O Poema eu sei que Vou te Amar Inteiro

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Carta de amor

A coruja traz o belo recado
Versado dos sentimentos cuja
Alma escreve com plena calma

Uma carta de sua união
Senão a mais farta
Emociona muito e menciona

Quanto é grande o amor
Fervor de riso e de pranto
A razão de sua salvação

Diz que por toda a vida
Querida, serás muito feliz
No ardor eterno do amor.

Sou um louco
Perdido no mundo
Querendo pouco
Vivendo muito
Curtindo cada minuto
Como se fosse o último
Sou um louco
Sobrevivo com pouco
Mas o pouco que tenho
Já tenho muito
Com saúde
Vou vivendo muito
Curtindo cada minuto
Como se fosse o último
Cada segundo que tenho
Vou sendo louco
E amando muito

⁠nota pra mim mesmo:

lembre-se de nunca esquecer sua individualidade,
não importa o quanto ame alguém.

Decidi me entregar
Com toda alma e coração
E aceitar, que essa relação
Já tomara um caminho diferente
Mas o tempo passa e a nos enganamos.
Esperamos...
Como um beijo pode mudar toda a situação?
Palavras em vão,
Vazias,
mas cheias o suficiente pra ferir,
A vida passa,

O tempo muda,
No fim cada um colhe o que semeia
Não guardo rancor,
Eu aprendi ser amor.

Amizade

Sempre estive com você
Mesmo quando distante,
Quem sabe o Monte Evereste
Seja menor que a nossa amizade.
A vida é bela, Deus, homem
Sábio, criou “amigo”,
Para que tenhamos a quem contar
Nos momentos difíceis.
E a amizade é isso,
Um tesouro abandonado
Somente tem valor se lapidado,
O mesmo é uma amizade
Que masce, cresce e se torna
Inesquecível.
Quem sabe seja você
Um grande amigo,
Amizade sempre é amizade,
Não morre, briga, mas sempre
Continua viva,
Brinca, chora, sorrir…
Amizade sempre é amizade.

E o Monte Evereste é pequeno
Diante a nossa amizade!
E o bom é que não necessitamos cobrar
Um do outro, e muito menos
Provar…

Seus cabelos soltos
Por entre a ventania
Inspirava o poeta
Que sorria distante
Da realidade
Do mundo.

Amigo que se preza,
não te despreza.

Te aceita como é.
Convida para um café.

Não importa onde ir.
Só quer te ver sorrir.

Chama pra desabafar,
antes de tudo desabar.

E assim que deve ser,
um amigo pra valer.

Jovem

Luz tênue sobre as ramagens
Do luar, um beijo
Delicado, hálito divino…
São dois seres em despedida
A contemplar o luar,
Em um escombro
Isolado…

À procura

Procuro algo em mim
Entre duas pedras
Dentro de um vulcão voraz.

Procuro meu ser poeta,
Que só o meu destino
Pode encontrar!
Onde não sei…
Vejo tudo em neblinas.

Valter Bitencourt Júnior
Toque de Acalanto: Poesias, 2017.

A chuva cai torta
Como as minhas lágrimas
Na direção do vento
Escorrendo pelas calçadas

As pétalas voando
De um buquê de flores
Que eu nunca ganhei
E não fico esperando

Passaram lindas
Girando como em uma dança
E leves como o coração
De uma criança

O meu choro era pesado
Pesava mais que uma nuvem carregada
Porque levava a tristeza
Que também escorria pela calçada

Um dia daqueles
Que o sol já não brilhava
Que meus olhos não sorriam
E o silêncio dominava

Dominava até mesmo
O barulho dos trovões
Que caiam do céu com raiva
Mas eu só via os clarões

Iluminavam os meus olhos
Me faziam pensar mais
Será que existe outro caminho?
Ou só cair como a chuva faz?

À flor da pele

Onde foram os espelhos
Da comparação
Pra me fazerem
Lembrar o passado lasso,
Ver todas as diferenças
Retratadas
A beleza é uma quimera estética
O que vale é o que reflete
Por dentro.
Manchas rubras se derramaram
Nesta terra
Nossa raça é cerúlea
Por ironia.
Somos de garbo,
Vencemos muitas prendas!

Valter Bitencourt Júnior
Toque de Acalanto: Poesias, 2017.

Agressão

Um sofrimento
Que surge nos olhos
E não quer sumir,
Tantas opressões,
E em cada opressão
Uma morte na alma,
Um mundo em gelo.

É outono.
Venta.
Das árvores folhas caem,
Folhas mortas,
Folhas secas,
Folhas enrugadas,
Sofridas e vividas.

É outono.
O céu nublado,
O sol calorento,
O mar calmo.
Marulhos penetravam
Na areia tenra
e acomodada.

É outono.
O sol já se foi.
A noite chega
Trazendo com ela
A lua e as estrelas
E, as árvores despidas
Sentem frio.

É outono.
Árvores morrem.
As folhas permanecem
Sobre a terra.
O vento chega e
leva consigo a
amargura do sofrimento
E semeia na terra
uma nova semente.
É outono.

Amor de Irmãos

Amor assim
Não tem igual
Pois esse amor
É algo lindo de se ver
Quem tem esse amor
De tristeza não vai morrer
Irmão é algo bonito de se falar
Alguns tratam isso de brincadeira
Outros falam com amor, sem pensar
Quem nunca teve um irmão
Talvez seja feliz, sim
Ou não
Alegre é aquele que tem um
Que quando está triste
Ele vem e nos alegra
As vezes pirraça
Ou conversa
Ouvindo isso
Parece um sonho,
Pois nenhum irmão é perfeito assim
Sempre tem aquele irmão
Que é de um jeitinho e fim

Desculpe o transtorno
Estou em reforma

Aqui dentro
está uma bagunça
Joguei fora
Tudo o que faz mal

Entre incerteza
Decepções e medos
Fiz uma limpeza

E no meio de tudo isso
Encontrei a paz
Que é essencial

Em breve, voltarei.
E será para MELHOR!
Desculpe o transtorno.

Caverna sombria

Inusitado os seus olhos
Sujos; coerentes; imundos
Irônico os seus sorrisos
Fingidos; disfarçados; bem desenhados
Deslumbrantes os seus olhos,
Atravessam os meus
Quando procuro o interior do seu ser
Dentre o romper das cachoeiras,
Me sufocarei nos seus braços,
No cantar dos sábias,
Procurei inspiração
Para desenhá-la, para traçá-la,
Descrevê-la
No branco das nuvens
Na brisa que procura
Serei a sua luz
Que a guiará até o fim
De uma caverna
Sombria.

Ragnarok

Tenho a fúria de Thor investida no meu coração,
A cada verso, a cada palavra,
Sinto a força a força do martelo,
A vibração na bigorna,
O choque do trovão.

O olhar de Odin reside em mim,
Sinto o passado, futuro e presente,
Sinto a sua curiosidade sem fim.
Sinto a sua sabedoria, estranhamente,
Como se conhece-se o mundo, inteiramente.

Sou Loki,
Com a sua mentira,
Invejoso,
Com a sua raiva,
Ganancioso,
Sinto a sua vontade
De enganar,
Mostrar a minha esperteza,
Quero roubar
O que deveria estar na minha mesa!

Na noite,
Bebo o hidromel,
Viro Egill,Jórunn, Gunnar:
Poeta e guerreiro,
Não haverá cordel
Que me vá segurar.

Sou Vidar!
Quero vingança!
Quero hornar
Os que perderam a esperança.
Quero vingar
Quem se perdeu na matança!
Com palavras e noção:
Esmago,
Corto,
Perfuro,
Qualquer coração.
Versos são sapato e espada,
É meu destino matar o cão!

Só por amor

Só por amor
Só por paixão
Só por você
Você que nunca disse não
Só por saber
Que o coração
Sabe demais
Que a razão não tem razão

Por você que foi só minha
Sem jamais pensar por quê
Por você que apenas tinha
Razões e mais razões para não ser

Só por amor
Só por amado
Só por amar
Meu amor, muito obrigado
Meu amor, muito obrigado

Espírito natalino

Se todas as crianças
Tivessem ao menos um lar,
Elas seriam felizes?
Se todas as crianças
Tivessem brinquedos,
Elas seriam felizes?
Se todas as crianças
Tivessem escolas?
Se todas as crianças
Pudessem se sujar,
Jogar bola, pular,
Dançar, rir, e sonhar…
Se todas as crianças fossem
Apenas crianças,
E são!
Se o Natal, fosse
Todos os dias,
E todas as crianças
Vivessem felizes?
Sem guerra, sem briga,
Sem tristeza…

Infelicidade humana

Projeção astral de um ser onipotente, tal filosofia grega, jas nos dizia; Nós mesmos seres distintos, egoístas a ponto de criar deuses a nossas imagens para o sentido de nossa vida buscar a está terra enferma que nos enlouque-ra, faça-nos delirar, Delírios que nos faz matar..
Guerras e guerras a criar, distúrbios e sangue ao chão. O Sangue em nossas mãos, o choro, as lágrimas derramados aos antepassados.
Por isto há, existência de deuses, somos cegos a ponto de nós mesmos nos cegar-mos, embusca de diminuir nossa solidão.

O vazio que corrói é aflita o coração.
A cura de enfermos, doenças jas então onde esta?
Nossa maior dor está a espreita em nossa solidão. Desesperados seja a morte que nos ampara, crescemos, vivemos, parecemos, a terra voltaremos a consciência extinta, marcas de nos aqui, na qual iremos deixar.

A varios de mim, sobre esta mesa na qual estou, o tolo, o velho, o sabio, a criança, os delírios, não sabemos o tempo que ficaremos com cada um de nós mesmos, nesta vida que iremos trilhar, nesta mesa não se sabe o tempo que me restará.