Nunca Diga que Ama uma Pessoa
Tenho uma alma peregrina,
alma de menina...
qualquer vento suave
acorda-a e a anima.
Tenho uma alma rara,
alma estranha, excepcional...
nada a detém, nada a cansa,
nada a desanima.
Tenho uma alma que a ama a vida,
alma nômade, errante...
continua... sempre viva,
sempre em busca do próximo instante.
Cada palavra um novo sentido
o dito explícito
o dito implícito.
Cada palavra uma arma, uma armadilha...
um novo contexto,
um novo sentido, ensina a cartilha.
Ao sentido ontem dado
hoje um novo sentido é agregado.
Ao que ontem foi falado
no hoje tudo pode ser mudado,
e qualquer pré-sentido pode ser negado.
Cada palavra fluida, dinâmica, complexa,
ao contexto um novo sentido empresta.
Um pequeno 'equívoco' na expressão,
e o sentido muda de direção.
A vida...
uma travessia,
um espaço,
um tempo...
um dia, outro dia,
um momento.
A vida...
dúvida, incerteza,
confusão, desorientação,
total escuridão.
Uma grande proeza.
A vida...
contentamento,
vencer,
perder...
ou empatar.
O mínimo,
o máximo...
o não,
o sim.
O começo,
Xeque-mate!
O fim...
... e é Natal... mesmo sem vc aqui.
Há uma alegria... triste,
há uma paz... inventada,
há uma dor... mascarada,
desmascarada,
escancarada.
Feliz Natal, meu presente de natal!
Mais um amor se foi...
E você sente, uma vez mais, que
a vida segue por caminhos diferentes
por caminhos q você não sabe quais...
Mas continua seguindo... vc... a vida...
Por
caminhos iguais...
Por
caminhos desiguais...
Qual a diferença?
Que diferença faz?
São iguais? São diferentes? Por quê? Pra quem?
Pra quem vive sem ninguém?
Ou pra quem já tem alguém?
Iguais ou desiguais..... no fim
só o que realmente importa,
é que você mantenha sempre aberta a porta!
Ontem chorei mais uma vez...
Cansada de lutar,
parece que é sempre contra a maré.
Cansei de esperar,
parece que o tempo por sua própria conta
resolveu estacionar.
Cansada de pensar
e a nenhum lugar chegar.
Cansada de planejar,
e de plano em plano
ver tudo ir pelo cano...
Escaladas desorientadas
que não acabam mais...
quando parece que acabou...
não importa... brisa ou furacão,
lá vou eu de novo pro chão.
Cansada deste mundo imperfeito
nada feito... tudo a se completar.
Vou me mudar
um lugar sem céu e inferno quero encontrar.
Retrato de uma guerra...
Uma cidade sem ruas,
uma rua sem casas,
uma casa sem família,
uma família sem mãe,
uma mãe sem filhos,
sem filhos e sem mãe.
Um corpo caído,
moído... sofrido.
Um corpo sem braço,
um braço sem mão.
Falta de espaço,
falta de ar,
um tiro no coração.
Uma cidade,
uma rua,
um homem,
sem sol, sem lua...
apático...
sobreviveu porque foi prático.
Se o desepero é uma doença
estou tramendamente doente,
desde que me conheço por gente.
Caminho por caminhos íngremes,
todo dia é um grande esforço,
manhãs árduas, tardes sofridas
noites não dormidas...
Enlouqueço devagar..
ando por aí...
continuo a vagar...
E a vida
dia após dia
a me matar.
Um quebra-cabeças perfeito
assim é que seu tempo por aqui é feito...
cada dia uma peça encaixada...
acertada
ou
errada.
A quantidade já está determinada
nem uma a mais, nem uma a menos,
nem uma mais importante,
nenhuma vale menos.
Nas curvas da vida,
em dias e noites dividida,
a última peça vai (des)aparecer
na hora em que você colocar o pé na saída...
Uma hora... um dia... um ano..
ou por toda a eternidade,
é só você quem vai me querer mal
foi só com você que errei afinal.
Um mal que só a você faz mal,
meu mal nem magoa tanto assim,
só não queria você perto de mim...
só por isso não disse sim.
Foi erro de verdade
ter agido com sinceridade?
Não queria na minha vida
tanta falsidade...
Meu mal... meu bem
fiz um bem...
e pra você também.
Até amanhã...
Mais uma vez
o dia se fez.
Um dia diferente
teu coração sente.
Acaba o dia...
infrange tutto e resta niente...
Pensei que você fosse meu...
uma esperança enorme
guardei no coração
mas foi tudo em vão.
Agora vejo o quanto você
me enganou,
o melhor do meu tempo roubou.
Hoje eu estava olhando o mar...
e me veio uma impressão
de que pra você o respeito é pura ilusão...
não existe de verdade,
e que você não conhece sinceridade...
Tudo bem você viver assim,
mas não faça com os outros
tamanha maldade...
A vida é só uma
não dá pra despediçar...
e você aí só brincando de atuar.
É um eterno faz de conta..
amanhã você vai acordar
e vai mudar.
Está sempre a prometer
não me deixa esquecer
que da maneira certa
vai começar a viver...
A vida é tão curta,
não há tempo pra perder.
Talvez amanhã seja tarde demais
e você vai então perceber
que de tanto ensaiar
esqueceu de viver...
Sua vida é só um ato...
então, viva-a de fato!
Como se faz a esperança?
Como uma brincadeira de criança?
Esperança não se constroi com brincadeira não...
é preciso garra, empenho e perseverança.
Qual sua esperança?
Como a está construindo?
Um pé aqui... outro ali
só assim você a alcança.
Nada de os braços cruzar...
pra alcançar é preciso muito lutar.
Se você não se esforçar,
não vai conseguir sair do lugar.
Tarde demais
E... mais uma vez você vem com suas desculpas (e eu desculpo)
E mais uma vez você diz que sente muito.
Me segura por um fio...
E depois me derruba... mais uma vez.
Sempre tem mais uma vez.
Como água do rio... corredeiras.
Mais de uma vez dor e mortes certeiras.
Mil vezes me afoguei e
... em seguida voltei.
E me desafoguei.
Na margem do rio sentei.
Respirei... fundo respirei
E mais de mil poemas poetei.
Cansei.
Você não precisa de mim.
Você não gosta de mim.
Entendi... na hora certa... só
agora é tarde demais (pra você).
Tão tarde... que agora é fim.
Vou continuar sem você e você vai conseguir seguir sem mim.
Identidade
Amanhece
em mim um corpo insone
sou uma ave sem nome
nem sobrenome…
voa na branca manhã aclareada
bate as asas devagar em meio à bruma fria
sozinha
rasgando o céu
sem destino certo
voa por ares incertos…
sente-se rainha.
É noite... noite fria.
Não há estrela guia.
Não se distingue nada.
Os ruídos da noite tomam uma sonoridade rouca.
Não há forças.
Coração tenta ser perseverante.
Mas suas tentativas não são o bastante.
Escolhas do passado
Seguiram o rumo errado.
Desejo que não me apontem direções censuráveis.
Que me deem escolhas certas.
Que me cerquem de caminhos planos... de estradas trafegáveis.
Que eu atinja – nem que seja uma pequena parte – de todos os meus planos.
Mesmo que eu cante triste.
Mesmo que às minhas mãos imponham limites de só um dia...
Sempre é mais um dia.
Mais uma chance.
Mais uma porta.
Mais uma via... mesmo que torta... que eu possa endireitar.
Vivo a esperançar.
Uma prece
Que pensamento me convém?
São mil os que à minha mente vêm.
Tão distante… muito além.
Chora de saudades alguém.
Voa nas asas do vento.
Um instante de contentamento.
Encontrar de novo esse amor
Vida, dê-lhe isso, por favor.
Eu aqui sozinha.
Por esse amor faço minha prece.
Ó Deus, seja misericordioso, seja bondoso: de tão grande amor não esquece.
Esta prece me convém?
Implorar pra ficar com meu alguém…
? ? ?
Foi
Foi
Só um vento…
Só uma chuva
Só um verão
Só um tempo
Só um raio
Só uma flor
Só um momento
Só uma tempestade
Só um pássaro
Só um tormento
Foi
uma história
que ninguém viveu e que ninguém contou…
foi…
e passou.
Despedida eterna
Uma dura concha de indiferença se formou sobre minhas emoções...
Esse o resultado de tua passagem pela minha vida.
Os girassóis deixaram de acompanhar o Sol em seu caminho...
E ele agora segue sozinho.
Meu sorriso se apagou
Como apaga as pisadas na areia a onda que pela praia solitária vagueia.
Evito lugares desconhecidos.
Evito lugares já idos.
Evito acordar de manhã.
Evito dormir quando a noite chega.
Estou em suspensão...
Em nada me envolvo com paixão...
Submerjo... não absorvo... nada pra vida devolvo...
Sou eterna interrupção.
Só teima em continuar a bater batidas novas meu coração.
Tua passagem pela minha vida...
Eterna despedida.
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