O Poeta e o Passarinho
Mundo mundo
Vasto mundo
Almas vazias
Nem as flores
Mais belas
As completam
Pois elas sentem a falta
Da luz do dia.
Coração:
Pra que ficar num quarto
Escuro a chorar
Se lá fora o dia está lindo
E o mundo não para de girar.
Flores do meu amor
De tanto esperar flores da pessoa amada
Meu sorriso que era um jardim lindo
Nesse verão Inexplicavelmente a grama secou.
De tanto esperar flores do meu amor.
De tanto esperar flores da pessoa amada
Meu coração que era terra firme
Passando por várias tempestades
Nesse outono inesgotavelmente balançou.
De tanto esperar flores do meu amor.
De tanto esperar flores da pessoa amada
Meu anjo que era meu protetor
Na dor no amor, nesse inverno
Simplesmente o vento levou.
De tanto esperar flores do meu amor.
De tanto esperar flores da pessoa amada
Nessa primavera “alucinadamente eu”
Já não vejo cores nas coisas que toco
Já não sinto mais o cheiro dos perfumes
Que pairam no ar.
De tanto esperar flores do meu amor.
Travar uma guerra com o tempo
é dar armas ao inimigo
Por isso mantenha-se calmo em silêncio
Porque tudo encontrará
seu devido lugar.
Não adianta plantares flores ao seu redor
E assim mesmo cultivar o ódio em seu coração
As flores secaram e caíram por terra
E na próxima primavera elas renascerão
Das suas sementes com mais força.
Já o ódio no seu coração
Perpetuará por varias estações ou por gerações.
Você foi pra mim:
O céu e as estrelas
A lua e o mar
Você foi pra mim:
Uma poesia sem fim
Que eu aprendi a amar.
Se o nosso amor fosse tão belo
Jamais seria eterno
Porque o belo dura pouco
E o nosso amor
É uma história sem fim.
Depois de me libertar
De tudo que me escraviza
De ti sobraram apenas as flores
Porque elas não têm culpa
Da tua ingratidão.
Lembranças de Uruguaiana
Quando ouço um cão acuando
Lembro-me:
Pessoas fazem morada
E não acham Uruguaiana longe.
Só a saudade é distante, Porto Alegre
Dentro do nosso coração.
A arma perfeita não dispara balas
para ferir seu próximo.
Mas sim pensamentos positivos para salvar vidas.
Mario Quintana diz...
Quem és tu? Ó desconhecido!
Que dilacera minha obra
Com olhar de menino.
Pensas que és poeta
É apenas um sonhador.
Minha vida meu livro
Eu nunca terminarei de escrever
O livro da minha vida
Por que: O acaso não vem por acaso
O amor de hoje é supérfluo
E a solidão não é o fim
Mas sim o começo de tudo
Você só se liberta
Daquilo que realmente não te pertence
Se você plantar rosas, colherá rosas
Se você plantar flores, colherá flores
Mas se você cultivar raiva colherá ódio
Mas se você cultivar inveja...
Aí não colherá a amizade de ninguém.
Por que: O acaso não vem por acaso
O amor de hoje é supérfluo.
Cometa
Perdi meu olhar nesse imenso mar
Vermelho que era te amar
Caminhei sobre as estrelas
Mas minhas pegadas
Desapareceram pelo ar
Feito balões sem direções
Minhas lembranças se desfazendo
Aos poucos nesse imenso universo
De solidão, dor e explosão.
Meu cometa vindo de outro espaço era você!
Quando eu te perdi:
Perdi o sorriso que habitava meu olhar
Perdi os meus melhores dias de verão
Perdi o amanhecer do outono
Perdi o perfume da primavera
Perdi-me totalmente nesse inverno.
Quando eu te perdi!?!
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