O Homem é um ser Social
Foi sem querer querendo que aceitamos mais de 3 milhões de cearenses vivendo na extrema pobreza.
Foi sem querer querendo que conseguimos conviver com centenas de pessoas morando nas ruas em Fortaleza.
Foi sem querer querendo que nos isentamos da responsabilidade, com a desculpa que a sociedade não tem mais saída.
Foi sem querer querendo que ficamos muito ocupados defendendo às nossas verdades e acabamos nos esquecemos da vida.
A quarentena me ensinou que, às vezes, a gente acha que não tem nada e somente depois que perde percebe que tinha tudo.
As pessoas perguntam-nos "tudo bem?", como se de facto estivessem preocupadas com a nossa saúde, quando na verdade se põem apenas a cumprir uma convenção social.
Nossas postagens e comentários nas redes sociais sinalizam claramente os limites intelectuais de que somos detentores.
Pelas minhas previsões, daqui por um ano já quase ninguém fala em covid. Atribuem-lhe outro nome, passa a ser mais um virus como tantos outros que circulam por este mundo afora, será tratado da mesma maneira que tratamos a gripe. Os sintomas são mais ou menos os mesmos e as consequências são muito parecidas. Foram estas as minhas primeiras palavras acerca deste virus, há quatro ou cinco meses atrás, depois de me informar sobre o vírus, depois de ler sobre os resultados do vírus na China, assim como acho que as primeiras palavras da senhora directora da Direcção Geral de Saúde sobre o vírus foram proferidas com base nessa mesma informação que eu colhi na altura. Com todo o respeito que eu tenho pelos idosos e pelas pessoas de maior risco perante este vírus, não poderei de ter menos respeito por todas as pessoas, principalmente crianças, que estão a passar e que irão passar dificuldades por causa desta enorme crise económica, motivada por esta onda de choque que os políticos intitularam de pandemia. Tudo bem... ou vai ficar tudo bem... como dizem muitos, mas o que é certo é que estamos perante um dilema que em muito me faz parecer o nosso comportamento quando estamos inseridos numa religião: Deus é o criador deste extenso Universo, com mais de duzentos biliões de galaxias, a nossa galáxia é das mais pequenas, o nosso Sol, como estrela-anã que é, tem mais de noventa por cento de estrelas maior do que ele, e Deus, da maneira como muita gente o arvora, além de ser o Criador deste Universo, tem obrigação de ter uma especial atenção ao nosso planeta, ao nosso país, à nossa região, à nossa rua e porventura à nossa casa, acompanhando- nos por toda a parte, no trabalho, no jogo e até onde as religiões dizem que Deus condena nós temos esperança que Deus atravessa todos esses biliões de galáxias para nos ajudar. Ou seja, muitas pessoas praticam o bem por interesse e só não praticam ainda mais o mal com medo que Deus lhes dê o merecido castigo. Por isso sou da opinião de que antes de praticarmos uma religião devemos praticar a nossa espiritualidade interior. E se pensam que eu não acredito em Deus, muito longe disso, visto que sou crente e um crente convicto, mas tenho o direito de absorver a minha própria imagem de Deus, à minha maneira, e longe de tentar convencer ou colonizar quem quer que seja, mesmo pertencendo à classe dos escravos (mas sem coleira) da democracia ateniense ou romana, ou ainda fazendo parte do povo sem couto da monarquia portuguesa da idade-média, acredito piamente num Deus que influencia os humanos à distância e que faz o que quer e lhe apetece aqui na Terra, capacitando os escolhidos de uma forma que será sempre de difícil compreensão para nós, humanos, enquanto nos comprtarmos do jeito que nos dá mais jeito, ou talvez de um modo mais animalesco do que propriamente racional. Sempre que nos metem uma frase à frente, por norma uma boa parte de nós acredita na frase como se fosse verdade, o que muitas vezes acontece na política e muitos políticos sabem isso, levando muitas dessas frases feitas a fazer das pessoas o que realmente não são, levando muitas vezes milhões e milhões de pessoas a acreditar em coisas que não são minimamente verdade. Como exemplo, estou- me a lembrar daquela célebre frase, que, em alemão, ainda diz, à entrada dos campos de concentração nazia: " o trabalho liberta." Mas como é do vírus que comecei a falar e como o vírus interfere com a justiça-social de todos nós, não seria correcto da minha parte se deixasse de dissertar um pouco sobre a justiça-social por causa do virus, sempre com Deus por companhia e como bom conselheiro.
Debruçando-me um pouco sobre a justiça social, uma epígrafe que tem quase sempre lugar cativo nos diversos panfletos dos partidos e movimentos políticos da nossa sociedade, sempre que há eleições, na minha simples condição de escravo sem coleira, ou de elemento do povo fora do couto, ser-me-á fácil constatar que ainda há muito por fazer nesta importante matéria, ainda que muitas vezes tentemos disfarçar essas inumeráveis desigualdades gerais através de actos de solidariedade, de eventos com a chancela da bondade, ou mais fácil ainda, recorrendo a essas tais frases, à sombra dos nobres, dos burgueses e dos lacaios, para endrominar o povo que vota e quase todos os que as lêem. Os actos de solidariedade fazem-me lembrar sempre o Natal; os eventos com a chancela da bondade recordam-me muitas selfies no Facebook; e as frases feitas não deixam de me trazer sempre à memória esses tais letreiros que ainda são visíveis nas tristes memórias da segunda guerra mundial e que não convém esquecer. Actualmente, podemos até ser condenados a trabalhos forçados, por esta ou por aquela razão, mesmo até com o calor que faz hoje, contudo a austiça social é e continuará a ser sempre a forma de a sociedade viver em harmonia, de forma a que todos se respeitem a todos, independentemente da cor da sua pele, da sua ideologia política ou dos seus credos religiosos. É desta forma que vejo a justiça social e é desta forma que penso que a sociedade pode ser mais justa e de maneira a que ninguém fique mal. Pois se continuarmos a fazer um excesso de exposições de fotografias a preto e branco, continuamos a enverdar por caminhos sinuosos, onde uns tentam ser mais parentes de Viriato ou de dom Afonso Henriques do que outros, e o que tem sido construído de bom nas últimas décadas vai desabar e vai parar novamente aos confins da idade-média, sobrando sempre para mim o estatuto que antes referi e para a História um conjunto de ati@tudes e de propósitos que poderão, no futuro, envergonhar os nossos netos, se tiverem mais juízo do que nós, e até Deus, que nós tantas vezes evocamos nas nossas preces, se deve envergonhar de nos botar ao mundo em forma de humanos. A minha falta de coleira nunca me fez sentir superior mais ou menos português do que outro qualquer português, visto que essa história das fotografias a preto e branco não entra em mentalidades mais coloridas, nem tampouco esse tipo de segundas intenções deixam marcas a quem vê o horizonte até ao tempo de outros reis, de outras rainhas, de outros nobres, de outros burgueses, de outros lacaios, e de outros membros do povo sem couto e sem coleira. Nessa altura, apenas os cidadãos que eram admitidos no couto social podiam pertencer à administração pública, tudo era supervisionado pelos administradores do reino, e quase tudo passava de geração para geração como se apenas aqueles portugueses fossem feitos ou talhados para aquele tipo de trabalho, em prol da pátria e dos seus próprios benefícios, mas como o público naquela época era quase todo analfabeto, ou iletrado, como se diz agora, a justiça social desse tempo ia empalhando as coisas de um modo mais ou menos natural. Uns gozavam a vida com grande sobranceria, outros estavam incumbidos de gerir a máquina do reino, e os portugueses do povo trabalhavam para ganhar o pão de cada dia, curiosamente, quase da mesma forma que acontece hoje em dia, nomeadamente nos concelhos do interior e com menos população. Por esse mesmo motivo, já tenho dito algumas vezes que nunca teremos uma justiça social justa e equilibrada enquanto conservarmos na nossa sociedade esses costumes do tempo da monarquia. E para agravar mais as coisas, estamos cada vez mais excludentes e cada vez menos inclusivos, em relação ao português que consideramos menos português do que nós, ou porque mora fora do couto protegido, ou porque não nasceu dentro do castelo, ou ainda por uma questão que por vezes nem as pessoas sabem porque agem dessa forma. Ainda creio que as gerações vindouras possam vir a ter uma justiça social em harmonia com a cor da pele de todos, com as ideologias políticas de todos e com todos os credos religiosos, assim a Educação fomente e pratique de forma justa a igualdade de oportunidade para todos, e assim a Justiça funcione com todos da mesma forma para que todos possam ter uma vida digna e para que todas as crianças possam ser tratadas da forma que merecem, sem segregação e sem conceitos estereotipados, que não nos levam a nenhuma evolução e muito pouco contribuem para uma sociedade verdadeiramente multicultural, progressiva e democrática.
A Internet não destrói nenhuma relação humana, apenas ela mostra o aquilo que existe e aquilo que não existe. O amor e amizade quando são verdadeiros são indestrutíveis e estão acima de QUALQUER ideologia seja política ou religiosa.
A questão crucial é: a desigualdade observada reflete essencialmente os talentos, esforços e valores diferenciados dos indivíduos ou, ao contrário, ela resulta de um jogo viciado na origem -- de uma profunda falta de equidade nas condições iniciais da vida, da privação de direitos elementares e/ou da discriminação racial, sexual ou religiosa?
A sua consciência é o seu Deus, o amor ao próximo é a sua liberdade. Fora disso é conversa mole em rede social.
Nasci e cresci polis, estudantil me preparei, como classe trabalhei, em sociedade me agrupei e em rede sou a marca do que trilhei
Lindo cãozinho de raça
Quase um vegetariano
Não necessita de caça
Nem para a vida faz plano.
Toma muitos banhos no ano
Também não conhece ameaça.
Lindo cãozinho de raça
Quase um vegetariano
Um homem dorme na praça
Coberto num sujo pano
Só sua fome é de graça…
Feliz por não ser humano,
Lindo cãozinho de raça!
AZAR
Ainda que ter saúde me conforte,
Pouca coisa eu teria como azar.
Não me seria azar estar com a morte,
Pois muita dor poderia amenizar...
Mas muito considero como sorte,
Como ter boa educação, um lar,
Estrutura, dignidade e suporte...
Qualquer muro onde eu possa escalar.
Pois se fala em lutar pela vida,
Mas isso é a mentira mais vil:
Com que arma o pobre enfrenta a lida?
Esta pátria não é assim tão gentil
Para quem já tem a luta perdida:
Azar é nascer pobre - e no Brasil!
Todas as pessoas são afetadas pelas circunstâncias externas e algumas usam inimagináveis artifícios para negociar um lugar mais confortável na sociedade, Alpinismo social.
Existe um abismo enorme entre confirmar a presença em um evento no facebook, e realmente ir nesse evento
Vai decalcado neste soneto, o pedaco
D'alma, violentada pela vergonha
Que engravidou o pardo papel almaco
Nos emprestimos da arte de Noronha.
Sem ter como fingir o nitido traco
De tristeza deste ser, que sonha
O que cedo se transforma em estilhaco.
Digno apenas de uma vida tristonha.
Nao fosse a poesia, enorme o suficiente
Para juntar no meu subconsciente
Os retalhos do meu coracao derrotado
Talvez desabasse desfeita meu futuro
Que nao se distingue do apurro
Que fez de mim este pobre coitado.
Calafetar a alma na escuridão das obras negras da vida/irradiar o ser com o gosto doce da matar inocentes e indefesos seres e vesti-los com a prata da mortalha sem o valor da consciência moral/Erradicar definitivamente a cidade das emoções provocadas pela insensibilidade dos que foram mortos sem ter a chance de se quer pensar em matar/Embrenhar-se na sonorização dos pensamentos densos e caminhar pelo encostamento da mata virgem do inconsciente do ser/Navegar nas ondas metálicas do bom senso humano e sentir-se atraído pelos discursos vazios da verdade e revestidos do manto denominado corrupção/O esconderijo seguro no presidio de segurança máxima da suprema corte ponto central da impunidade vestida de discursos "justos e austeros" da camuflagem das luzes neon do âmago da alma de homens,mulheres descompromissados com a verdade e desprovidos da justiça/Há se pudesse trancá-los ou prendê-los na malha de aço da consciência dos inocentes e indefesos que são mortos pelos mísseis do descaso e pelas armas químicas do poder dominante que se diz: A nós representar/Tudo é mesmo colorido,fantasiado no fantástico do sonhar transpondo o intransponível da ganância do poder,poder tudo caricaturar.
O Projeto Aldeias são comunidades de pessoas dedicadas ao bem viver, com regras sociais dinâmicas distintas, mostrando ao mundo que é possivel viver bem.
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