O Mundo Inteiro Nao Vale o meu Lar

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Nalguma preferência uma estima é baseada,
E estimar todo o mundo é não estimar nada.

Molière
O Misantropo

Não há duas pessoas no mundo que, por uma indiscrição diabolicamente concebida, não possam vir a tornar-se inimigos mortais.

Todo o espírito que existe no mundo é inútil para quem não o tem; ele não tem perspectivas sobre nada e é incapaz de aproveitar as dos outros.

Quem pensou uma coisa tola ou sensata, que já não tenha pensado o mundo antigo?

Lastimamo-nos da nossa ignorância, mas é ela que produz quase todo o bem do mundo: não prever faz com que nos empenhemos.

A liberdade não é nada quando todo o mundo é livre.

O mundo julga-nos, não pelo que somos, mas pelo que parecemos ser.

Podes não ter o mundo mas tuas mãos, mas podes ser o mundo de alguém.

Em arte não nos sujeitamos às leis do mundo, mas àquelas da arte, que está vinculada às leis da consciência.

Porque não considero o mundo como uma hospedaria, mas como um hospital; não como um lugar para se viver, mas para morrer.

Arte é aquilo em que o mundo se transformará, não aquilo que o mundo é.

O ridículo não existe: os que se atreveram a enfrentá-lo conquistaram o mundo.

Na maior parte das vezes, uma ideia nova não passa duma banalidade, velha como o mundo, de cuja realidade nos apercebemos subitamente.

Nada há no mundo que não tenha o seu momento decisivo e o expoente do bom procedimento é reconhecer e agarrar essa ocasião.

O mundo não se pode sustentar sem injustiça.

Soneto de Fidelidade

De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento

E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.

Vinicius de Moraes
Antologia Poética. Rio de Janeiro.1960

Meu dia a dia é mais tranquilo até que minha cabeça me leva até você. Minha cabeça me trai, o coração aperta, a atenção esvanece, o frio na barriga. Com tantos sintomas a saudade até parece doença, mas sei que a cura é a sua presença.

Bob Marley

Nota: Autoria não confirmada.

Sou pessoa de dentro para fora. Minha beleza está na minha essência e no meu caráter. Acredito em sonhos, não em utopia. Mas quando sonho, sonho alto. Estou aqui é pra viver, cair, aprender, levantar e seguir em frente.
Sou isso hoje...
Amanhã, já me reinventei.
Reinvento-me sempre que a vida pede um pouco mais de mim.
Sou complexa, sou mistura, sou mulher com cara de menina... E vice-versa. Me perco, me procuro e me acho. E quando necessário, enlouqueço e deixo rolar...
Não me dou pela metade, não sou tua meio amiga nem teu quase amor. Ou sou tudo, ou sou nada. Não suporto meio termos. Sou boba, mas não sou burra. Ingênua, mas não santa. Sou pessoa de riso fácil... e choro também!

Thaísa Lima

Nota: Trecho adaptado do livro "Encontros e Desencontros de uma Adolescente".

Sozinho, meu pensamento focaliza em alguém. Deixo-o livre, e de repente meu coração aperta. Mas não estou triste, pelo contrário, deixo escapar um sorriso. Comer não me parece tão importante, agora me sinto alimentado por outra coisa. Acordo sempre com os mesmos pensamentos, e os mesmos me impulsionam a ter um grande dia. Quando te vejo sinto coisas estranhas, mas boas. Quando falo com você minha cabeça pensa direito, mas minhas palavras saem embaralhadas, e minhas mãos ficam suando. Meu pensamento focaliza alguém, esse alguém é você. É, estou amando.

Ternura

Eu te peço perdão por te amar de repente
Embora o meu amor
seja uma velha canção nos teus ouvidos
Das horas que passei à sombra dos teus gestos
Bebendo em tua boca o perfume dos sorrisos
Das noites que vivi acalentado
Pela graça indizível
dos teus passos eternamente fugindo
Trago a doçura
dos que aceitam melancolicamente.
E posso te dizer
que o grande afeto que te deixo
Não traz o exaspero das lágrimas
nem a fascinação das promessas
Nem as misteriosas palavras
dos véus da alma...
É um sossego, uma unção,
um transbordamento de carícias
E só te pede que te repouses quieta,
muito quieta
E deixes que as mãos cálidas da noite
encontrem sem fatalidade
o olhar estático da aurora.

Vinicius de Moraes
Antologia Poética. Rio de Janeiro.1960