O Sol e o Vento
De que me serve a imortalidade
Agora que nunca mas podemos nos ver passo os dias derramando lágrimas
Insuficiente para flutuar o seu desperta
Eu estava bem por um tempo, eu podia sorrir por um tempo
Mas quando eu vi você na noite passada, você segurou minha mão muito forte
Quando você parou para dizer Olá
E embora você me desejasse tudo de bom, você não sabia
Que eu estive chorando por você, chorando por você
Então você disse Até mais. E me deixou em pé sozinho
Sozinho e chorando, chorando, chorando
É difícil entender que o toque da sua mão
Pode me fazer chorar
Eu pensei que tinha te esquecido, mas é verdade que
Eu te amo ainda mais do que antes, mas querida o que eu posso fazer
Para você não me amar? Eu estarei sempre
Chorando por você, chorando por você
Sim, agora você se foi e a partir desse momento
Eu estarei chorando, chorando, chorando
É, chorando, chorando por você
Crying (Don McLean)
Escolher por nós próprios é, antes de mais, um ato de coragem.
É dizer: “Permito-me viver a minha verdade, mesmo que isso desaponte quem só amava a minha versão editada.”
O amor é a única escolha que nos escapa ao livre-arbítrio, nasce antes da decisão e resiste à razão.
As mãos que tocam são o limiar onde o sujeito se perde para se reencontrar no outro. E o reencontro é a carne rasgada pelo desejo de ser inteiro outra vez.
A ecologia da vida humana ensina-nos algo precioso:
os sistemas onde vivemos moldam-nos.
E se nos moldam, também podem ser moldados.
Entre o corpo e o pensamento,
o eu hesita, vacila, e se fragmenta.
Não sou apenas carne, nem só razão,
sou o espaço onde o impossível ganha forma.
Neste limiar de dúvida e esperança,
descubro que ser é perder-se,
e que a verdade do ser se esconde
no gesto frágil do instante.
A verdade é que a liberdade assusta. Exige coragem. E, tantas vezes, é mais fácil vestir uma máscara do que enfrentar o desconforto de viver com autenticidade.
Acabamos por nos habituar à prisão confortável que construímos. Chamamos-lhe estabilidade.
Ecologias de Mim
Sou feito de círculos concêntricos,
onde o eu se forma na dança do outro,
na casa, na rua, na pele dos dias,
na palavra que me disseram
e naquela que nunca ouvi.
No primeiro círculo, tocam-me os olhos,
as mãos que me embalam e moldam;
no segundo, cruzam-se caminhos,
ecos de vozes e silêncios de quem passa.
Mais longe, decisões sem rosto
alteram o chão onde caminho —
leis, rotinas, ausências e horários,
tudo aquilo que não vejo,
mas que me constrói por dentro.
No mais vasto dos mundos,
vive o tempo, o espírito, a cultura,
as ideias que nos formatam o sentir,
as crenças que pesam sobre o corpo
como uma herança invisível.
E entre cada camada de mim,
há um fio que me costura: a história.
O tempo a escorrer-me nos ossos,
a infância que volta,
a mudança que nunca cessa.
A liberdade plena é reconhecer que amar é, paradoxalmente, a maior entrega e o mais profundo ato de autonomia.
Pensei em todas as coisas horríveis que ela tinha aceitado em relação a mim sem medo. Aparentemente, só os outros vampiros eram assustadores.
Sou o sol que te bronzeia...
Sou o vento que te escabela...
Ou até mesmo levanta a tua saia...
Sou a chuva que te molha...
Expondo o formato do teu corpo...
Através das tuas vestes coladas...
Sou o frio que te faz tremer...
O calor que vem te aquecer...
Sou a noite que te esconde no escuro...
Te fazendo adormecer...
Sou teu anjo protetor...
Pois tu é meu grande amor...
Eu vivo para te proteger...
Te livrarei de qualquer dor...
Pois não quero nunca te ver sofrer.
A harmonia do corpo e da alma... Nós, na nossa cegueira, separamos estas duas coisas para inventar um realismo vulgar e uma idealidade vazia!
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