Nuvens
AMAR É…
Amar é sonhar em pleno meio dia...
Reclinado sobre almofadas de nuvens;
Fazer serenata sob o sol escaldante,
Saltitando de estrelas em estrelas.
Amar é dormir os dois do mesmo lado da cama...
Porque no amor não existe separação –
“Esse é meu... o seu é aquele” – nem pensar!
Mas tudo é ‘nosso’; e se até a conta bancária,
Por que não o mesmo cantinho do sono?
Amar é beber do mesmo copo;
Sim, tomar da mesma taça
Seja o conteúdo mel ou fel,
Pois terão o mesmo sabor [doce]
Quando compartilhado [juntos] com amor.
Amar é namorar ou caminhar de mãos dadas na chuva...
Pois não existe nada melhor que deixar fluir a vontade –
De brincar e ser infantes novamente,
Sem malícias ou programas ‘sérios’.
Amar é gargalhar de madrugada –
Mesmo que a piada não tenha graça alguma...
Porque a alegria não consiste, nos dizeres,
Mas sim, na companhia da pessoa amada.
Amar é chorar e sorrir em sintonia...
Porque entre os componentes da orquestra da vida,
A simpatia é o tom de harmonia –
Que segue o ritmo ou pulsar d’alma querida.
Amar é guardar o monopólio dos olhos e do coração...
“Quem ama cuida”- Diz um ditado verdadeiro;
Mas o excesso – o ciúme – cuidado traiçoeiro,
Não tem nada a ver com amor e sim com paixão,
Que cega os olhos, escurece a visão e tira a razão...
Uma coisa diria, aos ciumentos do mundo inteiro:
Que o principal terreno a ser vigiado,
Sim, aquele que deve ser bem guardado –
Trata-se não do alheio, mas do eu que está à mão!
Amar é libertar e não subjugar...
Liberdade dos traumas e sofrimentos passados;
Abertura para sentir e amar –
Doando sem a preocupação do peso dos fardos.
Amar é sacrificar tudo, ainda que a própria vida...
Pois não existe maior demonstração de afeto
A ser manifestado, no decorrer da lida,
De preferir a morte a não ter você por perto.
Amar é sempre – sempre pensar o melhor...
Acreditar no parceiro de jornada;
Ainda que tudo aparente o pior,
Nunca concluir precipitadamente nada,
Atuando sempre como advogado de defesa,
Nunca como promotor, muito menos Juiz.
Amar é não medir distâncias...
Porque não existe fita métrica capaz de medir o amor;
Ainda que haja morte, separação, doença que cause dor –
Ainda assim Ele perdurará em todo seu ‘glamour’
Em todas as instâncias...
Amar é saber discordar, resguardando a individualidade...
Pois amar não é concordar com tudo;
Mas sim acreditar em tudo...
Inclusive que cada pessoa é peculiar em si própria;
E que o Criador ‘tocou’ cada uma com identidade.
Amar é renovar o voto a cada manhã...
Pois a esperança é aliada próxima;
Ainda que num dia esteja –
[aparentemente] desgastada,
Despertará no outro, com força –
[seguramente] redobrada.
Amar é colorir a tela da vida...
É verdade que existe o cinza –
Que isolada nem parece cor...
Mas combinada, com o verde, azul e amarelo,
Tem tudo para pintar esse mundo mais belo.
Amar é lembrar sempre de ti...
Dizem que é pecado o esquecimento;
Mas garanto que nem por um momento,
Consegui tirá-la do meu pensamento.
Amar é fazer poesia e canção de tudo e do nada...
Pois existe em cada um de nós
Uma poetisa ou poeta adormecido
Que desperta ao chamado do cupido,
Para participar de um conto de fada...
Amar é não computar o tempo quando juntos;
E a cada segundo quando separados...
Isso ocorre com os eternos namorados,
Sim, com aqueles cujos corações batem em uníssono,
E que cada momento vivido tende atingir o ‘boníssimo’.
Amar é fazer de tudo para não ofender – mas ser humilde
Para reconhecer os erros e pedir perdão...
Nunca ofender? – Difícil!
Porém, bem mais fácil e prático
É contar até dez antes de falar algo picante;
Esqueceu ou não sabe contar? “Perdão”...
É o remédio para suavizar o coração.
Amar é conseguir enxergar a beleza interior antes da exterior...
Dizem que a primeira impressão é a que permanece;
Entretanto, não existe beleza que mais enaltece
Que o caráter – a formosura interior...
Virtudes e traços de nível superior
Que, na conjuntura final [realmente], enobrece e permanece.
Amar é decidir consumir um saco [de 60 kg] de sal juntos...
Desde que o sal seja usado com [muito]cuidado,
Para que o coração seja [bem] preservado,
Gastar todo esse sal, essa enorme quantidade!
Precisaremos passar juntos toda a eternidade.
Amar é ter maior prazer em doar do que receber...
Falam tanto que o amor morre se não correspondido
Mas ocorre geralmente quando o coração está perdido
No egoísmo e maldade sem poder entender
Que a melhor forma de amar que nos toca
É entregar-se sem esperar nada em troca.
Amar é recusar viver sem você,
É sonhar mesmo acordado,
Imaginando tê-la nos braços.
É estar certo do seu amor,
Mesmo antes de amá-la.
Amar é mergulhar em você
Sem temor algum de afogar;
É nadar de costas no seu lago da paz;
É voar rumo ao horizonte
Na certeza de lhe encontrar.
Enfim, amar é a maior de todas as ciências, pois ela é...
A química da pele e d’alma;
A geografia do relevo e do solo;
Algo que vai além da filosofia e da mera linguagem;
É literatura escrita, falada, e cantada;
A história de vida a dois...
É a pura matemática –
Adição: 1+1 = 1 [absoluto];
Subtração dos defeitos e problemas de caráter;
Divisão ou repartição dos dons ou virtudes;
Multiplicação dos talentos: tanto maior a doação, quanto maior a recompensa...
É física, pois envolve atrito, gravidade, inércia, trabalho, força, energia, bem como da ótica.
É biologia – o estudo da vida: A razão da existência!
Em uma noite o tempo se fechou, e onde se via muitas estrelas,passou a ver muitas nuvens carregadas. proximo de um parque a mae de uma linda menina a chaava pra entrar no carro,com medo dos fortes trovoes e relampagos. Enquanto a mae dizia pra filha correr a filha parava e fazia poses diante do clarao dos relampagos. A mae entao perguntou o que ela estava fazendo. Com um belo sorriso disse:estou fazendo poses mamae pois em cada relampago sei q DEUS esta tirando fotos de mim. Pense nisso nos dias da adversidades.
"Do morro mais alto
Do morro mais alto, vejo as nuvens brancas contornadas por um azul acinzentado.
No fim da tarde, os últimos raios de sol encobrem as nuvens com um rosinha avermelhado.
É no morro mais alto que percebo o aquietar do coração e o voo deslumbrante dos pássaros na sua perfeita maestria.
Sinto Deus. Sinto que ele existe. Mesmo quando há só um fio de esperança.
Olhando ao longe, da árvore mais alta posso ver a sua copa. As folhas parecem encostar no céu, com recortes estereotipados, dignos de um designer sobrenatural.
O vento leve na superfície da Terra delineia as nuvens mais abstratas no seu infinito. As observo e tenho um forte sentimento. Sinto-me viva. Sinto-me bem.
Dos coqueiros que alcançam o meu olhar, penso em como Deus é perfeito na sua arte de criar. Às vezes reclamo, mas também sou sua obra de arte... É, então, que sinto-me alguém.
Porém, quando, por infortúnio do acaso, ouço a buzina de um carro ecoando ao longe. Sinto que ecoa solidão. Ecoa invasão. Ecoa ingratidão.
E tudo o que eu sinto é que, só sei por qual motivo vim quando olho no abstrato infinito desenhado no céu. No entanto, sinto náuseas ao ver que, no formigueiro da espécie humana, tão pouco encontro um olhar simbionte ao meu."
Pensamentos não são criados, e sim aflorados, não temos o controle deles, surgem como as nuvens no céu, podem se perpetuarem ou tão somente passam com o tempo, sentimentos são sentidos e não tocados e a forma que você sente o outro sempre será a melhor forma de amar.
Deito-me em um colchão de nuvens
Nuvens que levam para um lugar onde vivemos de solidão
O medo se torna presente e real
Que nos consome de uma forma irracional
A solidão ali se apresenta
Com muita ironia querendo permanecer
Para sempre em nossa vida
Tem pessoas que param
e, sem perceberem,
começam a observar a vida:
O movimento das nuvens,
o voo desordenado das borboletas,
a beleza das flores silvestres,
o cantar de passarinho...
Mas por estarem tão ligadas
aos “prazeres comprados”,
não valorizam estes momentos,
nem reconhecem
como sendo prazeroso.
Perder o medo de voar, de cair do alto das nuvens.
Aprender a seguir em frente sem olhar para tras.
E saber sorrir .... Mesmo que seus labios não mais consigam,
Mesmo que sua mente não mais permita.
Se deixe ser livre, se deixe aprender a ver no horinzonte um novo começo,
um novo caminho.
Aos que saltam precipícios e caminham sobre as nuvens. Embreaguei-me do fel esquecido no fundo do pote de mel. Me fez acordar entrando em sono profundo. Cá estou com esses olhos de ressaca.
As nuvens já estão se dispersando.
Volto a sentir.
Em meus olhos já não há mais pranto.
Volto a sonhar.
Volto a sorrir.
Estranho Inverso
Se o mundo estivesse
Virado ao inverso
A cabeça não estaria nas nuvens
E tu me escreverias versos
Quando a mahã chegasse
Com o pôr-do-sol
Correriámos abraçados
Com jatos de chuva
A regar os nossos pés
E lá em cima, o nosso céu,
Todo azulzinho
Ainda seria infindo
Coberto de mar e areia
E nós o observariamos deitados
Sobre um campo de estrelas...
Quando viajei o mar , o ceu , a areia , o sol , as nuvens e tudo me lembrava voce , andando pela areia achei uma estrela e puis teu nome nela , conversei com ela e de um certo jeito me respondia , no fim de tarde , eu me dei conta estava anoitecendo e me lembrei daquelas noites que saiamos e ficavamos abraçados olhando as estrelas , te apelidei de lua pois seu brilho era enorme , e encantava todos que passavam , seus olhos me lembra as estrelas pos eles estavam sempre brilhando , quando voutei eu vi que tudo nao passava de um sonho , mas posso dizer qe foi o melhor , mesmo sendo uma estrela do mar voce estava la , do meu lado voce nao pode ta mas pelo menos com voce eu posso sonhar e ver a vida que eu sempre quis lhe da
Vejo nuvens formando desenhos no céu e tento tocá-las com dedos ansiosos. Quem sabe no tocar elas se desfazem feito algodão doce no céu da boca. E me pergunto que sabor teriam. Se eu as tocasse, o que fariam?
Sempre que chove observo a água que se junta no chão. Vejo ondas do mar, o sossego da lagoa e a correnteza leve do rio, tudo ali.. junto. Por sermos feitos praticamente de água, será que ao me desfazer num futuro próximo virarei rio que passa, correnteza que leva o que se põe no seu caminho? Ou serei a lagoa calma, sempre ali, embelezando a paisagem de outro alguém? Não posso esquecer a possibilidade de virar mar, infinito. Seria tão bonito!
Quando o vento brinca com meus cabelos, vejo folhas e flores sendo levadas mundo afora. Me pergunto se as fadas se deixam levar ou se escondem-se dentro do oco das árvores esperando a hora certa de sair brincar. Mas se o vento brinca com meus cabelos, posto que de fato é brincalhão, porque não brincar com as fadas como amigos no verão? Confuso então...
Noite de inverno, fogo alto na lareira. Será que se eu focar a vista consigo ver salamandras brincando nas toras que ardem incansavelmente? Será que brincam ou se escondem? Chamas vão alto e logo se abaixam, salamandras brincalhonas, dançarinas exemplares num ballet incendiário. Mas se escondem-se, me pergunto do que têm medo.. posto que fogo só teme à água e mesmo ela nem sempre é capaz de contê-lo. Será que a natureza impõe limites ao ballet dos lagartos de fogo? Ou seria isso um jogo?
Abro álbuns de fotografia, vejo fotos da infância. Saudades de brincar com a terra, elemento primordial de tudo, o próprio pó, o chão, a base. Olhos de criança criam bolos, bonecos e brinquedos diretamente da Mãe. Imagino se ela briga com seus filhos, nós, crianças humanas, quando voltamos pra casa com a roupa suja da nossa brincadeira... mas veja só, a sujeira não recebe esse nome visto que é terra e é Mãe. O que fará ela então? Tornar-se-a brinquedo novamente ou se desfalecerá como castigo às crianças? Idéias aqui me passam.. e são tantas...
Pensamentos vem e vão como as nuvens, e a chuva é como se esses pensamentos fossem intendidos de maneira errada.
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