Oculta
E a tua ferida, onde está?
Pergunto onde fica,
em que lugar se oculta a ferida secreta
para onde foge todo o homem
à procura de refúgio
se lhe tocam no orgulho, se lho ferem?
Esta ferida
— que fica assim transformada em foro íntimo —
é que ele vai dilatar, vai preencher.
Sabe encontrá-la, todo o homem,
ao ponto de ele próprio ser a ferida,
uma espécie de secreto
e doloroso coração.
[...]
Mão Oculta.
A mão oculta existe em um lugar imerso por meus sonhos e desejos, a mão oculta de um ser incrivelmente obscuro, sem razão de viver e de ser.
Mão Oculta de um viver sem viver, viver não é ter que realizar sonhos e planos, viver é apenas ser feliz para toda a sua existência, Viver é apenas Viver, viva enquanto puder é quando não puder mais viver...
A mão desse ser e áspera, como as gotas de chuva ao tocarem o chão seco.
Essa mão se esconde em meus sentimentos mais intensos.
Esta dentro de mim, quase explodindo, está me sufocando, me deixando sem ar.
Estou à beira de um precipício pronto para me jogar, quando ouço ao fundo de meu ser, que estou perdido em meus sonhos.
Derrapo e caio em um precipício sem fim, dentro de mim.
Não mais voltei, por lá mesmo fiquei, sem vontade de viver, sem vontade de ser quem sempre fui, por onde eu andava eu via coisas absurdas, agora estou perdido e nunca mais voltarei a ser eu Mesmo.
Eu sabia
Eu sabia que um dia ela viria,
Íntima de mim a cada instante,
Embora oculta em todas minhas mortes.
O silêncio outra vez presente.
Tentei falar mas não consegui.
Dos meus olhos tão perto,
Tão distante do coração
Não sei onde ficas
Viajando por entre a solidão.
Não mais juntos:
Mas em paralelo,
Tão substancialmente sós na apertada solidão,
Que nesse silêncio se escuta a respiração de Deus.
Na nossa rota não há dois astros
Apenas nós e a cósmica solidão
Do nosso próprio infinito...
O homem prudente oculta o conhecimento, mas o coração dos insensatos proclama a estultícia. Prov. 12:23.
No coração do jardim um lago oculta meu espirito,
pois ele não poderia confessar o crime...
Os ventos jamais permitiram que suas águas
fossem calmas desde então...
Um lago de águas revoltas,
onde o brilho das pedras torna a sua
superfície em um espelho,
uma forma de ocultar minha face desfalecida
em seu coração...
O inverno chegou e a juventude fugiu da paisagem,
e minha áurea pálida trouxe a neve
até congelar toda o cenário...
Neste jardim os pássaros cantam tristes agora,
aqui onde a serpente jamais rastejou até ser lançada ao pó.
Aqui onde nenhuma ave de rapina fez seu ninho
até a chegada da escuridão...
Onde o cervo jamais havia conhecido o medo,
até o momento em que do coração da caverna rugiu o chacal...
E eu me tornei um espirito das águas,
inanimado entre as memórias que ficaram no reflexo
que me devoraram fazendo de min seu coração.
"Eu, tão oculta de mim e tão desafiadora pra ser descoberta. Eu e as minhas defesas. Eu e os meus labirintos. Eu e as minhas charadas."
http://osdiassemele.wordpress.com/
É Meu Amor...Como sempre,fico sem palavras diante de sua imagem...Digo que és Linda por estar oculta a mim a palavra que defina seus Traços Perfeitos,só o Homem que te criou sabe essa palavra.Ele que provou mais uma vez ser Perfeito desenhando seu Lindo Rostinho com toooodo cuidado !! Eu Te Amo Muuuuito Minha Princesa Linda ...♥♥♥♥
Cuidado com o que lê. Por detrás de muita falação pode haver uma agenda oculta, que são sutilezas para defender interesses próprios.(epistemologia)
A humildade é uma nobre virtude que está oculta nos mais profundos recantos do coração humano. Encontrá-la e potenciá-la a um elevado grau são condições indispensáveis para atingirmos a sabedoria e sermos humanos no sentido pleno da palavra.
Mede-se a sabedoria de um homem pela humildade com que ele revela seu conhecimento, e não pelo conhecimento que ele aparenta ter.
Cavalgar furiosamente sobre os sentimentos dos outros, vasculhando falhas e tecendo-lhes criticas, é uma atitude mesquinha, que provoca mágoa e ressentimento, bloqueando os efeitos que mais desejamos. Porém, cultivar a humildade, reconhecendo através do elogio sincero, as capacidades e esforços alheios, nutre-nos com a doce admiração das pessoas e abre horizontes para que nossas palavras e desejos de mudança tenham eco, materializando-se.
Orgulhoso e ensimesmado, um palestrante subiu ao palco para falar à platéia. Concentrou sua falácia no quanto os “outros” estavam errados, no quanto precisavam mudar. O tempo todo procurou chamar a atenção do publico sobre sua “extraordinária” capacidade de detectar falhas e conseqüentemente, concertar o mundo.
Nesse meio tempo, a incongruência falou mais alto. As mascaras da arrogância e da falta de humildade romperam-se, desnudando-o. E, sentindo que suas palavras não tiveram eco, desceu cabisbaixo.
Um velho sábio, que a tudo assistia, disse-lhe:
- Meu caro, se você tivesse subido como desceu, certamente teria descido como subiu.
A humildade é o ultimo degrau da sabedoria!
