No Silencio da Noite Sinto sua falta
"Conhecimento não é só livro na estante — às vezes é raiz que cresce no silêncio da terra. Tem gente que não tem diploma, mas sabe ler o mundo como quem lê o céu pelas estrelas. Decorar fórmulas é como saber o nome dos ventos, mas entender a vida é saber para onde eles sopram. Nem todo gênio usa jaleco; alguns vendem no mercado, criam com as mãos, ou viram bilionários navegando mares que a escola nunca ensinou a remar.
Tudo que você disser pode ser usado contra você, mas o silêncio também pode comprometer. Se forem feitas três perguntas a uma pessoa e ela se mantiver calada, subtende-se que a resposta é uma das três perguntas.
O céu cinério de Niterói
na manhã invernal
descansa sobre a baía
como um manto de silêncio...
As nuvens espessas
e pacatas
carregam consigo
o verso das saudades
guardadas...
Lá à frente
o contorno do MAC
esconde a sua exuberância
na névoa que sobe
como o suspiro antigo
de linhas e curvas
do seu Arquiteto...
Em Niterói
cada sopro de vento
traz o aroma do mar
e uma melancolia doce
como se o tempo
estivesse suspenso
em vôo lento
na Ponta das gaivotas...
É um inverno
que não gela a pele
mas aquece a alma
num instante poético
de contemplação...
✍©️ @MiriamDaCosta
'Renascer"
Na beira do abismo, encarei a escuridão,
A morte espreitava, num silêncio sem perdão.
Mas ali, no limiar da vida e da partida,
Descobri um novo sentido, uma jornada renascida.
Antes, vivia no futuro, adiando a alegria,
Mas no momento derradeiro, vi a verdadeira magia.
Agora, abraço o presente, com gratidão no coração,
O momento é precioso, uma dádiva de emoção.
A esperança floresce, como um raio de luz.
Iluminando cada instante, sem medo ou desluz.
A vida se torna mais intensa e mais colorida,
Cada sorriso, cada lágrima, é uma oportunidade querida.
Na sinfonia do existir, encontro minha melodia,
Celebrando cada nota, com alegria e harmonia.
Assim como a árvore, firme e serena em seu lugar,
Eu abraço o presente, sem temer o porvir ou hesitar.
Despertei ao som do silêncio nesta manhã de 2014, marcando o início de um novo ano. Ao me inclinar na janela do quarto, contemplei os primeiros raios de sol, refletindo sobre quantos não têm o privilégio de fazer o mesmo. Com os olhos marejados pelo reflexo, percebi que meu relógio parou. Estava completamente atrasado. Talvez fosse um sinal para resolver algum infortúnio do passado! Dirigi-me à escrivaninha apressadamente, rabiscando algumas palavras na esperança de registrar minhas metas na agenda da vida. Contudo, logo desisti dos rabiscos, fazendo bolinhas de papel. Só então, após acertar uma cesta na lixeira, veio-me à mente: "uma vida sem reflexão não pode ser verdadeiramente vivida.”
O povo Moçambicano deve parar de ser Pacífico, a FRELIMO confunde o silêncio do Povo com incapacidade de arruinar a Casa Branca.
O silêncio,a fala e o grito já mudaram muitas histórias.Tem horas que devemos calar,mas existem horas que a fala e o grito são a única solução.Por isso,aprenda a calar,falar e a gritar na hora certa.
"Na Sombra do Silêncio"
Perdido no labirinto da memória,
Na sombra da tua ausência, sem glória,
Os tempos avançam, eu, um eco só,
O vazio, um abismo, na alma um nó.
O tempo enubla o que fomos um dia,
Histórias que se desvanecem com o vento,
Desperto à noite com os uivos da agonia,
Um trovão retumba, dilacerando o tempo.
Impotência e orgulho, parceiros nesta dança,
Desilusão ecoa, no campo da lembrança,
Lutei só e perdi a esperança,
O Graal já não se alcança.
Sangro em silêncio, cada gota uma memória,
Por um amor sem vitória,
Notas etéreas ao frio, ao relento,
Nossos nomes, um grito de desalento.
Enterrados estão os nossos segredos,
Não acredito que foi tudo em vão,
Acorrentado aos sonhos e medos,
Na minha nostalgia, na escuridão.
O horizonte ermo e noturno,
E eu aqui, desorientado, sem razão,
No eco do silêncio, um coração soturno,
Estou perdido, num tempo já perdido, na solidão.
"Às vezes, o silêncio e a distância são os melhores caminhos para nos reencontrarmos e evoluirmos.
13/09/2024
Eu, um jovem que caminhava sozinho, buscava respostas no silêncio das minhas noites. Me perguntava o que deu errado, por que o amor parecia ter me abandonado.
Eu costumava achar que estava preso a uma versão apagada de mim mesmo, sem brilho, sem confiança. Cada olhar no espelho me lembrava de um vazio, uma solidão profunda. Mas agora... agora tudo mudou, porque eu encontrei você.
Antes, as noites eram frias e solitárias. Eu não tinha amigos, não conhecia o calor do amor, nem o abraço do carinho. As lágrimas eram minha única companhia, e a dor parecia não ter fim. Mas agora...
Agora eu vejo a luz que brilha no horizonte. Encontrei você! E ao te encontrar, percebi que na sua solidão você também esperava por mim. Nós compartilhamos o mesmo vazio, e agora, juntos, estamos preenchendo nossos corações de alegria e esperança.
Porque o amor que tanto buscamos... finalmente nos encontrou!
Não sou feito de aço,
nem de pedra erguida contra o vento.
Sou o que passa em silêncio,
o que cresce nas sombras,
longe dos olhos que só veem
o músculo tenso, a muralha imponente.
Mas o que é a força, afinal?
Será o grito que se impõe
ou o sussurro que resiste,
a raiz que, sem alarde,
se infiltra nas fendas do chão duro
e ali permanece, paciente,
até que a pedra ceda?
Desprezam-me,
os que se acham donos do mundo,
os que medem o valor
pelo peso que carregam nos ombros.
Mas o que carregam, realmente,
senão o vazio de não entender
que a força também é delicadeza,
que o músculo pode ser frágil
diante do silêncio que dura?
Não sou deles,
nem preciso sê-lo.
A verdadeira força não grita.
Ela cresce,
como a erva que ninguém vê,
até o vento mudar,
e a muralha cair.
O horizonte ermo e noturno,
E eu aqui, desorientado, sem razão, No eco do silêncio, um coração soturno,
Estou perdido, num tempo já perdido, na solidão.
Dia D
Nas praias de silêncio e sangue,
onde o vento ainda sopra a memória
dos que partiram sem regresso,
a areia guarda os passos de heróis
anónimos, mas eternos.
No murmúrio das ondas,
ouvimos o eco dos seus nomes,
gravados no tempo como pedras
firmes, inabaláveis no oceano
da nossa gratidão.
Cruzaram o mar, carregados de medo e coragem,
para libertar um continente acorrentado,
para rasgar as sombras com o lume da esperança,
para que a liberdade pudesse florir
nos campos devastados pela tirania.
Homens simples, de fardas gastas,
deixaram seus sonhos na terra natal,
e no último alento, sussurraram a promessa
de um amanhã que nós, os vivos, herdamos.
A Europa é livre porque eles tombaram,
e o nosso dever, agora, é lembrar
o sacrifício último que nos deu asas,
que nos devolveu a luz e a paz.
Jamais serão esquecidos,
porque a memória deles é o farol
que nos guia em noites de incerteza,
e o seu legado, a liberdade,
é o sol que nasce em cada manhã.
Nas praias de silêncio e sangue,
reverenciamos os heróis do dia D,
gratos pelo sacrifício imenso,
prometendo, em cada suspiro de liberdade,
que jamais os deixaremos cair
no esquecimento.
Vivemos tempos de sombras densas, onde o silêncio se faz refúgio e a palavra, um risco. A polarização ergue muros invisíveis, transformando o espaço comum num campo minado, onde cada sílaba pode desencadear tempestades. A liberdade de dizer torna-se miragem, ofuscada pela luz cortante da ofensa fácil.
Já não se pode abrir a boca sem que o ar se torne pesado, sem que as palavras sejam distorcidas, mal entendidas, censuradas. O diálogo, esse fio frágil que nos liga, estica-se até quase romper, ameaçado pela intolerância travestida de zelo. A palavra "tolerância" soa como uma piada amarga, dissipada no vento.
Onde antes floresciam debates, agora restam trincheiras. Cada opinião, uma bandeira; cada silêncio, uma suspeita. O medo de falar cala, sufoca, e a liberdade de expressão definha, encurralada pela vigilância implacável da hipersensibilidade. Escolhem-se as vias do ódio e da vitimização, em vez do entendimento.
A revolução necessária não brotará dos campos férteis; precisa de um terreno mais árido, onde as mentalidades sejam forçadas a mudar. Promessas de liberdade, por vezes, tornam-se prisões de benevolência, incapazes de curar as feridas que se agravam nas sombras do ressentimento.
No entanto, é preciso lembrar: a verdadeira mudança exige sacrifícios além das escolhas fáceis. É preciso confrontar a feiura que evitamos, a dureza das verdades que recusamos. Precisamos de uma revolução de mentalidades, um despertar que não virá sem dor, sem ruptura.
Nas fissuras da polarização, o ódio e a vitimização germinam, sufocando a esperança. Mas talvez, nas ruínas do diálogo, possamos encontrar a semente de uma nova compreensão, forjada no fogo da necessidade.
A liberdade, essa ave ferida, não alçará voo sem luta. E nós, perdidos entre sombras, devemos decidir: permanecer na escuridão confortável ou enfrentar a revolução que os tempos exigem.
Onde antes floresciam debates, agora restam trincheiras. Cada opinião, uma bandeira; cada silêncio, uma suspeita. O medo de falar cala, sufoca, e a liberdade de expressão definha, encurralada pela vigilância implacável da hipersensibilidade. Escolhem-se as vias do ódio e da vitimização, em vez do entendimento.
A ajuda é como a luz do sol que não escolhe onde brilhar. Há um silêncio profundo que pulsa em cada gesto, uma mão estendida sem esperar outra. Na alma do vento há um sussurro antigo que fala de quem planta tâmaras, sabendo que nunca colherá os frutos. Na dádiva, encontra-se a essência, mesmo sabendo que o eco pode ser silêncio.
Mas a sabedoria murmura suavemente: a bondade não deve ser cega; deve ser iluminada pelo entendimento das circunstâncias. A verdadeira compaixão não se resume a atender cegamente cada pedido, mas a encontrar maneiras de ser útil sem causar dano a si mesmo.
Neste caminho de sombras e luz, o coração faz-se terra fértil, e cada ato de bondade é uma estrela que nasce, mesmo que só para iluminar a escuridão de um instante. Porque a grandeza reside na simplicidade de fazer o bem, sem perguntar o porquê, e na sabedoria de proteger-se para continuar a ajudar.
Há um silêncio que corre nos dias,
um cansaço de pensar profundo,
preferem os homens a sombra breve
da resposta fácil, como abrigo.
No caminho certo, há pedras e vento,
mas a verdade é um lume que aquece.
Escolhem o engano de olhos fechados,
na ilusão doce que adormece.
Mas há quem busque, mesmo exausto,
no labirinto da mente, o sol nascente,
e encontra na complexidade do mundo,
a pureza de um rio transparente.
Nas margens do pensar, floresce a vida,
onde o esforço se torna luz constante,
e a verdade, lenta, desabrocha,
em cada alma que não se cansa e avança.
Deus da Justiça
No silêncio de nossas orações e nos gritos de nossas aflições, há uma certeza que nos sustenta: Deus é um Deus de justiça. Através das páginas da Bíblia, encontramos inúmeros exemplos de Seu julgamento justo, Sua misericórdia e Seu compromisso inabalável com a verdade e a retidão.
A Justiça Divina na Bíblia
Desde o Antigo Testamento até o Novo Testamento, Deus é consistentemente retratado como o justo juiz. No livro de Salmos, Davi declara: "O Senhor é conhecido pelo juízo que executa" (Salmo 9:16). Esta declaração reflete a confiança de que, mesmo em tempos de aparente injustiça, Deus está no controle e trará a justiça a Seu tempo.
No Novo Testamento, Jesus personifica a justiça de Deus. Ele ensinou sobre o reino de Deus, onde a justiça prevalece, e, em Sua morte e ressurreição, Ele mostrou que a justiça de Deus é inseparável do Seu amor. Como Paulo escreveu aos Romanos, "Mas agora se manifestou uma justiça que provém de Deus, independente da lei, da qual testemunham a Lei e os Profetas" (Romanos 3:21).
Justiça na Vida Cotidiana
A justiça de Deus não é apenas uma doutrina teológica, mas uma realidade prática que deve moldar nossas vidas. Somos chamados a viver de acordo com os princípios da justiça divina, buscando a retidão em nossos relacionamentos e em nossa sociedade. Miquéias 6:8 nos lembra: "Ele te mostrou, ó homem, o que é bom; e o que o Senhor exige de ti: que pratiques a justiça, e ames a misericórdia, e andes humildemente com o teu Deus."
Um Chamado à Esperança
Em meio às injustiças do mundo, podemos nos sentir desencorajados. Mas a Bíblia nos dá esperança. O profeta Isaías profetizou sobre um tempo em que Deus trará justiça completa: "Pois eu, o Senhor, amo a justiça; odeio o roubo e toda maldade. Em minha fidelidade, eu os recompensarei e com eles farei aliança eterna" (Isaías 61:8).
Conclusão
Deus da justiça é aquele que vê cada injustiça e promete corrigi-la. Ele é o refúgio dos oprimidos e a esperança dos desesperançados. Que possamos confiar na justiça de Deus, vivendo de maneira que reflita Seu caráter justo e amoroso, e aguardando o dia em que Ele estabelecerá plenamente Seu reino de justiça.
No silêncio das lojas, entre pedras que guardam memórias antigas, ecoa a voz sussurrante da fraternidade, como um murmúrio de água entre os rochedos. Homens, artífices da alma, esculpem gestos de simetria e equilíbrio na pedra bruta que os alberga.
No ritual, desvendam-se símbolos entrelaçados, onde o esquadro mede a retidão da alma e o compasso traça os limites do saber. Sob a abóbada do céu estrelado, revelam-se mistérios como constelações esquecidas.
Reúnem-se à volta do templo, onde a luz ténue das velas ilumina o caminho, e nas sombras das colunas que guardam os segredos, ergue-se a sabedoria, forte e bela da tradição e entoada com a voz grave da experiência. É um cântico que atravessa gerações, ressoando no coração daqueles que, na busca constante pela luz, encontram a libertação.
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