Ondas
'Se a felicidade é comparada às belas ondas do mar, volte teu rosto sempre na direção do Sol; e então, as sombras ficarão para trás, as dúvidas e as incertezas farão partes do ontem e saudade será a prancha de ti levará ao encontro do amor''.
RECIFE
Ondas pequenas, com grande astral,
Arranha céus que sombreiam a historia,
A pele morena com toque dourado cruza as pontes, portos e docas.
Luz do sol, pó de ouro que cai das nuvens,
Praias belas, mar, ilhas e mulheres surgem dessa terra cheia de orgulho,
Recife bate, pois é o coração de Pernambuco
Meu Eu
Um espelho me cerca
Futuro, passado e presente
avisto.
Ondas de ar
enchem meu espírito
de vida.
Erros, Desejos,
vontades, amores
e medos.
tudo vem a tona.
Nada vai embora
tudo me consome.
escorrego devagar
caio sobre nuvens
vazias que descrevem
Meu Eu.
A BEIRA MAR
De mãos dadas caminhávamos calmamente a beira mar, apreciando o balanço das ondas, suave como o flutuar das nuvens.
A água toca nossos pés, remexendo na areia que nos sustenta, apagando nossos rastros.
As gaivotas sobrevoam rasante a água para apanhar seu sustento, não sabem elas o quanto nos maravilhou com seus movimentos.
O sol aquece nossa pele, mas a brisa do mar refresca nossa alma. Sentimos esta troca de energia com este lindo oceano, onde descarregamos nossas angustias e retiramos força e paz, para uma nova fase, após esta noite, um novo dia vai começar.
Chegando ao fim da praia, temos belas pedras a escalar, apoiamo-nos nas menores , vamos subindo, até o topo da maior e mais alta de todas as que ali se acomodam.
Lá do alto avistamos um barco navegando, com sua vela balançando ao vento, procurando um porto, um alento, um recanto. E o barco vai seguindo sua viagem, até chegar à margem e nossos olhos vêem que ele encontrou no vento forças para chegar ao seu destino.
Ao fundo contemplamos o horizonte, os pássaros voando frente ao sol, num bailar encantador, mexendo suas asas suavemente.
O sol se esconde, deixando somente alguns raios iluminando parte do céu. Deixamos para trás as pedras, o barco e o horizonte. Voltando a caminhar na areia.
De volta para a casa que fica de frente para este encantador mar. Deitamos numa rede na varanda e ficamos escutando as ondas quebrarem, o vento sopra e entoa seu canto, assoviando em nossos ouvidos uma suave melodia.
A noite cai e a brisa fresca arrepia nossos corpos.
Eu te abraço, te aqueço, tenho-a bem perto de mim. Sinta meus braços cobrindo você, te aconchegando junto ao meu corpo.
Assim ficamos juntinhos sentindo este supremo momento, aonde aos poucos vamos conhecendo-nos. O coração bate mais forte, a respiração ofega, as mãos gelam, as pernas tremem.
De onde estávamos podíamos ver as estrelas e o mar, com suas ondas a dançar. Ali ficamos, namoramos, nos amamos, confidenciamos.
E tudo foi tão maravilhoso, encantador, divinamente encantador, sentimos em cada momento que foi Deus quem preparou tudo isso, desde o menor grão de areia que naquela praia estava passando pela rocha da qual apreciamos o barco navegar, até a oportunidade de nos encontrar e viver este momento, que não me sai do pensamento, e para sempre eu vou lembrar.
Quando Paro Pra Ver o Mar.
Sento na área e vejo as ondas que quebram e rabatem em meus pés. Contemplo sua imensidão e sinto vento soprar e brisas sussurram em meus ouvidos e me trazem a memoria acontecimentos da minha vida, coisas do passado, me falam que existem pessoas que passaram por nossas vidas e deixaram grande marcas que ficaram pra sempre guardado em minha mémoria.Então agradeço a Deus e pesso para abençoa-las. Chega ao entardecer e o sol se perde na imensidão do mar e alua toma seu lugar e vejo no reflexo da lua um olhar que me impinotiza por completo e nesse instante esqueço de todos os meus anseios e sinto Minhas dores esvairindo-se do meu corpo e nesse momento chego a sair em pensamentos do meu lugar e chego até à acreditar que tudo que vivi se tornara real novamente, sigo nessa utopia pois tudo isso me faz viajar Quando paro para Ver o Mar.
Ondas do Mar
O sol ainda aquecia minha pele, eu caminhava na areia rumando ao norte;
Apreciando o mar, sentindo seu cheiro e a ondas que não estavam forte;
Sentei naquela macia areia, vi as ondas indo e vindo chegando ao castelo;
Castelo que fizera pensando em você, minha princesa, ele era tão belo.
A água foi minando-o, até derrubá-lo. Junto com ele parte do meu sonho;
O sol brilhava na água e reconstruir este castelo eu me ponho.
Com torres altas, pontes belas e também passagens secretas;
Ele estava nos esperando, assim como meu coração, de portas abertas.
Deixei-o ali e fui me banhar, lembrei da única vez que juntos mergulhamos,
Tomamos banho de sol, apreciamos a natureza e depois nos amamos.
Mas desta vez você não estava lá. Mergulhei, mergulhei e não te avistei.
Fiquei a beira mar, com o corpo molhado e com o calor do sol me sequei.
De repente vi minha sombra na areia, as ondas vinham e nela tocavam,
Queriam destruí-la assim como o castelo, mas minhas forças não deixavam;
Ai então eu percebi que sou mais forte que as ondas do mar,
Que para vencer nesta vida, preciso primeiro me amar.
As ondas passam por mim,
As lembranças voltam a memória,
A imensidão do horizonte não tem fim,
A solidão faz parte da minha história.
Desde que perdi de você,
Não consigo me sentir feliz,
O mundo perdeu a razão de viver,
Sem você sou só verniz.
Grãos de areia dançam no ar,
A brisa vem meu rosto acareciar,
Gaivotas planam sobre o mar,
E meu coração continua a te amar.
Sinto uma dor sem dó nem piedade,
Uma dor chamada saudade.
A maresia resseca meus lábios,
O sol timido vai embora,
A estrelas tão adoradas pelos sábios,
São tão sem graça agora.
Toda a cor do universo,
Foi levada da minha visão,
Quando um ser perveso,
Afastou de mim seu coração.
Coloquei uma carta engarrafada,
No mar para navegar,
Na esperança que um doce lufada,
Consiga nosso amor imortalizar.
Se tenho saudade,
É porque te amo tanto,
Que nem essa avançada idade,
Me impede de viver aos prantos.
Eu sei que não vai tardar,
Para que eu te reveja,
Mas é de martirizar,
Que agora do seu lado eu não esteja.
Nossos meninos tentaram me convencer,
Que a vida é assim,
Que eu tenho que viver sem você,
Mas para mim, já é o fim,
Viver sem minha preciosa jasmim.
Vivo vagando em pensamentos soltos, como se eu fosse uma folha flutuando aos sabores das ondas do mar. Em pensamentos eu viajo para lugares distantes, lugares em que eu nunca estive antes, mas que, em arrebatamento, eu sei que sempre poderei chegar.
Ao me lançar no plasma imaginário, eu percorro distâncias intransponíveis, visito planetas sem nome, seguro estrelas com as mãos e me liberto de tudo
que possa querer me caucionar.
Em pensamento eu me entrego ao acaso do tempo, não importa a hora e nem momento, sou eu quem demanda o exato instante de partir ou de chegar.
Estive caminhando sob um céu de nuvens cinzentas, nuvens que vertiam água em tormenta, chuva de cores que eu mesmo fiz questão de criar.
Tempestade morna que precipita pesada, mas quando cai sobre mim não molha nada, apenas empresta um brilho novo às belas meninas que dançam diante das lágrimas do meu olhar.
A chuva me alegra bem mais quando ela cai por inteira, mas se lá fora a garoa é tristeza, eu solto o meu pranto, me escondo num canto e me ponho a chorar.
Quero dias de sol e chuva no mesmo céu e no mesmo instante. Quero a visão de um arco-íris radiante se curvando no horizonte improvável do meu olhar.
Existem maravilhas irreais que se escondem atrás do meu ser verdadeiro, não é mentira e não é segredo, não é o que me move e nem o que me faz parar.
Sou um passageiro voluntário do pensamento livre, invento universos que não existem só para me abstrair do tédio do meu mundo que vive permanentemente em vias de se acabar.
Pensando eu me perco no ermo das horas, e ali adormeço até que um sonho qualquer venha sorrateiramente me roubar. É assim que eu enfrento as agruras das minhas jornadas, das profundezas abissais às alturas inominadas, pois qualquer lugar que a minha medíocre realidade não alcance, o meu pensamento incólume sempre haverá de me levar.
Ondas são como sentimentos, empuradas pelo vento, crescem mas depois mesmo que façam alguma destruição, senpre terminam na praia....
NEGUINHA DA ILHA DO AMOR
Naquela tarde com o raio de sol no mar,
Quebrando todas as ondas do meu sorriso,
Decompondo as tristezas do meu paladar,
Na Ponta da Areia de frente ao Atlântico,
Ela vem contrabalançando no som reggae,
Da radiola caravela que brada e soa no ar,
Lá vem ela saracoteando o quadril pra cá,
Minha Neguinha de olhos mágicos a brilhar,
Dividindo as formosuras que me rodeiam.
É no meu caribe transatlântico que vagueia,
No raio azulado verde vão as minhas pupilas,
Donde o sol nasce dentro do meu continente,
Com mil encantos naturais dos olhos da gata,
Ata em brilhos de fogos que assim se desdobra,
Na razão primitiva de ser uma luxuosa mulher,
É ela que chega rebolando na Ponta da Areia,
A minha Neguinha africana da Ilha de São Luís,
Do Maranhão é ação que me faz e me ponteia.
Ela viaja o mundo dos meus sonhos em poesia,
Donde o sol nasce dentro do meu continente,
Mitigando transcendência que enfeitiça o tempo,
Ela vem como as palmeiras do meu ouro verde,
E flutua no rio perene Itapecuru da Ilha do caju,
Minha Neguinha da Ilha do Amor é mais esplendor,
Rebola, remexe e se sacode na via da Litorânea,
Na Ponta da Areia na cabeceira do meu Atlântico,
É a minha Neguinha africana da Ilha de São Luís.
No calorismo que abafa a avenida dos olhos,
Lubrifica e trafega na alma o meu reggae roots,
De todo o litoral afro norte do meu terno Brasil,
Luzindo o conjunto de minhas ilhas oceânicas,
Lá vem ela pisando macio nas areias da praia,
Sorrindo na Ponta da Areia do bumba meu boi,
Altera a cor da mãe lua no sotaque da matraca,
Faz a terra vibrar da minha Jamaica Brasileira,
Dançando agarradinho faz a camisa tremer.
Do coração que não para da América do Sul,
Do azul do céu da água pura azul verde mar,
É aqui o apogeu todo espiritual do reggae,
Da minha majestosa Neguinha da Ilha do Amor,
Das dunas que encobrem o céu dos azulejos,
Dance, vem rebolando por todo o meu litoral,
Com intrincas verdes, vermelhas e negras,
Colorindo o fim da tarde entre o sol e o mar,
Nesse temporal e visual vai me enlouquecer.
Em versos únicos obra que sei bem fazer,
É a Neguinha do meu Maranhão uma flor,
Tocando as areias com os pés macios é clamor,
Saia colorida da minha, tua única Jamaica,
Do Forte de Santo Antônio vou sempre te olhar,
Manuel Beckman é ordem e o herói do povo,
Revolucionou do Maranhão até em Lisboa,
Esse foi o cara que fez do seu povo o coração,
Neguinha africana de São Luís do Maranhão.
Desfila com sua negreja bela de uma rainha,
Padre Vieira sorrir com o teu manto de cor,
Viajando nas delicias dos sermões do vento,
Cortando a seiva da inverdade portuguesa,
Falava tão alto que se ouvia em toda a Europa,
Pena reluzente do nosso torrão Jamaicano,
Peixe da água doce e salgada com reflexão,
Padre Vieira chamava de ar em movimento,
Timbre que nomeou as ações do coração.
Minha! Minha Neguinha da Ilha do Amor,
Neguinha! Dance! Dance com a Tribo de Jah,
Rebole, rebole e faz ginga pra cá com amor,
É reggae que viaja no dia e entra no anoitecer,
Furacão de som nas ondas caribenhas do amor,
Sacudindo e estremecendo as paredes do sol,
E a lua enamorada diz que aqui é a Jamaica,
Onde o céu todo azul se encontra com o mar,
Da Ponta da Areia é reggae roots do Atlântico Sul.
Vislumbra a Ilha num toque de uma boa batida,
Atiça todo o horizonte com as melhores pedras,
É território de mar aberto pra quem quer navegar,
Minha! Minha Neguinha beleza da Ilha do Amor,
Neguinha! Dance! Dance com a Tribo de Jah,
É aqui o azul do céu da água pura azul verde mar,
Vem Neguinha, dance que eu vou sempre te amar,
No balançar do teu corpo é reggae sem parar,
Maranhão guerreiro das tribos e tantos encantos.
Minha! Minha Neguinha da Ilha do Amor,
Neguinha! Dance! Dance com a Tribo de Jah,
Rebole, rebole e faz ginga pra cá com amor,
Deixe as ondas nas alturas e tudo vai reinar,
É o Reviver patrimônio dos teus olhinhos,
Bailando do Calhau aos meus e teus brincos,
Bob Marley rir o tempo todo dos requebrados,
Dos quadris maneiro tão leve como as espumas,
Beijando as areias da praia sem se incomodar.
Na Ponta da Areia de frente ao Atlântico,
Ela vem contrabalançando no som reggae,
Da radiola caravela que brada e soa no ar,
Lá vem ela saracoteando o quadril pra cá,
Minha Neguinha de olhos mágicos a brilhar,
No balançar do teu corpo é reggae sem parar,
Rebole, rebole e faz ginga pra cá com amor,
Deixe as ondas nas alturas e tudo vai reinar,
Beijando as areias da praia sem se incomodar.
Procuro onde as ondas do mar já tenha levado...
Falecendo-se por um amor falecido ;
Porém não vivido
Como se olhar para o céu e desejar a cada estrela
Sabendo-se então lá brilha ela para todos
Buscando algo e não encontrando
Nos pensamentos, uma elevante fantasia
Maravilha viver no surreal...
Mas e quando se cai no real?!
A dor se torna imensa
O tempo se torna perdido;
Hora de Recomeçar!!!
Está se tornando cada vez mais difícil caminhar sobre as águas ,Com essas ondas quebrando em minha cabeça.
SE AMAR
Se amar... Ame delicadamente.
As ondas suaves são as mais apreciadas pelas embarcações mais frágeis.
- Delicadamente vêm as tempestades...
Se por acaso amar... Ame sutilmente.
As chuvas imperceptíveis são mais duradouras, são as que fazem brotar sementes.
- Sutilmente vêm as enchentes...
Se meio por acaso amar... Ame suavemente.
As brisas leves são mais prazerosas por amenizar o calor nos verões.
- Paciência... Suavemente também vêm os furacões.
Árduo caminho do seu coração. . .
Algo perdido nas ondas do mar
Muro de pedra, conto popular
Túnel sem fim, rua sem direção
Jardim sem rosas, caatinga, razão
Folhas voando ao encontro do ar
Vento que leva me faz levitar
Lago, deserto, anjo, tentação
Sono rompido pela solidão
Contos de fadas, imaginação
Tempos passados outra geração
Pés apertados, longo caminhar
Água que desce e cai sem parar
Guardar segredo, sorrir não contar
Chorar o ontem, viver sem parar
Duras batalhas e fascinação
Árduo o caminho do seu coração
Mutação
Abrace-me com ternura,
Machuque-me em suaves ondas de prazer,
Deixe-me ser eternamente tua formosura,
Até exilar-me inteiramente em teu ser!
Quero ser tua doce verdade,
Nesse amor que devora o coração,
Em você vou perder toda a castidade
E enlouquecer a cada dia mais nesta paixão!
Viveremos num delírio constante de alegrias,
Nossas vidas unidas serão banhadas de sonhos
E seremos o elo do esplendor nas poesias.
O dueto maravilhoso se consagrará numa canção.
Transformaremos a pura realidade em fantasia,
Para nos transformarmos eternamente,
Em um só coração!
Ao lembrar de você,
imagino um grande navio...
e ao longo das ondas me vejo ofegante,
pedindo socorroooooooooo.
-Amar alguém é sentir esse alguém na brisa do vento,nas ondas do amar e sentir o toque sem ao menos se tocar, é chorar do nada só porque sentiu saudade e sorri sem motivos na rua e todos ficarem olhando só porque você lembrou das brincadeiras de vocês.Amar alguém significa mudar toda sua vida é ficar boba(o),é sonhar sem nem mesmo dormir.
Mar
Quero o mar como testemunha desse nosso encontro
Que a força de suas ondas abafem nossos gritos,
Que as águas cristalinas acariciem nossos corpos,
Que sua profundeza seja infinita quanto meu amor.
Quero a areia escaldante aquecendo nossas noites,
A brisa marítima sussurrando paixão,
Seus frutos fartos nutrindo nossos sonhos,
E sua beleza imensurável encantando seu coração...
Gostaria que o mundo parasse nesse momento,
E eu pudesse ficar contemplando o mar,
as ondas roçando suas pernas,
seus cabelos acariciados pelo vento...
Quero o calor do Sol em suas fantasias
Estimulando-o a cometer loucuras...
Quero a Lua delineando suas formas
Onde me conforto, brinco e me transformo
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