O dia Passa Devagar
De certa forma, gosto do fato de ele ser um livro fechado. Não dá para desgostar de um livro que ainda não foi lido.
Algo me diz que a dor de morrer por dentro é maior que a dor de ser morto. Você é corroído, dilacerado a cada momento, com cada palavra e não pode fazer nada. Dentro de você tem uma bagunça, um furacão, um touro indomável. A morte por dentro dói, ela te faz gritar, te faz chorar, sofrer. Ela nem sempre te mata, mais te faz nunca esquecer.
Mas descobri que não é verdade o que dizem a respeito do passado, essa história de que podemos enterrá-lo. Porque, de um jeito ou de outro, ele consegue escapar.
Escura nostalgia
Dou voltas e voltas na cama
não sei para onde me virar
a minha vida está em drama
não sei quando vai acabar…
quando acabará esta dor,
este sofrimento,
deste tormento,
da minha vida sem cor?
De cores alegres e brilhantes
estão os meus sonhos
pintados a meus olhos
reluzindo como mil diamantes…
mas minha vida esta tao importuna
vejo-m é sem força pra continuar
contra este infortúnio lutar
estou fraca sem cura…
estou em desespero total
não consigo dormir
com este mal
mas tenho que competir…
preciso de descansar
pra força mental ter
e me erguer
para contra ele lutar…
Lisbela: Eu sabia que era você.
Leléu: A melhor parte foi sumir com todo mundo.
Lisbela: Como é que faz a transformação?
Leléu: Eu vou lhe mostrar. A gente monta essa caixa preta em forma de L com esse vidro aqui no meio. Agora a senhora fique bem paradinha aí do seu lado que eu vou pro meu aqui vestido de macaco. Se eu apago a luz da senhora, e deixo só a minha aqui acesa, o povo só vê o macaco refletido ali no vidro, mas quando é ao contrário, só se vê a senhora. Conforme eu vou apagando a luz do seu lado, e aumentando aqui o meu, a minha imagem vai refletindo por cima da sua, que agora já vai sumindo assim bem devagarzinho. É como se a senhora se transformasse em gorila.
Lisbela: Como uma máquina do tempo. Fazendo a gente virar o que foi a milhares de anos atrás.
Leléu: Mas pode funcionar também como uma máquina do amor.
Lisbela: E existe lá máquina pra isso?
Leléu: Quando a gente ama uma pessoa, o que a gente mais quer nesse mundo?
Lisbela: Ah, é ficar bem juntinho.
Leléu: Pronto. Tão juntinho, tão juntinho, que como diz o poeta: 'Transforma-se o amador na coisa amada, por virtude do muito imaginar, não tem o algo mais que desejar, pois já tenho em mim a parte desejada. '
Lisbela: Achei mais bonita ainda essa máquina do amor.
Leléu: Pois então fique bem quietinha, e feche os olhos, que vou lhe mostrar como funciona a máquina do desejo. Eita cadê?
Lisbela: É que eu liguei a máquina da ilusão.
Sonhar? Tomo tanto cuidado...
E quando amanhece assim tão devagar?
Sol claro... mas sem brilho.
Um murmurinho de saudade
paira por sobre a cidade.
Os telhados acordam um a um.
Cada amanhecer é assim que acontece.
E depois...
Depois anoitece.
Um dia a dia (a)normal.
Sem brilho.
Sem calor.
Sem amor.
Um dia a dia de sonhos controlados.
O medo de sonhar errado.
O que Lacan chama de um sujeito petrificado pelo significante é um sujeito que não faz quaisquer perguntas. A definição mais simples de um sujeito petrificado é a daquele que não se questiona sobre si mesmo. Ele vive e age, mas não pensa sobre si.
O amor que não morre
O tempo passa devagar, levando consigo os minutos que não vivemos, carregando as dores da desilusão de uma vida interrompida, mas o amor parece não se incomodar com a distância, nem com o sofrimento, insistindo em mostrar a beleza vivida. O amor persiste em desafiar a morte.
O tempo muda constantemente, a vida passa devagar e nos surpreende com seus exageros que muitas vezes se tornam necessários para nosso crescimento.
Depressão não é uma fraqueza, é um campo minado de emoções. Aonde quem passa por isso anda devagar, pois cada passo concluído é uma vitória silenciosa.
Esta é a vida singela, que passa devagar com seus pontos rápidos, que desenvolve tons meigos... Aí você apareceu, aquele crepúsculo mostrou o tempo exato, que marcou tudo aquilo o que representou. Mas ao decorrer, você desapareceu como o vento leva um dente de leão depois de soprado.
Não digo que foi ruim sua ausência, quando isso acontece é porquê a sua lareira não suporta o fogo do amor, ardente. Assim aconteceu, quando menos esperei, onde menos queria, e hoje desenvolvi potenciais, ao certo tudo aquilo o que você deixou para trás me fez crescer, hoje sou grande demais pra você!
A paixão é uma forte tempestade que passa devagar, mas passa! E como toda tempestade faz estragos...Mas você é quem decide se fica embaixo dos escombros ou procura um novo lugar para se abrigar!
O tempo já não passa, está paralizado, e como é incrível! momentos ruins passam devagar e momentos maravilhosos voam!
Penso nas coisas boas da vida, penso em você, e lembro de como a hora passava rapidamente do seu lado, de como era bom para no tempo e te olhar, observar cada milimetro do seu corpo e sorrir!
Hoje é só uma utopia, mais um sonho acabado, sem você a vida é lenta, o dia possui bem mais de 24 horas, e é inconformável! é dificil de acostumar com a idéia de perder.
Perder não é bom, mas faz parte da vida. Um dia se perde, no outro se ganha.
Espero encontrar vários de você pelo meu caminhar vital, e que se eu te perder, encontrarei novamente outro você e assim você sempre estará a minha volta.
A madrugada passa, devagar, calma...
Lentamente se mistura, no instante de um momento
A madrugada passa, e eu ouvindo a voz do silêncio
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