O Amor Nao Morre apenas Adormece
'AMAR PORQUE...'
Quando se ama,
colhe-se as mais belas riquezas.
Doação sem trocas ou reparações...
Aprende-se [o eu] na mais bela essência.
Ser 'menos eu',
'mais doação'... .
Amar é,
não se importar p'ra vírgulas,
ou ponto final...
É despertar,
abstrato como o infinito.
Concreto na alma...
Amar é,
ter esperança,
bonança nas tempestades...
Sorriso,
quando tudo parece perdido.
Sinônimo de bem-querer...
Amar porque,
é dádiva.
É renascimento...
O amor e suas sementes,
plantadas em todas as estações.
Sem subjeções...
A finalidade do amor,
está nas pequenas ações.
Amar simplesmente por amar...
Porque é intrínseco aos humanos,
à moral.
Amar sem ser banal...
Amar mostra magnitude,
esperança e atitude.
Vamos amar até o final dos tempos...
'JANELA II'
A vida sempre leva,
o olhar p'ra vida aquarela,
janelas embaçadas.
Palco - pessoas cruas-,
não veem o clarão da lua.
Andam a despedaçar-se.
É o olhar circular,
"a vida pendurada na janela."
Corações crus,
fixados nas ruas desertas...
Bebe-se uma tequila,
a fome é lembrar dela:
pobre vida!
Na madrugada ornamentando sequelas.
Recriando canções,
há de sonhar com elas,
bravejando capelas,
sons oblíquos,
imensidão que não se vê...
Mudanças no tempo,
cancelando querelas.
Invisíveis nos olhos,
- a tal janela -.
E como se perdem!
Sem quê e sem porquês.
Ela tem atiradores,
sabor perspectiva p'ro mundo,
forma nas tempestades.
A janela só tem sentido fechada...
Ainda serei,
Esse 'poeta',
Tão chamuscado...
Cheiro de letras,
Peito apertado,
Criando ilusões...
Como os malabares,
Nas janelas,
Pendurados...
Abraçando letras,
Extraindo sequelas.
Vislumbrando sacadas...
Estradas criadas,
Amortecendo a ilusão.
Algodões em tigelas...
Faminto espalhando sonhos,
vida abstrata,
poeta...'
'VIR DA LAMA'
O velho destino abraçando o pesar. Um filme à céu aberto e o prato bestial do meio dia. Ainda tenho mãe à tiracolo, seu colo aquecendo o frio no ônibus matinal. Milhares de fúteis paisagens. Quatro da manhã o garoto fez-se homem de idade. Não decorou sobrenome, apenas ruas paralelas, banalidades...
A vida parece autêntica miragem, microfilmes. Turvos dias, apenas! O estômago a embrulhar ecos. O riso solto em projeções, sem foco principal, reflexos. Infância corroída nos aluviões, perdido como pedras nos rios mais profundos. Os dias não têm porquês. Longe de raciocínios, tudo vem, meio, sei lá pra quê...
Casa de palha. Entulhos e panos ao redor da vida baldia. Que chatice! Hoje tem escola. Mas a barriga ainda ronca. Vazia de pretérito. Uma, duas horas. Sou mais meus carrinhos de latas. fico a Imaginar outros meninos, fartos à vontade, fazendo trajetória, futuro promissor...
Histórias sem leitores. Quase nada mudou! Apenas retrocesso. Do processo circular estagnado, definhando pessoas. Sou da lama, quem se importa? Tenho sonhos. Faço lúdica minhas memórias. Sou leitor de um mundo melhor. Inventor correndo na chuva, íngreme em chamas. Utopizante em vitórias...
Singular e exuberante como as flores que, preenchidas de sentidos para exalarem, deixam um perfume de beleza. Levada pelos ventos, e forte na sua essência...
'ESCOLHAS'
A felicidade pousou nos lagos, fez morada nas águas e suas correntezas. Floresceu no verão ensolarado. Cultivou o inverno sombrio. No outono, o banho de rio te aguardas, favorável como o nascimento. Prepara-te para o bronzeamento artificial. Não precisas tirar as vestes, ou preservar o sapato macio. Emerges no sintético como viestes ao mundo. Planta tuas sementes em qualquer estação...
Não precisas pegar trem para a próxima parada, ou pagar pelo centelho. O horizonte é teu irmão e irmã mais velha. Atraí alimentos para o almoço, e não esquece dos famintos. Enfarta-te como os anciãos de muita labuta. Sorri! Praguejas! Emergi pela manhã com o sorriso de outrora e dizes que precisas de aconchego. O mundo vivido é raridade. Teu lar, é tua sublimação do amanhã. Crias a olho nu, com pedaços de tijolos, teus pedaços de vitrines, quem se importas com tua criação?
Sem distanciar-te dos rios e igarapés, enches o peito de boas recordações. Respiras como quem vai enfartar, e abre teus sonhos um a um, com certo cuidado para não caírem. Tira do ombro o peso das dores e trilhas o caminho que te foi dado, com paciência e hombridade. Usas teus dardos de maneira diferente das outras pessoas. Não perpetuas o ócio, como muitas pessoas fazem. Descobres o presente, e escreve tuas linhas. Linhas parecidas como as de ontem, ou do amanhã. Usa tuas vírgulas, dois pontos, reticências...
Escreve nas calçadas os enigmas que te fortalecem. Deixas cair a fina chuva nas noites de solidão e gritas até quando não mais poder, gritos verdadeiros. Enches uma concha e escutas o balançar das águas. Tudo parece tão distante, tão próximo. A felicidade é utopia criada para afagar o coração das dores do mundo. Carregas a tua [felicidade], na medida das tuas forças. Mas esforça-te nos olhares e nos sentidos. Olha as paredes em volta que te prendem e liberta-te enquanto podes...
Teus filhos dormem tranquilos e sossegados. A comida está à mesa, tem sabor agrião e cansaço. Espalha tua felicidade por mais insano que seja. Não impedes o abraço desconhecido que te fadigas. Sabemos, és ferido pelas circunstancias das buscas, mas não deixa tornar-te como os insignificantes. Beijas as mães que deram vida aos fortes e aos fracos e ser diário nas tuas diligências, fazendo do coração diamante, ou mera intuição. Tu decides...
'QUERER'
Queremos tantas coisas essenciais,
outras fúteis.
Todas são relevantes.
Custa-nos descobrir a linha que realmente queremos seguir.
Descobertas assolam.
É conveniente guardarmos a sete chaves,
não adianta extravasarmos o que talvez,
irá nos pertencer um dia.
O contíguo sufoca,
e a distância nos alimenta...
Temos mundos diferentes,
porém,
a direção é a mesma.
E seguimos...
Sem saber o que realmente queremos.
Sabemos,
mas fingimos com habilidade.
Que nosso eu extravase.
Que sufoque!
É isso que nos deixa parcialmente vivos: o querer que inquieta e o extenso caminho a prosseguir...
Quisera termos a ingenuidade dos loucos.
Sim!
Desses que não se importam com a chuva e o sol.
Uma loucura aparente,
para um mundo aparentemente louco...
Vou indo para meu esconderijo;
Tentando escapar de seu sorriso mortal;
Me perco enquanto dirijo;
Pois me distrai com se olhar fatal.
Nem mesmo o homem mais sábio, o mais machista e o mais frio, permanecem firme firmes contra o poder do amor.
Hora de partir.
Você fala em desapego
Mas se apega a aparência.
Você refuta o aconchego
Mas insiste na permanência.
Você critica o que convém
Mas logo tu que não se mantém.
Se te falo em entrega
Me dizes que assim não erra
Que tenho idéias antiquadas
Que sou por deveras equivocada.
Que sou sopro de apego
Que dispenso as aparências
Que busco teu aconchego
Rezo por tua permanência
Eu que velei tua alma
Que dispensei as amarras
Enquanto te vi partir.
Eu que mantive a calma
Conheci tua outra amada
Enquanto via meu mundo ruir.
É você mais sal que açucar
És de todo ruim
Inválida foi minha luta
Tens agora o meu sim.
Você diz que é do sol,
mas molha o que ele enxuga
Você diz amar a noite
Mas não é pra ela que se arruma
Você diz querer o mar
Mas não se entrega nem mergulha
Diz também ser furacão,
A este sim, se equipara na destruição,
Fostes minha perdição.
Mas fui,
Eu fui!
Antes tarde do que nunca.
Thaylla Ferreira Cavalcante {Mais uma deste ex amor}
Venha viajar...!!!
(Nilo Ribeiro)
Venha, me dê a mão...!!!
entre nesta poesia,
vou mexer com tua emoção,
te levarei a ummundo de magia
sim, mulher,
é um convite,
faça como que quiser,
mas venha, não hesite
um mundo fantástico,
onde não existe dor,
um mundo mágico,
preparado para o amor
um mundo de toque,
um mundo de devaneio,
que o abraço provoque,
acariciar o teu seio
mundo de mulher e homem,
mundo de poeta e diva,
onde o personagem tem nome,
onde você é minha vida
um mundo de amor,
um mundo sem regra,
um mundo sem dor,
um mundo de entrega
um mundo de vontade,
um mundo de desejo,
um mundo sem maldade,
um mundo sem segredo
venha para meu mundo,
onde tudo pode acontecer,
a dama amar o vagabundo,
o amor nunca morrer
um mundo de vida,
um mundo de carinho,
o poeta te convida,
a seguir este caminho
um mundo de prazer,
um mundo de paixão,
eu irei te proteger,
serei teu guardião
venha agora comigo,
nesta viagem encantada,
a deusa terá teu abrigo,
pelo poetaserá cultuada...
- Cê mente -
Plantou desconfiança no meu jardim.
Por descuido nasceu defensiva dentro de mim.
Flor grande e de raiz forte, que cobre a alma e desfaz a sorte.
Semente que alerta, protege e machuca.
Conhecida por “ comigo-ninguém-pode “.
E não pode mesmo !
Impregnada, corrói o peito.
Matando a rosa, o girassol...
e o amor-perfeito.
" No começo da vida espera-se viver mais de sessenta anos, depois dos sessenta, espera-se apenas viver mais um tempo,depois desse tempo, cada dia é uma vitória...
(..) "Sorria pra me"...
Deixe que meus olhos vejam o que seu coração sente.. Oque seu pensamento deseja. Sorria pra me, faça me entender que esse amor não é em vão. Sorria pra me, revele o que vc possa está sentindo. Se é recíproco ao que é meu.
Hey Rhodolfo...
"Sorria pra me" (...)
27/09/2017
A mente humana é uma coisa interessante. Esquece quando tem que lembrar e lembra quando deveria esquecer.
Fico aqui só observando o desespero da classe solteira mal-resolvida que tenta provar, a si mesmo, que está tudo bem indo a super festas e encontros extraordinários de pessoas que não se importam com o dia dos namorados. É como se dissessem pra sociedade: "Ei, você! Olha como to legal sozinho. Olha como eu não me importo pro que o mundo pensa, bla bla". Pra mim parece um bando de desesperados que não suportam o fato de estarem sozinhos.
Gente, estar sozinho é bem melhor do que estar com a pessoa errada. Acredite. O status do relacionamento não importa, o que importa mesmo é como você se sente sobre isso.
Resumindo: aceita que dói menos
Eu sempre tive receio de falar sobre sentimentos e, me julguem, nunca disse eu te amo pra cara nenhum. Sei lá, na minha cabeça essa é a cartada final pra dizer: pronto, to na sua mão, agora faz o que quiser. E foi nesse pensamento que durante anos a fio eu vinha tentando esconder o que eu sentia. Mesmo que fosse óbvio, mesmo que pra mim estivesse na cara e eu não precisasse falar nada, a verdade é que ninguém tem bola de cristal pra adivinhar. Pudera eu ter uma. É verdade também que se entregar de bandeja continua não sendo do meu feitio.
Não faz parte de mim escancarar sentimentos e gritar pro mundo inteiro o que acontece aqui dentro de mim. Ao mesmo tempo, com o passar dos mesmos anos, me vejo mais desprendida. Não tenho mais idade pra me esconder em disfarces e fingir que não quero, quando na verdade é o que mais quero. Fui vendo que se a gente não dá a cara a tapas, nada, absolutamente nada muda. Confesso que requer coragem, e que talvez eu ainda não tenha suficiente, mas tô pagando pra ver.
Acho que a gente não precisa ser agressiva pra mostrar interesse, mas poxa vida, mostra interesse! Passei da fase de joguinhos, de esperar me chamar pra sair ou demorar pra responder pro cara ficar lá esperando. Eu sou intensa e não aprendi, e nem quero, ser menos do que isso. Sou de mandar mensagem de bom dia, perguntar o que tá fazendo, jogar conversa fora e olha, nem sempre isso quer dizer que eu esteja apaixonada. É minha maneira de mostrar interesse, de querer te conhecer melhor.
Não é difícil despertar meu interesse, porque não sou dessas que se liga na aparência física. Gosto de sentir aquele friozinho na barriga, da expectativa, da conquista. O problema é me manter interessada. Não que eu goste só da conquista, mas tem que ser mais que isso.
A maior parte das vezes o cara se empenha tanto nessa parte que finge ser o que não é só pra agradar. Aí você se apaixona por esse cara, o que lutou pra te conquistar. E quando você se dá conta, aquele cara é desconstruído dia a dia, e o encanto vai embora.
Já perdi as contas de quantas vezes minhas amigas me falam pra não dar tanta atenção, mas eu só consigo parar de falar com o cara se eu realmente não quiser mais nada, ponto. E aí depois que eu sumo, ele corre atrás, mas aí... aí é sempre tarde demais.
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