Noites Frias
A distancia, o tempo e o contexto sempre nos representaram uma noite fria e escura de inverno, num universo sem amanhecer e sem vida !
SOLIDAO
Na noite fria do inverno
que nada tem a nos dar
uma falta vem nos assombrar...
Falta mesquinha!
Nos faz sofrer
Nos faz sofrer
Nos faz aprender
a viver com você...
legitima e unica
para sempre solidão.
Nessa noite fria segredos no me coração,
diante a janela do teu quarto, sinto a canção,
segredos dentro do teu coração,
nessa noite a chuva encontrou meu coração,
num escuridão que as trevas era tuas palavras,
num mundo de cordialidades só a crueldade...
tantos dizeres tão poucas esperanças,
meu amor é um sombra no coração,
me perco nas trevas de sonho chamado você.
minhas lagrimas são detalhes...
na sombras do coração...
existe algo penoso são tuas palavras,
julgando meu coração...
meu nome não é teu mundo...
...não jogo minhas palavras ao vento...
para que seria minha...
tão pouco conheço tal para lhe pedir clemencia...
sinto a escuridão sendo um clamor...
nessa noite dizeres afrigem, mas ferem mais,
tantas feridas se curam com teu ador...
não me importo com poucas dizeres, maldiz
tantas magoas me deixaram assim...
do teu veneno, do teu martilho...
minhas lagrimas são um profundo sonho...
deixado num deserto frio...
“Um café quente e um pouco de nostalgia para essa noite fria ,acompanhada com um velho cobertor que estava guardado na ultima estante do meu querido sótão que conserva lembranças dos meus dias felizes que tive no verão passado , com o anjo que tinha o sorriso arrebatador que quando encontrava-o meus olhos se tornavam incandescentes , sua boca rósea aumentava o meu desejo de toca-la , seus cabelos pretos como a noite sem estrelas esvoaçava-se ao vento , deixando tudo tão natural . Na ultima noite do verão , avistei seus lindos lábios , em meio da sua barba pra fazer que dava um charme a mais , aquela visão registrei pra nunca mais esquecer ,até hoje tenho essas marcas aqui em meu sótão onde venho nas noites visitar e reviver o meu encontro com o anjo ,apesar de ter sido distante , sentir o seu corpo no meu ,me aquecendo como esse café quente e o velho cobertor.”
Em uma noite fria recolho minhas pernas em uma tentativa frustada de deixar a dor de lado.
Choro durante horas para me ver livre de uma dor que não pode ser retira de meu peito.
Em gritos afogados em meus pensamentos atordoados, sinto-me incapaz de ser algo maior que uma ameba.
Minha dor supera a maior das maiores coisas desse universo.
Minha existência e tão inexistente.
Grito em silencio esperando uma ajuda, um farol em meio ao nevoeiro.
Quero sair desse escuridão desse lugar sem vida.
Noite longa
Noite vazia e escura
Não sei se chove ou ficam as estrelas
A noite fria prenuncia a escuridão
Da treva no meu quarto
Um vento sopra lastimoso
Assoviando melancólico
Lá fora um silêncio pesado
Faz sinfonia à minha sina
Não tem luar nenhum
Não ouço voz alguma
Recolho-me na solidão
Que preenche o meu vazio
Pingos de chuva no telhado
Um celular emudecido na cabeceira
Um olhar umedecido e destorcido
Temporal de lágrimas escondidas
Deixa chover dentro de mim
Deixa limpar meus sentimentos
Quando a noite terminar
Talvez outro dia renasça...
(Nane - 03/09/2014)
Na noite fria e tão vazia,
Descanso meus olhos cansados,
Adormeço meu coração apaixonado,
Fitando teu retrato...
Corpos entrelaçados
Carícias e abraços
Lábios que se beijam
Seres que se desejam
Noite fria
silêncio,calmaria
O tempo passa la fora
Ninguém mais depois da porta
Sono impossível
Querer infinito
Que o momento não acabe
Que a hora não passe
Eterno anoitecer
Enlouquecido de querer
Não se mova
Não corra
Não se apresse em passar
Ande lento , devagar
Entenda o apelo quando peço...
Pare, não se mexa,fique quieto.
Em algum lugar.
Noite fria, silêncio e solidão são companhias de fidelidade. Sigo calado pelas horas, viajante de um tempo perdido dentro do meu estranho coração!
A vida'' lá fora'' segue, e eu queria sorrir que nem eles. Mas ainda não aprendi a ser feliz com absurdos, migalhas, metades.
Os dias passam despercebidos como estrelas cadentes que divagam no infinito, cumpro aqui o propósito de tentar ser feliz, mas o maior desafio é evoluir e crescer numa -casa que não é nada familiar.
Se não é disponível o direito de viver de forma inteira, resta lutar por sentimentos genuínos. O amor que algum dia, em algum lugar nos foi dado e ensinado de uma fonte disponível e vitalícia. O Verdadeiro amor que Deus Criador nos deixou, aquele que sentimos na alma.
... e que aos poucos está se extinguindo, nesse planeta.. chamado TERRA.
Sei e sinto que, daqui não sou.. queria voltar para algum lugar que não sei exatamente onde é.. algum lugar meu... o verdadeiro Lar!
O inimigo
A Coluna descansou
da marcha, na noite fria.
Ficaram olhos acesos
e a fogueira, de vigia.
Su su su
menino mandu
dorme na lagoa
sapo-cururu
Soldados dormem quietos
Debaixo deste telheiro
em cima pia a coruja
com seu piado agoureiro.
Su su su
menino mandu
Soldados dormem quietos
no bivaque de improviso
até as armas descansam
que este descanso é preciso.
Dorme na lagoa
sapo-cururu
Soldados dormem quietos
na barraca e na varanda,
eis de repente o inimigo
- Depressa, levanta e anda!
Depressa, são feras,
depressa ou quiseras
nas mãos do inimigo
cair, que o perigo
de perto ameaça
de morte ou mordaça
cadeia ou degredo.
Galopa sem medo!
Legalista do Inferno! .
donde o Governo -
tais feras tirou?
Ah! raiva que eu sou.
Depressa e a trote
esporas, chicote,
as crinas revoltas,
de rédeas bem soltas
e bridas também
(Que medo não tem!)
depressa e a trote
mão no cabeçote
o pé na estribeira
encilha e carreira!
esquipa montado
depressa, soldado
que medo não tem.
Legalista do inferno
não vale um vintém!
A Coluna descansou
da marcha na noite fria.
Picaram olhos acesos.
E de repente partia.
nessa noite fria desejos no teu corpo nu,
sentimentos em tantos prazeres nessa madrugada
o gelo da noite demonstra tuas fantasias,
olho no fundos teus olhos sinto tua nudez.
Lembra-te
Lembra-te?
Daquela noite fria?
Quando dividíamos a mesma cama?
Olhávamos nos olhos?
Intercalando palavras e caricias?
Desejando que o tempo parasse?
Ou que apenas, um lapso de memória nos fizesse esquecer do mundo?
Lembra-te?
Da jura de nunca esquecer de ti?
O desejo de não lhe deixar partir?
Da vontade de te fazer sorrir?
A pressa que eu tinha em permanecer?
A promessa mesquinha de não lhe permitir sofrer?
Do desejo ardente de amar você?
Lembra-te?
Das palavras duras, pedindo para eu mudar?
Da insana jura de não me amar?
O maldito vicio de me fazer sofrer?
Do seu não, sufocando meu ser?
Suas palavras frias me pedindo para esquecer?
Tudo por que eu não merecia você?
Lembra-te?
Então, hoje tenha certeza
Que em meio a minha ilusão
Não sei cuidar de meu coração
Não percebi que tinhas razão
E hoje em uma nova paixão,
Entendo e me rendo ao que vivi com você
E assumo sem querer, que nessa história de amar, o meu papel será sempre sofrer.
Enquanto você não vem trazendo o brilho do sol..
Não reconheço nada além da escuridão da noite fria.
"A noite fria, as janelas batendo e no fundo só restava a escuridão, pois a luz você levou quando partiu meu coração, não estou te julgando nem quero te ver longe de mim, pelo contrario, quero que volte e me leve daqui, aqui não é o meu lugar, o meu lugar é ao teu lado, meu coração não aguenta mais tanta solidão me calei durante anos mais agora quero gritar bem alto que tenho sede de te amar !"
E eu só queria alguém pra me abraçar , numa noite fria ou numa tarde de calor e que me dar valor e que me ame do jeito que sou
TORTURA FRIA
Vivo assim, um tanto desesperado.
Busco a sombra do sol na noite fria...
Por queimar-me a pele a luz do dia
Onde me pus o coração desprezado!
Vivo, assim, sob o mantéu enfeitado.
A devorar a minha vultosa nostalgia...
Vê-me a lua: sou a estrela fugidia
Que o deste o clarão tetro sufocado!
Sim, eu sou o Poeta que te enfeitas,
Que não quer no mundo a tua dor.
Sou quem tu vês, no leito que deitas!
Sim, que seja em mim o teu langor...
Por devorar-te a noite que rejeitas,
Por queimar-me a pele o teu amor!
O MEU CONFORTO
Sol poente... noite fria! Cá estou! Sou eu.
Eleva-me à fragrância da flor morta...
Que do dia, me restou a vossa porta
Por voltar à luz bendita que morreu!
Sou do teu conforto de saudade
O teu grito erguido em trevas de infinito...
Prega-me à cruz da insanidade
Que sou de ti a história curta de um mito!
Sou eu! Cá estou! Abra-me seus espaços,
Minha cruz, onde morre a minha dor,
Que já breve volta à luz os meus cansaços...
Noite fria... solidão! Oh, meu amor!
Dá-me o conforto dos teus braços...
A ilusão dos meus instantes de primor...
DESEJO
Fiquei ali
naquela noite fria
pensando em ti...
O vinho,
(talvez o culpado)
despertava em mim
um desejo imenso
de tua presença,
de teu sorriso,
de teus abraços,
enquanto na lareira
o fogo crepitava
e uma lágrima furtiva
de meus olhos deslizava.
Verluci Almeida
020611
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