Nos teus Bracos Depositarei

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Para não ser arrastado, agarrei-me às outras partes vizinhas, às orelhas, aos braços, aos cabelos espalhados pelos ombros; mas tão depressa buscava as pupilas, a onda que saía delas vinha crescendo, cava e escura, ameaçando envolver-me, puxar-me e tragar-me. Quantos minutos gastamos naquele jogo? Só os relógios do céu terão marcado esse tempo infinito e breve. A eternidade tem as suas pêndulas; nem por não acabar nunca deixa de querer saber a duração das felicidades e dos suplícios.

Machado de Assis
Dom Casmurro (1899).

A morte chega para todos; a vida para os que sabem aceitá-la de braços abertos.

Encontrei no seu sorriso o amor;
No seu abraço a paz;
O sonho de não soltar de seus braços;
E desejar cada segundo ouvir sua voz;
Sentir o sentimento de gostar realmente;
De amar intensamente;
E ter como minha, você;
Do tudo, significar tudo com você
Cuidando dos sentimentos mais puros;
Amar a cada dia, sonhar a cada instante;
E gravar no seu coração a importância de existir;
E ser a existência dos sonhos, do amor e de cada momento único;
Você;

Quando a criança era criança, andava com os braços balançando.
Queria que o córrego fosse um rio, o rio uma torrente... e que esta poça fosse o mar.

Quando a criança era criança, não sabia que era uma criança.
Tudo era cheio de vida, e a vida era única.

Quando a criança era criança, não tinha opinião sobre nada.
Não tinha hábitos.
Sempre sentava com as pernas cruzadas,
Saía correndo... os cabelos eram desarrumados, e não fazia pose quando fotografada.

Quando a criança era criança, era o momento das seguintes perguntas:
Por que eu sou eu e não você?
Por que estou aqui e não ali?
Quando começou o tempo, e onde acaba o espaço?
A vida sob o sol é apenas um sonho?
Não seria o que vejo, escuto e cheiro apenas uma visão do mundo antes do mundo?
Como pode ser que eu, que sou eu, antes de chegar a sê-lo, não fosse?
E que eu, sendo quem sou, algum dia não serei eu mesmo?

Quando a criança era criança, achava muitas pessoas belas, mas agora... raramente.
A criança imaginava claramente o Paraíso, e agora só consegue suspeitar como seria.
Não podia imaginar o vazio, e hoje se estremece com a ideia.

Quando a criança era criança, brincava com entusiasmo... e agora tal entusiasmo só acontece com muito esforço.

Por que todos não enxergam, tal qual as crianças, os portos, os portais e as aberturas que existem abaixo na terra e acima, no céu?
se todos os vissem, haveria uma história sem assassinatos e sem guerra.

A carta caiu-lhe das mãos; e se os braços pudessem cair do corpo, teriam seguido a carta".

Mesmo que temporariamente
A poesia se concretizou
Seus braços entrelaçaram-se em volta de meu corpo
Seus lábios desenharam a mais perfeita utopia
Feito tinta que não desbota, e esmalte que não borra
Mesmo que em pensamento
a mente e o coração, em coro, disseram: sim!
Na contra mão do mundo triunfaram o mais utópico triunfo.
Borraram com ternura a tempestuosa passada vida,
Corrigiram os erros de coesão
Fizeram tudo fazer o maior sentido
E sentido tudo fez.
Até o que não já fazia sentido fez mais sentido ainda.
Disseram sim de novo e, através de um beijo disseram sim!
Mais um toque de carinho, e disseram sim!
Mais uma singela preocupação em meio a amarga vida.
E o que disseram?
Sim!
O amor não fez sentido, não.
O amor deu o sentido! Deu, inclusive, para si mesmo.
Fez da desventura, oportunidade.
Da dor, acalento.
Da rotina, utopia.
O amor foi real,
mesmo que temporariamente.

De corpo e alma

Atirei-me em seus braços,
Sem medo,
Sem culpa,
De corpo,
E alma

Atirei-me em sua cama,
Sem medo,
Sem culpa,
De corpo,
E alma

Atrei-me em sua vida,
Com medo,
Com culpa,
De corpo,
E alma

Joguei tudo pro alto,
Com medo,
Com culpa,
Sem corpo,
Sem alma

Atiri-me em seus braços,
Sem medo,
Sem culpa,
De corpo,
E alma!

Ricardo Cardoso

Quando andar pelo seu caminho
- Traga flores perfumadas
E não espinhos nos seus braços
- Espalhe perfume pelo seu caminho
- De amor, carinho e esperança.
&♡♡♡

Da janela da imperfeição
Observo o frenesi da multidão.
os braços são, o método
De Locomoção.

O deboche é o estralo,
Que açoita sem se ver.
A bengala deixa nítido o quadro
Que foi pintado e emoldurado.

Sinais são bem mais úteis
Que cordas vocais.
Beethoven também sabia
Que era capaz!

Ondas sonoras fazem do nada tudo;
E o tudo supera barreiras.
As fronteiras são quebradas,
Quando as libras são ensinadas e incentivadas.

Lunáticos são aqueles, que creem na verdade absoluta
Quando ela é na realidade, uma fraude mal sucedida.
O preconceito têm uma só face; mesmo que em várias formas.
Os sãs fingem não ver, a realidade exposta.

De braços abertos vou conquistando o mundo que me pertence.

“Mas moço, é em seus braços que ela encontra paz.”

Sabedoria é o poder de conhecimento de braços abertos sem preconceito...fechar os braços sem conhecer é a auto crítica da mente fechada medíocre,que critica.

Se eu não pudesse enxergar eu ainda seria capaz de te ver
Não conseguiria imaginar, eu sem braços
o que eu poderia alcançar? De jeito algum eu conseguiria te abraçar
Eu preciso dessas coisas, assim como eu preciso de você.
Se você tivesse uma escolha o que você escolheria?

Tua voz me acalma, torna pura minh'alma, seus braços me protegem, seu abraço me rege.

Mais uma noite em claro
Pensando você aqui comigo
Nos seus gestos, alegro
Seus braços me aconchego

O que falar do amor
Chegou de mansinho
E com fala de autor
Esqueci que fui sozinho

Es mas bela que um jardim real
Linda como uma noite de lual
Nesses versos que escrevo a Ti
Cada palavra me faz refleti
Você na minha mente eu revejo
Não esqueco daquele primeiro beijo

E nesta noite so quero TE AMAR
E nos seus beijos, abraços
Vou querendo mais seus amassos
E vou ficando aqui a te acariciar

Em seus braços Eu me perco Entrelaços perigosos? Mas me entrego tão sem medo Se há risco é de eterno ser

"A vida nunca te vira as costas, está sempre de braços abertos. Só não vê isso é quem não sabe viver" Bom dia.

Em terra de braços cruzados
quem os descruza
sempre causará estranheza.
CikaParolin

Tenho um plano: me enrolar nos seus braços e só me soltar pra ir ao banheiro. Plano B? Levar você junto.

Ela é macia, quente, seu abraço um tanto aconchegante, segurá-la em meus braços foi mais natural do que poderia imaginar; seu perfume é uma doce promessa que me traz lágrimas aos olhos. Foi assim que me despedi, sem nem perceber que era uma despedida.

Por menos um ciclo do sol, eu a conheci, me apaixonei, me viciei, desapeguei, abandonei, reapaixonei, enjuei e ignorei. Tudo tão rápido, mas de uma forma tão intensa, que foi um amor para uma vida toda; pena que esse amor não durou nem mesmo a vida de uma vespa, que nasce na primavera, e morre num inverno.

Foi mais ou menos o que aconteceu com ela, como uma vespa, que visualiza uma fogueira. Pobre coitada, hipnotizada, lá no fundo sabia que seria o seu fim, mas não resistiu aquela luz, e foi em direção a fogueira.

Pobre dela, que sempre foi contra ao que eu queria, e sem perceber, não teve escolhas, veio até mim, deixando morrer sua parte mais inocente.

E aí, depois do pequeno hiatus que preguei ao seu coração, ela aprendeu a se proteger de mim, de uma forma que nunca esperei. Pois é, como eu sou um mal perdedor, não aceitei aquela defesa.

Eu nunca fui um vencedor, porém, nunca aceitei a derrota. Na verdade, é algo bem além, essa caracteristica é do meu coração, que simplesmente não sabe perder. E desde então, eu desapereci, a fogueira se apagou, e a pobre vespa ficou desnorteada, no escuro, sem seu vício para lhe guiar.

Mas essa é só mais um romance, que como todo romance que se prese, teve seu início, seu meio, e seu fim.

Pois por definição, romance tem que ter um fim.