Noite Longa
Depois de uma longa noite de sono e as forças recarregadas, vista a alma de esperança e o coração com fé. Coloque no rosto aquele sorriso que há muito tempo você não usa; abra a porta para a vida, ela está lá fora te esperando.
Outros rumos... outros destinos...
A noite é longa e fria demais sem você aqui.
Passo a passo ando sozinha pela escuridão
tentando encontrar-te...
Tudo é vazio,
mas restam às lembranças de tudo quanto fomos.
Isto me motiva a encontrar uma razão.
Uma razão para entender o que aconteceu entre nós.
O tempo passa depressa, a saudade só aumenta.
Digo a mim mesma que você se foi, que o destino nos separou,
e meu coração insiste dizer que você quer voltar.
Eu posso sentir que o amor que me envolve vem de você.
A dor é muito real, feridas parece que não querem cicatrizar.
Se eu pudesse te abraçar agora, eu o faria.
Há simplesmente tantas coisas que o tempo não pode apagar.
Promessas que nós certa vez fizemos.
Das vezes que choramos e enxugamos nossas lágrimas.
Das vezes que nos sentimos inseguros
e lutamos contra todos os nossos medos.
Das vezes que nos sentíamos sós
nossas mãos uniam-se e no abraço nos envolvíamos.
Agora tudo mudou entre nós.
Nossos sonhos se perderam no tempo.
Mas, nas lembranças tua presença em mim permanece,
assim a certeza que você também levou um pouco de mim.
No entanto, hoje uma lacuna entre nós dois.
Outros rumos... outros destinos....
Dois corações vivendo em dois mundos separados.
INVENTIVIDADE
Hoje acordar não faz mais sentido , após uma longa noite sem tirar você da cabeça, acordo todos os dias como se fosse o mesmo , não saio dessa rotina, como os sonhos e vontades não podem ser realizados , cabe a imaginação fazer parte do meu dia a dia.
Ao som de yellow Ledbetter, vou digitando cada letra breve raciocinada porém com inspiração ao acordar e ver seus olhos fechados com o rosto beirado ao meu, ainda escuro com feixes de luz que entram pelas fissuras da janela , consigo te abraçar , o aconchego e a temperatura do seu corpo me repousa , me levanto sem fazer barulho para que não que estou indo, fico quieto contemplando cada parte do seu corpo , não quero ir mas, se tornou uma obrigação.
Existe um anjo
Que Nas minhas longas noites solitárias
Chega bem de mansinho,
E Me envolve suavemente
nos seus braços.
Quando adormeço, ele
Sopra com carinho nos meus ouvidos...
acaricia minha alma
E me Faz viajar em doces sonhos
Em uma noite dessas o meu anjo me visitou
Estava tão lindo... suas palavras eram meigas,
Feito canção de ninar.
Suave como plumas ao vento
Anjo meu te peço leve me para voar contigo
Segura minha mão
Anjo da minha inspiração,
que transcende meu ser,
toma conhecimento de mim.
Toca minha alma,
amplia minha sabedoria
E Fica pra sempre comigo
ANJO MEU
Anoite é longa, e é curta pra quêm dorme,
É pelo o noitecer que o filho negro disfarça-se...
É pela noite que se repelem onçando...
Uma noite que as estrelas inundêm-se...
A lua fica-o assistir...
Por muito que nao mude da sua cor..
É madrugada que homem preto castiga-se.,
É pelo o amanhecer este que o dia brilhe sobre ele...
Sem vergonha...
SÃO LONGAS
São longas as noites
Que passo sem dormir
Insónias noturnas
Nestas trevas profundas
Não sei o que sentir
A dor persiste, insiste
Na escuridão é que reflicto
Sobre o que tenho sido
Sinto-me a morrer devagar
Lentamente, sem querer morrer
Nesta minha punição que me fere
Que sangra,rasga-me no peito
Que me dilacera e tortura
Com intensidade na pele
E se propaga no corpo
Destas malditas insónias dolorosas.
Anuncio a noite mais longa
da tua história e em rebelião
para quem disse
que iria me descobrir,
no fundo percebo que
não sabe por onde seguir.
Bem antes de te conhecer
venho compartilhando
toda a poesia deste mundo
com povos vitimados
por regimes autoritários
e tropas sequestradas,
e agora com teu silêncio
que mata muito mais
que mil bombas atômicas.
Não sou página para ser escrita,
não sou flor que se cheire,
não sou livro que se lê,
e sim uma alma infinita
que não será dominada
por ninguém e nem por você.
Para quem disse tantas coisas
antes da conjunção
entre a Lua, Saturno e Júpiter,
e alguns dias antes desta
noite de Lua de Trovão,
você vai cair na minha mão.
Deste continente que
andam prometendo
ofertar a noite escura
mais longa da História
para os nossos povos:
anuncio a minha Wiphala
símbolo da paz universal
que está hasteada
a luz da querida Lua.
O amor aqui na Terra
precisa virar notícia,
é por isso que escrevo
como quem canta
e ao povo humilde
se entrega total
num acorde sideral.
Buscando o triunfo
em nome da vida
para reunir todos
que têm boa vontade
em nome da liberdade,
como o vento que
espalha a verdade,
as sete cores
e as sementes:
nas minhas veias
tenho a herança tribal,
trago você no meu
sonho de mil luares,
e de dia tens o meu peito
porque és amor perfeito.
Convencionado está
que a América Latina
virou terra insone,
A noite mais longa
de nossas vidas não
passará tão cedo:
não ando dormindo
porque estou medo.
O nhanduti do destino
levou os paraguaios
a marchar pelas ruas,
eu vejo isso da terra
do inconsciente coletivo.
O autoritarismo cresce
enfadonha, enlouquece
e o neocolonialismo
está nos consumindo,
e os chilenos resistindo.
O tempo está passando
sofrido, pesado e lento
neste lugar onde a morte
não anda quase comovendo,
Tenho versos para dividir
com os exércitos e o tempo;
e sigo pedindo a liberdade
da tropa e do General
com insistência e verdade.
(Porque onde dói o coração
do povo o meu continua sofrendo).
São Noites..
São noites muito longas e complicadas
no ser se instala uma morna sensação
e toma conta e se expande até a madrugada.
São noites de pensamentos e lembranças
de todos os momentos que foram vividos
de nossas especiais e inesquecíveis andanças
de um tempo que não será resolvido.
São noites perdidas de muita reflexão
de mistura de muitos e estranhos sentimentos
que provocam inúmeras feridas no coração
e a vontade de ter de volta todos os momentos.
São noites sem maiores esperanças
de dar a volta, de seguir em frente
viver uma vida com outras nuanças
visualizar e vivenciar um futuro diferente.
São noites de sufoco e agonia
na procura de explicações e justificativas
daquele se não fosse…. talvez seria…...
mesmo sabendo que já se fez todas as tentativas.
OH MINHA MERCÊ
Minha mercê,
Parei um pouco de pensar em você...
Foram dias curtos
Noites longas
Sem você na minha cama,
Oh minha mercê,
Já fiz tantos poemas para você!
Falei do nosso amor
Oh como falei
Imaginei e pensei
Sonhei e decifrei
Eu te poetizei...
Oração
A noite vai longa,
E sopra um vento vindo do norte, esquizofrénico.
Oro descontido, cúmplice de um amor silencioso... túrgido de significados,
De "fodidos" medos...
O de morte,
O da morte...
A noite vai longa,
Calórica nas emoções, aguçada de semântica,
Enquanto no meu palácio, quatro olhos puros me focam, que me conectam...
No Palato os "fodidos" medos...
Medo de que a luz se apague,
E que a alma se despegue,
E que eu tenha de fazer uma petição a Deus...
Para que a oração da esperança não tenda a desobedecer-me,
Não me force,
Não me tente,
Não me seduza...
Sem dinheiro nem Deus - o mundo de hoje -
O Mundo vive, neste momento, uma longa noite interior. As certezas foram abaladas. Os corações permanecem em silêncio na esperança que o dia renasça. A antiga ruptura com Deus tornou os Homens vazios, austeros, distantes, tantas vezes incapazes de perceber a importância de nos "virarmos para dentro" em momentos de intranquilidade e tristeza como estes que vivemos.
E o que temos? Com o que ficámos? A Pandemia tirou-nos as nossas seguranças exteriores! E agora o que fazemos sem vida social? Para onde nos podemos virar? Sem dinheiro nem Deus quem somos? O que faremos?
Dizem os Orientais que para que tudo mude é preciso que algo não mude e isso que não muda é a própria vida na sua essência. Continuamos vivos e somos vida por isso há esperança. A vida como centro emanador de energia permanece em nós e fora de nós. Tudo o resto é vão. Estamos vivos! Somos vida! Só precisamos tomar consciência desta enigmática mas profunda realidade. Realidade que nos antecede, que antecede a existência, que antecede a própria vida.
O mundo desmorona aos nossos olhos e nós não lhe podemos acudir. Somos impotentes. As sociedades caem como um imenso castelo feito de cartas. A politica como a conhecemos já não serve, é oca. É preciso servir a politica e não servir-se da politica. É preciso mudar padrões, valores, registos ... É preciso rever prioridades, reaprender a revermo-nos nos olhos dos outros.
A morte espreita impiedosa, astuta, a cada canto da vida. E como reaprender o que não soubemos intuir?! A sociedade não nos preparou para tudo aquilo que estamos a passar. É urgente despertar para uma vida interior.
Muito tenho ouvido falar em sacrifício e nos sacrificados da pandemia.
A Culpa, o julgamento e o medo são os três "nós psiquicos" que impedem o Coração de abrir à dimensão da Alma. Infelizmente a humanidade evolui através do sofrimento. O sofrimento que aceita e integra. Quem ultrapassa as dificuldades que vive nunca mais é o mesmo. Esquecemo-nos de que tudo o que acontece de ruim na vida de cada um é para a melhorar, transformar, reerguer, reconstruir. É isso que nos está a ser exigido neste momento pela Natureza.
Todas as renuncias deveriam implicar uma dimensão "lavada" de sacrificio,
pois Sacrificio, vem de SACRO OFICIO, ou seja, Oficio Sagrado.
E todo o Oficio Sagrado deveria ser um serviço que une os Seres Humanos, cada Ser a outro Ser, todos os Seres. Um Oficio Amoroso que dimensiona e integra
o Coração!
Um sacrifio deveria ser um Acto-de-Amor. Assim demonstrou Cristo
ao dar a sua Vida para Ensinar que só o Amor Salva.
O que ocorre é que muita gente que acredita apenas se identifica
com o peso do seu sofrimento tantas vezes marterizando-se, esquecendo a ressureição como meta final. Em analise profunda,
os homens de hoje culpam-se,
julgam-se e teem medo.
Bloqueiam o acesso às suas Almas,
ao Sentir mais vasto e profundo que os habita.
A Natureza da qual fazemos parte está a obrigar-nos a meditar neste dilema e a dar-nos a oportunidade de uma profunda transformação interior. Porque o dinheiro hoje perde-se amanhã ganha-se mas o amor não, a vida não.
Quem vive do medo nunca poderá identificar-se
com uma renovada noção de sacrificio
onde o peso dos actos que pratica ficariam "lavados" pela dimensão Amorosa
que lhes deveria injectar.
Não sabemos fazê-lo. Ninguém nos ensinou.
Qualquer acto, apesar de doloroso,
ao ser identificado com o Amor
fica Baptizado, renovado.
Muitas vezes encontramos seres
que procuram ajudar os outros
sem antes se terem ajudado a si mesmos.
O que é uma fantasia! São seres que fogem
de si próprios em busca no exterior de algo
que só dentro poderão encontrar,
a Paz.
Por lá passei nessa curva do caminho.
Passei e não fiquei, senti e libertei,
morri e Ressuscitei!
Quando se sente que a Vida é um "fardo"
é tempo de reflexão sobre quem somos
e o que estamos a fazer de nós mesmos. Este é o momento. É a hora.
É tempo de verificar se transportamos
coisas que não são nossas e libertarmo-nos delas.
A Vida ensina a Liberdade de Espirito,
de Alma, de Consciência.
Alguém de quem gosto muito afirmou um dia que Amor é Consciência e Consciência é Amor.
Ninguém nos pode dizer quem somos
ou o que fazemos aqui,
somos nós que temos que o descobrir.
No fundo, estar frente-a-frente
com a Ordem do Universo que é Deus,
sem intermediários.
Ninguém atrai peso superior às suas forças! O destino é apenas
a consequência do mundo interior que cada um transporta consigo mesmo, por isso, há que modifica-lo para modificarmos as nossas vidas.
"Conhece a Lei e sê Livre"
dizem os orientais na sua imensa sabedoria.
Quando alguém se assume como "sacrificado"
não cumpre um Oficio Sagrado, um Acto-de-Amor.
Cumpre uma pesada pena que se deu a si mesmo para
se "auto-flagelar" pelo peso das suas culpas.
Culpa-se, julga-se e fecha-se no medo ...
Atenção!
Que se rompam velhos padrões e se conscencialize um Novo Tempo pois é tempo de Amar sem bloqueios ou falsas virtudes. Um novo mundo construído agora nos espera mais adiante. Não adiemos esse futuro tão promissor pois é no presente que se constrói o futuro.
"Coragem! Porque coragem não significa ausência de medo!"
Longa é a noite que não ilumina a reciprocidade das horas e nem nos fornece a recompensa dos sonhos.
Em dias frios, tomo uma xícara de poesia para aquecer
Nas longas noites, um poema que converse, que seja prece, leve
Quando a chuva bate à janela, um poeminha que seja molhado, triste. Que me faça gotejar
Já quando penso em você, daí não há muito que fazer.
Tomo um porre de poesia para sobreviver.
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