O Amor Nao Morre apenas Adormece
Fascínio
Aquela ama a vida
aquela é doce e amável
aquela é surpreendente.
Aquela se enrola e se atrapalha toda
aquela é desajeitada.
Aquela encanta com seu nariz empinado
aquela tem os olhos certos e cheiro adocicado.
aquela ousa ser incógnita
aquela ama disparatadamente
e aquela intensamente.
Aquela te deixa desconfiado
aquela te faz sentir assim... atrapalhado.
Aquela é imperfeitamente perfeita
e aquela tem jeito de princesa.
Aquela tem paixão
aquela te seduz
aquela complica.
Aquela apenas tem medo de ficar só
aquela só quer ser amada.
E de todas, aquela é quem tem o fascínio
é quem deslumbra, é quem balança e que de forma... encanta.
Seus acordes desajeitados e a sua mania engraçada de usar meu capotraste para gritar que "só os loucos sabem" era de encantar. Talvez um dia tocasse um beatles ou stones, mas acho que nada melhor do que patience pra me acalmar. Seus olhos brilhavam musicalidade, e apesar de desajeitada e sem paciência, seu ritmo me guiava e me conduzia na minha caminhada.
O tempo ameniza dores, ameniza angústias, ameniza o próprio tempo, faz esquecer das dores, das angústias e do próprio tempo. Este tempo pode fazer um amor se esquecer do tempo assim como de tanto tempo que este amor viva, o próprio tempo faz este amor passar com o tempo.
Será que sempre devemos contar com o tempo?
O problema é a Paulista com chuva. O problema é o cheiro de cigarro e o cheiro do meu cabelo. O problema é que voltei a ouvir Misfits essa semana. Não, o problema definitivamente é o Starbucks de esquina. O problema foi eu ter guardado o anel, mas ter jogado o colar fora. O problema é vez ou outra eu conseguir te ver me abraçando e chorando na sala a noite. O problema foi ela ter terminado contigo. Nós deveríamos ser amigos, mas decidimos errado. Eu tenho medo de ter sido injusta mas o problema é teu egoísmo, e eu só tenho protegido um coração valioso. Sim, a culpa é ...... Esquece, é só a Paulista com chuva.
RABISCANDO AO VENTO
Ah!
Como amei, amei perdidamente,
Amando em lágrimas, em todo azul do mar,
Das dores me fiz crédulo,
E dos sonhos, meus versos de aflição...
Como amei, amei loucamente,
Bebendo do chão o orvalho da manhã,
E da noite o sereno da solidão,
Como poeta salmeei, versos de ausência...
Como amei, amei usando disfarces,
Para o aquecimento do coração...
Dê tudo vivi,
Rabiscando ao vento,
O que pulsava neste coração.
Jmal
Final do inverno de 2013
A razão de toda a existência.
É possível avaliar um sentimento? Pesar uma afeição? Medir o entusiasmo ou regular uma paixão? Estamos conectados, seguimos uma ordem natural, um preceito imposto a cada ser como dádiva divina. Somos cativos a esses sentimentos, o ser humano é um indivíduo coeso, de origem racional e segue os próprios instintos. Não há como negar, existe em cada ser a necessidade de suprimir as emoções, mitigar os anseios e saciar desejos concupiscentes. O campo sentimental é como uma selva em que vence o mais forte, em seu interior existe um contrassenso, um leão a ser abatido. Todavia, esse caminho é uma senda serpeada, um campo minado, pérfido, onde vence o perspicaz. Esse “vencedor” não somente se valia de sua argúcia instintiva, como de um desprendimento sentimental especial, diferente dos demais. O ser humano é capaz de amar racionalmente, responder a esse sentimento e submeter-se a suas condições. Desde o útero aguardamos o contato materno, a ânsia pelo amor tornou a experiência embrionária um ensaio prodigioso. O amor, no entanto é um admirável paradoxo, um bem comum, o atributo peculiar em cada ser, o domínio de um e a sujeição do outro. Se estivermos compelidos a amar de forma irracional, estaremos impelidos ao inefável abismo solitário da razão. O amor é inerente como a alma, é a essência de cada ser, um nobre sentimento, uma busca; a razão de toda a existência.
Sim, ainda te amo, pois te amar vai além das minhas escolhas;
Além do meu alcance;
E, além das suas atitudes.
É da tua boca o oásis, de onde surge a sonhada árvore dos meus beijos e brota o manancial das minhas poesias...
Você esta em todas as minhas orações e pensamentos, vamos voltar a viver bons momentos como jamais vivemos um dia...
Pois você faz parte das minhas alegrias, e no momentos que estamos separados, sinto um grande vazio, como um litoral sem ondas e um interior sem rio...
Estrada vazia
Como se escuta o coração
Se ele é mudo e sem beleza
Como se segue a razão
Se ao coração ela está presa
Ó grande treva
Que meus olhos cobre
Talvez não seja nobre
Digno de uma trégua
Seguindo essa estrada
Meu sonho se apaga
Incerto a caminhar
Talvez chegue a algum lugar.
"Pequenas palavras de um coração falante"
Por Thiago Augusto
Mas a vida prega pequenas peças em nós.
vivemos como que num livro
e a vários capítulos
A cada momento estamos em um
hora, no "é"
Hora, no "não é"
as vezes passamos pelo "talvez"
e as vezes ficamos no "quem sabe"
mas o melhor de todos é o capitulo " um dia"
dia esse que será após a noite
para tanto basta dormir
nada como um dia após o outro
um pé na frente do outro
cada passo dado
cada degrau subido
tudo isso nos leva em fim a
mais um dia
Senti isso hoje e decidi por compartilhar
Das flores mais lindas, teu sorriso destaca
Dos tempos modernos, teus lábios me chamam,
Das vozes suaves, teus lábios me tocam,
Do amor profundo, te vejo brilhar
Dizer "eu te amo" é tão comum
Você nem imagina o quanto
Mas todos querem ouvir um
"Eu te amo tanto!"
Você ama?
Me diz o quanto
No entanto, não importa o quanto
E sim, como
Por que não dizer "eu te amo" com um café pronto?
E por que não dizer "eu te quero" com um abraço e tanto?
Dizer qualquer um poder dizer
Mas por que não fazer?
Não sou alguém que gosta falar por isso prefiro mostrar
Te abraçar, te beijar
E não te dar um poema tosco e popular
Que no final diz "sempre irei te amar"
