Nietzsche Corpo Mente
Encontros
Os encontros mais importantes já foram combinados pelas almas antes mesmo que os corpos se vejam.
Geralmente estes encontros acontecem quando chegamos a um limite, quando precisamos morrer e renascer emocionalmente. Os encontros nos esperam – mas a maior parte das vezes evitamos que eles aconteçam. Entretanto, se estamos desesperados, se já não temos mais nada a perder, ou se estamos muito entusiasmados com a vida, então o desconhecido se manifesta, e nosso universo muda de rumo.
Todos sabem amar, pois já nasceram com este dom. Algumas pessoas já o praticam naturalmente bem, mas a maioria tem que reaprender, relembrar como se ama, e todos – sem exceção – precisam queimar na fogueira de suas emoções passadas, reviver algumas alegrias e dores, quedas e subidas, até conseguir enxergar o fio condutor que existe por detrás de cada novo encontro.
Lembrai-vos que em toda festa tendes dois convivas a entreter - o corpo e a alma; e o que dais ao corpo, na realidade o perdeis. Mas o que dais à alma, permanece para sempre.
A candeia do corpo são os olhos; de sorte que, se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo terá luz.
Que miserável homem que eu sou; quem me livrará do corpo desta morte.
As coisas que quero fazer eu não faço, as que eu não quero, isso sim eu faço.
Não se esqueça de que seu corpo físico é apenas energia condensada por tempo determinado, que se transforma a cada minuto. Quando esse tempo acabar, ele voltará ao estado anterior. Seus elementos irão formar novos corpos, de acordo com as leis da vida, enquanto você continuará com seu corpo astral, sua trajetória natural de evolução.
Não é maravilhoso? A vida é perfeita e bela! Viver é a oportunidade de aprender a perceber a luz. Quem percebe se ilumina, e quem está iluminado vive em paz.
Às vezes no amor ilícito está toda a pureza do corpo e alma, não abençoado por um padre, mas abençoado pelo próprio amor.
:"Existem muitas maneiras de cometer suicídio. Os que tentam matar o corpo ofendem a Lei de Deus. Os que tentam matar a alma também ofendem a Lei de Deus, embora esta falta seja menos visível aos olhos do homem"
Você pode me acorrentar, você pode me torturar, pode até destruir o meu corpo, mas você nunca vai aprisionar a minha mente.
Não se compreende música: ouve-se. Ouve-me então com teu corpo inteiro.
E foi tão corpo que foi puro espírito.
(Perto do coração selvagem)
A loucura é vizinha da mais cruel sensatez. Engulo a loucura porque ela me alucina calmamente.
(A descoberta do mundo)
Bem atrás do pensamento tenho um fundo musical.
(Água viva)
Escuta: Eu te deixo ser, deixa-me ser então.
(Água viva)
Amanheci em cólera. Não, não, o mundo não me agrada. A maioria das pessoas estão mortas e não sabem, ou estão vivas com charlatanismo. E o amor, em vez de dar, exige. E quem gosta de nós quer que sejamos alguma coisa de que eles precisam. Mentir dá remorso. E não mentir é um dom que o mundo não merece.
(A descoberta do mundo)
Fiquei até com vontade de chorar mas felizmente não chorei porque quando choro fico tão consolada.
(Todas as cartas)
Por enquanto estou inventando a tua presença.
(A paixão segundo G. H.)
Pois logo a mim, tão cheia de garras e sonhos, coubera arrancar de seu coração a flecha farpada. De chofre explicava-se para que eu nascera com mão dura, e para que eu nascera sem nojo da dor. Para que te servem essas unhas longas? Para te arranhar de morte e para arrancar os teus espinhos mortais, responde o lobo do homem. Para que te serve essa cruel boca de fome? Para te morder e para soprar a fim de que eu não te doa demais, meu amor, já que tenho que te doer, eu sou o lobo inevitável pois a vida me foi dada. Para que te servem essas mãos que ardem e prendem? Para ficarmos de mãos dadas, pois preciso tanto, tanto, tanto – uivaram os lobos, e olharam intimidados as próprias garras antes de se aconchegarem um no outro para amar e dormir.
(Felicidade clandestina)
Como se visse alguém beber água e descobrisse que tinha sede, sede profunda e velha. Talvez fosse apenas falta de vida: estava vivendo menos do que podia e imaginava que sua sede pedisse inundações.
(Perto do coração selvagem)
Um corpo quer outro corpo.
Uma alma quer outra alma e seu corpo.
Este excesso de realidade me confunde.
Jonathan falando:
parece que estou num filme.
Se eu lhe dissesse você é estúpido
ele diria sou mesmo.
Se ele dissesse vamos comigo ao inferno passear
eu iria.
As casas baixas, as pessoas pobres,
e o sol da tarde,
imaginai o que era o sol da tarde
sobre a nossa fragilidade.
Vinha com Jonathan
pela rua mais torta da cidade.
O Caminho do Céu.
Cuidado com os invasores do seu corpo... eles não costumam voltar para ajudar a consertar a desordem...