O amor não é outra coisa, senão o próprio Homem. Somos feitos de amor e é com ele que nos manifestamos, que revelamos a nossa identidade e a nossa realidade.
O amor não tem passado. Nasce alvo, puro, inocente, imaculado, singelo e leve como flor de laranjeira. As pessoas é que colocam nele o odor fétido da descrença, e o peso insuportável de seus vícios e frustrações pretéritas.
Sabe, aquela pitada generosa de encanto que o amor coloca na vida? Uns a chamam de beleza, outros preferem mistério, mas, eu particularmente, prefiro a nomear de milagre.