Onda do Mar
Não espere nem sequer mais um segundo
a vida é um mar agitado
e as ondas podem te derrubar,
e não sobra espaço
e nem tempo pra lamentar.
Andando na praia, ouvindo o barulho do mar me sinto como as ondas. As profundezas do mar é o meu coração, não deixo chegar tão fundo; pois, vazios de si, procuram se preencher no coração de quem tem muito, mas será que alguém merece tanto amor em mim?
As ondas do seu cabelo, me lembram do mar
Mar que me leva e me puxa pro azul oceano dos seus olhos.
Todas as sardas salpicadas pelo seu rosto como areia da praia me fazem querer te beijar.
Tudo que eu mais quero é poder ouvir suas palavras com rima e sinfonia ao pé do meu ouvido. Juras e promessas. É o que eu quero com você
Férias de Verão
Era uma casa na praia,
Na frente do mar
De verdes ondas
E brancas rendas
Iluminando o olhar
Da prainha ao Boqueirão
Todo céu...todo mar...
Mastros de um barco ao longe
E logo depois o casco...
Na barraca, a sombra...
No ar, o sotaque nordestino...
Olha o espetinho de camarão,
A queijadinha,
A água de côco... o sorvete de limão.
Férias de Verão ,
Tempo de menino
Catando estrelas na areia,
Depois da lua
A maré carregar...
A Paz.
A paz pode ser apenas olhar o céu.
Pode ser o som do mar no quebrar das ondas,
pode ser o voo do pássaro,
pode ser a gota da chuva que cai e brinca ao desenhar no chão seco...
A paz pode ser um ombro abrigo,
o calor de um abraço, o contágio de um sorriso,
uma palavra amiga, aquela se ouve bem na hora certa...
A paz pode ser ficar, pode ser partir, pode ser um aceno de adeus
ou um agitar de mãos que querem dizer: Olha, cheguei, estou aqui!
A paz pode ser o caminhar inseguro de uma criança
ou o andar apressado que quer chegar ao momento certo.
A paz pode estar no tempo, pode estar no espaço,
pode estar na convivência ou mesmo na ausência.
A paz pode ser branca, ou colorida quem sabe?
Pode estar vindo do sul, do leste, do alto
ou bem do fundo, talvez do fundo da alma.
A paz pode estar no sim, ou não?
O “talvez”, talvez nos dê mais tempo para encontrar a paz.
é... talvez sim, talvez não.
A paz pode estar na esperança de vida
ou na espera da morte.
Pode estar na sorte, pode até ser forte
ou sempre apontar para o norte... Quem pode saber?
A paz pode conter, pode estar contida,
pode ser indolor ou pode até ser doída,
mas se for paz, ser desejada, querida...
Pode ser um caminho ou mesmo um fim,
pode estar em você, pode estar em mim.
Pode fugir, correr, se esconder,
tal qual o menino que brinca nas ruas,
pode ser de alguém, pode ser sua,
pode ser tudo ou até nada ser.
Pode ser encontrada, pode ser perdida.
Pode ser odiada, amada, desejada ou mesmo desprezada,
só não pode quando se tem,
deixar de ser vivida...
Assim como o vento mexe com as ondas do mar e eu me afogo nessas ondas vazias de sentimentos. Naquele coração o qual eu caí e quase morri, ando em uma corda bamba sozinha nas pontas dos pés e de olhos fechados, espero não cair, com um guarda-chuva em mãos e a Lua que iluminava aquele espaço. De passo a passo eu ando a frente com um medo eterno de cair, eu danço na corda bamba de pontinha e vejo vidas em risco, oh meu pai que mundo seria este? Seria apenas uma maldição? Ou uma falsidade onde a salvação da humanidade se encontra em estrelas. Comparações com pessoas, já não sabem eles que não somos iguais? Caiu a noite igual cai uma dançarina quando estás a bailar. Na ponta do pé ela imagina o mundo, e logo aquele mundo desaparece. Que vida... trouxeste maldade e traição, não falo de amores ou de paixão, falo da raiva e da tristeza, aquela que trouxeste o caos. Me acham irritada, maluca e mal humorada, soco um travesseiro com água nos olhos. Alguns dançam e festejam, outros se machucam e estão magoados, assim como uma flor morre e fica escura.
Deixe-se...
Rompendo as ondas do mar
Coração a despertar
Dançando na leve chuva
Do desejo de lembrar
Deixe-se levar...
Deixe-se bailar...
Deixe-se sonhar...
Deixe-se...
Rompendo os ventos do ser
Coração a levitar
Dançando a luz do luar
Deixe-se levar...
Deixe-se bailar...
Deixe-se sonhar....
Deixe-se...
Minha vida em versos
Selda Kalil & Edson Nelson Soares Botelho*In memoriam*
Como ondas do mar às vezes sem lugar
Destravada e com trejeito rezo meu terço
Vim do sertão e dos matagais sem berço
De bem com meu canto, credo e tradições.
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Nas minhas genéticas obscuras sem conexão
De professor adotei a vida informal
Através dos cantos e das almas sofridas
Dos louvores e das labutas de vida.
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Nas minhas andanças de tempo criança
Da vida extinta sem abraço e sem afago
Solta no mundo vivendo o perigo dos náufragos.
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Hoje com jeito e de bom trejeito, vejo no céu meu sossego.
Se for certo ou incerto, este é o meu apego.
Meu credo e rezas são vendavais, que me levam até aos céus.
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O Amor é alto mar...
No balanço chega a estremecer...
Magoas, ondas revoltas...
Erros, findam o ápice do Amor.
Nas ondas do mar azul,
Brilha o reflexo de um olhar castanho,
Yasmim, tão bela, de encanto singular,
Seus cabelos, azuis como o céu,
São poesia que o vento vem recitar.
Em uma folha de papel descrevo as ondas deste mar
Tão revolto quando amar alguém sem ela saber e tão incerto quanto o amanhã
As ondas vai e vem e te quero perto meu bem, mesmo que seja momentâneo
Nesse balanço eu me envolvo, me engano
Espero de novo ao nascer do sol entre pescador e anzol
Um dia na praia caminhar a sós eu e você.
Pequenos versos, sons que se cruzam com ritmos e melodias.
Como ondas no mar.
Na leveza da vibração e cores que os ritmos emitem,
Faíscas despertam,
Como mantras ,
Hipnotiza,
Encanta,
E vai.
Ondas e Versos
Dois surfistas em ondas e versos,
Da energia do mar e das rimas,
Na amplitude que o sonho acalenta,
Poeta e surfista às alturas,
Onda quebrando de poesia sedenta!
Quando a arte poética se eleva,
É partícula do mar em movimento,
Fluindo no auge da inspiração,
Se deixando ser onda ao vento,
Ritmando com surfe o coração!
A emoção é sempre fantástica,
Nesse balanço da onda e magia,
Do mar a poesia se inspirando,
Na luz do sol e som d’um poema,
Nos ventos dos mares vibrando!
Viajar nesses versos profundos,
Sonhar num mar de liberdade,
Surfista e poeta, oito ou oitenta,
Havaí é sonho, poesia é intensidade,
É ir na crista da onda que arrebenta!
Vladimir Batista
Você permite que as ondas do mar te arrastem para o fundo do oceano sem nem pestanejar, enquanto você repete pra si mesmo que tudo vai ficar bem.
E por quê? Você cansou de lutar?
Seu corpo pede descanso mas a sua mente não permite.
"Talvez, não deveria ter sido.
Deixe-a ir embora, como as ondas do mar, como as águas de um rio.
O que mais eu poderia ter oferecido?
Amor e paixão, foi tudo o que me restara e dei-lhe tudo o que sobrou comigo.
Se em seu peito, ousar me matar, peço-lhe que me enterre, na curva do seu sorriso.
Que minh'alma, pela eternidade, faça do seu abraço, um abrigo.
As vezes, me pego rogando aos céus, implorando pra que tudo seja apenas um delírio.
Amar-te é meu martírio.
Essa solidão é o meu calvário e não sou capaz de suportá-lo, invejo o próprio Cristo.
Hoje, já não existe mais eu, não existe mais nós, o que farei com os apelidos?
Onde jogarei tudo o que fora vivido?
Dai-me pai, um alívio.
Dessa profundidade, um respiro.
Fito as estrelas, lembro o seu nome e faço um pedido.
Duvido muito que o céu atenderá meu pedido.
Mas tudo bem, estou tranquilo.
Talvez, não deveria ter sido..."