Victoria Aveyard

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Que estranho. Meus inimigos me conhecem melhor do que minha própria família.

Victoria Aveyard
Espada de vidro

Parte de mim deseja se submeter às correntes, a uma vida cativa e silenciosa. Mas eu já vivi uma vida assim, na lama, nas sombras, numa cela, num vestido de seda. Jamais serei submissa de novo. E jamais vou parar de lutar.

(A Rainha Vermelha)

Você é a mudança controlada, do tipo em que as pessoas podem confiar. Você é a chama lenta que pode dissipar uma revolução com um punhado de discursos e sorrisos.

(A Rainha Vermelha)

Sou uma garota vermelha em meio a um mar de prateados.

(A Rainha Vermelha)

– Quantos? – grito em resposta, reunindo forças para encará-los. – Quantos morreram de fome? Quantos foram assassinados? Quantas crianças foram levadas para a morte? Quantos, meu príncipe?

(A Rainha Vermelha)

– Este mundo é tão perigoso quanto belo – começa – Quem não é útil, quem comete erros, pode ser descartado. Você pode ser descartada

(A Rainha Vermelha).

Vejo um mundo na corda bamba. Sem equilíbrio, ele cai.

(A Rainha Vermelha)

Então é assim que quase um garoto se torna um rei. Ele não é apenas implacável e sem remorsos, mas simplesmente brilhante. Se não para a raiva em mim, eu ficaria impressionado. Sua estratégia causará problemas para a Guarda, é claro. Pessoalmente, estou mais preocupado com os novos-sangue ainda lá fora. Fomos recrutados para Mare e sua rebelião com pouca escolha na matéria. Agora há ainda menos. A Guarda ou o Rei. Ambos nos vêm como armas. Ambos nos matarão. Mas somente um nos manterá em cadeias.

(A Prisão do Rei)

O peso esmagador do silencio pende pesado como sempre. Por um momento, é difícil demais respirar e me pergunto se é assim que morro. Afogada nessa cama de seda, queimada pela obsessão de um rei, sufocada pelo ar livre.

(A Prisão do Rei)

Vamos nos levantar, vermelhos como a aurora.

“nenhum coração pode ser verdadeiramente conhecido, nem mesmo o meu próprio."

Verdade é o que eu digo ser verdade. Posso incendiar o mundo e chamar de chuva.

(A Rainha Vermelha)

⁠Os deuses ainda governam. Ainda descem das estrelas. Só não são mais gentis.

Victoria Aveyard
A rainha vermelha. São Paulo: Seguinte, 2015.

Me tornei mais do que jamais seria capaz de sonhar.
Isso me assusta.⁠

Victoria Aveyard
Espada de vidro. São Paulo: Seguinte, 2016.