Odio que Virou Amor
Sou quem virou, homenageou,
Pra agora tomara, virará.
Sem homenagem, sem ninguém,
Partiu que ninguém viu.
Básico e ocupado, predestinado,
Fuga da manhã amanhã.
Escuro de fim muro,
Mostrou, começou e terminou...
Velha Figueira.
Velha figueira na beira das casas
Já virou brasa em algum fogo de chão.
Lembro do rancho, agora tapera,
Nesta primavera de eterna ilusão.
Se foram os potros da antiga mangueira,
Pela porteira o tempo passou.
Eu me vi guri, enfurquilhado no potro,
Fazia gosto, e meu pai me ensinou.
Ali ainda resta um oitão caído
E o chão demarcado onde era o galpão.
Já apodrecido, um palanque inclinado,
Que no passado aguentava o tirão.
Até o meu cusco eu vejo correndo,
Me acompanhando na lida campeira,
Tocando o gado, grudando o garrote,
Seguindo meu trote rumo à fronteira.
Voltar à querência, depois desse tempo,
É como o vento que um dia passou,
Levando meu mundo do campo à cidade,
Onde a saudade se aquerenciou.
Só restam agora as minhas lembranças
Da velha estância onde me criei:
O meu velho rancho, cochilha e mangueira,
E a velha porteira que um dia deixei.
Renato Jaguarão.
Ela é uma menina que virou mulher: não fica mais sonhando o dia inteiro, mas sabe o que quer e batalha todo dia para realizar seus sonhos.
Não sei quando você virou o meu mundo. Não consigo evitar. Não consigo viver sem esse mundo, e nem quero.
Quando você nasceu, meu mundo virou de cabeça pra baixo. Eu tive que reaprender absolutamente tudo, tive que quebrar certos pré-conceitos e ter muita humildade e paciência pra conduzir esse processo. Mas você, meu amor, faz tudo valer a pena. Estou adorando reaprender a viver sendo a sua mamãe.
Ultimamente,
falar virou algo perigoso!
Calar se tornou tão precioso!
Sua opinião não pode mais
ser ouvida...
as pessoas se tornaram
intolerantese a comunicação ficou tão difícil.
O que será de nós?
Nesta era dos descartáveis, tudo virou coisas momentâneas, nada mais é a longo prazo: amizades, empregos, religião, amores, quase tudo é superficial, quase nada é profundo.
“Anos, pessoas e acontecimentos se passaram e o coração antes de carne, virou de ferro... nervos viraram cabos de aço... o antes ser humano... virou máquina”
