O Velho Poema
Uma Noite
Por Lucas Nunes De Assis
Uma noite iluminada pelas estrelas
Um ser racional estava a vagar
A pensar o que somos e como somos
O quão incrível e o que Ele é
O quão incrível nós somos
Ele pensava
O quão Incrível é aquilo que ocorre
A toda hora a todo o Momento a tudo que já ocorreu
O quão incrível é o tempo
Algo imparável e inexplicável
Que está sempre Acontecendo
Que sempre Aconteceu
E como ele tem Distorções
Como ele não volta
E tudo que Ele armazena
Tudo o que você fizer esta gravado no tempo
E tudo o que você irá fazer
É difícil aceitar que o tempo Passa
Que tudo que inicia uma hora acaba
Que tudo o que é vivo morre
Uma planta
Uma pessoa
Um planeta
Nós não aceitamos isso muito bem
Nós não somos capazes de aceitar que após a morte
Tudo acaba
E nós tentamos isso dizendo que iremos para um lugar melhor
Para um paraíso.
Nós não aceitamos
Que apesar de sermos Racionais
Somos como formigas
Após a morte você não irá para nenhum lugar
Simplesmente morre
Apenas suas coisas que você fez Enquanto Era Vivo restará
Suas palavras.
A Sua lembrança na memória de quem está vivo.
Suas consequências
Isso é algo Simplesmente Impossível de acreditar
Que você simplesmente acaba após aquilo
Que você se torna apenas mais um no tempo
Não pode ser
Nem eu acredito
Nisto que estou a ver...
No passado não davam crédito
Num ápice, agora, estamos juntos!
Dexarei o universo me beijar;
Deixarei o universo me guiar;
Deixerei o universo me dominar;
Deixarei ele fazer minha força;
Deixarei que ele me faça única.
Cosmos
Vamos apagar o caos das cidades
E descobrir em que parte esse caos é nosso
Vamos pôr o estresse na mala
E andar armados de amor próprio
…
Se nós transformarmos nosso caos em cosmos
Não aparecerá um arco-íris brilhante
Nos saudando : Good Morning
Welcome to Paradise
…
Não mandamos a chuva ou o Sol…
Se nosso caos de cada dia for cosmos
Será grande a alegria, colorido o mundo
Mais vibrante que Passárgada ou El Dourado.
…
Vamos apagar o caos das cidades
E descobrir em que parte esse caos é nosso
Vamos sorrir quando nos negarem o riso
E andar felizes por qualquer simples motivo
…
Não dá para controlar tudo,
mas dá pra guardar o lixo no bolso
Lixo da dor, amargura, estresse,
(Não jogar na rua do âmbito virtual).
…
Mudar aos poucos a si.
Mudar assim o mundo.
Não dá pra acelerar, à controle, o trânsito, a vida.
desligar o bebê que embira, na esquina
Mas dá para ouvir música tranquila, suave, rilex.
timbrada de alaúde, lira e uma voz dengosa
…
Mudar aos poucos a si.
Mudar assim o mundo
…
Sonhar…
De vez em quando, sonhar…
deixar a mente sambar em sonhos etéreos
Levar-se pelas belezas da paisagem rotineira
De novo, se encantar, como se estivesse em Eros
Paixão de primeira infância, por si mesmo, pela vida!
…
Vamos apagar o caos das cidades
E descobrir em que parte esse caos é nosso
Vamos nos permitir ser ósseos
E chorar quando precisar, com sinceridade
…
Não dá pra fugir das estultice
dos estressados, malucos, anormais
Sentem tão normais, legítimos
escondem em palavras lindas
Destroem diversas almas,
verdadeiros homicidas
…
[Mas dá para fazer terapia]
…
Não dá pra mudar os machos mal-educados
Mas dá para lutar enquanto se pode e falar
Com doçura, sem desgastar o salto de elegância
…
Porque guardar é caos
Pôr pra fora cosmos
A LINGUAGEM DO AMOR
Que o amor seja doloso e não venal
Que a musica embale a dançaria cabal
Aumente paulatinamente o ritmo da valsa
E vagarosamente vire tango frenético na graça
Do olhar-flecha o qual atravessa o singelo som
A gritaria dos motores lá fora não muda o tom
Cortesia quando segura, aperta afofando e dura
O tempo inteiro de um coma, segura, perdura...
Volta quando a maior nota aguda recomeça.
O ritmo esvoaçante, na melodia, ingressa
O corpo manobra nas esquinas da música
Cambaleia em pluma, na maior altura
E cai em tesoura aberta, nos braços
De quem já fez multifárias, esses passos
Marcham no trote cavalo Marchador
Firmam os passos sem mostrar qualquer dor
O lastro do vestido sustenta o mármore de pernas
O amor na música é, em suma, essa doce conversa
Íntegros corpos e almas, hermeticamente, unidos
Em uma uníssona nota, são de fora, confundidos
Até quando desligarem, em incógnita, o som,
Os acordes mentais repetirão o Pisom
E multiplicará em afluentes herdeiros
No vasto cristal de amor, o espelho
De rios surgirá o Crescente Fértil
As nuances do primeiro projétil.
Num desequilíbrio de pernas
Imprevisto na vontade eterna
Corações voam às alturas
Amor é tango, não luta.
Reticentes
-Dois pontos, travessão,
Mas o silêncio era completo.
…
-Dois pontos, travessão
Apenas uma reticências
…
Se todos os magos, cartomantes
Se todos os profetas e gênios
Pudessem ouvir aquela profunda
Pausa…
Não saberiam o que passava
Naqueles pequenos olhos
…
Só Deus poderia dar pistas
Mas, Ele também não quis
Guardou o profundo silêncio
Sigiloso daqueles olhos
…
Daqueles que eram profundos
Serenos… Moles… Lentos… Meigos…
….
Escondiam um universo inteiro!
Deixavam-nos navegar em dúvidas
Com medos, receios…
Mas…
…
Antes aquelas pausas profundas
Que uma boca torta que fala besteiras
…
Antes um segredo bem guardado
Que palavras lisonjeiras
…
Antes a morte da voz caduca
Do que a vida da criança boba
Loquaz, matraqueira
…
Antes a paz dos profundos
Silêncios e reticências.
Namastê
.
Namastê,
A quem roubou as flores do meu jardim
e foi embora
Namastê,
A quem jogou lixo pelo quintal afora
Namastê
Quem deixou a casa desarrumada
Namastê
A quem pendurou roupas sujas em meu varal
Namastê,
Para quem matou meu “pomar, amor cantar”
depois de usar,
usar e usar
Namastê e tchau.
Namastê,
Judas, amigo Judas
Namastê
em cada palavra arisca
Namastê
O coração de diamante não é riscado,
mas risca
Namastê
Porque o Sol nasce para todos.
Saúdo-os como Sol saúda a vida:
Sorrindo.
Sorrindo e dando tchau
NAMASTÊ.
Na boca: namastê
e no coração: Até nunca mais ver,
Mas sempre Namastê
Fazer o bem e não o mal.
Pagar com bem, o mal
Mas, nunca ser pacóvia
Nunca.
Namastê, aloha.
A BORBOLETA
Uma borboleta bonita
Parecia uma coruja
Pintada por artista
Nas azas da figura
.
Vinha vinda da Atlântida
Pousou naquele jardim
Soube: era da criança
Que passava o dia ali
.
O menino tinha uma vaca
Ela pousou na Formosinha
O menino tinha uma casa
Ela entrou na casa vizinha
.
A borboleta não queria graça
Com aquele pequeno fazendeiro
O menino não recebeu congraça
Ficou irritado, chorou no travesseiro
- Loren Vencce
O amor faz nascer
O amor faz morrer
O amor causa dor
O amor torna se senhor
Quem sente o tal sabe se como e fatal
Uma vez sentida, jamais será partida
No peito de quem ama a dor da despedida
Imprevisível para vir imprevisivel para ir
Pois só quem ama sabe ter razão para sorrir.
Me cansei disso aqui, me perdi pra isso aqui
Nisso de não saber quando falar
Muitos dos nossos falam sem saber
Nem é descuido, é que... tudo pra aparecer
Isso aqui é só teatro, todos em atuação
Antes, é melhor pensar na tua ação
5 min no insta e museu tendo menos exposição
Cês são tudo o q expõem ou só expõem o q querem ser?
E isso nem vale a reflexão, já que qualquer foto com bebida chama mais atenção
E essa rede aumenta conexões enquanto tira a profundidade
Em meio a tantos seguidores, poucos seguem seus ideais
Espero que sejamos, no futuro, ideais
E, apesar disso tudo, ainda somos o futuro
Mas seremos ainda mais importantes
Sejamos livres: seja o que quiser ser.
E se o destino existe
Acredito que o destino dos alunos de colégio público é ser a transformação
Quero apanhar nas estradas,
todo amor que entornou de você
O falar no silêncio de Deus
Que a trouxe a plantar-me segredos
Na luxúria dos meus medos.
De tanto amor não me cansei
De tanto amar me reinventei
Por tanto te amar
Ainda não me sufoquei
e, seja como for
por quanto tempo nescessário for,
me amarei sempre,
sempre que houver em meus olhos
o brilho por amar você.
É cedo demais pra mim, cedo demais...
Cedo demais pra desistir das flores,
Cedo demais pra renúncia das dores.
É cedo pra eu sentir medo,
cedo demais pra desistir,
ainda é muito cedo pra saberes que você,
por toda vida, é meu doce segredo...
É cedo, e assim sendo,
Como as palavras do poeta,
Sim, ainda é cedo demais pra mim.
Eu desejo que a cada amanhecer, se torne longo o dia.
Eu desejo que a cada anoitecer, a noite seja saudável e longa.
Eu desejo que nossos passos sejam infinitos.
Eu desejo que a cada jura de amor, uma estrela a mais brilhe no céu.
O SUJEITO INDETERMINADO..
Há tantos que procuram
O sujeito indeterminado
Um sujeito descabido
Pelas matas fugidio
Pusilânime escorregadio
Um sujeito que diz por medo
Mas põe medo em dizer
Nem existe esse sujeito
Irão aos videntes recorrer
Um sujeito deslocado
Descolado e mal-amado
Popularesco e moroso
Que demora a responder
Irão esperar o sujeito
Que se ocultou pro predicado
Na frase fez-se mal-educado
Sumiu e não voltou
Não voltou porque nunca veio
O sujeito indeterminado
É Sujeito Inexistente!
- Loren Vencce
A vida é
A esperança de ver o que desejamos
Receber o que almejamos
Encontrar o que buscamos
Desfrutar do que amamos
Sentir o que não queremos
Fazer muitas vezes o que não devemos
Passar pelo que não queríamos
Especular o que não sabemos
A vida é mais e menos
Menos e mais
Passar nela por muitas coisas
Boas ou más
Sabendo que depois dela
O que nos resta é o "jamais"...
É tão difícil ver o outro,
O outro com outro olhar
Que não seja o nosso, dentro de outro.
Achando que somos nós, mas somos outro.
Outro que querem que sejamos...
Então sejamos felizes
Sorrir faz bem para a alma
Sorrir só não faz bem para a tristeza
Ela trisca na gente com essa vontade de não fazer nada.
E com essa certeza que somos indiferentes ao outro.
No fundo só é difícil ver o outro,
O outro com o mesmo olhar,
O olhar que não seja o nosso...
Desde de que te vi,
acabei me apaixonando,
você veio e eu sorri,
meu coração estava acelerando.
Agora sempre que te vejo, tenho a certeza,
que você é a razão de minha vida, sem ti, ela não tem beleza...
Nossas almas se cruzaram,
nossos corpos se aproximaram,
sorrisos se encontraram
e nossos corações nunca mais se separaram...
"BENÇA, VÓ?!"
Num mundo nublado,
Adentro a morada do amor
Com o coração transbordante de saudade.
Ouso falar...
“Bença, vó?!”
A resposta não vem.
O lugar é o mesmo.
O cenário é o mesmo.
Consigo respirar o seu cheiro.
Vejo sua imagem à minha frente.
E não posso abraçar.
“Bença, vó?!”
Silêncio gritante.
Pra onde ela foi?
Sinto o beijo sagrado na minha face.
A voz suave martela na minha memória.
“Te amo, visse?! Tava com saudade de tu.”
“Bença, vó?!”
Não me responde.
A imagem não some.
Mas vó não está.
SOFRER, AMAR E FINGIR
Finjo.
Finjo não me importar.
Finjo ser forte.
Finjo estar bem.
Eu finjo.
Finjo.
E sofro.
Sofro por não ser de minha vontade.
Sofro não ter alternativas.
Sofro por meu coração partido.
Eu sofro.
Eu finjo.
Mas eu não finjo sofrer.
Nem finjo amar.
É verdade.
Eu amo e sofro.
E o pior:
Eu não escolho.
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