O Poeta e o Passarinho

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Atrás de um grande poeta sempre existe uma grande garrafa de The Macallan.

Deus expulsou Lúcifer dos céus, porque ele era poeta.

Naquele dia triste o poeta só quis um café
E desejou seu coração intacto.

O poeta é o médico das letras!

Na tua ausência eu escrevo poemas para ninguém. Na tua ausência eu sou um poeta de férias.

P O E T A

- ah! Poeta...

que se encanta com as cores das flores
que diz que saudade tem cheiros...
que respinga estrelas nas poças d'água
que faz a lua brilhar numa escura noite.

que se enternece com o sorriso da criança,
lágrima que escorre ao ouvir suave canção,
nostalgia ao lembrar-se momentos da infância
que sente na alma a magia do lusco-fusco.

que faz amor com sua musa na lua que brilha
que sente a chuva cair bem devagarinho
que solta barquinhos de papel na enxurrada,
que traz para nós o arco-íris em festa.

- ah! Poeta!

Um poeta não agride o papel com a caneta, ele repousa o coração no papel

A poesia olhou para o poeta e perguntou:
- Casa comigo? Te dou asas, boa vida e alma lavada.

Alguem me perguntou: você é poeta?..respomdi, não sei, apenas escrevo o que a alma pede e o coração dita.eu faço apenas a parte escrita!!..

A cabeça do poeta
É maior confusão
Quando não é a cabeça
Aí é o coração

Muito iluminada a alma de poeta! Que conduz sabedoria na energia passada em suas palavras...

Apenas poeta

Nasci para ser poeta.
Por isso não me é grata
a felicidade

Feliz,
Não conseguiria poetizar,
Não conseguiria
Cantar as marcas
Deixadas pela desilusão

Nasci
Para ser poeta.
Por isso não me cabe um sorriso largo.
Mas,
Um dia, quem sabe
Eu
Vire um pássaro,
livre.
E assim encontre
O Céu
Então
Quem sabe
Eu possa parar de poetizar.
E aprender a tão bela
arte.
De simplesmente
Voar.

Um dia deixarei de ser poeta

O poeta vive entre o céu e a terra, onde há mais mistérios do que a vã filosofia.

ALMA DE POETA

Quão deleitoso é
deparar-me com essas delícias da vida,
essas almas encantadas,
presenteadas com tão lindo dom
que regadas pela inspiração,
fazem brotar do âmago do ser
essa cantiga linda chamada poesia
acompanhada pela dança das letras,
a brincarem, formando palavras
que encantam o coração.

O poeta era já a própria poesia.

Ridícula Paixão

Já dizia o poeta que todas as cartas de amor são ridículas.
E que, se há amor, tem que ser ridículas.
Ridícula é a paixão!
A paixão é uma das formas mais desarmadas de se entender o amor.
Ela sim é ridícula!

Ridícula porque não se explica,
Se cativa em poucos segundos e não se liberta tão fácil.
Ridícula pelos seus sentimentos anexos:
Uma mistura de dor, de constante presença e vontade de estar perto...

Ridícula pela incessante busca de alguém
E pela cegueira que incapacita a razão.
A paixão é ridícula!
Sentimo-nos saciados sem alimentos, bêbados sem estarmos alcoolizados,
Vislumbrando horizontes a cada momento... é ridícula!

Pergunto-me: “O que é ser ridícula?”
É provocar escárnio dos outros. A paixão é ridícula!
Ridícula porque é uma completude e independe dos risos de indivíduos secos por dentro...
A paixão é ridícula e sua maior sensação é: Apaixonar-se! Ridicularizar-se!
Deixemo-nos pois, expor ao ridículo de uma paixão! Ela sim é ridícula!

Prazer!

Alma de poeta,
Coração de menino,
Cabeça de homem,
Espírito liberto,
Amante e amado,
Solidão e solidário,
Sorriso com lágrimas,
Suor de frio,
Calor humano,
Poço de segredos,
Vulcão de sentimentos.

Prazer, este sou EU.

Não sou poeta ao pé da letra
Sou a contemplação dos planetas
Dos redemoinhos de constelações
A entidade frívola e agoniante
que perambula as noites através
De um caos
do meu caos
do eu-caos
Sou a participação efervescente
dos seus pensamentos
a parte que põe lágrimas em teus olhos
essas mesmas que jaz em tua alma
Sou a concupiscência e o abstracionismo
a caricatura mais bem elaborada
Do nada
do oco
do vazio
de mim
Sou o borrão mal delineado
trabalhado, pontilhado
desastrado, remendado
arregaçado e dolorido
Que um dia já foi frase inteira

Não existe poeta sem dor, assim como não existe eu sem você.

JOGO DOS CONTRÁRIOS

O que sou afinal?
Herói ou covarde?
Mocinho ou vilão?
Insensível ou poeta?
Gigante ou ou anão?

Sensato ou desvairado?
Esportivo ou social?
Malandro ou trouxa?
Sutil ou fatal?

Senhor ou escravo?
Teísta ou ateu?
Fingido ou sincero?

Afinal quem sou eu?