Nietzsche Educacao e Cultura
Infelizmente em pleno seculo XXI as pessoas ainda não entenderam o real significado da arte na vida de um ser e a extensão e profundidade da vida de um ser na arte. Por isto vivem artificialmente improvisando da melhor forma que conseguem.
Quem sou eu... ou o que eu realmente sou, gosto e faço ou simplesmente sou, por que eu pratico, faço e uso impulsivamente, compulsivamente sem pensar por que existe. Quem sou eu isoladamente ou eu sou sempre pelo que caminho na cultura de massa, aliciado permissivo pelas propostas virtuais, pelas áudio-imagens oferecidas e engulo as propostas como produtos e subprodutos de consumo em meu tempo que me afastaram cada vez mais de minha particular identidade e singularidade.
Fotografias sempre foram capturas de instantes, mas estão longe de ser a vida como ela é. Por trás da imagem paralisada está a vida em movimento.
Diversas tribos indígenas temiam a imagem capturada, pois achavam que sua alma ficaria presa naquele papel. Hoje, o "fake" surge da confusão entre o momento estático e o tempo que flui. Há quem segue o movimento e quem vive fixado no ilusionismo da captura. O que antes parecia ingenuidade nos índios se tornou realidade: para onde olho vejo almas presas em fotografias enquanto suas vidas passam. A imagem deixou de ser lembrança para o futuro e passou a ser a essência do momento.
As pessoas abrem um jornal, vão ao cinema, ligam a tevê ou compram um livro para se entreter, no sentido mais ligeiro da palavra, não para martirizar o cérebro com preocupações, problemas, dúvidas.
Na vida existe uma incansável disputa em ser o melhor. Nessa disputa em querer ser o melhor, acabamos por querer possuir o mesmo que o outro tem. Querendo possuir o mesmo que o outro tem, pendemos a ser todos iguais. Nem refletimos que nas diferenças de cultura é que está a beleza de se conhecer o novo. Seja ela algo ou alguém. A única coisa que deveria permanecer igual em todas as nações é o sorriso, a língua oficial do mundo, onde todos se entendem num gesto singelo.
É preciso trilhar seu próprio caminho. Há quem seguiu os mesmos passos de algum vencedor e pelo caminho fracassou. Copiar a rota até foi possível, mas copiar a mesma perseverança, não.
Toda luz tem sua sombra. As pessoas aparentemente mais simples ocultam um mundo no qual acontecem coisas impensáveis. Quando penetramos nele por acaso, somos invadidos por um sentimento de desconcerto e temor, como quem invade um jardim alheio. De repente nos damos conta de que algo que sempre estivera ali nos passara despercebido. (...) Você pode descobrir que não sabia nada de quem vive ao seu lado, ou até agora fechara os olhos para não vê-lo. E desejaria que essa primeira revelação - que rompeu a doce rotina - não tivesse chegado nunca. Por isso, às vezes é conveniente não querer saber tudo.
Pessoas inteligentes, são pessoas solitárias, mas acima de tudo, felizes...
Um viva à ignorância social.
Não sou um gênio, tenho sonhos bobos e ideias tolas.
Não sou santo, tenho desejos e sentimentos.
Não sou lindo, mas fui feito à imagem e semelhança de Deus.
Não sou malandro, mas a formiga só trabalha porque não sabe cantar.
Uma Parte de Mim.
Sou o que sinto, penso e faço;
Desde o ódio até o amor,
Desde a paz
Até a guerra e o terror
Sou o culto que saboreia a incultura,
Mas também sou o inculto
Que muitas vezes troca a cultura
Pelos prazeres daquilo que é inculto.
Sou o desejo, sou o querer,
O querer daquela que eu não deveria desejar,
Mas não sou o poder.
O poder não é o querer.
Poder sem querer é alternativa de quem pode,
Mas querer sem poder é sofrimento de quem pratica o querer.
Sou a contradição
Sou a confiança em uma ideia
Mas também sou o ser que,
Momentos depois, muda de opinião.
Sou o caminhar solitário
Nas ruas silenciosas, escuras e sombrias;
Mas também sou a companhia dos desacompanhados
Para todas as ruas e avenidas, loucuras e alegrias.
Sou o pesadelo no meio da noite,
Que busca distorcer ou acrescentar explicações e fatos à minha realidade.
Mas também sou o sonho
E a vontade de vencer, que geralmente temos nesta meia idade.
Sou o suicídio sem sucesso,
Sou o renascer antes da morte,
Pois hoje sei que minha vida tem outro preço
Um preço que não pode ser pago com morte.
Sou a breve depressão
Que leva-me a grandes reflexões.
Mas não quero ser a profunda depressão
Que agrega um valor maior a morte do que às minhas paixões.
Não existe fazer arte em uma situação morna, ou se está em paz ou se está no caos!
(Luiz Gustavo Paffaro)
Criamos uma geração global de pessoas que crescem dentro de um contexto em que o significado de comunicação e o significado de cultura estão atrelados à manipulação.
A questão de saber se a paz mundial será possível, só pode ser respondida por alguém familiarizado com a história mundial. Estar familiarizado com a história mundial significa, no entanto, conhecer os seres humanos como eles foram e sempre serão. Há uma grande diferença, que a maioria das pessoas nunca compreenderá, entre ver a história do futuro como ela será e como gostaríamos que fosse. A paz é um desejo, a guerra é um fato; e a história nunca deu atenção aos desejos e ideais humanos.
Hoje, a dominação se perpetua e se estende não apenas através da tecnologia, mas como tecnologia, e esta garante a grande legitimação do crescente poder político que absorve todas as esferas da cultura.
Para que tenhamos grandes chances de que o nosso relacionamento amoroso com o outro dê certo, temos que, antes de tudo, aprendermos a ter uma saudável relação amorosa conosco mesmos.
Parece ter o ser humano um prazer mórbido em saber das desgraças dos demais e em destacar seus erros, sendo que a preocupação maior nem sempre é a de ajudar, mas de se sentir superior aos outros ou desviar a atenção de seis próprios defeitos e frustrações.
Um Homem colocava flores no túmulo de um parente, quando viu um japonês colocando um prato de arroz na lépida ao lado. Ele vira-se para o japonês preocupado e acreditando tratar-se aquilo de um absurdo e pergunta:
- Desculpe, mas o senhor acha mesmo que alguém virá comer esse arroz?
E o japonês responde:
- Sim, quando o seu vier cheirar as flores, o meu vem comer o arroz.
"Respeitar as opções dos outros é uma das maiores virtudes do ser humano. As pessoas são diferentes, agem e pensam de formas diferentes.
Não julgue. Tente apenas compreender.”
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