Ontem foi Voce hoje sou eu

Cerca de 525780 frases e pensamentos: Ontem foi Voce hoje sou eu

Eu não quero pensar no que passou, quero que o hoje seja bom, que eu possa semear o bem com fartura para colher em abundância amanhã.

"Eu ontem.
Eu hoje.
Eu amanhã.
E, haja Eu, para tanto tempo do caprichoso tempo!"
☆Haredita Angel

Inserida por HareditaAngel

"Nunca desista de você, pois somente você e autor de sua vida, pois suas atitudes hoje serão os frutos que colherá amanha".

O investimento é como os relacionamentos: o que é bom para você hoje pode não ser amanhã.

Não culpe ninguém pelo que você é hoje. Você é, tão somente, o fruto das escolhas que fez.

Se você fosse um sentimento, qual sentimentos você seria hoje?

Que hoje você possa: espalhar amor, doar sorrisos e liberar gratidão!
Em troca receber: abraços, comunhão, reciprocidade e muita felicidade!

@elidajeronimo

Porque hoje, aconteça o que acontecer, você é você. Sem desculpas. Sem mentiras. Apenas você. E isso é suficiente.

Hoje você está sorrindo com a conquista de alguém, mais acredite, amanhã você estará sorrindo com suas conquistas

⁠Você adoece o seu melhor, quando o seu pior manifesta.

⁠Enxugue as lágrimas, aceite que você fez uma escolha errada, mas de hoje em diante tenha a obrigação com você de mudar sua realidade e ser feliz.
"Hoje o tempo voa, amor. Escorre pelas mãos"

Quirino: Eu sei que não devia, to fechando aqui as linhas do meu destino. Mas não consigo segurar mais dentro de mim o que é maior que eu.
Maria: Mas Quirino, o que esta lhe acontecendo?
Quirino: Por favor. Eu lhe amo, Maria. Eu lhe amo com a força que não conheço, lhe amo desde que lhe vi. E o sentimento de lá pra cá só faz aumentar, não cabe mais dentro de mim, Maria. Olhe pra mim Maria, Por favor. Maria!
Maria: Quirino, por você eu guardo afeição, carinho de irmão.
Quirino: Não seu teu irmão! Desculpa, desculpa. É que eu espero um amor sem nome, Maria. Sem tamanho, como é o amor que lhe tenho. Eu espero, Maria. Quanto tempo for preciso.
Maria: Perdoa a franqueza, Quirino. Perdoa a franqueza, mas não espere de mim essa qualidade de amor. Coração meu já está tomado, já está dado a outro e nem eu nem ninguém pode mudar isso.
Quirino: Pode, Maria. Pode, Maria, pode. Amor gasta, se perde com a ausência, se perde com a distância.
Maria: Esse não, esse não! Esse é o amor prometido, já existia antes de eu nascer e grande sem tamanho me esperava. Eu só fiz foi procurar, adivinhar entre tantos caminhos aquele que me levava até ele.
Quirino: Não há amor assim, Maria.
Maria: Há, Quirino. Há! Tanto há que estou vivendo...
Quirino: Se afasta de mim!

Bob Esponja: Foi muito bom ter te conhecido Patrick.
Patrick: Eu sei, sou muito interessante.

O gigante

Ontem eu ensaquei o Lorenzo, nosso filho que você me deu em uma das nossas milhares de brigas sem fim e sem jeito. Ele me olhou triste, passivo e impotente, assim como eu também olhei para ele e assim como tenho olhado para o mundo.
Dei um abraço forte no nosso urso cinza e chorei que nem uma criancinha de cinco anos que sofre porque está com rinite alérgica e tem que tirar os brinquedos de pelúcia do quarto. A realidade acabando com a brincadeira mais uma vez.
Depois foi a vez das fotos, eu beijei uma por uma e guardei numa caixa, coloquei a caixa num canto escondido e alto do armário, no mesmo canto escuro e esquecido por onde anda meu coração.
Olhei meu lindo vestido novo e pensei o quanto ele era feio porque eu nunca o colocaria para você. Olhei meus sapatos novos e pensei como seria triste usá-los sem nem saber direito para onde ir. Olhei minha velha cara no espelho e tive muita pena do quanto aquele rosto ainda ia esbugalhar os olhos para o teto lembrando que você disse que nunca desistiria.
Vire e mexe tenho essa vontade de cortar alguma parte do meu corpo, para ver se esguicho pra longe esse sangue contaminado que incha meu corpo de dor e me emagrece de vida. Tenho vontade de me fazer feridas porque parece mais fácil cuidar de um machucado externo e curável.
Outro dia desses eu estava numa padaria com um amigo e ele me perguntou se eu queria um chaveirinho de ursinho, eu disse a ele que só queria morrer, se ele poderia me fazer esse favor. Coitado, ele nunca mais ligou. Ainda bem, só você podia me dar chaveirinhos de ursinho, quem esse cara pensa que é?
Outro dia desses eu estava num bar com um amigo e ele começou a falar de todos os filmes, livros e músicas que eu tanto queria que você falasse. No final da noite eu só queria estar ouvindo aquela merda daquele cd do Alpha Blond, esses intelectuais de merda não chegam aos pés do seu sorriso e nunca vão ter de mim esse amor tão puro, tão absurdo e tão sem fim que eu tinha por você.
A fidelidade não é uma escolha e nem um sacrifício, ela é uma verdade. Por mais que eu tente, só sinto nojo. A gente não se fala mais, eu nem sei mais por onde você anda, eu até tenho o impulso de tentar de novo com outros homens, mas eu só sinto nojo.
A Lolita vive cheirando por baixo da porta e olhando triste para o interfone, outro dia minha mãe perguntou notícias suas e quando ela ouviu seu nome, enfiou a cabeça no meio das patas e só ficou triste, ela se parece comigo mesmo.
Depois do passeio na Liberdade com meu amigo tem um encontro da mulherada no café alí do Itaim. Depois tem cinema com outra amiga e depois, se eu estiver a fim, uma baladinha na casa de outra. Eu tenho um milhão de motivos pra fugir de pensar em você, mas em todos esses lugares você vai comigo. Você segura na minha mão na hora de atravessar a rua, você me olha triste quando eu olho para o celular pela milésima vez, você sente orgulho de mim quando eu solto uma gargalhada e você vira o rosto se algum homem vem falar comigo. Você prefere não ver, mas eu vejo você o tempo todo.
Eu torço pra não fazer Sol, eu torço pra não chover, eu torço para acordar no meio do dia, eu torço para o dia acabar logo. Eu torço para ter alguma coisa que me faça torcer, que me diga que eu ainda sei torcer por algo mesmo sem torcer pela gente.
Minha dança é queda equilibrada, minhas roupas novas são fantasias, meu sorriso é espasmo de dor, minha caminhada reta é um círculo que sempre me traz até aqui, meu sono é cansaço de realidade, minha maquiagem é exagerada, meu silêncio é o grito mais alto que alguém já deu, minhas noites são clarões horríveis que me arregaçam o peito e nada pode me embalar e aquecer, o frio é interno, o incômodo é interno, nenhum lugar do mundo me conforta.
Minha fome é sobrevivência, minha vontade é mecânica, minha beleza é esforço, meu brilho é choro, meus dias são pontes para os dias de verdade que virão quando essa dor acabar, meus segundos são sentidos em milésimos de segundos, o tempo simplesmente não passa.
Às vezes tento não ser eu, porque se eu não for eu, eu não sentirei essa dor. Mas o amor é tanto que até as outras todas que eu posso ser também o sentem.
Hoje menos que ontem, amanhã menos que hoje, e por aí vai. Vou implodir esse gigante dentro de mim e soltar seu pó a cada manhã sem fome que faz doer o corpo todo, a cada banho sem intenção, a cada tarde sem recompensas, a cada noite sem magia, a cada madrugada sem paz.
Um dia o gigante vai cair morto igual ao King Kong e chega dessa dor, dessa incerteza, desse silêncio, dos dias se arrastando, do ódio, das imagens doentias na minha cabeça, da saudade espada que furou meu centro e aumenta o diâmetro a cada movimento.
Só vai sobrar uma tristeza eterna em saber, como todos que já viram esse filme sabem, que o rei da selva, o dono do pedaço, o forte, o poderoso, o assustador, o monstro inabalável que bate no peito e destrói qualquer um, só queria ser amado pela frágil mocinha.
Daqui de longe, enquanto escrevo esse texto chorando mais do que cabe no meu rosto, ouvindo pela milésima vez a música do Damien Rice e sem vontade nenhuma de ter vontade nenhuma, eu escuto seu riso alto, exagerado e constante. E eu só consigo ter mais pena de você do que de mim.

O cavalo branco de hoje,
Já foi o feio asno de ontem.

Inserida por SamuelRanner

Quero, um dia, poder dizer às pessoas que nada foi em vão... que o AMOR existe, que vale a pena se doar às amizades a às pessoas, que a vida é bela sim, e que eu sempre dei o melhor de mim... e que valeu a pena!

Adriana Britto

Nota: Trecho de um poema muitas vezes atribuído, de forma errônea, a Mário Quintana.

Porque a vida segue. Mas o que foi bonito fica com toda a força. Mesmo que a gente tente apagar com outras coisas bonitas ou leves, certos momentos nem o tempo apaga. E a gente lembra. E já não dói mais. Mas dá saudade. Uma saudade que faz os olhos brilharem por alguns segundos e um sorriso escapar volta e meia, quando a cabeça insiste em trazer à tona o que o coração vive tentando deixar pra trás.

Karla Tabalipa

Nota: O pensamento costuma ser atribuído a Caio Fernando Abreu.

Pensamos que a saudade foi feita pra machucar, mas os dias se passam e vemos que ela é a mais certa de quanto gostamos de alguém!...

E foi então que apareceu a raposa:
– Bom dia, disse a raposa.
– Bom dia, respondeu polidamente o principezinho, que se voltou, mas não viu nada.
– Eu estou aqui, disse a voz, debaixo da macieira...
– Quem és tu? perguntou o principezinho. Tu és bem bonita...
– Sou uma raposa, disse a raposa.
– Vem brincar comigo, propôs o principezinho. Estou tão triste...
– Eu não posso brincar contigo, disse a raposa. Não me cativaram ainda.
– Ah! desculpa, disse o principezinho.
Após uma reflexão, acrescentou:
– Que quer dizer "cativar"?
– Tu não és daqui, disse a raposa. Que procuras?
– Procuro os homens, disse o principezinho. Que quer dizer "cativar"?
– Os homens, disse a raposa, têm fuzis e caçam. É bem incômodo! Criam galinhas também. É a única coisa interessante que eles fazem. Tu procuras galinhas?
– Não, disse o principezinho. Eu procuro amigos. Que quer dizer "cativar"?
– É uma coisa muito esquecida, disse a raposa. Significa "criar laços".
– Criar laços?
– Exatamente, disse a raposa. Tu não és ainda para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo. E eu serei para ti única no mundo...
– Começo a compreender, disse o principezinho. Existe uma flor... Eu creio que ela me cativou...
– É possível, disse a raposa. Vê-se tanta coisa na Terra...
– Oh! Não foi na Terra, disse o principezinho.
A raposa pareceu intrigada:
– Num outro planeta?
– Sim.
– Há caçadores nesse planeta?
– Não.
– Que bom. E galinhas?
– Também não.
– Nada é perfeito, suspirou a raposa.
Mas a raposa voltou à sua ideia:
– Minha vida é monótona. Eu caço galinhas e os homens me caçam. Todas as galinhas se parecem e todos os homens se parecem também. E por isso me aborreço um pouco. Mas se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei um barulho de passos que será diferente dos outros. Os outros passos me fazem entrar debaixo da terra. O teu me chamará para fora da toca, como se fosse música. E depois, olha! Vês, lá longe, os campos de trigo? Eu não como pão. O trigo para mim é inútil. Os campos de trigo não me lembram coisa alguma. E isso é triste! Mas tu tens cabelos cor de ouro. Então será maravilhoso quando me tiveres cativado. O trigo, que é dourado, fará lembrar-me de ti. E eu amarei o barulho do vento no trigo...
A raposa calou-se e considerou por muito tempo o príncipe:
– Por favor... cativa-me! disse ela.
– Bem quisera, disse o principezinho, mas eu não tenho muito tempo. Tenho amigos a descobrir e muitas coisas a conhecer.
– A gente só conhece bem as coisas que cativou, disse a raposa. Os homens não têm mais tempo de conhecer coisa alguma. Compram tudo prontinho nas lojas. Mas como não existem lojas de amigos, os homens não têm mais amigos. Se tu queres um amigo, cativa-me!
– Que é preciso fazer? perguntou o principezinho.
– É preciso ser paciente, respondeu a raposa. Tu te sentarás primeiro um pouco longe de mim, assim, na relva. Eu te olharei para o canto do olho e tu não dirás nada. A linguagem é uma fonte de mal-entendidos. Mas, cada dia, te sentarás mais perto...
No dia seguinte o principezinho voltou.
– Teria sido melhor voltares à mesma hora, disse a raposa. Se tu vens, por exemplo, às quatro da tarde, desde as três eu começarei a ser feliz. Quanto mais a hora for chegando, mais eu me sentirei feliz. Às quatro horas então, estarei inquieta e agitada: descobrirei o preço da felicidade!

Antoine de Saint-Exupéry
O Pequeno Príncipe. Rio de Janeiro: HarperCollins, 2018.

O sol já se foi, agora só nos resta as memórias daquela luz.

✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.

Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.

Entrar no canal do Whatsapp