Ontem
Ontem, antes de me deitar
fiz uma prece para Deus
mas não foi uma prece qualquer
essa me veio do coração
sentida e acalorada
pedia apenas um sonho bom
Então eu dormi e sonhei
mas não foi um sonho qualquer
estive num lugar bom
onde brilhava um Sol bem bonito
mas não era um Sol qualquer
era um Sol que eu podia olhar
um que não brilha neste lugar
iluminando resplandecente
rua, pássaros...árvores
mas não eram árvores quaisquer
estas davam frutos que aqui não há
quando caiam, faziam crescer a grama
e não era uma grama qualquer
era uma grama que eu nunca vi
frondosa, vistosa, macia
sua textura eu pude sentir
mas o melhor estava para vir
algo me fez voar
mas não foi um voo qualquer
eu voava bem perto do céu
e lá em baixo eu via a cidade
mas não era uma cidade qualquer
era um lugar onde as pessoas
estavam interessadas
em ser boas sem interesses
aqui não há um lugar desses
então eu encontrei um anjo
mas não era um anjo qualquer
era você.
Ontem ardi em febre
Já era noite
E o sol beijava a minha face.
Em seus braços ardia-me em chamas
Consumia-me um torpor
Entre delírios, a claridade
Sua lucidez me tocou.
Chamas
Chamas por mim!
Chamas
Aqui estou!
ontem olhei à lua e comecei a imaginar como seria estar ao teu lado,não deixe q isso fique só em minha imaginação torne realidade!
Hoje a tristeza não me pega, tranquei ela na caixinha do ontem e joguei a chave fora pra ninguém atrasar meu dia, o que posso fazer se o sorriso fez morada no meu rosto e não quer mais sair. Hoje é dia de viver sem medo de ser feliz !!
"Não acho o caminho"
(frase dita ontem pelo meu filho autista em uma de suas crises)
As vezes por mais forças que eu peço, que eu receba ou que tenho, me deixam sem forças. E olhar um filho assim com um olhar perdido no vazio, é como se eu morresse a cada dia e ressuscitasse a cada amanhecer e sem saber se esse olhar perdido vai se encontrar um dia. E assim, a gente segue até encontrar o caminho.
Ontem não estava bem, não estava bem porque você não estava e você nem sabe disso né? Bom todos esses anos te amei em segredo por medo de me expressar ou por medo de que você não me ame. Agora sofro só por não dizer oque sempre quis dizer e talvez um dia poder ser feliz com você mas agora pra mim tanto faz já não importa pois hoje estou feliz por você estar feliz com outra pessoa mas ao mesmo tempo triste por não estar comigo.
Ontem EU era um pequeno rebento, sem discernimento, preocupações e nada. Passou o tempo, vim crescendo carregado de pequenas aprendizagens ou ensinamentos, que agora se tornaram experiencias, que me fazem aguentar e superar Crises
Entre Ontem, Hoje e o Amanhã. Sempre Escolha o hoje, Pois o Ontem já Passou, e o Amanhã está por vir.
Desde de ontem comecei a meditar sobre esse tema, e não pude deixar de voltar ao meu passado; pois a vida é como livro, que tem começo, meio e fim; e não podemos rasgar as páginas que não apreciamos; pois nós somos conteúdo de todas elas; e tudo que nos acontece fica registrado permanentemente, e quando acontece algo, automaticamente, somos impelidos (as) a ler novamente essas páginas que não gostaríamos de nos relembrar...
Devo ressaltar que quando aconteceu os acontecimentos que vou narrar eu ainda não era cristã, e não permeava a minha vida através dos santos desígnios de Deus; senão assim poderia ter evitado os ambientes que me fragilizava mais, e de viver determinadas situações alheias a minha vontade.
EU NÃO MERECIA SER ASSEDIADA!
Eu não merecia ser assediada no passado, eu não merecia ser humilhada, nem afrontada, nem lesada, nem envergonhada!
Por quatro vezes, momentos diferentes da minha vida, eu fui assediada; a primeira vez, foi quando eu fui dormir na casa de uma grande amiga; e no meio da noite, o seu irmão mais velho entrou no quarto dela e tentou me tocar; mas eu sempre fui muito desaforada e peguei nas suas mãos e disse, pra ele, que se continuasse, eu começaria a berrar, gritar, e acordaria todas as pessoas da casa, inclusive a sua mãe, que era viúva.. Ele cedeu e se retirou do quarto. Mas esse momento me marcou, além de contar a minha amiga e a minha família, jamais fui dormir em sua casa ou em qualquer outro lugar.
A segunda vez foi quando estava numa Festa de Largo do bairro que eu morava, a Pituba, e eu estava passeando, toda alegre, com minhas irmãs e prima, e um homem passou bem perto de mim e apalpou, com toda força, o meu seio; fiquei tão revoltada com isso, que fui no posto policial e contei o ocorrido e saí com um policial a procura desse homem. E o encontrei e ele foi conduzido ao posto e sorrindo, sem ao menos se sentir envergonhado confessou o que tinha feito, e ainda disse que eu não deveria usar collant apertado, pois o que era bonito era para ser apalpado. Imagine a chateação que sentir, pois ainda era adolescente.
A terceira vez foi quando eu e as minhas irmãs resolvemos aceitar o convite de uma amiga para uma festa de Réveillon num sítio; a festa transcorria muito bem, mas o filho caçula do dono da casa, começou a beber, e a insistir comigo pra eu dançar com ele, eu recusei e ele começou a tentar me beijar e abraçar, e porque eu o afastei, ele começou a me agredir. Foram momentos terríveis, pois as pessoas tentavam afastar ele de junto de mim e ele estava alucinado, bêbado. Imagine se eu estivesse sozinha com ele o que aconteceria?
No primeiro dia do ano, eu tive de ir fazer corpo de delito com meu pai (que ficou muito entristecido), dar uma queixa numa delegacia; mas acabou não dando nenhuma punição para esse rapaz, pois o pai dele veio conversar com o meu, e o meu pai achou melhor esquecer essa situação, retirar a queixa. E também evitar algo pior, pois esse rapaz sabia onde eu morava, e apareceu no ponto onde eu estava esperando o ônibus para eu ir ao trabalho, tendo o cinismo de me oferecer carona, uma forma de me amedrontar e afrontar!
E a quarta vez foi ainda pior, pois estava grávida do meu segundo filho, e peguei um ônibus executivo (que saía do Shopping Iguatemi e circulava por vários bairros de minha cidade) para ir ao médico; e quando entrei nele percebi que ele estava vazio, e resolvi sentar num dos últimos assentos dele; e quando percebi que tinha um homem do outro lado me olhando insistentemente, ele trocou de assento e ficou mais próximo de mim. E o inusitado aconteceu, esse homem não respeitou nem a minha gravidez e quando eu percebi ele já tinha aberto a sua calça e tirado o seu órgão genital. Apesar de bastante nervosa, me levantei e fui falar com o motorista, e contei ocorrido e que queria ir a uma delegacia, ele argumentou que iria atrasar o seu itinerário, que podia pedir que o homem saísse do ônibus. E insistir com ele, fomos parar numa delegacia, e o homem ficou detido para averiguação, por atentado ao pudor. Mas sei que com certeza, ele foi liberado, mas pelo menos, não aceitei o ocorrido com passividade
Ontem, relembrando do meu passado, percebi que eu não tinha esquecido esses momentos tristes que fui assediada; que lá bem no fundo de mim, ainda existe aquela adolescente acuada que se sente afrontada totalmente contra a sua feminilidade e a sua dignidade. Que o meu relato e tantos outros relatos, acordem as autoridades, as pessoas, a dizerem NÃO, UM BASTA, a tanta agressões, a tantos desrespeitos, a tantos assédios, a tantos estupros, a tantas mortes, a quantas violências praticadas contra as mulheres.
Que os pais não criem seus filhos para serem machos e sim homens respeitosos, amorosos, santos, tementes a Deus. Que os filhos não sejam criados vendo os maus exemplos dos pais sendo arrogantes, desrespeitando as suas mães, as suas filhas, ou até pior, as bolinando, as estuprando!
Ontem
na tentativa d´adormecer
resolvi contar as estrelas do céu ...
três milhões setecentos e ...
... adormeci
nunca o ontem
foi tão infinito !...
[Távola De Estrelas] Estrelas
“Sempre queremos ser melhor do que ontem. Mas eu acho que tem algo que tenta nos impedir. Não, não é a sociedade cheia de pessoas falsas. Somos nós. É. São nossos pensamentos, nossa importância sobre a opinião dos outros. Devemos ser melhor para nós mesmos, não para os outros. Nós nos preocupamos tanto com outras pessoas, que no final, esquecemos de nós. Esquecemos de viver, de aproveitar as oportunidades que a vida nos dá. Experiências, enfrentar nossos medos, conquistar nossos sonhos. Deixamos de fazer algo por medo de críticas. Cara, não tem dessa de “medo de críticas”. Somos quem queremos ser, vivemos do jeito que quisermos viver e não tem nínguem para impedir isso, a não ser, nós mesmos.”
Eu olho aquela foto antiga, e vejo que tudo o que vivemos ontem, hoje não se passa de uma lembrança. Vejo as brigas que tivemos, os beijos que damos, as lágrimas de alegria, e percebo que o que restam são apenas memórias. Memórias que com o tempo vão se apagando, se desmanchando e machucando meu coração de uma forma que ás lágrimas caem involuntariamente. Lágrimas não de alegria, mas sim de sofrimento. Sofrimento de ver a pessoa que eu amo e pensava que me amava, seguindo em frente, sorrindo, enquanto eu, estou desmoronando, não tendo onde pisar pois estou sem chão. Expressar meus sentimentos é difícil, por que todos em quem confiava, eu deixei para trás, para viver ao lado dele. Mas hoje percebo que eu tenho mais é que viver e deixar ás magoas para trás, por que um dia eu sei que vou rir disso tudo, e vou perceber, que esse sofrimento todo, nunca valeu apena (:
Onde houver amor
Sempre haverá ódio
Se te odeio hoje
É porque já te amei ontem
E se te amar novamente
Não me faça te odiar para sempre
Invocação
(a uma filha morta)
Ontem a minha dor foi tão grande
como um terramoto
que vertiginosamente correu
para dentro da loucura.
Foi da espessura da morte!
As árvores podem correr
para mim de braços abertos
as rosas do campo sorrir,
que os lírios choram por dentro de mim
às portas da sepultura
onde te foram a enterrar.
À tua chegada
transformaram-se os céus noturnos
em nítidos céus
e chama
e calor
e luz,
quando tu os abriste
com ígnea chave em tua mão
tão franzina.
Interrompeu-se o olhar
sobre a terra
que te cobriu.
In “Há o Silêncio em Volta” (poética de guerra), edições Vieira da Silva do poeta Alvaro Giesta
Ontem eu caminhei ao seu lado, senti sua necessidade em ter paz, paz é tudo o que eu sempre desejei para nós...
O ontem ja foi...
Do amanhã não sabemos nada nem tampouco o que nos espera,
mas o HOJE é um certeza, é um presente que Deus nos deu,
tudo o que temos que fazer é vivê-lo intensamente como
se fosse o último dia das nossas vidas. (Priscilla Rodighiero)
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