O Amor é Cego
O amor verdadeiro não é cego. Ele enxerga todos os defeitos, entra em conflito com a razão e a emoção. E mesmo não aceitando, ele nunca desiste, acredita no impossível, no inabalável. O amor verdadeiro é quando você escolhe, descobre, conhece, e mesmo com toda a bagagem pesada ainda faria a mesma escolha novamente. A melhor sensação do mundo é sermos verdadeiros com quem se ama, e mesmo diante do olhar de desaprovação do outro diante dos nossos erros, você sente que independente do que for, você nunca estará sozinho, você nunca será abandonado. O amor não precisa aceitar tudo, nem ser perfeito como nos contos de fadas, basta ser realista, simples, sincero, de forma que sintamos a liberdade de mostrar o pior que podemos ser, sem temer o inimaginável. O verdadeiro amor perdoa, ouve, compreende, talvez nem seja apenas amor, mas além dele, o amor maduro.
O amor que sabe que está longe de ser um conto de fadas, mas que está disposto a caminhar lado a lado, apoiando os planos um do outro. Dividindo sonhos.
Dizem que o amor é cego, mas discordo; ao contrário, ele é luz e nos mostra beleza e virtudes onde outros não veem.
O amor já foi até apelidado de cego. O amor pode até ser cego, mais os nossos sentimentos referente a tal pessoa, sempre costumam ser bem real, mais é claro quando os mesmos são verdadeiros....
Parada do amor
O amor deixa cego, surdo e mudo;
Fazemos coisas que jamais imaginávamos fazer um dia;
Criamos coragem;
Uma força que não sabemos de onde vem;
O tempo para;
Ficamos bobos sem ação;
O mundo para num segundo;
O amor congela, suamos frio;
Tudo que é bom um dia vai ter fim;
O amor é feio, enfeitiça, cria um bloqueio na mente;
Derrepente tudo esquenta no outro gela facilmente;
O amor é traiçoeiro não tem hora para chegar ou ir;
Quando penso que é certo ai e que fica incerto;
E complicado definir essa palavra;
Que se chama amor;
Amor é como um sonho, ele começa lindo e se vai nas lembranças;
O amor verdadeiro jamais se esquece;
Vai e volta em cada pensamento;
Como uma ave que migra todos os anos para o mesmo lugar;
O caminho natural do amor é se transformar em amizade;
Mas isso não significa que uma coisa tem que terminar para outra começar.
O amor não é burocrático. O amor é: Cego, surdo, mudo, sem olfato. cheio de tatos. O amor é uma anta
O amor não é cego
Há quem me diga que o amor é cego,
E brada tais palavras com certeza.
Não sabem deste amor a natureza
E tais brados são os que eu sempre nego
(e ao Amor sempre me entrego.)
Quem o diz não teve mulher amada:
Das que são fiéis à bela liberdade,
Que vivem com perfeita seriedade
Em um estado constante de risada.
Espero que eles peçam perdão
Dos tolos que falam sem pensar:
Como pode ser cego, se no olhar
De quem se ama se encontra o coração?
Fábula Antiga
No princípio do mundo o Amor não era cego;
Via mesmo através da escuridão cerrada
Com pupilas de Lince em olhos de Morcego.
Mas um dia, brincando, a Demência, irritada,
Num ímpeto de fúria os seus olhos vazou;
Foi a Demência logo às feras condenada,
Mas Júpiter, sorrindo, a pena comutou.
A Demência ficou apenas obrigada
A acompanhar o Amor, visto que ela o cegou,
Como um pobre que leva um cego pela estrada.
Unidos desde então por invisíveis laços
Quando a Amor empreende a mais simples jornada,
Vai a Demência adiante a conduzir-lhe os passos