O Velho Poema
Era sim bom aquele velho tempo
Onde o amor era amor
E o ódio não se misturava apenas se distinguia
Assim eram os velhos tempos
Onde eramos nós
Apenas nós...
Vamos voltar pra lá?
Onde termina o rio e começa o mar...
Vamos voltar pra lá
Onde o querer é estar lá...
Vamos voltar pros velhos tempos?
Onde aqueles ventos nas levavam pra lugar algum..
Vamos voltar lá onde termina as lembranças e morrerem as esperanças?
Vamos voltar para a nossa nova antiga vida...
Vamos recordar os velhos tempos sem termos vontade
De nao viver o hoje
Vamos voltar aos velhos tempo
Onde eu era apenas mais uma ali e
você apenas o que nao notava a presença?
Às vezes sei que é difícil.
Estamos mais da metade e paira uma certa confusão.
Moço ou velho?
O que sei e bem é que mudanças existem em mim.
Hormônios, metabolismo, conceitos, preferências, escolhas…
Por vezes eu mesma fico na berlinda.
O importante é que guardo em mim muito do que fui.
Responsabilidade, chatice , alegria (nem sempre tão freqüente) e vontade de estar sempre fuçando coisas novas.
À espreita sempre aquele muro alto que me enfrenta e eu penso em pular.
De um lado a vida vivida,
do outro o novo – fascinante e tentador.
Me arremesso, pés no chão e toco o bonde.
Carrego coragem e medos normais.
Sou feliz?
Não importa!
O que posso dizer é que há ainda muita vida a ser vivida.
Da melhor maneira.
Agradecendo mais do que pedindo.
E vamos que vamos.
Eu, você, nós...
Somos a alma deste jovem,
Que é o espelho de um velho.
Um velho que aprendeu, mas ficou calado,
Que sorriu, mas foi renegado,
Que chorou, mas não foi ouvido.
E vos deixa escrito:
" Minha cabeça foi cortada
E minha alma esquartejada,
Porque minha boca ficou calada... Muda... Fria...
Pois não disse o que sentia! "
Híbrido
Ando entre multidões escutando enigmas e pensamentos
Num velho que me observa nas diagonais em estranhas separações
Aplicando doces doses de excrementos. Minha misantropia
Pisando em espinhos sou libertino, alcalino. Subtil abstração
O assombro no canto do quarto espantado com sua própria imagem
Refletido em calúnias, ontogenias e falsos milagres
Catatônico em inércias ouvindo The Great Jig In The Sky
Famigerado causando metástases em débeis corpos que caem
Não é o que é. Sempre existe uma forma diferente
Material, voluptuoso, vulgar e demente
Não cabe no tempo ou espaço. É espinho que já nasce com ponta
Prefere arrancar os olhos como sinal de afronta
O ontem e o póstumo regurgitando contratransferências
Acometido pelas maldições dos malditos
Esperando o soneto perfeito, a palavra que salva. O que não tem salvação
Seguindo minhas sombras nos escarros por dedução
E ele continua a me olhar numa nudez dissimulada
Sabe que me conhece, me faz silencio em agonias gritantes em minha psique
Acolho-me na criança perfeita bondades e maldades homeopatas
Sou mago, magoa, esperança tempestuosa seu animus anima
Rascunhos de sinônimos e rascunhos de rascunhos
Um rosto moldado no instante da respiração
Sofridamente maquiavélico preenchendo lacunas
Um feto, um velho, um cão leproso a pétala perfeita. Ilusão
Resultante de misturas para além. Sou Híbrido
Eita meu velho, já se passou um mês desde aquela noite em que recebi a pior noticia da minha vida, o tempo passa muito rápido, o que não passa é a saudade e o desejo de ter você aqui conosco. Naquela noite do dia 21/05, às 23:24, logo após receber a ligação do hospital eu pensava triste e comigo “Morreu o homem que me fez homem”
Mas deixa eu te dizer, aqui em baixo tá tudo indo, minha mãe ainda tá bastante abalada, na verdade, todos nós estamos, ainda choramos sempre, parece que nada disso é real, ainda penso que isso é só um sonho triste que acaba jaja, assim que a gente acordar. Estamos fazendo tudo do jeito que você gostava, organizando as coisas que você nos deixou e seguindo os conselhos que você nos disse serem importantes
Com toda essa ansiedade dos últimos dias tenho amadurecido bastante, mudei meu modo de ver o mundo, parece até que estou pensando parecido com você, rs.
Eu sou forte, encaro racionalmente tudo isso, mas tenho os momentos de fraqueza onde só me resta lamentar o fato de não te ter mais. Fico triste por não ter dado o ultimo adeus, um ultimo abraço, mas foi melhor assim, isso significa que em momento algum eu pensava que poderia te perder.
A vida segue, a saudade aumenta e os dias passam. Um dia a gente se encontra e mata a saudade, enquanto isso, vai arrumando as coisas aí do jeito que tu fez aqui na terra, prometo te dar orgulho e ser homem que você sempre quis que eu fosse.
Sempre te amei, porem, nunca expressei. Nunca disse isso pessoalmente, nem por mensagem, nem por ligação, nunca disse mesmo. Mas no fundo você sabia, eu não dizia, mas amava.
Hoje falo que te amo mas já não sei se você pode me escutar. Mas sinta meu velho, onde você estiver, que seu “menino” tá com saudade. Perdi um pai, mas ganhei um anjo.
Eu Te Amo
Até um dia, meu querido, meu velho, meu amigo.
Eu me sinto sufocado pelo velho invisivel, não o vejo em lugar algum, sinto apenas o ar jugir de meus pulmões, sinto a chuva salgada escorrer em meu rosto, mas nada cai.
A morte é meu menor problema, e o sol agora á branco e tem um foco no centro ligado a energia.
Estou apenas ocioso, aguardando o dia que isso vai acabar minha curiosidade sobre o fim de tudo.
Aquele móvel velho, empoeirado, que apesar de tudo tinha um coração que batia, manteve-se ali deitado, perguntando para sua alma:
-Sossegue! Por que não morres logo? Por que me castiga me fazendo criar forças pra cair outra vez? Vá embora...
E assim manteve-se: tremia, doía, aguava, gemia...
Em meio a minhocas roxas e desenhos desbotados um coração novo em um móvel velho...
LUSTRE VELHO
Amaria ter tido o
Sentido voltado e levado
Aos teus pés por onde quer
Que tivesses ido.
Como o teu amado
Ao teu lado e dos sonhos
Teu único, o seu principal
Ser de cada brilhante
A ardente luzinha, inflamante
Do seu castiçal.
Ser do lindo o infindo
Preciso nas noites, no iluminar
Mas, se fui este lustre
Nada fui mais que um da velha Valáquia
Esquecido e apagado no meio central
Abrigando este lume
Incolor, sem perfume
Invisível e irreal
E, por fim sendo aberta
Esta porta e a reunião
Na penumbra acabar
Voltarei ou irei, sem ter nada
Profundo pra então recordar.
Velho,
São aqueles que morreram e não sabem!!!!
Todos ficaremos velhos e morreremos, mas alguns , para nós, não morreram , apenas viajaram e não nos informaram a volta!!!!!
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# Tudo passa!
Passa homem, passa mulher,
Passa criança, passa velho,
Passa a loira, passa a morena,
Passa o ruivo, passa o negro,
Passa o carro, passa o ônibus,
Passa a bicicleta, passa o vendedor,
Passa a policia, passa até o ladrão.
Passa rápido, passa devagar,
Passa com frio, passa com calor,
Passa animado, passa chateado,
Passa feliz, passa com dor,
Passa amor, passa alegria,
Passa amizade, passa falsidade,
Passa com arrependimento, passa com fé,
Passa para cá e para lá,
Tudo passa só não passa a saudade que eu sinto de você!
- Só um lenço
Hoje procurei seu cheiro em um lenço velho que você usava. Mas ele não estava mais lá, foi quando percebi que o lenço era só um lenço. O mais importante tinha ido embora,e o que eu não permiti que o tempo levasse,foram as as minhas lembranças.
Eu respirei e seu aroma não estava no ar.O tempo não permitiu que ele lá estivesse. Mas em minha memória,ao fechar os olhos,eu pude sentir o seu cheiro novamente.O seu sorriso único de menino levado.O brilho no seu olhar. A sua voz macia.doce,serena como um anjo.Coisas que só residem dentro de mim agora.
O sol certamente está se pondo mas a lua está surgindo lentamente. Então este velho mundo ainda deve estar girando... E eu ainda amo você.
Então feche seus olhos, você pode fechar seus olhos e está tudo certo. Eu não sei nenhuma canção de amor, e eu não posso mais cantar o blues mas eu posso cantar esta canção.
E você pode cantar esta canção quando eu for embora.
Nós vamos ter um bom tempo, ninguém vai nos tirar aquele tempo. Você pode ficar o tempo que preferir.
Morreu. Fedeu!
Lembro-me do nem tão velho avô Pacheco, que morreu nos anos 60.
Filho de portugueses, com um grande coração de homem rude, quando ouvia o comentário de que alguém havia morrido logo soltava a perola. Morreu fedeu.
Sei lá porque cargas d’água, quando eu almoçava na casa dele ele sempre perguntava:- Mais um bife? E eu educadamente agradecia. –Não obrigado. E ele retrucava: - Mais fica.
Como se vê, ficaram essas lembranças que com a aparência de rudes explicavam ao neto, as verdades da vida com poucas palavras.
Morreu. Fedeu!
Acordo de manhã.
E levanto minha cabeça cansada..
Tenho um casaco velho como travesseiro...
E a terra foi a cama de ontem à noite...
Não sei aonde estou indo..
Só Deus sabe onde estive...
Um amante sem amor...
Uma vela ao vento,
Quando você é posto neste mundo
Dizem que você nasce para o pecado e o pecado será sempre sua companhia.
Bem, pelo menos me deram algo
Que não tive de roubar ou conquistar!
Você pergunta sobre minha consciência
E eu te ofereço minha alma
Você pergunta se crescerei para ser um homem sábio
Bem,eu pergunto se ficarei velho,
Você me pergunta se conheci o amor.
E como é cantar canções na chuva..
Bem, eu já vi o amor!!
Eu o vi morrer em vão...
Toda noite, quando deito
Rezo ao Senhor para guardar minha alma
Não, não estou procurando perdão.
Rezo conversado:
Senhor, tenho de pedir um favor
E espero que você entenda,
Não temo Deuses e muito menos Demônios.
Pois vivi a vida ao máximo até hoje.
Só peço que me deixe morrer como um homem.
Amem"
O velho banco na estrada,com tantas utilidades inimagináveis.
Um banco está sempre ali para nossas necessidades, As vezes chorar,as vezes lembrar,as vezes só ficar olhando o tempo,as flores,as arvores,o vento a doce brisa.
Um dia você olha o banco e ele ta vazio e sentimos que esquecemos de cultivar habitos saudáveis em nossa vida.
Tente procurar o banco e comece tudo e novo.
Vá lá relembrar onde parou e recomece ..
Faça por você ; Enfim….
Recordações…
Irreverente é seu jeito de olhar e nada dizer
É sua postura impecável que impressiona os mais velhos
Seus olhos que nada dizem quando não querem nada dizer
Sua observação abstrata demais para algum ser saber entender
Irrepreensível é sua cultura pautada em saber e mistérios
É sua forma de pensar na verdade que nem existe e nem contenta
Sua fala carregada de palavras cautelosas e bem colocadas
É sua opinião de que o amor simplesmente não tem explicação
Medonho é teu agir quando nada mais importa
É tua voz quando fala com pausas e num tom silencioso
É teu lado mal que ultrapassa o bom quando bem entende
E teu veneno que escorre pelas brechas e mata mas não se arrepende
Incrível é teu coração que se derrama a quem acha que deve
É teu afeto que se dá sem reservas ao que lhe dá de igual também
Tua lealdade sempre sã e sempre pronta a proteger e guardar
E sua alma tão discreta e pura que já nem sei o que falar.
O tempo passa e atravessa as avenidas
E o fruto cresce, pesa e enverga o velho pé
E o vento forte quebra as telhas e vidraças
E o livro sábio deixa em branco o que não é
Pode não ser essa mulher o que te falta
Pode não ser esse calor o que faz mal
Pode não ser essa gravata o que sufoca
Ou essa falta de dinheiro que é fatal
Vê como um fogo brando funde um ferro duro
Vê como o asfalto é teu jardim se você crê
Que há sol nascente avermelhando o céu escuro
Chamando os homens pro seu tempo de viver
E que as crianças cantem livres sobre os muros
E ensinem sonho ao que não pode amar sem dor
E que o passado abra o presente pro futuro
Que não dormiu e preparou o amanhecer...
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