Olhar Vazio
Borboletas são flores que voam
Bailando no espaço vazio
Na imaginação que povoam
Nascentes e margens dos rios
É breve a sua passagem
Com seu romance entre as flores
Garrega nas asas coragem
Num mundo carente amores
Me falta palavras pra descrever o que sinto, um vazio imenso, tentei preencher num paraíso de ilusões, senti emoções, uma forte alegria num dia no outro melancolia, já pensei em tirar a minha vida, cada poema é uma carta de despedida, alma cansada das dificuldades, olhei pra trás só escolhas erradas, enquanto vivo é mais uma chance de me atualizar, foi na dificuldade e no confronto com ué encontrei o meu conforto, em meio ao espelho quebrado é que me encontro, me desaponto, estou de acordo, reencontro com o ego, o prego e o martelo, a fera e a presa indefesa, show de luzes batizado de realidade, quem sou eu de verdade se minha imagem dedássemos a outras abelhas da coméia.
De que serve a beleza sem o conhecimento?
Um pote vazio decorado com glitter ainda é um pote vazio.
-deus é tudo, deus é nós e mais;
-o vazio existe portanto faz parte do todo;
-o todo preenche o vazio;
-como tudo o todo eo vazio são juntos;
-viver é partilhar o todo;
-a vontade e imaginação fazem parte do ser e do ego que partilham o todo;
-a vontade e a imaginação fazem parte do todo;
-o tempo é a medida de gerir a existencia;
-a vida é a forma de gerir a morte;
-a morte é a forma de gerir a morte;
-mesmo o vazio mais profundo, partilha com o todo;
-nem o fim é livre do começo, a origem é o traçado do ser;
-o homem é uma maquina projetada com um proposito que nunca vai entender;
-o humano é a unica maquina que cria o proprio sentido de existencia;
Vives tu -
Na pobreza dos meus sentidos
nas vagas ondas dos meus pobres
pensamentos
no vazio dos meus desejos
na dolência dos meus sonhos
na agonia do que faço e sou
no peso do meu braço
no andar que me atrapalha
na falta de vontade que me habita
na solidão que me trespassa
na angústia que me atravessa ...
... apenas vives tu! ...
E aí onde tu estas é onde nada sou ...
"Oh vazio que me consome, se tu soubesses o desprazer que me causas, tu me preencherias de prazer ao se ausentar e me tornar completo novamente..."
uma pequena gota de essencia em um corpo vazio com um buraco negro no cenro de seu ser, uma vida sem sentido uma redenção por busca excessiva de um proposito... minha alma não passa de um vazio resquicio de um "EU" e de uma essencia
-william
E sempre dentro de mim aquele enorme vazio!... As horas são lentas... Os dias parecem que não tem fim. Em minha mente tudo está sempre turvo, chuvoso, estranho e frio. Parece que o tempo todo estou andando por sobre nuvens escuras. Sou poeta. Portanto - sou triste!... Mas adormecida em meu coração ainda resta uma pequena esperança quase sem cura que está sempre à procura de um sonho...- Que talvez já nem existe!...
SAUDADE QUE CONFESSO
Depois que te perdi, só depois, da tua partida
Senti no peito, um vazio, que cá eu confesso
Um calafrio na alma, aquela pior dor sentida
E, se há igual, parecida, afirmo, não conheço
Suspiros sofrentes e aquele choro espesso
As noites tão compridas na ilusão perdida
Ladeando a emoção, cujo o certo endereço
É o coração, que arde numa aflição sofrida
Depois que foste, só depois, singular paixão
Me vi significado em uma constante tortura
De sussurros duma surtada dorida contrição
De não retribuir, a ti, o carinho que me dava
Com exatidão, repondo com minha ternura...
Ah! Saudade, está sensação, não imaginava!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
07 janeiro, 2023, 19’56” – Araguari, MG
Vazio
Eu simplesmente desisti,
Tentei entende-lo
Mas não consegui
Tentei enche-lo
Mas não consegui
Tentei esquece-lo
Mas não consegui
Tentei de tudo
Mas de novo estou no limite,
Eu simplesmente desisti.
Dificil amar nesse devasto mundo
De atritos e tensões
Caos e inúteis sensações
Vazio de sentimentos
Vazio de conexão mística que provoca pulsar ardente
Fica preso a teoria da solitude é o que resta.
E quando meu coração se encontrava frio
Você o aqueceu
E quando ele estava vazio
Você o preencheu de amor, confiança, positividade...
E quando ele esava na escuridão
Você trouxe luz
Você deu sentindo a tudo novamente.
Gratidão.
A coisa mais abundante que existe.
Eu sempre tentei preencher o vazio, nunca me dei bem com folhas brancas e com o silêncio, nunca me dei bem com o vazio e com o espaço, sempre me encantei com as estrelas.
Eis que me peguei pedindo abundancia e de repente me veio o vazio, para mim abundante era o conteúdo, não o espaço.
Eis que me peguei pedindo abundancia e de repente me veio o nada, para mim abundante era o movimento, não a parada.
Eis que me peguei pedindo abundancia e de repente me veio a distancia, para mim abundante era a companhia, não a solidão.
Eis que me peguei pedindo abundancia e de repente me veio a calmaria, para mim abundante era a música, não o silêncio.
Quanto tempo levou para eu valorizar o espaço
Quanto tempo levou para eu valorizar o nada
Quanto tempo levou para eu valorizar a distancia
Quanto tempo levou para eu valorizar a calmaria
Quão valioso é o espaço, a parada, a solidão e o silêncio, afinal é só no vazio que há espaço para o novo, só no silêncio há espaço para composição, só na solidão se consegue ouvir a si mesmo, só na calmaria mora o tempo necessário para as boas decisões.
Hoje escolho adotar o silêncio como música, o vazio como criador, a solidão como solitude e a calmaria como conduta.
É na abundancia do vazio que mora o mar de possibilidades a serem preenchidas pela criatividade que nos foi divinamente entregue e que por tantas vezes eu neguei buscando preencher por não saber me fazer companhia e não ouvir a musica dos meus próprios pensamentos que só toca no silêncio.
Em nosso peito mora uma lagoa nesta lagoa mora a “intuição” que é o sopro que nos direciona pelo caminho, mas a tal "intuição" só consegue falar com a gente com grãos de areia, como ouvi-la em águas barulhentas e agitadas?
Ouça seus grãos de areia, vou ouvir os meus.
sinto um vazio e não sei se é falta sua. já faz tanto tempo. não deveria me fazer falta ainda. mas faz.
eu me apaixonei por você s e t e vezes.
uma
duas
três
quatro
cinco
seis
s e t e.
você partiu meu coração em todas elas. você me destruiu em p e d a c i n h o s. e você sempre voltou. e eu te aceitava. eu te aceitava porque enquanto te expulsava, eu tentava.
eu tentava com outras bocas, outras camas, outros nomes. mas, em todas as sete partidas eu não consegui me entregar de verdade pra ninguém. em todas as suas sete vindas e idas eu jurei que não me apaixonaria de novo. porque sabe, eu até chegava a te esquecer. mas você tem o dom de fazer tudo voltar ao normal rapidamente. e a gente voltava. e eu me apaixonava. e você me machucava de novo de novo e de novo.
mas dessa vez eu jurei que não te deixaria voltar. tenho cumprido. mas, falta algo.
eu não consigo me abrir com ninguém. eu crio uma personagem para cada cara que me deito, porque nenhum nunca é você.
sinto sua falta.
desesperadamente.
mais do que já cogitei admitir em voz alta.
ninguém nunca me entendeu tão bem quanto você. ninguém nunca me fez sentir explosões em cada célula como você.
mas, em compensação, ninguém nunca me machucou como você.
talvez porque eu crie máscaras para me relacionar e o máximo que consigam seja atingir essas máscaras.
mas você não.
você tocou tão fundo minha alma sem ao menos me tocar. você tocou cada osso, cada veia, cada pequeno espaço do meu corpo de um jeito que jamais permiti que ninguém tocasse. você tocou e machucou cada pontinho minúsculo do meu eu e já não sei se algum dia conseguirei reconstruir tudo que você esmagou com sua mão bonita e com suas tatuagens bem feitas e com seus lábios carnudos e com suas pintas no pescoço que me lembravam constelações. você esmagou tudo em mim e eu sinto todas as cicatrizes diariamente.
mas o que mais dói não são os ferimentos. o que mais dói é a certeza de que você sempre será como uma bomba: programado para explodir e machucar tudo que tenha em volta. o que mais dói é a certeza de que não saberei amanhã e nem na próxima década ser de alguém como fui sua.
hoje eu sou só minha.
mas eu sinto t a n t o sua falta. porque eu estou partida, destruída, quebrada em dezenas de pedacinhos e sei que nenhuma outra saliva pode me colar. eu preciso da sua.
e não, eu não acho isso saudável.
mas eu sinto t a n t a falta de ser sua que eu quase desejo que você volte. com suas explosões e seu jeito típico de me estilhaçar.
porque eu sei que você é o único capaz de me colar de novo e de novo e de novo.
independente de quantas vezes me quebre.
eu não queria, mas aguardo pela oitava vez em que me apaixonarei por você.
(só vê se não demora, tá doendo continuar quebrada).
Perdão!... Hoje eu sei o quanto - mesmo sem querer - erro e minto!... Sei também que além do vazio e da solidão de mais nada pareço ser feito... - A não ser, é claro, da dor que neste momento de despedida sinto em meu amargurado peito!...
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