Objeto
"Façamos de nossas escolhas
Um objeto apalpável...
Tenhamos cuidado
Para não virar
Objeto descartável"
A verdade é algorítmica.
Não relativa, é absoluta.
Pode ser objeto de narrativas alegóricas, mas não se perde. É o desafio dos mentirosos, pois ela continua sendo verdade.
Assim, em sua literalidade, a verdade nega o esquecimento no momento que a realidade simultaneamente caminha até sua maior extensão.
Revelará à razão humana, seja pela intervenção sobrenatural de Deus ou pela intenção da razão incansavelmente ensaiada que é único caminho para que livre de paixões, sem pretensões, simulações, falsidades nem enganos, se desnude em pureza.
A verdade tal como ensinada por Cristo, é a execução de propósitos que se opõem igualmente às superstições, invenções e opiniões de preceitos do que ou quem é falso. É ou não é. É simples!
"E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará."
João 8:32
Pouco importa o objeto da ambição; ela vale por si, independente do alvo.
Sempre necessitamos ambicionar alguma coisa que, alcançada, não nos faz desambiciosos.
Todas as ambições se parecem, mesmo que se contradigam; só a desambição não tem similar.
Um poema é um médio objeto mágico, facultado a qualquer neófito; talismã/muiraquitã que escapou com dano à censura da razão, de quem por sua vez roubou as ceroulas. O poema é memória e resiliência de uma arte totêmica.
O que é a verdadeira traição amorosa? Senão a falta de aceitação de que o outro não era um objeto de posse na relação. Tampouco um ser que desejaríamos que fosse a nossa imagem e semelhança, mas nunca será.
Dar algo pra substituir a ausência é estúpido. Um objeto não pode simplesmente substituir uma pessoa. Um objeto não faz coisas que uma pessoa faz.
ITINERÁRIO
Hoje eu escolhi o caminho mais longo.
e deixei ser apenas um cisco
o objeto da minha distância.
Hoje eu quis ter asas e romper setembro.
como icaro querendo morada no sol .
Mas como fugir daquilo que levo por dentro?
se sempre me perco entre prédios famintos ,
engolidores de gente.
Com suas sombras gigantes
e suas solidões geométricas.
A boa postura, não é objeto da arrogância, mas sim um dos elementos que fortalecem a dignidade da entidade humana.
Ainda hoje andando pela rua me deparei com um motor homes antiquíssimo.
Apesar de ser um objeto deteriorado pelo tempo, ele ocupava um espaço naquele lugar. Mesmo não iluminando mais, os seus faróis eram originais e estavam alí.
A placa apesar de ilegível, ainda o identificava e permanecia no seu lugar específico.
Suas janelas por osmose viviam abertas. Através delas corria o vento, a corrosão do tempo.
Os pneus apesar de desgastados, ainda o sustentavam.
Conquanto "ele" chamou-me a atenção por seu detalhe singular, por seus cortes únicos, pela segunda capa que o protegia: A poeira.
Assim devemos seguir...
Apesar do descontrole dos dias e da mudança do tempo, ora produtivos, outrora temíveis devemos estar observando, sendo observados e deslumbrar a quem nos olha.
E mesmo que para muitos estejamos passados de fase, ultrapassados no ciclo de vida, digamos:
Muito prazer! Eu existo!
O HOMEM E A MÁQUINA
A história mostra que a evolução do homem partiu da utilização do objeto para satisfazer suas necessidades (pedra utilizada para acender o fogo). E, durante essa existência, o homem foi ameaçado várias vezes de diversas formas por suas criações, mas ele ainda não criou algo que tivesse iniciativa própria e a capacidade de resolver novos problemas, essas características ainda são só humanas e enquanto isso for preservado estaremos preservando nossa existência utilizando a máquina a nosso desenvolvimento.
O espaço não é um objeto científico retirado da ideologia ou política. Sempre foi político e estratégico. Existe uma ideologia do espaço; porque o espaço, que parece homogêneo, que aparece como um todo em sua objetividade, em sua forma pura, tal como o determinamos, é um produto social.
Dois modos de existência: ter e ser.
Ter - Vejo o outro como um objeto de meu egoismo, desse modo, as pessoas são transformadas em coisas.
Ser - Ser solidário, ser empático, buscar o bem estar, da alegria
da diversidade, da alteridade, da liberdade e da elevação espiritual.
Dinheiro é apenas um objeto criado pelas mãos do homem para dar autoridade um punhado de seres prepotentes que recebeu poder para determinar como o mundo será controlado, não dando espaço para a democracia escravizando o povo menos favorecido em prol de seus sórdidos, repugnantes e abjetos desejos.
quando eu olho para o objeto da ilusão
porque é isso, eu só enxergo o que me convém
em relação aos meus inúmeros defeitos
e vejo que de Chapeuzinho eu não tenho nada
nem o desfilar, muito menos o andar
sou uma loba disfarçada
na pele linda e perfumada
da mulher guerreira que sou
faço guerra por quase tudo
e brigo feio por quase nada
sou esquisita e chata
mas ao me olhar no bendito espelho
que reflete mais a alma do que a face
ou a face da alma no corpo perfeito
que Deus me deu, me fez assim
eu que me meto em confusão
me entrego a emoção
e quando dou por mim, já fiz besteira
faz parte do jogo da minha vida
"faz parte do meu show"
do meu desfile diário
que escrevo compulsivamente
sem horas, dias, anos pra acabar
não sou mulher de concluir nada
nem a vida me conclui
então me deixo fluir
vago com o vento
não tenho discernimento
do que devo ou não fazer
na dúvida, me olho no espelho e me pergunto:
- o que vim fazer aqui?
e me respondo: - vim causar (d)efeito, arrumar um jeito
de ser completamente feliz!!!
Aturar uma pessoa é o último estágio quando o amor e admiração se foram. É como um objeto com defeito, no qual você valorizou muito e ainda maneja-o enquanto ele não quebra de vez.
Não existe objeto das nossas paixões, não importa quão vil ou desprezível possa parecer, que deixemos de julgar como bom quando sentimos prazer em possuí-lo. Todas as coisas são merecedoras de amor ou aversão, seja em si mesmas, seja por meio de algo a que estejam associadas; e, quando somos movidos por alguma paixão, nós rapidamente descobrimos no objeto o bem ou o mal que o alimenta. Isto é suficiente para fazer a razão, comumente um instrumento do prazer, funcionar de modo a defender a causa desse prazer.
Nós e Deus conhecemos as coisas que fazemos; como Deus criou o objeto real ele tem o real conhecimento de tudo, nós conhecemos e criamos objetos ilusórios como a matemática que podemos entender verdadeiramente pois ela é o resultado de uma operação intelectual humana. Para Deus "fazer" e "conhecer" são a mesma coisa, para os homens, não.
Se você quiser ter um conhecimento sólido sobre as formas de um objeto, comece pelos detalhes e não avance para o próximo se não tiver gravado bem o primeiro na memória.
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