O dia Passa Devagar

Cerca de 113886 frases e pensamentos: O dia Passa Devagar

Viver é Sentir
Que tudo um dia
Não existirá mais
Nada aqui alem
Da esperança
Que todos os momentos
Bons devem ser
Lembrados
Jamais apagados.

Inserida por Julyelenlorenna

Peço a Deus que melhore
Pelo menos um dia eu volte
Volte a sorrir, a sentir
Mas deixe-me ir...
Por favor, sem dor
Me espere, jamais me negue
Me espere e só assim
Estarei entregue em seu braços
Mas só com uma condição
Não solte minha mão.
Para finalmente caminharmos
Juntos, juntinhos nessa direção
E minha agonia por fim, sumir
E ter mais nós, a sós!

Inserida por Julyelenlorenna

Pensamento do dia 04/10
A vida não é um infinito mar de diversões, entretanto tudo que vive provavelmente é melhor do que algo morto.

Inserida por Alevillela

Frase do dia 04/10
Algumas máscaras já não iludem mais ninguém passaram a fazer parte do dia a dia dessas pessoas.

Inserida por Alevillela

Cada segundo de vida é um presente sublime, todos os dias é um bom dia.

Inserida por giovaneconink

Quando terminar de adquirir conhecimento durante o dia, evite ligar a sua TV durante a noite.

Inserida por Luccasismail

Um dia disseste a alguém.
Que nada tínhamos em comum.
Hoje vejo nossas vidas entrelaçadas.

Inserida por IvoneteDtagma

Acordar é a melhor razão
prá ser feliz
Bom Dia!

Inserida por luizasoares1951

Por onde ando agora não mais importa, um dia daremos um fim a toda nossa história mal vivida, ilusão ébria de um poeta já adormecido nas suas loucuras do passado infame, que persiste em ser lembrado.

Inserida por eraldocosta13

O amor nada é, um dia ele pode até ser tudo, mas uma certeza eu tenho, ele é cego, surdo e mudo.

Inserida por ogaroto

Cada dia é um passo, ou em direção a Deus, ou na direção contrária.

Inserida por JVaz

Certo dia, um mestre em dizer coisas simples, falou-me: não há tesouro maior do que não querer nada para si próprio.

Inserida por Valdirdomiciano

um dia você descobrirá
que era você mesmo
aquele amor verdadeiro
que você tanto procurava

Inserida por ceudejupiter

MALDITA SEJA!

Depois de um dia cansativo, eu já estava deitada.

Senti a presença dela, meus olhos estatelados.

Ela, não sei como, conseguiu as chaves das minhas portas.

Eu já não aguentava mais trocar os cadeados e os segredos.

Andou visguenta e ardilosa até a beira da minha cama…

Eu não podia acreditar naquela visita, já madrugada.

Sentou-se na beirada, esticou sua mão e tocou meu corpo.

Estremeci, sentindo o seu toque aveludado e perturbador.

Ela fazia a minha cabeça girar, abarrotada de pensamentos.

Virei para o outro lado tentando ignorá-la.

Ela, não se dando por vencida, aproximou-se ainda mais.

Deitou-se ao meu lado e abraçou-me com toda força.

Quase sufocou-me com os seus longos braços e pernas.

Imobilizada, mal conseguia raciocinar; sentia o hálito quente.

Rememorei os remédios que tomei para livrar-me dela.

Com todo o esforço, consegui me mexer: tudo doía.

De um lado, para outro, e ela ali, feito parasita.

Alcancei o controle e liguei o televisor.

Ela queria atenção e começou a pular na frente da tela.

Levantei-me atordoada e circulei pelos espaços.

Ela ao meu lado, matreira, imitava os meus passos…

Abri a geladeira, peguei algo branco para beber.

E ela ali, sorrisinho sarcástico, não queria ir embora.

Decidi fazer funcionar o chuveiro na água morna.

Despi a minha roupa e senti aquela líquida carícia..

Ela avizinhou-se na porta de vidro e espreitou-me.

Então, trajei uma roupa bem mais confortável…

Toquei os lençóis do leito para ver se ela postulava.

Acendi um incenso forte para ver se ela enjoava.

Peguei o celular e ela, egoísta, o derrubou no chão.

O meu corpo pequeno e moído, eu não consegui mais lutar.

Asfixiada, abri todas as janelas para entrar o ar…

Mas ela sacudia as cortinas, sem parar, sem parar…

Abri um livro grosso, história fastienta, letras bem miúdas.

E ela se acomodou pegajosa no meu colo para ler junto.

Já era tão tarde, e eu tão cansada, madrugada adentro…

Eu não poderia ceder aos seus desencantos.

Tentei concentrar-me nos sons das ruas… Ela sibilava.

Liguei uma música baixinho, e ela tamborilou forte os dedos.



Eu quis morrer só um pouquinho naquele momento…



Juntei as forças que eu tinha e a joguei contra a parede!

Mas ela se levantou imperiosa como se nada tivesse acontecido.

Olhei para a janela e o sol, mansinho, já dizia “bom dia”.

E ela foi-se arrastando, de volta às profundezas das trevas…

Chorei, debatendo-me, abraçada aos travesseiros.

Gritei com todos os meus pulmões: MALDITA SEJA!

– Vá embora da minha vida, maldita INSÔNIA!

Inserida por nivea_almeida

OS DENTES DE JOÃOZINHO

Joãozinho apareceu no primeiro dia de trabalho com um par de sapatos maior que o seu pé. As roupas, bem largas, dançavam em seu corpo delgado. Ainda não havia recebido o uniforme azul para a labuta, e por isso precisou improvisar. Todo mundo reparou o seu jeito meio desconjuntado, mas ninguém comentou patavina.

No outro dia, já de uniforme e sapatos luzentes do seu tamanho, veio de cabelos bem penteados e unhas cortadas. Apresentava-se sempre sorridente e cortês, assim como havia aprendido em seu treinamento para ser um jovem aprendiz, e assim também como, decerto, ditava a sua própria natureza.

Os dias foram passando e todo mundo se afeiçoou ao Joãozinho. Um garoto de costumes simples e jeito humilde, mostrava-se sempre prestativo, educado, gentil e bem humorado.

Pele negra, estatura pequena, bastante magro, cabeça ovalada enfeitada de madeixas negras encaracoladas, mãos, pés e orelhas desproporcionais, Joãozinho no auge de sua adolescência, tinha os dentes grandes e brancos sempre ostentados em um sorriso.

– Joãozinho, você cuida muito bem desses seus dentes, hein? – Disse como forma de encômio, no intervalo do café.

– Sim, senhora, cuido sim. Na verdade a mamãe faz uma fileira conosco todas as manhãs e no fim do dia. Ela mesma escova nossos dentes.

Sem entender muito bem aquela resposta, continuei meus questionamentos:

– Como assim João? Você já tem 15 anos de idade, já sabe escovar seus dentes sozinho. Sua mãe não precisa mais te ajudar.

– Sabe, dona, lá em casa a água é difícil. E não temos escova de dente. Mamãe pegou alguns sabugos de milho, cortou assim ó (mostrou com as mãos vários longos cortes na vertical) e cada um de nós tem uma “lasca”. Somos doze, né…

Eu continuei ouvindo estarrecida, não imaginava que era aquela a realidade de Joãozinho.

– Dos doze, dona, dez já tem dentes, dois são muito bebês ainda. Daí mamãe guarda nossas “escovas” bem organizadas na beira da prateleira e cobre com um paninho bem limpo. De manhã e à noitinha ela nos coloca enfileirados por ordem de tamanho, e começa o trabalho do menor para o maior. Os pequenos, que não tem dentes, ela limpa direitinho a boca e as gengivas com um rasgo de fralda umedecida na água. Na sequência, ela vai pegando as nossas “escovas”, passando um pouco de sabão de coco na ponta e esperamos todos de boca bem aberta. Mamãe é muito inteligente, dona, ela nunca confunde nossas “escovas” para não correr o risco de pegarmos bactérias da boca um do outro.

Joãozinho descrevia aquele rito com uma absurda riqueza de detalhes, e com os olhos tremeluzindo de orgulho da sua tutora esmerada. E ainda teve mais:

– Ela escova nossos dentes, dona, pois pela manhã, por exemplo, só temos um balde grande de água para tudo. E mamãe, para não desperdiçar, faz o trabalho ela mesma, evitando que entornemos ou que um de nós use mais água que o outro. Ela pega o copo de ferver a água do café, enche, e faz com que aquela porção dê conta de todos os nossos dentes. Sabe, dona, sabão de coco não é muito gostoso não, mas olha o resultado (e arreganhou os dentões todo soberbo). Como sou o maior e mais velho, sempre fico por último, e às vezes saio de casa com gosto de sabão na boca, pois o que sobra de água para mim para retirá-lo às vezes é bem pouquinho.

Joãozinho relatou sua higiene bucal e a de seus irmãos com muito empolgamento e a mesma alegria estampada na cara, do começo ao fim. Pelo que se podia perceber, era um momento ímpar de união familiar e partilha, promovido pela mãe daquela trupe.

Após o seu relato, engasgada, não consegui falar muita coisa. Terminei o meu café, já frio, agradeci pela história em murmurejo e saí dali de volta para o meu gabinete de trabalho. Mas não consegui ficar sentada por muito tempo. Peguei a minha bolsa e avisei a minha secretaria que iria rapidamente a um supermercado nas redondezas.

No final do expediente, como era de costume, Joãozinho foi até a minha sala perguntar se existia mais alguma demanda para aquele dia, e, em caso de minha negativa, sempre se despedia com o mesmo mantra “deus te abençoe, te dê tudo em dobro e a faça sonhar com anjinhos, dona”.

Estendi a mão com uma sacola plástica com as compras recém-adquiridas e entreguei ao Joãozinho. Lá dentro quinze escovas de dente de tamanhos e cores variados, alguns pacotes de algodão, dois pacotes grandes de lenços umedecidos, cinco tubos de pasta de dente com sabores diversos, um vidro grande de enxaguante bucal e duas embalagens de fita dental.

– Toma João, coloca na prateleira da sua mãe.

João recebeu a sacola com uma interrogação na fronte. Abriu e espiou, matreiro. João não sabia o que fazer de tanta satisfação. Abriu, vislumbrou e fechou aquela sacola plástica um milhão de vezes, como se ali escondesse uma grande e reluzente barra de ouro. Ele não acreditava no que via. Não sabia se agradecia, se me abraçava ou se saía correndo dali para encontrar logo a mãe.

– Dona, isso é pra nós mesmo? É sério? – Perguntou, com os olhos marejados.

– Corre, João, sua mãe precisa se organizar para o ritual da tarde. – Respondi.

Joãozinho, se não bastasse, deixou a sacola sobre a mesa, e subitamente, ajoelhou aos meus pés principiando um Pai Nosso bem alto, com as mãos para cima. Tentei retirá-lo dali puxando-o pelo braço, constrangida, mas foi em vão levantá-lo. Deixei-o terminar a sua oração. Era o seu jeito de agradecer por aquele gesto tão ínfimo da minha parte.

– Deus te abençoe, te dê tudo em dobro e a faça sonhar com anjinhos, dona.

E aconteceu. Naquela mesma noite eu sonhei que estava no Céu. Doze anjos negros e lindos, cabelos pretos encaracolados, vestidos de branco, asas enormes, suspensos do chão, cantando divinamente em uníssono, alinhados, mostrando os seus sorrisos com dentes tão brilhantes que ofuscavam o meu olhar…

Inserida por nivea_almeida

Eu do dia, Ela da noite.
Sorte que amo a luz da lua.

Inserida por lanilson_amaral

A arte ganha vida enquanto
uma flor desabrocha e enfeitiça a cada dia mais.
Ela é ouro,
é agulha no palheiro.
É tesouro perdido dos piratas,
estrela de outra constelação.
Contagem regressiva...
porque quando o mundo estiver pronto para recebê-la,
corações serão tocados por amor,
luzes se acenderão pelos caminhos trilhados,
o mundo será mais bonito
e seu voo será rumo ao infinito...

Eu não sei explica como a vida funciona, mas sei de uma coisa que um dia nós pode está aqui é no outro não.

Inserida por IcaroCosta97

Certo dia, um homem fugindo de um leão, subiu em uma árvore e aliviado falou " eu te repreendo leão e creio em nome de Deus que você não sobe nesta árvore". Após 2 minutos o leão subiu e comeu o pobre Homem.
Resumo: Não acreditar, não significa que não exista ou que não está exposto ao perigo. Usar o nome de Deus em frases de efeito não te livra do perigo que seus atos lhe expuseram!

Inserida por rfmdigo

Oieee
Bom dia, vim te ver
Trazer meu carinho e afago, te agraciar!
Sei que de tudo que lhe fizer,
sempre estará faltando algo,
pois mereces muito mais.
Quem sabe, um botão hoje uma pétala amanhã
consiga a todos juntar e deles fazer um lindo buquê,
para te oferecer.
Tudo para ver seu lindo sorriso se abrir e
seus olhinhos em luz brilharem intensamente.
A vida e feita de artes e, de momentos intensos e inesquecíveis,
...e você é este momento inesquecível, que não pode deixar passar, sem exaltar e exultar-se de alegria!

Inserida por Annnttonious13

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