O que os Olhos não Vêem
"Mas eu já perdi o medo, arrancar sem dó, estes meus olhos vermelhos, é muita angústia." (Maldita Canção)
"A primeira vez"
A primeira vez que te vi
Olhei em seus olhos
E descobri onde fica
O caminho do infinito
Onde eu posso viajar
Onde eu posso me perder
E inplorar a sua ajuda
Pois lá você está
Sempre está
Durante muito tempo eu agüentei insuportavelmente ouvir a voz dos seus olhos em aflição;
O veneno que eu me afogo é o querer do próximo que eu morra sem o dialeto que o faça explicar a inveja;
Eu me sinto só no meu mundo, pois em minha fortaleza eu decido o meu melhor;
Para onde vão meus pensamentos? Quero meus olhos em você, pois você melhora minha vida;
Sei que eu não tenho escolha, pois você invadiu meu coração e você ficou a vontade de me controlar;
Meu coração é a sua moradia, mas você abalou minha fortaleza;
Preso em teus olhos com a condenação de ser castigado pelo o teu amor, obedecendo as suas vontades sem chances de escapar;
Lentas são suas mãos que em aflição chicoteia-me com tamanho prazer sem que eu possa fugir;
Ao meu sono me faço tão satisfeito com os meus castigos que não piso em ovos para não acordar meu algoz para que possa me acordar com beijos;
Meus olhos estão aflitos no desejar, que tanto me alucina sonhando viver de bons momentos sem ter que ter os olhos e os meus sentimentos escondidos;
Quero evoluir sem queda e sem frustração para então sustentar minhas asas abertas e te proteger;
Quando vem o vazio, me perco no meu escuro pressentindo que seus olhos estão me vigiando;
Você resolve minha vida deixando-a melhor e mais feliz, mas com tamanha saudade que tumultua meu principio caio em prantos esperando a sua volta;
Nas tuas mãos, cheio de encantos seus momentos suaves ou no silêncio dos seus olhos, sua memória talvez tenha transbordado tamanha saudade;
Na sua nudez branca em lençóis de seda mostra-me teu corpo adormecido gritando por desejos;
No prazer aveludado a paixão vibra em loucos toques que arranca gemidos insaciáveis da mais pura inocência;
Abro os olhos, o coração aos pulos. A vela quase toda queimada dentro do pires. A caneta presa à mão, com desespero. O caderno caído. As palavras... As palavras haviam escorregado, escorregado, até caírem da margem direita, irremediavelmente perdidas. Estendo as mãos, consigo pegar algumas que ainda não haviam despencado no abismo. Sinto sede. Preciso engolir as palavras." (Estranhos na noite, romance, 1988)
Teatro
As cortinas abrem (...)
Meus olhos!
Bem vindo ao espaço
do choro e do riso: Teatro!
O palco.
Sinto a força que sai
de dentro de mim:
O encontro com a multidão
de um só!
As luzes, as cores, os sons.
Minha voz!
Aqui eu morro, vivo e revivo.
Eu sou, depois não sou:
O teatro me invade.
Só quando as luzes se apagam,
depois do som do aplauso,
eu desperto: foi um sonho!
Sonhos, quero tê-los, e tê-los,
sempre!
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