O Poeta e o Passarinho
Tentar entender todo o processo que leva ao propósito causa menos dor. Amplia a visão para além do que se espera no futuro. Suportar é submeter-se a algo imposto, irremediável, até que não haja mais a causa que lhe foi imposta.
A saudade não mora só na criança
A saudade não mora só no adulto
A saudade não mora só no idoso
A saudade não mora só no humano
Ela não tem cor, cheiro, nem idade
E em qualquer sentimento de falta
Podemos chamar então de saudade.
Quando falo de amor, é você que vem à mente
Com seus olhos brilhantes e sorriso cativante
Quando penso em um beijo bom, é só de você que lembro
Com seus lábios macios e carinho sem igual
Quando cito poesias e versos do grande Fernando Pessoa
Sinto a chama ardente do amor que nos envolve
E imagino nós contracenando as histórias de Shakespeare
Como Romeu e Julieta, em um amor que nunca morre
Você é minha musa, a inspiração do meu poema
A estrela que brilha forte na noite escura
O amor que me completa e me faz sentir inteiro
E quando falo de amor, é de você que eu falo, sempre e sempre.
Encontros e desencontros de verão.
Existem pessoas encantadoras que gostaríamos
de ter encotrado pelo mundo afora, pela vida adentro,
e ter sentido seu perfume, e ter sentido seu calor, e ter
sentido seu abraço...Mas nos desencontramos.
A Dona Agueda Byondo Marchioli é uma dessas pessoas.
Desencontramo-nos!
Puxa! Que pena.
Gostaria de tê-la encontrado
Mas, por essas surpresas da vida, nos desencontramos...
Nosso tempo estava contado errado
Nosso relógio estava em horário de verão
E nos desencontramos...
Foi por pouco, muito pouco
Tudo estava preparado, mas nos desencontramos
Mas encontrei, à minha espera, as flores
Aquelas flores perfumadas, encantadoras
Que ficaram reservadas para mim
Em um vaso todo especial
Delicadamente arranjadas e muito bem distribuídas
E tenho me deliciado com seu perfume
E tenho me esbaldado com sua graça
E tenho dançado a dança das flores...
Obrigado!
Não nos encontramos
Mas encontrei seus frutos
E encontrei-me com as belas sementes
Que nos dizem, a todos nós, de sua passagem por aqui
Preservarão tão encantadora presença
Nos dirão do encanto que trouxe ao nosso coração
Não a encontrei!
Mas a cada dia, a cada semana, a cada mês
A cada nascer de um novo dia
A cada raiar de aurora
Encontro-me om as flores perfumadas que deixou para mim
E me delicio com seu perfume...
A cada novo dia, e em todos os dias de minha existência
Desencontramo-nos, que pena!
Mas vive e convive comigo
Bem guardadinha em meu coração.
Afinal, a vida é assim, não é mesmo?
São os encontros e desencontros de verão.
........
Mulher: Uma (urgente) mudança de paradigmas.
“Hoje, dia 25 de Fevereiro, em apenas UM DIA, serão agredidas, espancadas, estupradas, E MORTAS, 550 MULHERES BRASILEIRAS!”
Este texto é dedicado a todas as mulheres que passaram por minha vida e, de uma forma ou de outra, me ajudaram a ter uma melhor visão sobre a graça e a beleza feminina, e a importância da mulher na construção de um mundo melhor, mais fraterno, mais acolhedor.
Todas as mulheres do Planeta deveriam ter acesso à leitura, estudo e debates sobre as ideias de Simone de Beauvoir, discutidas no livro “O SEGUNDO SEXO”. A internet está repleta de informações sobre este livro.
É fundamental que as mulheres percebam o quanto são usadas, enganadas, e, principalmente, levadas a pensar que são seres inferiores, atendendo ao interesse machista, que impera no mundo todo, com destaque para o Brasil.
AS MULHERES SÃO SUPERIORES!
São mais cordatas, são mais compreensivas, companheiras, amigas, dóceis, atenciosas, estudiosas, e, muito importante, são muito mais organizadas e centradas que os homens. Quando fazem um trabalho não deixam rebarbas, o fazem por completo.
Isso deixa os homens absolutamente raivosos. Só que não demonstram, ao invés disso perseguem as mulheres em casa, no trabalho, no transito. Fazem piadas maldosas, fazem insinuações maldosas, não raras vezes se utilizando do cargo que ocupam, e por aí vai.
E o mais triste de tudo, não dão a menor satisfação, agem como se nada tivesse acontecido.
Infelizmente muitas mulheres ainda aceitam a “cultura do machismo” e educam suas filhas dentro desta visão cultural, educam suas filhas para serem “dondocas”, para serem dependentes do homem, ou vão para o extremo, e educam suas filhas para serem “donas de casa”, ou seja, serviçais, o que é mais comum.
Porém a vida real é outra, e muitas vezes cruel. É preciso mudar! E urgentemente.
Em um momento da vida, já adultas, a Simone e sua irmã, que viviam dentro de uma cultura francesa totalmente machista, vão à mãe e pedem para que ela não interfira mais em suas vidas, para que conviva com elas como amiga e orientadora, não como determinadora do que fazer ou deixar de fazer. Explicam de forma educada, mas firme, que querem ter suas descobertas, seus tombos e levantares, para que possam aprender a viver como mulheres dignas. Pedem, inclusive, que sua mãe deixe de abrir suas cartas (hoje e.mails e facebooks).
A felicidade da mulher está no conhecimento, nas descobertas, no crescimento interior, nas realizações como participantes de uma Sociedade em ebulição, em constante transformação. A felicidade da mulher está no cair e no levantar, cada vez mais determinada e digna, está na imersão neste mundo novo que surge, na alegria de ver nascer um novo dia em suas vidas, na descoberta de um assunto novo, na descoberta de novos caminhos...
A felicidade da mulher não depende do homem, não está nas mãos dos homens, e de quem quer que seja. Isso é uma ilusão muito grande, construída pelo machismo reinante que diz que a mulher não dirige bem, que não fala outra língua, que não se vira sozinha, que não administra bem os negócios, que a mulher é confusa.
Confusos somos nós, os homens! O exemplo está na bagunça que está o Planeta Terra, que ficou nas mãos machistas por milhões de anos.
As mulheres confusas, em sua maioria, tem um homem que fica interferindo em suas vidas, e dizendo o que devem ou não fazer. Na administração de nosso país temos um exemplo vivo disso.
A felicidade da mulher depende, única, e exclusivamente, dela, das escolhas que faz, dos caminhos que escolhe seguir, da aceitação, ou não, do machismo reinante.
Quanto mais cresce nesta visão, melhores companheiros ou companheiras conquista, e se faz respeitar, com orgulho de SER MULHER, a cada dia, e em todos os dias, o orgulho de SER MULHER.
Claro, e isso é importante ressaltar, a felicidade de cada um de nós depende, única e exclusivamente, de cada um de nós. Não há que se culpar este ou aquele. Nós fazemos nossas escolhas. Nada a lamentar, nada a lamuriar, somente a aceitar.
E a mulher precisa, ou melhor, pode (vejam como o machismo se apresenta a todo instante), aprender a fazer escolhas pela felicidade interior, que irá refletir na felicidade exterior, na educação correta dos filhos, e das filhas, na convivência harmônica com o companheiro ou companheira de jornada, na vivência plena de acordo com o momento histórico que vivemos.
A felicidade da mulher NÃO depende do homem. Há que se mudar esta ideia estapafúrdia, enganosa e enganadora.
A felicidade tem que ser uma troca constante, onde, tanto os homens, quanto as mulheres, ganham. Tem que ser jogo de “ganha/ganha”, onde todos saem felizes, sempre!
Eu fui convidado, em meus tempos de USP, e depois, mais tarde, em um Curso de Tradutor, em São Paulo, a expressar por escrito minhas ideias sobre a mulher, já que vão "de encontro" à visão arcaica que se manteve até hoje.
Tenho escrito poesias, textos, e tenho aceito convites para uma palestra intitulada “Só para mulheres”, o que tem me proporcionado um bonito retorno e muita alegria. Entretanto nunca havia compreendido bem o tema até notar que agora a mulher tem sido muito mais agredida e enganada que no passado. As agressões, em sua maioria, são veladas, evitando hematomas, como fazem os torturadores de todos os tempos.
Agora compreendo melhor. Demorou mas aqui estamos.
Acredito que esta contribuição fará com que se acenda uma luz, e que esta luz possa levar à reflexão e ao debate sobre este assunto. Não só por parte de órgãos públicos, eu não acredito neles, mas, e principalmente, por parte das mulheres. Que estas formem grupos de discussão em casa, nas escolas, nos teatros, nos grupos de bate-papo, nos faces da vida, e discutam esse assunto à exaustão.
Hoje, dia 25 de Fevereiro, em apenas UM DIA, serão agredidas, espancadas, estupradas, E MORTAS, 550 MULHERES BRASILEIRAS!
Que país é este?
Não computo aqui as sacanagens e jogo emocional, o machismo, o engodo, e a sacanagem da superioridade masculina, tentando fazer parecer que “sem o homem a mulher não sobrevive”.
Sobrevive, e muito bem!
Aliás, sobrevivem bem melhor, pois deixam de ser bloqueadas em suas buscas, em suas conquistas, em seus sonhos, em suas realizações, pela interferência de seres incompetentes que não admitem a pequenez de visão, a pequenez da vida que levam.
HÁ QUE SE PARAR ISSO! HÁ QUE SE MUDAR A HISTÓRIA.
....
Mulher: Uma (urgente) mudança de paradigmas.
“Hoje, dia 25 de Fevereiro, em apenas UM DIA, serão agredidas, espancadas, estupradas, E MORTAS, 550 MULHERES BRASILEIRAS!”
Este texto é dedicado a todas as mulheres que passaram por minha vida e, de uma forma ou de outra, me ajudaram a ter uma melhor visão sobre a graça e a beleza feminina, e a importância da mulher na construção de um mundo melhor, mais fraterno, mais acolhedor.
Todas as mulheres do Planeta deveriam ter acesso à leitura, estudo e debates sobre as ideias de Simone de Beauvoir, discutidas no livro “O SEGUNDO SEXO”. A internet está repleta de informações sobre este livro.
É fundamental que as mulheres percebam o quanto são usadas, enganadas, e, principalmente, levadas a pensar que são seres inferiores, atendendo ao interesse machista, que impera no mundo todo, com destaque para o Brasil.
AS MULHERES SÃO SUPERIORES!
São mais cordatas, são mais compreensivas, companheiras, amigas, dóceis, atenciosas, estudiosas, e, muito importante, são muito mais organizadas e centradas que os homens. Quando fazem um trabalho não deixam rebarbas, o fazem por completo.
Isso deixa os homens absolutamente raivosos. Só que não demonstram, ao invés disso perseguem as mulheres em casa, no trabalho, no transito. Fazem piadas maldosas, fazem insinuações maldosas, não raras vezes se utilizando do cargo que ocupam, e por aí vai.
E o mais triste de tudo, não dão a menor satisfação, agem como se nada tivesse acontecido.
Infelizmente muitas mulheres ainda aceitam a “cultura do machismo” e educam suas filhas dentro desta visão cultural, educam suas filhas para serem “dondocas”, para serem dependentes do homem, ou vão para o extremo, e educam suas filhas para serem “donas de casa”, ou seja, serviçais, o que é mais comum.
Porém a vida real é outra, e muitas vezes cruel. É preciso mudar! E urgentemente.
Em um momento da vida, já adultas, a Simone e sua irmã, que viviam dentro de uma cultura francesa totalmente machista, vão à mãe e pedem para que ela não interfira mais em suas vidas, para que conviva com elas como amiga e orientadora, não como determinadora do que fazer ou deixar de fazer. Explicam de forma educada, mas firme, que querem ter suas descobertas, seus tombos e levantares, para que possam aprender a viver como mulheres dignas. Pedem, inclusive, que sua mãe deixe de abrir suas cartas (hoje e.mails e facebooks).
A felicidade da mulher está no conhecimento, nas descobertas, no crescimento interior, nas realizações como participantes de uma Sociedade em ebulição, em constante transformação. A felicidade da mulher está no cair e no levantar, cada vez mais determinada e digna, está na imersão neste mundo novo que surge, na alegria de ver nascer um novo dia em suas vidas, na descoberta de um assunto novo, na descoberta de novos caminhos...
A felicidade da mulher não depende do homem, não está nas mãos dos homens, e de quem quer que seja. Isso é uma ilusão muito grande, construída pelo machismo reinante que diz que a mulher não dirige bem, que não fala outra língua, que não se vira sozinha, que não administra bem os negócios, que a mulher é confusa.
Confusos somos nós, os homens! O exemplo está na bagunça que está o Planeta Terra, que ficou nas mãos machistas por milhões de anos.
As mulheres confusas, em sua maioria, tem um homem que fica interferindo em suas vidas, e dizendo o que devem ou não fazer. Na administração de nosso país temos um exemplo vivo disso.
A felicidade da mulher depende, única, e exclusivamente, dela, das escolhas que faz, dos caminhos que escolhe seguir, da aceitação, ou não, do machismo reinante.
Quanto mais cresce nesta visão, melhores companheiros ou companheiras conquista, e se faz respeitar, com orgulho de SER MULHER, a cada dia, e em todos os dias, o orgulho de SER MULHER.
Claro, e isso é importante ressaltar, a felicidade de cada um de nós depende, única e exclusivamente, de cada um de nós. Não há que se culpar este ou aquele. Nós fazemos nossas escolhas. Nada a lamentar, nada a lamuriar, somente a aceitar.
E a mulher precisa, ou melhor, pode (vejam como o machismo se apresenta a todo instante), aprender a fazer escolhas pela felicidade interior, que irá refletir na felicidade exterior, na educação correta dos filhos, e das filhas, na convivência harmônica com o companheiro ou companheira de jornada, na vivência plena de acordo com o momento histórico que vivemos.
A felicidade da mulher NÃO depende do homem. Há que se mudar esta ideia estapafúrdia, enganosa e enganadora.
A felicidade tem que ser uma troca constante, onde, tanto os homens, quanto as mulheres, ganham. Tem que ser jogo de “ganha/ganha”, onde todos saem felizes, sempre!
Eu fui convidado, em meus tempos de USP, e depois, mais tarde, em um Curso de Tradutor, em São Paulo, a expressar por escrito minhas ideias sobre a mulher, já que vão "de encontro" à visão arcaica que se manteve até hoje.
Tenho escrito poesias, textos, e tenho aceito convites para uma palestra intitulada “Só para mulheres”, o que tem me proporcionado um bonito retorno e muita alegria. Entretanto nunca havia compreendido bem o tema até notar que agora a mulher tem sido muito mais agredida e enganada que no passado. As agressões, em sua maioria, são veladas, evitando hematomas, como fazem os torturadores de todos os tempos.
Agora compreendo melhor. Demorou mas aqui estamos.
Acredito que esta contribuição fará com que se acenda uma luz, e que esta luz possa levar à reflexão e ao debate sobre este assunto. Não só por parte de órgãos públicos, eu não acredito neles, mas, e principalmente, por parte das mulheres. Que estas formem grupos de discussão em casa, nas escolas, nos teatros, nos grupos de bate-papo, nos faces da vida, e discutam esse assunto à exaustão.
Hoje, dia 25 de Fevereiro, em apenas UM DIA, serão agredidas, espancadas, estupradas, E MORTAS, 550 MULHERES BRASILEIRAS!
Que país é este?
Não computo aqui as sacanagens e jogo emocional, o machismo, o engodo, e a sacanagem da superioridade masculina, tentando fazer parecer que “sem o homem a mulher não sobrevive”.
Sobrevive, e muito bem!
Aliás, sobrevivem bem melhor, pois deixam de ser bloqueadas em suas buscas, em suas conquistas, em seus sonhos, em suas realizações, pela interferência de seres incompetentes que não admitem a pequenez de visão, a pequenez da vida que levam.
HÁ QUE SE PARAR ISSO! HÁ QUE SE MUDAR A HISTÓRIA.
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Canção de um povo, de todo o povo brasileiro.
Já se faz tarde, uma nova manhã já está para raiar, preciso ir, preciso me preparar.
Preciso me alimentar de alegria, preciso me encher de folia, preciso cantar este novo dia.
Já se faz tarde, preciso ir, preciso cantar, embora que tardia, a canção de um novo dia.
Dia 15! Eu vou pra rua! Vou retomar minha cidade.
Eu vou pra rua dia 15! Vou mesmo! Vou cantar a liberdade
Vou me encher de Democracia, vou expressar minha alegria
Alegria por não ser igual a eles, por não concordar com eles
Vou para a rua! Dia 15! Vou para o centro da cidade, me encher de felicidade
Vou dizer bem alto que não concordo, que não concordo com o Brasil deles
O Brasil é dos brasileiros, de todos os brasileiros!
O Brasil não é de um grupelho! Não é de uma quadrilha!
E não quer ser governado por corruptos incompetentes!
O Brasil é dos brasileiros! De todos os brasileiros!
Não de pessoas sem eira nem beira, absolutamente alienadas
Sem noção de tempo e espaço, de certo e errado
Vou me perder na grande, na média, e na pequena cidade
Vou me esbaldar de Liberdade!
Vou cantar e dançar a Liberdade!
Dia 15! Vou pra rua! Vou para a desforra, vou para o desagravo
Vou lavar minha alma, vou alegrar meu coração
Vou caminhar e cantar a canção do poeta, a canção da Liberdade!
Vou cantar a canção de todo cidadão
A canção de nossa cidade, de todas as nossas cidades
Dia 15 vou pra rua! Vou tomar conta de cada rua de minha cidade
E de todas as ruas
Vou expressar meu “NÃO CONCORDO!” cantando e dançando
Vou mostrar a eles que “Conhecimento” não é igual a “Burguesia”
Eles são os pequenos, muito pequenos, burgueses
O Povo tem o Conhecimento! Sim senhor!
Tem conhecimento de seus direitos, de seus mais elementares direitos
Tem conhecimento do direito de ir e vir, do direito à Segurança
O povo sabe o que é direito à Saúde, à Educação, à Locomoção, à Alimentação
O povo sabe, e muito bem, algo que eles não sabem, distinguir certo de errado
O Povo sabe, e muito bem, de seu direito de ter esperança!
Eles não têm a mínima noção da diferença...
Não sabem distinguir administração de corrupção
São burgueses retrógrados, com ideias retrógradas!
Acreditando que podem fazer de nosso Brasil, deste imenso país
Um país retrógrado! Um país da Idade Média
NÃO PODEM!
Eu vou pra rua dia 15! Eu vou cantar, vou dançar, vou falar
Vou falar aos quatro ventos que NÃO CONCORDO!
Vou pedir para que nos deixem em PAZ
Para que se retirem em PAZ
E para que nos deixem construir o PAÍS DE NOSSOS SONHOS
O país de nossos filhos, o pais de todos nós, o país da LIBERDADE!
Vou pra rua dia 15! Vou mesmo!
Vou pedir para que nos devolvam, imediatamente, o nosso país
Aquele país de Caminha, de Anchieta, de Tiradentes, de Rui Barbosa
De Tancredo, de Ermírio, de Senna...
Dia 15! Vou pra rua!
Vou colocar o violão debaixo do braço e vou pra rua
Vou cantar a LIBERDADE!
...
Este texto é uma resposta à Rosmary Carlos, amiga de anos e anos, companheira
de realizações, hoje fonte de inspirações. Uma amizade é um tesouro indestrutível.
Ela postou este texto do F. Pessoa, e me pergunta se é verdade...
"O poeta é um fingidor, finge tão completamente, que chega a fingir que é dor, a dor que
deveras sente" . Respondo que talvez..
Ou, talvez...
O poeta, por ser poeta, seja adepto ao fingimento
Fingindo, até mesmo, ser poeta...
Fingindo a dor, fingindo a ausência, fingindo a alegria...
A alegria pela existência, a alegria pela presença
A alegria pela alegria, simplesmente...
Entretanto, há que se pensar
Quem o tempo todo finge, o tempo todo será
Será alegre, será presente, será dor, será amor
Será encontro, e desencontro, será paz e será guerra
Será pergunta e será resposta, será ida e será volta
Será partida e será chegada, será tudo e será nada
Compreensão e incompreensão, som e silêncio, ..
Será abraço e será saudade, descaso e amizade
Será fogo ardendo no peito, e calmaria à beira- mar
Será aconchego a dois, e será egoísmo depois...
E depois de tudo, será nada
Como uma música inacabada
À espera da melodia...
Será um renascer no dia a dia
E um morrer a cada noite, à espera da noite final
Talvez o poeta seja, mesmo, fingimento
E fingindo mundo afora, vida adentro
Consiga ser feliz, sendo infeliz
Consiga ser amor, em meio a tanto desamor
Consiga ser afeto, em meio a tantos desafetos
E consiga alegrar, embora sinta tristeza
Consiga ser a mão amiga, entre tantas mãos vazias
Afinal, ser poeta é ser único...
E únicos são os tantos e quantos papéis da vida
Da vida de um poeta.
...
Dia do Psicólogo, dia da compreensão
Claudias, Alines, Ritas, Karinas, Vivianes
Deborahs, Rosas, Brancas, Marias
Paulos, Pedros, Joãos, Antonios
Saulos, Andrés, Norbertos, Mauros
Alciones, Neides, Rosálias, Marcelas
Letícias, Susannes, Carolinas, Suelys
Robertos, Aparecidos, Renatos, Torquatos
Evandros, Silvios, Adrianos, Josés...
Por trás de tantos nomes, e de todos os nomes, tanto amor
Por trás de tantos outros que não cabem neste espaço
Dedicação e oração, oração com devoção
Devoção com compreensão, do outro e de si mesmo
Compreensão do humano e do divino, que habita o humano
Compreensão de como somos, todos, e de como podemos ser
Com a ajuda de pessoas que dedicam a vida à ajuda
À ajuda ao semelhante, a um semelhante melhor
Que nasce e renasce a cada dia, a cada encontro
Compreendendo o espelho que somos nós
E nos ajudando a compreender como se espelhar no bem
E como compreender o bem dentro de nós mesmos
Projetando, assim, o bem à nossa volta
Fazendo, assim, nascer e renascer um novo dia
A cada encontro, a cada dia, e em todos os dias
Nos encantando a alma, nos dignificando a vida
Nos mostrando, com doçura, a alegria de se viver
o bom viver.
Só somos efetivamente capazes de ouvir a voz de Deus, quando aprendemos a diferencia-la daquilo que gostaríamos de ouvir!
Uma Carta à Aline: Reflexão sobre valores
“Sonhar
Mais um sonho impossível
Lutar
Quando é fácil ceder
Vencer
O inimigo invencível
Negar
Quando a regra é vender
Sofrer
A tortura implacável
Romper
A incabível prisão” (Chico Buarque)
Cara Aline, Você postou minha foto em um dos eventos da nossa querida Academia Nacional de Letras do Portal do Poeta Brasileiro. Não sabe a alegria que toca minha alma ao recordar um momento tão sublime, tão encantador que, ao mesmo tempo nos eleva e nos une como humanos.
Porém, ao mesmo tempo em que me enche a alma de felicidade, me provoca no espírito uma imensidão de questionamentos, me levando a uma reflexão sobre tudo isso, com ênfase sobre os valores escolhidos pela Humanidade.
Será, doce amiga de minha alma, que é isso que o Mundo deseja?
Será que esses valores que temos perseguido desde sempre, como amizade, bondade, gratidão, trabalho honesto, melhoria na qualidade da arte e da educação à nossa volta (melhorando, assim, a qualidade do Ser Humano), melhoria nas relações sociais, melhoria na administração pública, reflexo direto da melhoria na Educação, são de fato os valores que interessam ao Mundo?
Não seria Aline, mais fácil remar a favor da corrente? Será que desta forma não seríamos mais “apreciados”, seríamos vistos e apontados por amigos e familiares como “exemplos” de sucesso a serem seguidos (assim como o tal “Eike” e tantos outros)?
Será que as tantas e quantas noites mal dormidas, ou não dormidas, por uma vida toda, saindo de nós mesmos para que outros pudessem dormir tranquilos, não teriam sido melhor aproveitadas se simplesmente tivéssemos olhado para nosso próprio umbigo, para as “conquistas do dia seguinte”?
Será que nossa pressão alta, ou baixa, não estaria no “normal” se tivéssemos levado a vida com mais festas e mais riso, e menos “siso”?
Será que, de fato, o fato de termos acreditado sempre, e visceralmente, que a honestidade e a bondade podem vencer um dia, nos levará a dias melhores? Será que um dia alguém irá se preocupar em separar a realidade da fantasia e, seremos, de alguma forma reconhecidos por isso?
Será que um dia, enfim, nossas portas se abrirão e deixarão entrar a gratidão, bálsamo para as feridas da estrada?
Olhando a foto, volto ao que estava pensando naquele momento solitário, absolutamente solitário, envolto por uma aura de esperança e fé. Naquele momento eu, sentado ali, olhava a preparação do espaço, o chegar das pessoas, e agradecia por ter a oportunidade de dividir tão intenso momento com pessoas tão especiais.
Confesso-lhe que, olhando para trás, me pergunto se tudo isso tem valido a pena, se, de fato, nossa busca por um mundo melhor, mais humano, mais irmão, mais grato, tem gerado resultados.
Lá atrás, se tivéssemos pensando nos louros das glórias que se nos apresentavam, em vez de pensar na melhoria do “humano”, em vez de pensar na construção de algo melhor, mesmo com os olhos obnubilados, será que hoje não estaríamos mais “confortáveis”?
Vale, afinal, a pena, acreditar que você, como célula única, pode contagiar outras pessoas e fazer a diferença?
Depois de tantas tempestades cobrindo teto alheio, depois de tantos invernos sem cobertor para que outros não passassem frio, depois de tantas desistências para que outros fossem assistidos, digo a você que tenho dúvidas.
Sim, tenho dúvidas, muitas dúvidas! E meu coração se agoniza, como se fora um coração poeta meu coração se agoniza.
Mas, cá entre nós, confesso que não há outro caminho, tornei-me um viciado em acreditar, tornei-me um dependente do amar, tornei-me um “louco” a esperar, e a esperança é a única coisa que me move, a esperança de que um dia, afinal, possa dizer: VALEU A PENA!
Um terno abraço de seu afilhado.
“Não me importa saber
Se é terrível demais
Quantas guerras terei que vencer
Por um pouco de paz
E amanhã, se esse chão que eu beijei
For meu leito e perdão
Vou saber que valeu delirar
E morrer de paixão
E assim, seja lá como for
Vai ter fim a infinita aflição
E o mundo vai ver uma flor
Brotar do impossível chão” (Chico Buarque)
Menina, seus olhos são como o brilho do luar, suas mãos como a leve e serena brisa das tardes quentes, seu sorriso é o encanto do canto do amor que eu busco.
Ao voar o beija flor
Balançou todo o galho.
Levou nos olhos o orvalho
Deixou suas lágrimas na flor.
Ao acordar a linda flor
Bincou com as gotas no galho.
Pensando serem orvalhos
As lágrimas do beija-flor.
RECORDAÇÃ0
Comu é bão lembrá da roça
Tê sodade dus tempu di mininu
Brincava com a carroça
I ficava di castigu
Comia bolu di míu
Rapadura cum farinha di mandioca
Meladu cum banana
Garapa cum tapioca
Adispois eu fui crescenu
Intendendu das prantação
Fazia mata-burro i portêra
Impricava cum as minina matrêra
Levava as minina pro matu
Pra modi catá cavacu
Ingambelava elas tudo
Pra brincá di namoradu
Nas noite di São Juão
Vixe! Cumu era bão!
Ficava todo assanhadu
A discurpa era us quentão
Pulava as fuguêra, seim queimá us fundilhu
Istorava us rojão e sortava inté balão
Brincava cum as istrelinha
Jogava istalinhu pelu chão
Pegava as minina pelas cintura
Pra modi dançá o bailão
Us bati-coxa i méla-cuiéca
As música acabava, mais iêu não
Dispois tinha as quadrilha
Dançava sempre cum a Mariinha
Meu primêro amo di verdadi
Que si transformô im sodade
Mas hoji tudo é lembrança
Quem dera podê revivê
I vortá nu passadu
Vivê comu antigamenti
Na roça qui mi viu crecê
Tudo era tão simplis i singelu
O sol si escondendu tão belu
A noite Iluminada pela lua
Us vagalume parecenu istrela
Uma curuja pianu na portêra
Êta sodade!
Ê sodade!
DIA DI SANTU ANTONHU
Na igreja de Santu Antonhu
Ondi iêu teimava rezá
Adispois a missa do dia
A procissão fui acompanhá
Era um dia tão bunitu
Aquea tardi quenti e brilhanti
Acompanhandu u santinhu casamentêro
Nem pensava em si casá
Mais prum velho ditadu populá
U futuru Deus dará
Aqueli era um dia marcadu
Que minha vida ia mudá
Si incontrei cum us zóio viradu
Uma moça bem du meu ladu
Era a fía mais di cobiçada
Du maió fazendêro da região
Mi zóiava tuda animada
Sorrinu mi istendeu as mão
A moça muitu da prendada i educada
Morava na cidade grande e longe
Vinha todu anu nessi mesmu dia
Pagá promessa cum sua mãe
Naquela tardi, varamu a noite
Trocamu jura i namoramu
Si aprometêmu pro ano si encontrá
Segui de mãos dada a procissão
Juramo que sempre ficaria juntu
E um dia inté si casá
Hoje, dia de Santu Antonhu
Ficu triste a pensá
U santu qui mi juntô
Nunca mais me ajudô
Inté hoji a procissão é tristi
Choru du começo inté o finá
A minha moça nunca mais vortô
Um Santu mi ajudô
Outro santo mi trapaiô
E tudu di mim levô
Inté, intão!
Sodade da Mariinha
A primêra moça di minha vida.
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