Odeio Pessoas

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Nunca se sabe quem são as pessoas. Elas usam máscaras e são como iceberg. Só mostram o que lhes convém mostrar ou o que desejam que venha à tona. Se, durante toda a sua vida, você chegar a conhecer meia dúzias de pessoas, considere-se um afortunado.

Houve uma época em que eu pensava que as pessoas deviam ter um gatilho na garganta: quando pronunciasse — eu te amo —, mentindo, o gatilho disparava e elas explodiam. Era uma defesa intolerante contra os levianos e que refletia sem dúvida uma enorme insegurança de seu inventor. Insegurança e inexperiência. Com o passar dos anos a idéia foi abandonada, a vida revelou-me sua complexidade, suas nuanças. Aprendi que não é tão fácil dizer eu te amo sem pelo menos achar que ama e, quando a pessoa mente, a outra percebe, e se não percebe é porque não quer perceber, isto é: quer acreditar na mentira. Claro, tem gente que quer ouvir essa expressão mesmo sabendo que é mentira. O mentiroso, nesses casos, não merece punição alguma.

Por aí já se vê como esse negócio de amor é complicado e de contornos imprecisos. Pode-se dizer, no entanto, que o amor é um sentimento radical — falo do amor-paixão — e é isso que aumenta a complicação. Como pode uma coisa ambígua e duvidosa ganhar a fúria das tempestades? Mas essa é a natureza do amor, comparável à do vento: fluido e arrasador. É como o vento, também às vezes doce, brando, claro, bailando alegre em torno de seu oculto núcleo de fogo.

O amor é, portanto, na sua origem, liberação e aventura. Por definição, anti-burguês. O próprio da vida burguesa não é o amor, é o casamento, que é o amor institucionalizado, disciplinado, integrado na sociedade. O casamento é um contrato: duas pessoas se conhecem, se gostam, se sentem a traídas uma pela outra e decidem viver juntas. Isso poderia ser uma coisa simples, mas não é, pois há que se inserir na ordem social, definir direitos e deveres perante os homens e até perante Deus. Carimbado e abençoado, o novo casal inicia sua vida entre beijos e sorrisos. E risos e risinhos dos maledicentes. Por maior que tenha sido a paixão inicial, o impulso que os levou à pretoria ou ao altar (ou a ambos), a simples assinatura do contrato já muda tudo. Com o casamento o amor sai do marginalismo, da atmosfera romântica que o envolvia, para entrar nos trilhos da institucionalidade. Torna-se grave. Agora é construir um lar, gerar filhos, criá-los, educá-los até que, adultos, abandonem a casa para fazer sua própria vida. Ou seja: se corre tudo bem, corre tudo mal. Mas, não radicalizemos: há exceções — e dessas exceções vive a nossa irrenunciável esperança.

Conheci uma mulher que costumava dizer: não há amor que resista ao tanque de lavar (ou à máquina, mesmo), ao espanador e ao bife com fritas. Ela possivelmente exagerava, mas com razão, porque tinha uns olhos ávidos e brilhantes e um coração ansioso. Ouvia o vento rumorejar nas árvores do parque, à tarde incendiando as nuvens e imaginava quanta vida, quanta aventura estaria se desenrolando naquele momento nos bares, nos cafés, nos bairros distantes. À sua volta certamente não acontecia nada: as pessoas em suas respectivas casas estavam apenas morando, sofrendo uma vida igual à sua. Essa inquietação bovariana prepara o caminho da aventura, que nem sempre acontece. Mas dificilmente deixa de acontecer. Pode não acontecer a aventura sonhada, o amor louco, o sonho que arrebata e funda o paraíso na terra. Acontece o vulgar adultério - o assim chamado -, que é quase sempre decepcionante, condenado, amargo e que se transforma numa espécie de vingança contra a mediocridade da vida. É como uma droga que se toma para curar a ansiedade e reajustar-se ao status quo. Estou curada, ela então se diz — e volta ao bife com fritas.

Mas às vezes não é assim. Às vezes o sonho vem, baixa das nuvens em fogo e pousa aos teus pés um candelabro cintilante. Dura uma tarde? Uma semana? Um mês? Pode durar um ano, dois até, desde que as dificuldades sejam de proporção suficiente para manter vivo o desafio e não tão duras que acovardem os amantes. Para isso, o fundamental é saber que tudo vai acabar. O verdadeiro amor é suicida. O amor, para atingir a ignição máxima, a entrega total, deve estar condenado: a consciência da precariedade da relação possibilita mergulhar nela de corpo e alma, vivê-la enquanto morre e morrê-la enquanto vive, como numa desvairada montanha-russa, até que, de repente, acaba. E é necessário que acabe como começou, de golpe, cortado rente na carne, entre soluços, querendo e não querendo que acabe, pois o espírito humano não comporta tanta realidade, como falou um poeta maior. E enxugados os olhos, aberta a janela, lá estão as mesmas nuvens rolando lentas e sem barulho pelo céu deserto de anjos. O alívio se confunde com o vazio, e você agora prefere morrer.

A barra é pesada. Quem conheceu o delírio dificilmente se habitua à antiga banalidade. Foi Gogol, no Inspetor Geral quem captou a decepção desse despertar. O falso inspetor mergulhara na fascinante impostura que lhe possibilitou uma vida de sonho: homenagens, bajulações, dinheiro e até o amor da mulher e da filha do prefeito. Eis senão quando chega o criado, trazendo-lhe o chapéu e o capote ordinário, signos da sua vida real, e lhe diz que está na hora de ir-se pois o verdadeiro inspetor está para chegar. Ele se assusta: mas então está tudo acabado? Não era verdade o sonho? E assim é: a mais delirante paixão, terminada, deixa esse sabor de impostura na boca, como se a felicidade não pudesse ser verdade. E no entanto o foi, e tanto que é impossível continuar vivendo agora, sem ela, normalmente. Ou, como diz Chico Buarque: sofrendo normalmente.

Evaporado o fantasma, reaparece em sua banal realidade o guarda-roupa, a cômoda, a camisa usada na cadeira, os chinelos. E tudo impregnado da ausência do sonho, que é agora uma agulha escondida em cada objeto, e te fere, inesperadamente, quando abres a gaveta, o livro. E te fere não porque ali esteja o sonho ainda, mas exatamente porque já não está: esteve. Sais para o trabalho, que é preciso esquecer, afundar no dia-a-dia, na rotina do dia, tolerar o passar das horas, a conversa burra, o cafezinho, as notícias do jornal. Edifícios, ruas, avenidas, lojas, cinema, aeroportos, ônibus, carrocinhas de sorvete: o mundo é um incomensurável amontoado de inutilidades. E de repente o táxi que te leva por uma rua onde a memória do sonho paira como um perfume. Que fazer? Desviar-se dessas ruas, ocultar os objetos ou, pelo contrário, expor-se a tudo, sofrer tudo de uma vez e habituar­-se? Mais dia menos dia toda a lembrança se apaga e te surpreendes gargalhando, a vida vibrando outra vez, nova, na garganta, sem culpa nem desculpa. E chegas a pensar: quantas manhãs como esta perdi burramente! O amor é uma doença como outra qualquer.

E é verdade. Uma doença ou pelo menos uma anormalidade. Como pode acontecer que, subitamente, num mundo cheio de pessoas, alguém meta na cabeça que só existe fulano ou fulana, que é impossível viver sem essa pessoa? E reparando bem, tirando o rosto que era lindo, o corpo não era lá essas coisas... Na cama era regular, mas no papo um saco, e mentia, dizia tolices, e pensar que quase morro!...

Isso dizes agora, comendo um bife com fritas diante do espetáculo vesperal dos cúmulos e nimbos. Em paz com a vida. Ou não.

Não ofenda, não julgue as pessoas pelo "o que ouviu falar destas".

Cada relacionamento entre duas pessoas é absolutamente único. Por isso você não pode amar duas pessoas da mesma maneira. Simplesmente não é possível. Você ama cada pessoa de modo diferente por ser quem ela é e pela especificidade do que ela recebe de você.

Penso que por ser rico, bonito e um grande jogador as pessoas têm inveja de mim. Não encontro outra explicação.

⁠Quando as pessoas desejam o impossível, somente os mentirosos podem satisfazê-las.

Thomas Sowell

Nota: Trecho do artigo Big Lies in Politics, publicado no site "Townhall" em maio de 2012.

É engraçado, mas já reparou que, quanto mais especiais são as coisas, menos atenção as pessoas parecem dedicar a elas? Parece que acham que elas nunca vão mudar.

Nicholas Sparks
SPARKS, N. O Casamento. São Paulo: Arqueiro, 2012.

Nota: Frase do personagem Harvey Wellington do livro "O Casamento"

...Mais

Porque o fim prevê um novo começo, um novo caminho, novo ânimo, novos ares, novas pessoas. Começar é outro grande espetáculo da vida!

Cada um sente e demonstra de um jeito, então não julgue as pessoas por não demonstrarem os sentimentos da forma que você considera "certa".

Tem pessoas que precisam perder tudo na vida para abaixar o nariz, acabar com a arrogância e dar valor para as pessoas que sempre as ajudaram. Não comparo essas pessoas a animais, porque até mesmo os animais reconhecem quem lhes dá carinho...

Façamos o seguinte, coloque em sua mão tudo aquilo que julga importante, sentimentos, pessoas e momentos, e deixe ver o que fica.
O que não for verdadeiro irá escorrer entre os dedos e ir embora, o que for verdadeiro ficará.
E não fique triste pelo que se escorreu, se não ficou, é porque certamente não era seu, nem lhe merecia.
O que ficou é seu, é merecido e conquistado, então feixe a mão e leve ao coração, e guarde lá o que ficou, pois é o importante, é o que completa, o necessário para ser feliz.
Você não precisa do que foi, isso foi o Deus te livrando do que não faria feliz seu coração.
Carregue dentro de si somente o que lhe basta e seja feliz.

E nunca se apegue demais ao passado. As pessoas mudam, crescem... A vida é tão engraçada às vezes, você nunca sabe o que o futuro te reserva.

É triste, mas as pessoas preferem perder um amigo do que perder o orgulho!!

Definitivamente o amor não existe, se existisse não faria tantas pessoas sofrerem.

O mundo está cheio de pessoas que só fazem falar.
Mas, quantos entre nós realmente fazemos o que falamos ?

Ninguém se beija por nada. As pessoas se beijam porque sentem algo um pelo outro

Não existem casais perfeitos. Existem pessoas que se dão bem por algum tempo, anos, ou por uma vida inteira.

Às vezes acho que gosto de magoar as pessoas. Já me disseram que tenho um coração de pedra. Mas sabe, é só aparência. Tenho desejos, medos e opiniões. A única diferença é que não gosto de sair espalhando por aí. Guardo tudo para mim mesma e tenho alta dificuldade em confiar nas pessoas. Sofro só de pensar em me abrir para alguém e depois o perder. Tenho um escudo em volta de mim que me protege da minha dor. Você realmente acha que me conhece? Você realmente acha que essa pessoa fria e calculista sou eu de verdade? Ilusão sua. Sou diferente quando estou comigo mesma. Só não quero parecer fraca. Já passei por tantas coisas que esse foi o único jeito que achei para me proteger. Ser outra pessoa. Desde pequena aprendi que o único modo de não ferir seus sentimentos é fingir que não os têm. Por favor, me perdoe. Mas não se engane com meus olhos. Sim, dizem que são portas para a alma. Mas a minha foi escondida lá dentro e trancada em uma gaveta dentro de outra. Nessa bola de neve, perdi quem eu sou. E não vou procurar.

O tempo passa, as coisas mudam, as máscaras caem... As pessoas que mais admirávamos, aquelas a quem tínhamos o maior respeito e consideração, pessoas estas tidas por nós como nossos "bons exemplos", tornam-se, de um momento para outro, apenas meras pessoas: simples e banais como quaisquer outras.

Eu faço escolhas erradas, cometo erros, magoou algumas pessoas e sou magoada varias vezes. Mas sou apenas um humano, todos cometem erros e aprendem com seus erros. Às vezes apaixonar-se é um erro, ás vezes chorar é um erro, às vezes insistir em um amor que não tem como dar certo é um erro, mas mesmo sabendo que é um erro, eu continuo tentando e tentando, errando até acertar e por fim, deixando de errar.

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