O Sol e o Vento
Algumas pessoas simplesmente passam pelas nossas vidas assim meio como rajadas de vento que passam e provocam arrepios...
Assim como um vento forte, as pessoas têm a sua própria natureza e provocam em nós efeitos que deixam marcas e muitas vezes cicatrizes...
Elas agem instintivamente e mesmo sem querer, acabam por nos invadir e nos tocar profundamente.
Muitas passam e não vêm para ficar. Elas precisam viver seus sonhos, planos e conquistas.
Resta-nos aceitar o fato de que vieram mesmo brevemente.
Sobram-nos entretanto, a imaginação e as lembranças...
Você que também simplesmente passou pela minha vida, desejo muito saber de você feliz.
A propósito, tua marquinha está aqui no meu coração e na minha alma!
Caso sinta necessidade de voltar, saiba que sou porta aberta e café quentinho para ti...
Sou feliz por todos os encontros. Ainda mais feliz por todos os reencontros.
SENTIDOS
Olhe para o céu
Agora feche os olhos
Sinta o tempo
Toque no vento
E com os olhos vendados observe o infinito.
Experimente os sons
Abra sua mente
Sinta a sinfonia que as flores exalam
Veja como tudo se harmoniza
Cheiros, cores e sons.
Sinta o canto do mundo.
Mire no horizonte
Abra os olhos
Veja o caminho
Caminhe ao encontro dos seus sonhos
Observe que tudo é possível.
Seja o sentimento de alguém
Seja uma declaração de paz para alguém
Encontre um par para amar
Um par para olhar
Um par para sonhar
Um par para contemplar o mar
Agora abra seu sorriso
Sinta a poesia que encanta a melodia do dia
E com alegria receba um abraço do universo
Não se esqueça de degustar do incrível sabor que tem o amor
Aceite que a vida é um presente.
A FLOR E SUAS PÉTALAS
Não seria eu a flor que sou,
Não fosse parte de mim que o vento levou!...
E levou para nunca mais voltar e outra vez formar
A beleza que existiu em mim. [A beleza natural de uma flor]!...
Mas as pétalas que o vento levou adornaram o coração de alguém
Que, na verdade, precisava da formosura de uma flor!...
Não mais tenho as pétalas que me faziam tão bela!...
Não mais tenho a beleza natural de uma flor!...
Sou um ser que o vento despedaçou, para que alguém
Encontrasse parte de mim e pudesse ser feliz!...
Sou uma flor que o vento reduziu, mas não subtraiu
A verdadeira essência do seu amor!...
Tenho vontade de ser, outra vez, “uma flor tão bela”,
Todavia... Não seria eu a flor que sou,
Não fosse parte de mim que o vento levou!...
AUTOR: Sivaldo Prates Ribeiro
NOSTALGIA
Passa o vento,
Passa a chuva
E passa o tempo...
O tempo inteiro acaba
E ela não passa para me fazer feliz!...
É bem verdade que essa lembrança exacerbada,
Que ora me aflige a alma,
Passará...
E apenas a lembrança do vento,
Da chuva e do tempo
Será, suficientemente, capaz
De apagar a dor que a distância promoveu!...
AUTOR: Sivaldo Prates Ribeiro
VOEJAR (soneto)
Como deve ser bom voar, no céu planar
Asas ao vento no cerrado, solto ao léu
Tal periquitos, e sobre corcel no tropel
Fechar os olhos e sentir o paladar do ar
Ir acima dos buritis, ipês, num carrocel
Resvalar nas estrelas, na nuvem pairar
Revoar como as aves, e assim delirar
Em quimeras, qual estórias de cordel
Deve ser uma rara sensação ímpar
Pros sem asas uma falta bem cruel
Que só na ilusão, possível esvoaçar
Só queria voar! Ter asas de papel
Poder ao sonho de Ícaro ocupar
E com ele então: voejar... voejar!...
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, junho
Cerrado goiano
sou o vento sobre as dunas,
esperança, vento rico meu amor,
começo sem fim, desejo que soprou,
reato sobre solo áspero, te vejo passar,
sendo o ar perdido entre trópicos
assim esteja sobre o mar,
o destino que soprou com vento
que tanto te amou,
sonhos nesses vórtice se tenha esperança,
bem querer se tenha lhe dado desejo...
Ah, seu beijo!
Seu beijo é suave,
como Dente-de-Leão,
ao tocar o chão,
quando pára o vento...
Ah, seu beijo!
Seu beijo não tem pressa...
Detém-se no instante;
e despreza o tempo!
Vêm o vento ti balança todo, Passa a chuva e não ti leva, se transforma em tempestade e não consegue si quer ti destruí; Jogam pedras e não ti derrubam, Porque? Por que tu tens Deus na tua vida, amém!
Escuta, meu anjo… há inocência na brisa, no sorriso do vento e no brilho do mar… e as palavras nunca perderão a voz… quando sopram a vida contra a pele, por simplesmente se importarem…
RODEIO DO TEMPO
Sinto o vento áspero que repousa em mim
Na noite do cerrado, entre o céu e o chão
Bafejado do horizonte, imbuído na emoção
Desfolhando a poesia enroladas em cetim
Sinto o solfejo do inverno de julho, então
Me cubro com a brisa de sonho carmim
Corrompendo o fado, e erguendo jardim
Criando quimeras no alquebrado coração
Meu corpo é alado tal ficção de folhetim
Dessangrando nas saudades de paixão
Suspirando os reveses deixados no fim
Fecho os olhos e me vejo na imensidão
Da captura, breve, tal ledices de festim
Deste rodeio do tempo, cheios de ilusão
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, junho
Cerrado goiano
" Ato de Julgar "
Julga quem não conhece , compreende enobrece , a largo vento vence os momentos .
Eterna vida , vida inversa não existe e sim consiste .
Compreende verbo drena noite , inverso verso .
Verso poesia , poeta .
Ao falar escreve , dentro ou fora não demora onde existe o lado de explanar o tangível previsível .
Arte compete impere no contesto verso reverso .
Na arte ou poesia só difere alegoria , alegria em olhos falseados onde a noite ou dia pode ser palhaços sem palco , tentando um lugar no topo sereno de uma passagem verdadeira .
D. A
By
Autora : Gislene Pascutti
"A alma é invisível. Um anjo é invisível. O vento é invisível. O pensamento é invisível. E no entanto, com delicadeza se pode enxergar a alma, se pode adivinhar o anjo, se pode sentir o vento, se pode mudar o mundo, com alguns pensamentos..."
" Se o pensamento Sentasse nas asas do vento, ele poderia viajar o mundo inteiro em poucos instantes; e se ele observasse bem as pessoas e as suas ações, ele voltaria para casa como sábio."
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