O Amor Nao Morre apenas Adormece
O Sussurro da Alma: O Verdadeiro Caminho para Viver Bem
“Viver é uma arte sem manual. A vida boa não segue fórmulas prontas — é um sussurro íntimo da alma, que só cada um pode ouvir e compreender. Quem busca fora, se perde; quem silencia dentro, se encontra. O verdadeiro caminho não é o que agrada aos olhos ou convence a multidão, mas o que traz paz ao espírito.”
A ideia da alma gêmea habita os sonhos humanos desde a Antiguidade. Platão já a descrevia como a metade perdida que um dia foi separada pela vontade dos deuses. Buscar a alma gêmea é, portanto, mais do que buscar alguém que nos complete: é uma tentativa de reencontro com uma parte esquecida de nós mesmos.
Mas o que define uma alma gêmea? Não é apenas afinidade, nem apenas amor. É o silêncio que conforta, o olhar que compreende sem esforço, a sensação de que a vida, ao lado daquela pessoa, encontra coerência. A alma gêmea não precisa ser perfeita apenas profundamente verdadeira.
Encontrá-la é como voltar para casa sem jamais tê-la conhecido. E, nesse instante, percebemos que não estamos mais sozinhos no mundo.
Quando percebemos que temos que construir nossa fortaleza interior para nos proteger de tudo que foi criado pelo mundo exterior "humanidade com uma civilização mal desenvolvida" daí vemos que tudo nesse mundo é temporário e o que vale a pena são os momentos felizes e honraveis com as pessoas que realmente tem valor em nossa vida. Sendo que quem tem valor sempre lhe inspira a liberdade e o crescimento mental, fisico e espiritual a todo momento, onde reside o Amor Verdadeiro.
O homem medíocre somente percebe e se atrai pela beleza física de uma mulher, mas o homem sábio aprende a tocar a alma, porque o verdadeiro amor reside em tocar o “coração" muito antes do corpo...
“A sua personalidade é como um livro raro, denso e profundo, com versos que poucos tem a maestria de ler além da capa, além do que vê, e é esse enigma que te torna única"..
Outro dia ouvi alguém dizendo que estar só é um caminho, um chamado para voltar para si. Acho que é isso, sabe? Não precisa ser sofrimento, nem castigo, nem fracasso amoroso. Solidão também é território fértil. É quando, sem testemunhas, você aprende a cuidar de si com a mesma ternura que tantas vezes reservou para os outros.
A gente passa tanto tempo buscando por companhia que esquece o quanto pode transbordar sozinho. Ir ao cinema, caminhar numa praça, viajar, cozinhar para si mesmo, fazer um café forte e tomar de olhos fechados, celebrando cada cicatriz, cada tombo, cada queda que fez a gente voar. A gente esquece que é possível ser e existir para além da pressa de ter um amor.
Talvez a solidão assuste mais quem ainda não aprendeu a se olhar no espelho com ternura. Porque voltar para si é difícil. Dá medo. Não é fácil se despir das distrações. Mas quem não aprende a se fazer companhia corre o risco de aceitar qualquer presença pela simples angústia de não saber estar só. E ninguém merece ser metade de si apenas para não ser inteiro sozinho. A carência demanda uma urgência que traz sérias consequências.
Por isso, que você aprenda, enfim, a se habitar. Que ocupe os seus espaços sem vergonha, que sinta orgulho das suas escolhas, que descubra o que te move, o que te paralisa, o que te faz vibrar. Que você tenha paz.
Epaciência. Que a sua solidão seja um reencontro, uma liberdade.
E quando (e se) alguém chegar, que chegue para caminhar ao seu lado, não para tapar buracos ou preencher vazios. Você só precisa aprender a se bastar, para que, quando escolher pousar em um ninho, seja através das asas do amor, e não pelas correntes da carência. Edgard Abbehusen l
Ninguém vai segurar a sua mão o tempo todo. Ninguém vai te lembrar, todos os dias, do seu valor. E é por isso que você precisa ser essa pessoa para si mesmo, sabe?
Claro que o talento conta. A experiência também. Mas nada disso adianta se, no fundo, você não acredita que é capaz de fazer o que precisa ser feito. E não só quando as coisas estão fáceis. Você precisa acreditar quando tudo parecer impossível, quando estiver difícil, quando olhar à sua volta e não enxergar solução, quando a vida te der mais dúvidas do que respostas, quando tudo parecer em vão.
É nessa hora que você precisa acreditar em si mesmo, no que escolheu para sonhar. No sonho que escolheu você.
E vai ter dias em que ninguém enxergará o seu potencial. Ninguém vai bater no seu ombro e dizer que você está no caminho certo. E, ainda assim, você precisa continuar. Mesmo sem aplausos. Mesmo sem garantias. Mesmo sem ter certeza de nada.
O que te leva adiante não é a certeza do resultado, é a coragem de continuar tentando. Sob o sol quente, dia após dia, com noites de sono comprometidas pela ansiedade de querer entender se está no caminho certo. Em todas as escolhas que precisa fazer para seguir adiante. Muitas delas difíceis.
E então, um dia, quando olharem para sua trajetória e perguntarem qual foi o segredo do seu sucesso, você vai poder dizer: eu não desisti de mim. Essa sempre será a resposta certa. Edgard Abbehusen
Você sabe o que sente quando conhece a pessoa certa? Será que vai sentir aquela certeza, quase sagrada, de que a vida colocou bem na sua frente quem você sempre procurou... e que, de alguma forma, também sempre esteve procurando por você?
E aí, vamos reavaliar os planos, recalcular rotas, redefinir prioridades. De repente, o que parecia distante ou improvável passa a ser simples: construir, dividir, crescer. E, no meio dessa simplicidade, a grandeza de perceber que, sim, você está diante de quem pode ser mãe ou pai dos seus filhos, parceiro ou parceira de todos os domingos, cúmplice de todas as memórias.
Aquele conforto de estar na própria pele quando está do lado dela. Aquele encontro de olhos que silencia qualquer dúvida. E pode ser que dure uma vida inteira, ou apenas um recorte de tempo... mas o suficiente para mudar tudo. Para deixar marcas que, mesmo que um dia a vida se encarregue de seguir por outros caminhos, jamais serão esquecidas.
Porque, quando o amor se cumpre, quando aquilo que você via acontecer nos filmes acontece com você... não tem como negar: você simplesmente sabe. Sabe que o nome dela já estava escrito ao lado do seu, muito antes de vocês se encontrarem. Edgard Abbehusen
Eu aprendi a me amar exatamente onde muitos me abandonaram. Aprendi a olhar com carinho para as partes de mim que ninguém nunca aplaudiu, que nunca renderam elogios, que nunca ganharam curtidas. As escolhas que fiz achando que deveria me envergonhar, hoje são as marcas que mostram até onde eu consegui ir. Os erros que cometi deixaram cicatrizes, mas também abriram espaço para eu crescer. E olha... eu cresci. Cresci sozinho, muitas vezes sem testemunhas, sem palmas, sem plateia. Eu sigo me levantando, mesmo depois das noites em que chorei escondido, fingindo que estava tudo bem. Sigo acreditando em sonhos que assustam, que parecem grandes demais, mas que ainda são meus. Sigo apostando no amor, na delicadeza, na sensibilidade que por muito tempo escondi achando que era fraqueza, quando na verdade sempre foi a minha força. Porque o amor próprio não começa quando tudo está resolvido. Não nasce quando a vida finalmente entra nos eixos. Ele começa justamente no meio do caos, quando a gente escolhe não se abandonar, mesmo com medo, mesmo inseguro, mesmo sem saber se vai dar certo. E é isso que eu estou fazendo agora. Me escolhendo, me acolhendo, me perdoando. Não amanhã, não quando eu estiver mais curado, mais forte, mais admirado… mas agora. Exatamente assim. Humano, imperfeito, real. E isso, pra mim, já é um baita motivo pra continuar acreditando no amor.
Sabe quando você se prepara, arruma a casa, a mesa e se arruma esperando alguém? Deus muitas vezes está ali, com tudo pronto, só esperando você chegar. Se aproximar. Se reaproximar. Muitas vezes Deus está te carregando no colo, segurando a onda, só aguardando um sinal que vem do seu coração. Do ponto de conexão entre a sua alma e a luz que se expande nesse universo tão grande e bonito. Não é por acaso que quando resolvemos criar essa conexão com o Criador a vida parece fluir em um tom mais leve. Não é por acaso que Ele responde as suas orações quando você faz a sua oração. Não é por acaso que Ele manda sinais quando você pede um sinal. Deus está ao seu lado o tempo todo. Com tudo pronto. Com a casa arrumada. Só aguardando o seu sinal. A sua vontade de fazer o melhor com o que você tem. Com as suas possibilidades. Deus é a mão que você estende para um colega de trabalho. Deus é o gesto generoso que você doa a um desconhecido na rua. Deus é a palavra que iria ferir e você segurou antes de soltar. Não se engane. Deus é ainda muito maior do que aqueles que pregam em Seu nome nos templos e igrejas. Daqueles que se dizem “terrivelmente” alguma coisa. Deus é maior que todos eles que usam e abusam do Seu nome para chegar ou permanecer no poder. Deus é você. Sou eu. É o que você sente. É o tudo que, do nada, se refaz e recomeça. E esse montão de coisas boas só está esperando o seu sinal para acontecer. Então faça acontecer.
Uma vez, uma pessoa bem-sucedida, no auge dos seus 70 anos, me disse algo que nunca saiu da minha cabeça: “Sucesso é o quanto de afeto você consegue manter enquanto corre atrás dos seus sonhos.” E um dia, você percebe. Percebe que o sucesso nunca foi sobre quantas cifras entraram na conta ou quantos cargos altos você colecionou. Que não tem a ver com ultrapassar os amigos, ser o mais notado, o mais lembrado, o mais seguido. Conforme você envelhece, vai entendendo que o sucesso tem mais a ver com o quanto você se amou, o quanto valorizou os detalhes que ninguém mais via, o quanto foi capaz de agradecer pelas bênçãos. Sucesso é sobre o quanto de amor você devolveu ao mundo. O quanto foi justo com quem te amou sem precisar provar nada. O quanto estendeu a mão a quem não podia retribuir. O quanto cuidou de si para ficar bem para cuidar do outro. O quanto respirou fundo e fez pausas. O quanto acreditou, mesmo quando tudo dizia para desistir. Sucesso não é sobre etiquetas. Não é sobre aplausos, nem sobre prêmios. Sucesso é ter paz. É estar inteiro nos seus próprios olhos. É aceitar que sua vida não precisa parecer com a de ninguém. Sucesso, meus amigos, é o amor que você sustenta e mantém mesmo com a correria do dia a dia e a chatice da rotina. É a quietude que encontra dentro de si. É a vida que, apesar de tudo, você aprende a amar. E isso... isso é tudo.
Passarinhar
No céu aberto voam, leves, pássaros,
De galho em galho, em dança sem razão.
Trazendo à mente alívios tão escassos,
Silenciam o ruído da tensão.
A ciência diz: faz bem contemplar
O voo calmo, o trino sem pesar.
Jesus já disse, ao mundo a escutar:
“Por que, ansiosos, vivem a penar?”
Ali, na rama, habita a paz divina,
O instante puro, o tempo que se inclina
Ao simples ser, sem ter, nem pretensão.
Se queres cura, basta te entregar:
Vai para o campo, aprende a passarinhar
—Com alma leve e livre da aflição.
Edson Luiz ELO
São Paulo, 24 de Maio de 2025
Você chegou como aquela brisa suave da manhã em um domingo tranquilo;
Trazendo consigo tudo o que há de mais belo na vida, me apresentou um lado do mundo que eu ainda não conhecia.
Mostrou-me poemas, livros — daqueles que cativam e trazem paz à alma.
Trouxe Maria Bethânia, com suas letras apaixonantes, cheias de desejo e euforia;
Chico Buarque, com seu amor lírico e suas críticas tão eloquentes.
Me apresentou à cultura, ao amor — e ao quanto ele pode ser belo.
E, junto com tudo isso, trouxe você: feito de música, poesia, textos e sentimentos.
Entrou no meu coração aos poucos, como quem não quer nada…
E, de repente, se foi.
Deixando para trás apenas tudo de bom que pôde me entregar.
Um dia
Um dia vai abrir os olhos e perceber o que deixou para trás.
Um dia vai se perguntar se realmente tomou a decisão correta.
Um dia vai trazer à balança os pesos e analisar se jugou com os apropriados critérios.
Um dia, quando a paixão acabar, o conforto incomodar e nada mais encherem os olhos, vai se lembrar de algo que te bastaria, de um amor que esqueceu no deserto.
Um dia, quando os dias se tornarem monótonos, vai imaginar o que teria acontecido se tivesse aceitado o desafio.
Um dia, a sucessão dos dias vai te fazer perceber o quanto era especial aquele sentimento.
Um dia, terás apenas as lembranças daquela árvore criança que o medo sufocou.
Um dia esbanjarás o que reteve até o momento na tua indiferença que não ouvia o meu lamento.
Um dia quando olhares para trás e não mais encontrar... se dará conta do que jogou ao vento.
Porque não somos perfeitos, mas nos tornamos indispensáveis.
Ass: Teu Amor
A vida se esvai em um piscar de olhos, marcada pelo orgulho e egoísmo que nos aprisionam em competições sem sentido; é nesse jogo vazio que percebemos a fragilidade do amor, sua ausência ecoando como um lamento, lembrando-nos de que a verdadeira essência da vida reside na conexão genuína e na entrega ao próximo.
Meu diário público 25/05/2025
Me chamo Aline Caira, costumo usar o pseudônimo de Kayra, enfim... carrego em mim a história de uma infância moldada pela hostilidade e crueldade. Um lar que, ao invés de ser um refúgio, foi palco de violência física, mental e psicológica, tecendo uma teia de sofrimento em meu ser. Cresci em silêncio, aprendendo a suportar a dor, pois, aos olhos de meus algozes, eu era um ser desprezível, culpada até mesmo pelas travessuras e pequenas artes inerentes à infância. A cumplicidade de minha própria irmã, que, ao invés de ser amiga, me apelidava de "bruxa", "Olivia Palito" e me atacava com palavras cruéis sobre minha magreza, feiúra e suposta burrice, só aprofundava a ferida. A fachada de felicidade em passeios e eventos logo se desfazia ao cruzar a porta de casa, onde o terrorismo psicológico se instalava. Era o inferno particular, a solidão em meio àqueles que deveriam me amar.
As palavras, como navalhas, cortavam minha alma, somadas às agressões físicas que marcaram meu corpo: chutes, pontapés, puxões de cabelo, socos no rosto, tapas ensurdecedores. Unhas que rasgavam minha pele, beliscões que me feriam profundamente. A violência escalou ao ponto de um afogamento simulado por minha própria mãe em um tanque d'água, um ato que ecoa em meus pesadelos até hoje. Fui atirada da escada, humilhada e exposta a situações vexatórias, com meu pai me xingando e espancando em público, na rua, na escola, até mesmo diante da diretora. A vergonha e o medo se tornaram meus companheiros constantes.
O que torna tudo ainda mais lamentável é a conivência silenciosa dos familiares, testemunhas passivas do meu sofrimento. O motivo? Permanece um mistério doloroso. É incompreensível a existência de seres humanos capazes de presenciar o sofrimento de uma criança e permanecer inertes.
Na vida adulta, carrego comigo essa criança ferida, sedenta por amor e pela segurança que nunca encontrou nos braços de seus pais. A busca por esse afeto perdido se manifesta em padrões de comportamento, em relacionamentos que, muitas vezes, repetem a dinâmica dolorosa do passado.
Minha vida adulta é permeada por tristezas, dores e sofrimentos. A depressão se tornou uma sombra constante, uma batalha diária que me consome. Há dias em que a exaustão me impede de sequer levantar da cama. No entanto, o olhar doce e amoroso de minha filha me impulsiona a seguir em frente. Por ela, por seu bem-estar, não posso me render às minhas próprias dores. Ela é a luz que me guia, a força que me mantém de pé, a razão para lutar contra a escuridão que me assola. E é por ela que busco a cura, a libertação das amarras do passado, para que ela possa ter a mãe que eu nunca tive.
Devemos viver e proclamar os princípios do Reino de Deus, refletindo em palavras e ações o governo justo e amoroso do nosso Rei.
Aprendi a força que existe na visão espiritual. Com ela, enxergamos além do que os olhos naturais podem ver; vemos o poder de Deus, e não as circunstâncias que nos cercam.
