Oculta
John Stott escreveu: “Muito amor humano é bom e nobre, mas em algum grau oculta motivos ulteriores ou é uma mescla de generosidade e egoísmo. Somente um ato de amor puro foi realizado na história humana, e este é o sacrifício de Jesus na cruz. Na cruz Jesus amou – e amou com amor perfeito. Ali ele deu tudo o que tinha: deu-se a si mesmo, por aqueles que não mereciam nada, que eram simples pecadores como nós”. Neste mesmo artigo ele acrescenta: “... o amor divino é serviço, não sentimento.” (p.25). Mais: “O verdadeiro amor limita sabiamente o dar, não para evadir-se da responsabilidade, mas para criar e desenvolver uma maior responsabilidade no que pede.” (p. 26). (John Stott - Tive Fome - Série Lausanne, Ed. ABU, p. 24, 25 e 26)
"As palavras devem ser o veículo da verdade, não um biombo para ocultá-la. Quem se acostuma a dizer três quartos da verdade, dirá depois apenas a metade, e, no fim, terminará simplesmente, mentindo."
Um sorriso na face aformoseia o ser, e oculta as amarguras de um triste viver.
O que fazer para a alma sorrir? Cantar? Talvez, mas verdade é que a alegria de viver estão nas coisas mais simples, que a agitação da vida moderna rouba dos seres humanos cada vez mais.
a poeira oculta o passado...
a vida,alegria as cores pintadas dia a dia sem fim...
recordações do bem e do mal...
luz criada aos poucos...
numa tela de momentos...
alegria,felicidade com ingredientes de sofrimento...
páginas lavradas pelo passar do tempo...
memórias perdidas no imaginário...
ventos que passam em sentido contrario...
a vida mudou...
ficou o diário...
A bondade é silenciosa
Graça oculta
Desnudam ao nascer da manhã.
Na mão de quem acaricia
Nos olhos de quem sorri
Nos lábios de quem abençoa
Nos corpos dançantes
Embalados na valsa das folhas.
Há maldade, o terror se espalha bolorento.
Tomam o tempo, bebem as horas,
Ladrões
E essa tentativa frenética de catalisar a beleza da existência.
Atenta pois, ocupa-te em perceber o que a correria te faz distrair.
Pausa o relógio e adianta os sentidos.
Existem pessoas que não merecem nem o chão onde você pisa! Se ligue que tem muita gente oculta que torce por ti, e você nem sabe
A NOITE
Almas circulam nas ruas
Sonhos regozijam seus donos
Passa oculta em meus medos
Questiona o que somos
A sombra, pretume das cores, enaltece o luar
Vela, adormece, retarda o meu despertar
Faz o disfarce das dores, me perder sem notar
No sentimento, confundo
No teu silêncio, o barulho
Transcrita oculta em meus dedos
Num sono profundo
Uns dizem que ela resguarda
Outros, porém, que ela é tara
Do apaixonado poeta
Na noite que vara.
O universo não passa de um espaço criado por um ser, no qual oculta a capacidade de nós seres humanos ter a certeza que a criação de algo existe um meio e conseqüentemente um fim.
Porque a minha poesia tem um olhar indecifrável, um rosto que oculta segredos...caminhos intransponíveis, palavras abstratas. Porque a minha poesia tem pedaços de pecado, tem cores de rosa; tem sorrisos guardados, escondidos...nos olhos a malícia dos deuses, na voz canto de pássaros.
Anseio pela verdade oculta, aquela que a parede do medo e da euforia geralmente esconde, aquela que os sentimentos reprimem, anseio para ver seus olhos, sua lágrima escorrendo quando mostrar-me o que esconde, quero ver seus lábios trêmulos e esbranquiçados dizendo-me tudo aquilo que escondeu por tanto tempo, quero ver a verdadeira pessoa que és, quero saber porque se esconde, porque mentes para mim? qual é seu plano? qual sua culpa? o que queres? nega-me a verdade acima de tudo, mas, não resistes as torturas, eu sei que não, posso ver isso, sua mão treme, sua pele sua, você mente, todos mentimos, mas você acha que é bom nisso, mostra-me a verdade e direi quem és, mostra-me a verdade e mostrarei-me quem sou, sei que mente, você mente.....
Caminhando pela noite senti a força do tempo
A face oculta e escura mexeu com os meus pensamentos
Como folhas brincando encantadas com o vento
Eu andei pelas ruas relembrando momentos
Cada movimento trouxe em mim uma lembrança
Cenas vividas com fulgor desde a infância
Maravilhado e sentindo eu prossegui ouvindo
Sons que traziam a paz que eu havia esquecido
Havia escondido no meu eu uma certa lembrança
Que ao recordar dos fatos acendeu a esperança
Esperança essa de ser o que sou
E questionar o destino que me limitou
Amar, sonhar, ser, fazer e perdoar...
Adjetivos necessários para quem quer voar
MÁRTIR
O cortejo avança, ganhando os primeiros degraus.
O Sol oculta suas faces douradas,
Em cúmulos encastelados,
Contrito pelo confronto covarde;
O Cadafalso agiganta-se, ao alto,
Lúgubre e ávido por sua vítima;
No primeiro patamar irreversível
Afronta o Negro Gigante
Impávido semblante descorado.
Da vida exuberante, em seu fim inevitável;
Da morte, em implacável espera,
Antagônicos sentimentos acirrados
Ao sabor da inquieta hoste:
Aproxima-se a última hora!
O mártir, silente, olhos fulgurantes,
Passeia os pensamentos, em frações menores,
Sobre a multidão esfaimada de emoções:
Gritos, impropérios...
O mártir está só!
O Cadafalso abre seus braços odientos
A receber o dócil cordeiro;
A Turba, em frêmitos aviltantes,
É um mar encapelado, a sorver o nobre destino.
Último adeus!
Onde os sectários dos mesmos ideais?
Emudece a voz, sem os ecos da constância.
Última hora!
O cordame úmido fecha suas garras
Sufocando pranto, silêncio e dor:
Tomba o Monumento, sem a solidez da esperança.
O Negro gigante, saciado em obscura vindita
Adormece em silêncio de nova espera;
A Noite, caindo o cair da licença
Tinge o cenário com a cor da monotonia;
O mártir, de despojos ignorados,
Lança-se ao rol dos esquecidos.
Uma pequenina gota do sangue heroico,
Em discreto saltitar,
Lançara-se, porém, à relva úmida.
O Tempo apagou os vestígios do holocausto
Somente não apagou a semente
Que, brotando a seu tempo,
Desfraldou ao Celeste Observador
O verde emblema da vitória!
(A todos os mártires, de todos os tempos)
VOLTA À PENA
Longe é o tempo
Das primeiras poesias
Das primeiras encenações.
Volto ao regaço do papel
Depois de anos de separação.
Novos sentimentos e emoções...?
Reticência oportuna.
Apenas o retemperamento
De velhos ideais
Quase perdidos
Na noite do desdém humano.
Admiração Oculta
Como habita um caráter tão forte em uma variável inconstante de mulher, uma força que muita das vezes por ela ignorada e tão pouco reconhecida por minucias de instantes, a repulsa pelo injusto e as justiças granuladas em seu comportamento.
Por vezes em seus modos possuem atitudes que podem ser um tanto primordiais, porém todo o caráter de uma opinião totalmente sólida que o constrói faz-se perdoar toda a descaracterização própria que ela o realiza.
Vejo desse modo, entro totalmente no complexo desse dom virginiano de ver “o redor e o inteiro” , dom de analisar ,para mim ela está a prova o tempo todo e o “tempo todo” é a prova dela.
Acontece que quando enxergamos algo realmente bom, não nos influenciamos pelo meio externo, pelos boatos, pelas capas, pelas máscaras ... aprendemos a tirar o nosso próprio sumo daquilo que realmente queremos ver. para que ouvir as suas projeções por ai se tenho uma só sua e você tem uma só minha?!
“Só sua, só minha, adoro esse tom de exclusividade!!!” cabe perfeitamente na minha paranoia nociva.
''Se em cada olhar eu pudesse ver toda verdade oculta nas entrelinhas da situação, nada seria como é, e toda história existente não passaria de uma simples explicação.''
“Na solidão até o vento diz como seu som é ardente,
deixando a face oculta, acalmando seus tormentos.”
