O Meio Corrompe o Homem
"Em uma sociedade onde o dinheiro tem mais valor que o respeito, saiba que se forma uma nação corrompível e sem cultura."
Talvez estejamos vivendo em uma sociedade com reduzida ativação no córtex pré-frontal e baixa resposta emocional da amígdala.
Uma era onde a empatia foi arquivada em um pendrive com o sistema corrompido.
As decisões parecem partir de impulsos primitivos, desprovidas de reflexão ou compaixão. O senso coletivo de humanidade parece adormecido, desligado — ou talvez nunca devidamente instalado.
Pode ser que estejamos diante de uma nova síndrome.
Não clínica, mas simbólica. Uma síndrome de Ares, de Eris, de Nêmesis...
De Thanatos, Set ou Apep.
Forças arquetípicas que personificam o caos, a guerra, a destruição, a vingança e a escuridão.
Talvez seja isso: um espírito coletivo dominado por essas entidades, em conflito com tudo que representa equilíbrio e afeto.
Ou talvez seja apenas um Fazio —
Um erro no sistema. Uma falha que clama por compensação.
Um nome inventado para algo que não sabemos nomear... mas que sentimos todos os dias, no concreto e no virtual.
Astronauta
Me sinto como um astronauta
Meio perdida,mas não no espaço
Me sinto corrompida,mas pela gravidade
Que me faz flutuar em meus fluidos pensamentos
Pensamentos que são como rochas e vento
Me sinto como uma astronauta
Sozinha,solitária
Mas quando olha para a lua
Se sente inabalável
Se sente perdoável.
Saudades de sua família
Eles estão em seu coração
Um coração de tinta
Que tem tanto sangue em suas mãos.
Que pena que você me deixou,queria o deixar também
Meu coração estava em chamas
Minha vida em pedaços
Meu mundo,desabado
Eu estava no além
Estava esperando por alguém
Queria sentir algo
Que não fosse apenas um sentimento vazio e acabado.
"Rousseau estava errado, não é o meio que corrompe o homem, e sim o homem que corrompe o meio"
AuGuStO SoUtO
Tempo de mudanças retrocesso e perseverança.
Vidas corrompidas, fé abalada em meio ao caos urbano, papel picado e sonhos no chão.
Possibilidades em forma de repressão, violação, mais valia e descaso.
Toda via as Vidas seguem se equilibrando em poças de sangue, balas perdidas, contratos e leis contraditórias de uma justiça sega.
O medo corrompe, em meio ao pânico se abre mão do livre arbítrio, apenas por uma promessa de “Segurança e Ordem”, e tudo que se exige em troca é “sigilo e obediência”.
A religião tenta corromper a comunhão viva e verdadeira com Deus, por meio de sua liturgia e rituais que são desprovidos de vida em si mesmos. A espiritualidade, por outro lado, acende em cada pessoa o desejo ardente e latente de conhecer a Deus em Sua essência e, assim, ser completamente transformado por Ele.
Quando o poder corrompe, ele mantém um registro de seu progresso, escrito no dispositivo de memória mais sensível, o rosto humano.
"A opressão é a marca do poder corrompido: quando a força policial e a fé pública se desviam de sua missão, a sociedade torna-se vítima de seus próprios guardiões, enquanto prerrogativas servem aos interesses egoístas daqueles que detêm o poder."
Não é uma questão tão simples, em ser bom ou ruim, no mundo moderno de hoje tão corrompido pelo dinheiro, a posse e o poder de consumo de bens materiais luxuosos e tecnológicos, que qualificam nos como pessoas de sucesso e de valor no topo da sociedade ou mero alpinistas oportunistas para lograr de qualquer forma o êxito alheio. Confesso que luto com meus demônios todos os dias mas mesmo assim, não sou santo, as coisas boas que participo, acontecem quando estou vestido com as armas de Deus, mas só um soldadinho anônimo e fugaz, que a convite intuitivo passa a fazer parte da grande e poderosa milícia celeste da harmonia iluminada e colorida da vida.
É importante entender que a pureza de uma criança é imatura e progressiva! Façamos o que puder, mas não deixemos a sociedade a corromper!
Considerado “Normal”, enquanto disparate, nessas sociedades, é todo aquele que, a fim de levar vantagem em tudo, a fim de manter-se no poder, a fim de dominar o outro, a fim de se sair vencedor a qualquer preço, utiliza-se da emoção racionalmente, ou seja, da “hipocrisia e/ou da arte racional da dissimulação” para alcançar seus objetivos, sejam eles quais forem”.
A condição potencial para transgredir é, nessas sociedades, o que qualifica hierarquicamente o grau de poder do indivíduo no aspecto macro e nas pequenas relações sociais cotidianas. Quem não tem condição potencial para transgredir sem ser punido, nesse sentido, não é visto como “cidadão”, como detentor de direitos, mas somente como escravo dos deveres.
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