O Poeta e o Passarinho
"O sol é a luz do amanhecer e nos revela um enorme saber.
Quero sentir a paixão como as nuvens que tocam o chão.
Sinto as poesias de madrugada chegando quase sempre calado."
ESPLENDOR DOS IPÊS
Meus olhos lacrimejam pó
Minha garganta seca dá dó
Minhas pernas trêmulas dão nó
No horizonte tênue, cinza e pó
Estamos em agosto, que desgosto!
Estação seca das arvores tortas
Das flores e folhas mortas!
Do céu sem nuvens, descem vendavais
Formam redemoinhos de poeiras infernais
Estalos de galhos soltos criam asas latentes
Balanceiam como peraltas ambulantes
A mercê das correntes constantes...
Olho a imensidão dos eixos Sul e Norte,
Que unem as extremidades das asas do Plano Piloto
Onde carros apressados passam sem perceber
Do seu interior a beleza efêmera e tênue dos Ipês!
O roxo e o rosa enchem as retinas, bonito de se ver,
O amarelo é ouro e atraí abelhas e beija-flores
O branco é o símbolo da paz, que colosso!
A natureza nos brinda com esplendor
O destaque denso e um colorido revelado
Que se escondem na noite de um céu estrelado
E na manhã seguinte, o espetáculo bonito de se ver,
As explosões coloridas dos exuberantes Ipês!
🇵🇹 Bombeiros Heróis Sem Capa 🇵🇹
Sirene na rua, o perigo dispara,
A vida em jogo, coragem não para.
Fumaça no ar, mas ele encara,
Onde ninguém fica, ele sempre encara.
No fogo avança, no medo é blindado,
O grito é alto, mas tá concentrado.
O povo recua, mas ele é chamado,
Salvar é missão, nunca é resultado.
[Refrão]
🚒 Bombeiro, herói sem capa,
🔥 No fogo, na água, coragem não se apaga.
🚒 Bombeiro, herói sem capa,
🔥 Na vida real, é quem segura a barra.
Do medo ele faz a fé que levanta,
No peito só força, na mente esperança.
Não quer medalha, nem fama que encanta,
A vida é missão, e missão não se cansa.
Guerreiros da rua, no topo da escada,
Anjos da noite, da tarde, da madrugada.
O mundo respeita, mas nunca se gaba,
No meio da chama, coragem não acaba.
[Refrão]
🚒 Bombeiro, herói sem capa,
🔥 No fogo, na água, coragem não se apaga.
🚒 Bombeiro, herói sem capa,
🔥 Na vida real, é quem segura a barra.
No jogo da vida não pede revanche,
Na queda segura, no abismo se lance.
Onde o medo domina, ele avança e não trava,
Herói verdadeiro... sem capa!
🇵🇹 Portugal em Cinzas 🇵🇹
Yeah… não é só calor do verão,
é mão criminosa que acende destruição.
E a TV? Cala, manipula, esconde.
Quem sofre é o povo, não o microfone.
Incêndio não nasce do nada, isso é mentira,
é mão com gasolina, faísca que conspira.
A serra vira cemitério, floresta cai sem perdão,
mas ninguém aponta o dedo a quem lucra com a nação.
Bombeiro sem descanso, sem verba, sem poder,
mas encara o fogo mesmo pronto a morrer.
Enquanto os políticos falam da “situação”,
eles suam no terreno com mangueira na mão.
[Refrão]
🔥 Portugal em cinzas, mas o povo resiste,
a verdade não passa na TV que existe.
🔥 Portugal em cinzas, é crime, é pressão,
mas o povo levanta, não larga a missão.
Animais a fugir, gado preso nas chamas,
pessoas a chorar, carregando só memórias e camas.
Na aldeia não há sono, só medo a respirar,
mas ainda há quem ajude, mesmo sem nada a guardar.
E os jornais? Só mostram o que convém,
não dizem quem manda, não dizem quem tem.
A verdade é dura, mas alguém tem que falar,
não é só verão quente, é negócio a queimar.
[Refrão]
🔥 Portugal em cinzas, mas o povo resiste,
a verdade não passa na TV que existe.
🔥 Portugal em cinzas, é crime, é pressão,
mas o povo levanta, não larga a missão.
Na serra arde verde, no bolso arde ouro,
alguém enriquece, enquanto o povo perde o tesouro.
E no meio da fumaça, quem segura o chão,
é bombeiro, é vizinho, é o povo, é a união.
Portugal não se apaga, mesmo em dor e agonia,
do meio da cinza nasce força e rebeldia.
Respeito ao bombeiro, respeito ao povo,
a verdade é chama — e queime de novo.
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Portugal a arder, mais um verão repetido,
Bombeiros voluntários sem descanso, sem abrigo.
Carros velhos, mangueiras rotas no caminho,
Mas são eles que seguram o país sozinho.
Enquanto isso, férias no estrangeiro,
Primeiro-ministro e presidente sem roteiro.
Na serra o povo luta contra o fogo verdadeiro,
Sem apoio, sem verba, só suor por inteiro.
[Refrão]
É o povo que apaga, não é o poder,
São vizinhos, bombeiros, que dão pra valer.
Do Minho ao Algarve, todos a sofrer,
E quem devia agir tá difícil de ver.
Nas aldeias a sirene não para de tocar,
Idosos a correr, casas prestes a queimar.
Falta água, falta gente, falta tudo no lugar,
Mas sobra coragem pra não abandonar.
Prometem milhões no parlamento a falar,
Mas no terreno é sempre o mesmo a faltar.
É sacrifício humano que não dá pra negar,
E cada chama acesa custa um lar pra salvar.
[Refrão]
É o povo que apaga, não é o poder,
São vizinhos, bombeiros, que dão pra valer.
Do Minho ao Algarve, todos a sofrer,
E quem devia agir tá difícil de ver.
Portugal resiste, mesmo a ser esquecido,
É força popular contra um Estado adormecido.
Entre cinzas e fumo, o retrato é sabido:
Quem salva a nação nunca foi protegido.
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Quando se trata do nosso carácter, há sempre quem conte histórias falsas, levando meio mundo a duvidar de tudo sobre nós.
Igualmente ao sol nascendo
E abelha beijando a flor,
Feito o vento que permite
E o lindo voo do Condor.
Assim como a trovoada
O trovão, sua zuada,
E a beleza de um canário.
Este verso feito Rosa
Ao mestre ONILDO BARBOSA
Pelo seu aniversário.
Milagre.
Dois tiros.
Na rua.
Gota d'água!
Sobreviveu
Restabeleceu...
Vida de volta.
Era do crime
Não tinha time!
Hoje é poeta.
Volta por cima!
Orgulho dos pais.
Eu escuto
Coisas sobre depressão.
Dizem que isso
É pra chamar
Atenção.
Acho que não,
É solidão
Tormenta que não acaba.
Já escutei vozes
Pra acabar com tudo,
Não dei ouvidos,
Fui forte,
Uns dizem que tive sorte
De não optar pela morte.
Eu tive POESIA!
“statera”
Uma olhada
E nos encontramos.
Um sorriso.
Bem preciso.
E conversamos.
Do tempo nem nos lembramos.
Éramos mais que amigos.
Um só sentimento.
Nas suas entranhas,
mãos estranhas.
Era violação.
Arrancaram-lhe
a inocência.
Arrancaram-lhe
a vida.
Sentiu-se morta
mesmo sem culpa!
Sentiu a dor,
engoliu seco o rancor
daqueles monstros
que até falavam sobre amor!
Carregamos dentro de nós
a vontade de vencer
custe o que custar,
mesmo que alguém tente nos desanimar,
devemos acreditar
que somos capazes de qualquer coisa.
Somos maiores
do que imaginamos!
Dedico uma a uma as linhas
os versos... as rimas que eu escrevo
e no final as assino, como minhas
Sim, meus escritos...
os desejos, as vontades
num delirante anseio desta alma
que viajante caminha
por vales verdejantes... pradarias
Quantas vidas foram necessárias
para estar hoje aqui
e poder de proprio punho
meus versos escrever
Não sei dizer... mas escrevi muito
só nesta minha existência
nesta eterna vida
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