Nós Próprios
A origem da decepção está na imagem idealizada que nós próprios criamos de alguém. Quanto mais irreal ela for, maior é a decepção e consequentemente a dor causada por ela.
A ilusão é uma mentira que inventamos para nós próprios e acreditamos nela com tanta convicção, que embora os nossos olhos estejam fechados temos a plena certeza de que estão abertos.
A maior parte dos comentários maldosos só chegam tão depressa até nós, porque nós próprios abrimos a porta para que entrem.
Andamos perdidos de nós mesmos, ou melhor, em nós próprios... Mas a vida nos ensina a descortinar o mundo... Ela aponta-nos o novo caminho e nós lhe mostramos lições, aprendidas no passado, quando os raios solares nos envolveram em suas peregrinadas...
(Livro "Enquanto Espero o Sol")
Se em nós a solidão viver sozinha,
sem que nada em nós próprios a perturbe,
cada figura passará rainha
na antiguidade súbita da urbe.
Um acento de pena irá na linha
vincar a eternidade de figura
a um rosto que quase só caminha
para dentro de o vermos pela pura
substância em si que vive a solidão
dentro de nós. E sendo nós só margem
do seu reino de ver por onde vão
as figuras passando na paisagem
de um antigo fulgor de coração
aonde passam desde sempre. E agem.
Escolher por nós próprios é, antes de mais, um ato de coragem.
É dizer: “Permito-me viver a minha verdade, mesmo que isso desaponte quem só amava a minha versão editada.”
Sinto que estamos a chegar ao fim dos tempos. Nós, humanos, estamos a perder a fé em nós próprios.
Nada sabíamos de nós próprios
Além da angústia lacerante
Coagulando-nos um a um
Nos limites da expectativa
Há sempre um dia em que nos fartamos até de nós próprios, dos que sempre julgámos amar e proteger, até da própria vida!
Haverá sempre um dia em que nós estaremos em lugares onde nunca julgaríamos estar....e, também e algures no tempo, haverá algum dia em que estamos sós e não por nosso cansaço mas sim porque os outros se cansam de nós.
Não falem tanto de barriga cheia pois quando a barriga porventura estiver vazia, lhes irão certamente faltar as palavras.
Nada é para sempre...
De que nos vale ter medo do desconhecido se nós próprios somos monstros escondidos da sociedade, através de roupas, maquilhagem e redes sociais . Por simples puro medo de nos julgarem do nosso verdadeiro "eu" ....enfim afinal de contas quem são os verdadeiros monstros? Os das histórias ou nos próprios?
Amigos virtuais. A questão é nova, complexa e pertinente. Conhecer, conhecer nem nós próprios nos conhecemos bem, por se tratar de um processo iterativo. Se a amizade implica ver pessoalmente, neste caso os cegos não teriam amigos. Amigos são sempre desconhecidos, que um dia aparecem e nos apaziguam a alma.
Cada mente, independente do grau de QI, é um MUNDO. Mundo esse que nem nós próprios conseguiremos ENTENDER por COMPLETO. Aliás, daí concluímos que SOMOS limitados.
Temos mais força que vontade, e é frequentemente para nos desculpar perante nós próprios que supomos as coisas impossíveis.
“Nunca devemos desistir de ensinar, primeiro a nós próprios, depois aos outros, o valor de se praticar o bem e a justiça.”
―Evan Do Carmo
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