O que eu sou
Eu sou assim mesmo:
Eu choro muito e rio pouco
E pouco falo, mas muito ouço
Sou de apanhar e não dar o troco
Eu quase nem grito e já fico rouco
Só mais um pouquinho
E eu fico louco.
Eu sou triste, e isso me faz sentir certo alento! Como alguém pode ser feliz num mundo tão cheio indiferença e maldade!!! Então sinto alívio por ser assim tão triste...é mais adequado e certo.
Eu fui. Eu fui tanto, eu fui demais. Eu fui muito mais do que deveria ser, eu fui. Agora quem eu sou? Aliás, eu sou? Sou algo? Alguém? Quem? Quem eu sou? Não sei. Dói não ser, doeu saber que nunca mais serei. Mas se eu não sou o que era, quer dizer que posso ser o que nunca fui, e isso de certa forma conforta o meu lado que grita “Seja!”. Portanto serei. Quem serei? Se perguntarem, diga que serei apenas quem nunca me permiti ser por medo e/ou por pressão, diga que serei, ou melhor, que sou, diga que sou EU.
"Medo?
Tenho É De Me Entregar E Depois Não Conseguir Ser Quem Eu Era!
Quem Eu Sou Sempre Vou Ser
Desculpe-Me Mas Sou Real E Isso Me Faz Derrubar Falsos!
Vários Serão Contra Mim Agora, Mas E Depois?"
Por que é que eu sou tão calado?
Não falo de amor quase nada,
Nem fico sorrindo ao teu lado...
[...]
Me come, me cospe e me deixa
Talvez você não entenda...
[...]
Eu sou a luz das estrelas
Eu sou o medo de amar
Eu sou o medo do fraco
A força da imaginação
Eu sou o seu sacrifício
A placa de contra-mão
O sangue no olhar do vampiro
E as juras de maldição
Eu sou a luz que se apaga
Eu sou a beira do abismo
Eu sou o tudo e o nada
[...]
Você me tem todo dia
Mas não sabe se é bom ou ruim
Mas saiba que eu estou em você...
[...]
Dos sonhos eu sou o amor
Nos pegue-pagues do mundo
Eu sou a mão do carrasco
Eu sou os olhos do cego
E a cegueira da visão
Mas eu sou o amargo da língua
O filho que ainda não veio
O início, o fim e o meio
[...]
Eu sou aquele poeta emancipatório acovardado pela dignidade da boa conduta, mostrando-me a rebeldia comigo mesmo na moda e no jeito de pensar.
EU sou uma pessoa extremamente FELIZ quando estou sozinho ou com os meus; mas sou uma pessoa extremamente INFELIZ quando olho para os outros.
© 12 de agosto de 1984 | Luís Filipe Ribães Monteiro
ERIÇO FÁCIL
Preto,
Não te encostes
Qu'eu sou de pólvora
Pavio de músculos trançados
Em mim
Circuita todos os volts
Eriço fácil
Dou ombro e peito
A sorrisos como os teus
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