Nuvens
Ainda bem que escrevo, senão como Jó pediria que o meu dia fosse encurtado e que pudesse descansar com reis e conselheiros da terra e como crianças que não viram a luz.
O vento a levou, mas é o mesmo vento que a trará de volta no forte vendaval, como aquele em que Jó falou com Deus.
Como Jó, da minha integridade não darei espaço até o meu último suspiro, que Deus me tenha na sua misericórdia, amém!
Hoje estou andando sozinho, mas amanhã, continuarei andando sozinho, mas haverá alguém me esperando em casa.
Ainda bem que temos homens e mulheres que escrevem catam e fazem filmes, senão morreriamos entediados.
Tudo sobre ontem viva hoje! se foi bom e necessário, os dias são versos as vezes prosa, fale das paixões mas viva a realidade, filhos que se importam, famílias e afetos, não importa ame seus momentos, pois Deus se agrada acredite! São delícias de dias bem vividos, o fim de tarde vendo as nuvem e sentindo os ventos frescos das montanhas do norte, do sul, seja de onde for viva e reviva o intensos momentos de alegria e prazer natural, simples, cortejando e admirando nuvens passageiras, na companhia de um bom amigo, da esposa e filhos não tem preço um bom papo em fim de tarde chuvosa, calorosamente magnífica nem calor sem frio, mas aquecida a alma com frutos divino sigo em paz com Cristo.
Asa de um lado só
Só tenho uma asa.
Um lado mudo de pássaro.
O céu me namora,
mas eu sou do chão.
Se tivesse duas,
voava em linhas tortas,
fazia rasantes no azul
e inventava nuvens novas.
Com uma só,
fico brincando com o vento,
sonhando ser passinho,
pés no chão e cabeça nos ares.
Quem sabe um dia,
no finalzinho da lida,
a asa murcha cresça
e eu, enfim, conheça o céu.
Minha asa pulsa,
como se já soubesse do infinito.
Uma asa é quase nada,
ou tudo — depende do corpo que sonha.
Existe uma verdade originária da mente, de um mundo criado por vós. Sem olhos de malícia na ilusão que ver, sombras de nuvens, em um eclipse lunar.
“O Cheiro dela ao amanhecer é como rosas, quando ela voa para meus braços, seus olhos hipnotiza minha alma, me fazendo dançar nas nuvens.”
O pensamento humano, mais sutil e veloz que a luz, sobe e se eleva mais alto que as nuvens, e no seu vôo assombroso transcende as barreiras do universo visível, contempla e se expande na imensidade.
Vem amor!
Preparei a nossa cama macia feito nuvens, com cheirinho de algodão doce para deixar a nossa noite marcada com a troca de saliva açucarada da leveza do nosso doce amor.
