O Amor Nao Morre apenas Adormece
Devaneios do coração
O que fazer?
Quando se tem tudo a perder?
Subiste a sepultara
Agora, virastes pó.
Me carregastes
para as mais profundas cavernas
Delas fiz meu delírio, abrigo
Ali descansei.
Na profundeza de um olhar cansado
tristeza abrigava a escuridão
Subi montanhas de sentimentos
Fui até os Confins da vida
Me perdi.
Para onde correr? Meu amor
Tu carregastes tudo que há em mim
Se não, para onde ir?
Desencontros
Onde foi que nossos olhos se perderam
Onde foi que nossos corações
se desviaram?
Para onde foram os sentimentos
Que em mim se engasgaram
Para onde foram as borboletas
Que aqui habitaram um dia
Para onde foi todo o nosso amor?
Estou em abstinência
Esse amor que tanto me vicia
Que me leva a loucura
Para onde foram, todas as flores?
Meu bem.
Anseios
Em meu leito aberto
Sussurro o teu aconchego
Em meu pequeno infinito
Clamo o teu nome
Anseio amar-me
Ao menos 1 segundo
Transbordo-te.
Em meu peito intenso
Carrego amores, nunca respondidos
Poesias nunca lidas
Oceanos nunca mergulhados
Anseio-te, meu bem
Ao menos 1 segundo
Não se vá, ainda temos muito para se pensar
Engasgos
Entre tantos
Tanto, vivo só
Carrego um peito intenso
Cansado
Anseio um leito, para o meu eu Descansar
Escapatória
Entre tantas indas e vindas
Resolvestes fugir do meu olhar
quando voltar, verás somente
O meu despertar
Que aqui neste peito, nunca fostes
O teu lugar
Anseio lembrar, em teu coração
Que aqui, não me encontrarás
Sinto dizer, quando acordar
Só terá meu profundo respirar , Sonhar.
Ainda anseio lembrar
Não mergulharei mais, em teu mar
Ruínas
Vira ruína nestes olhos
Tão distantes, que se perdia...
Se curvava diante o caos
Que beirava sobre a maresia
contida em sua dócil e gentil alma
Era nítido o grito, a cada vez que via
Despercebia
Eu apenas queria
Mesmo em seu completo abismo
Que me visses, eu apenas lhe queria
Eu percebia o desespero
Sussurravas “permita-me entrar”
Quero lhe salvar
Tu sumia, o olhar permanecia
Eu apenas, morria
O vale era escuro
E tu, jamais me enxergarias.
Desilusões
De que valem minhas rimas
Se estas me dão mais fadiga,
do que euforias?
Vestia-se de poesia,
mas nossos versos não se fundiam
Fostes um encanto, que com o tempo perdia-se nas linhas
Meu belo pranto
Soprara pelos cantos
E por fim, morreria.
Delírios
No amargor de sua existência
Sentira a dor, com tamanha precisão
Que nela havia
E então, céus se fecharam
Cinzas, cinzas só, fora o que restaram
O vazio cada vez mais presente, abundante
De longe, um clamor
Traga-me descanso
Com pudor, seus olhos se fecharam
Desejara um só dia
Sem ter de vivenciar tudo isso
Uma harmonia, apenas
Entre a paz e a alegria
De não ter que se ligar a toda estas linhas
Perdições, euforias
Delírios, sempre muito bem vividos
Jamais esquecidos
Por alguns instantes quisera desligar sua doce mente
Do mundo que a prende
Sufoca, engole
Quisera respirar e buscar
Apenas um só caminho
*O ente do querer *
Sentira a dor através daqueles olhos
Tão verdes, transpareciam o ente
Do querer
Crente de que tudo, não era só o que se via
De que nem tudo, era apenas uma doce ilusão
Na ternura do olhar cansado, oprimido
Cheio dos sentidos, idos e vindos
O olhar do desejo, da liberdade
Queria ter o poder, de lhe tirar a dor
O poder, entregar-lhe a vida
Onde nada faz mais sentido
Recuperar-lhe todos os sentidos
Que se perdera com toda a confusão
Restaurar-lhe a poesia, a fantasia
Um dia jaz sentida e existida.
A Prisão
Tu fora eternizado, em meu peito
Que com tão pouco tempo
Tornara tanto, aqui dentro
Desta vez, pude ver o amor
Que em mim consiste com tanta firmeza
O amor transbordou, pude sentir
Assim que me tocou
Assim que me olhou
Mesmo que de longe
Te senti em mim
Com tamanha precisão e apego
Me prendi em ti
Não há mais, como voltar atrás.
Mar de perdições
Quero mergulhar
no mais profundo
Viajar para o universo
dos teus olhos
Ver, até onde isso irá nos levar.
Será um começo?
Ou fim
Do abismo?
Tormentas
Deixo-te estes versos
Inacabados
Vazios
Perdidos.
Deixo-te meu respirar
Pois a angustia, já tornara casa
Deixo-te, o grito mudo
E o coração aos prantos!
Meu profundo lamentar
Descanso! Preciso descansar
Jaz não sei o que pensar
Ao analisar, nada sobrara aqui
Tampouco o ar, que se perdera pelos cantos
Acho eu, ter o deixado
em alguma esquina, ou cômodo
A solidão, minha velha e única companhia
É quem diz.
O coração para, tudo silencia
Os olhos adormecem
Sua alma se desliga
Deste vasto mundo
Desta imensidão, que tanto
Lhe atormenta!
"No mundo líquido, com a mesma velocidade que descartamos objetos, descartamos pessoas. Infelizmente demoramos algum tempo para compreender que o amor requer doses vigorosas de sacrifício. Afinal, amor também é desconforto!"
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