Nem tudo e Facil de Cecilia Meireles
A lua e vênus
Quando tudo parecia perdido eu me peguei olhando pro céu naquele noite, a beleza da lua e vênus por um momento me fez esquece de quem eu era.
-Oi! Uma voz se aproximava, era você chegando com um sorrindo falso de lado.
Tentei fugir do teu braço espinhoso e você veio até ao meu encontro me machucando de novo e de novo, sorriu de lado mais uma vez como sempre um sorriso falso e se foi, permaneci aqui sozinha olhando a lua e vênus
Quando a coragem foi o que restou, a cada momento tudo que parecia ruim era pior, o que era bom trazia segurança, ilusão que não chegou ao fim e no sobe e desse a incerteza tomou conta.
ACREDITAR EM QUÊ?
Quem disse que esse mundo é verdade?
Tudo é mentira, uma grande ilusão!
Dentre as coisas banais, no coração
Tudo é sem cor, é nada, tudo é maldade!
Há alegria em tanta gente! Veracidade?
Falsos risos dentre o peito, tudo é vão!
De amor são incompletos e sem paixão!
No vaguear dentre à noite são saudades!
Acreditar em quê? O amor ninguém sente!
Os sonhos são sussurros na mente.
As almas vagueiam no esperar da morte…
No olhar desse mundo sou mais um louco!
No viver de migalhas, contentar com pouco:
De falsos sorrisos, e no esperar da sorte!
Gratidão 2022 por tanto ensinamento!
Hora de juntar tudo e extrair o melhor para que possamos ressurgir.
Um novo livro com 365 páginas em branco para serem escritas por nós.
Consciência tranquila, coração leve…
Vem 2023
Eu cultivo o amor,
Ainda que me achem boba e ultrapassada,
Sabe de nada,
Tudo que se faz se recebe em troca,
Embora, não seja sobre isso minha prosa,
Amar, sem cobrar,
É uma lição difícil de aturar,
É um treino, uma maneira de pensar
Se expressar,
Para que se possa emanar,
Não com a intenção de que se colha,
Mas, sair do amor de bolha,
É fazer o que gostaria de receber,
Sem perceber...
E para isso acontecer,
É preciso se conhecer,
Se conectar,
Desbravar,
O que à dentro de si mesmo,
O que há em teu peito?
Nem que se não possa explicar?
Auto lá!
É uma viagem que você tem que se dar,
Não adianta conhecer o mundo se perdendo dentro de si mesmo,
Eu bem sei, já fiz isso muito tempo!
Foi a própria perda dele,
Mas, sem ele,
Como é que hoje eu poderia me encontrar?
E no meu melhor momento hoje estar?
Para que eu possa dar alento,
Meu ser precisa estar atento,
Chegou a hora de despertar!
Fantasia
Tudo que lembro de bonito não cabe
dentro de mim, então expando -me
e banho o céu com estrelas.
Márcia A. Prazeres
Talvez você não tenha percebido mas reparo em cada detalhe teu em tudo que você gosta, o suficiente pra saber o que te agrada. E como fico feliz em te deixar feliz.
Mas decidi desistir de você. Meus sentimentos não mudaram mas preciso seguir e deixar você no seu caminho e eu não vou te pressionar.
Sempre pensarei em você e sempre vou lembrar de você, da sua autenticidade e o quanto você é incrível.
Se cuida.
Se tudo aquilo que o Homem planifica se concretizasse, teríamos um mundo mais que perfeito, não haveria mais sentido da vida.
Guilermina e o água preta
O água preta e Guilermina,
Confundem a minha cabeça
Mas depois tudo germina,
O que fizeram com o rio
Fizeram com Guilermina.
Água preta o rio da minha infância.
Liko Lisboa.
E tudo se fez Belo.
Liko Lisboa
Quando perdi o medo
Do canavial
Das estrelas cadentes
E do curral
Foi quando te vi
Pela primeira vez
Meu coração
Saiu do compasso
Bateu na velocidade
Das asas do beija flor
Não sabia
Que era amor
Me senti vaidoso
E mais Bonito
Que o Filho Chato
Do professor.
O cheiro do Verde
A pureza da flor
A nata do leite
No papel versos de amor
O branco da goma
Secando no lajedo
Poeticamente
Tudo fez sentido
Desde que te vi
Pela primeira vez.
Não sabia que era amor
Me senti vaidoso
E mais Bonito
Que o Filho Chato
Do professor.
SER!...
Dorme, dorme!
E parem tudo!
Tudo, tudo o que?
Tudo que parece ser...
O universo que existe
Também o que não se ver.
Os astros bem pequeninos
As estrelas que não se veem
No minúsculo universo
Do meu magistral ser...
INSENSATEZ:
O cansaço que me fadiga
Furta-me a sensatez
Faz-me cobrar-lhe a paga
Por tudo que não o fez.
MEU INCONSTANTE:
Não sei quem eu sou!
Tudo porque me conheço
Inconstante...
Não sei se queria ser como estou!...
O dom de ser feliz
Não me é mérito.
Destarte,
Eu não sou estou.
NAVE DO DESASSOSSEGO:
Ao progresso dos nefastos
Tudo vinga sem parar.
Para-brisas, para-choque.
Para-raios, para-sar.
Parangolé, parafusos.
Parapente, paraquedas.
Parapeito, parabólica.
Tudo fica como está.
Para tudo, não dá mais!
Para o mundo, não aguento!
Vou migrar pro’utros locais
Que não tenha tanta crença...
Não possua caifás.
Pare, eu quero descer!
Dessa nave de trapaças
Dirigida pelos tais...
Que vertem o verde das matas,
E aos que ela apraz.
Negociam os que lhe habitam
Sem parecer dos cocais.
AÇÃO HUMANA:
Nada do que somos, somos!
Não se há vida, nem sequer morte!
Tudo o que dizemos, nada entendemos!
Nada extraímos ou nada pomos
Galgamos e esquecemos
Assim é a ação humana no plano terreno
O dia que se foi ...
Não deixou a noite mais bela, nem feia
porque o sol nasce pontualmente todos os dias
Para todos.
CRÔNICA AO COTIDIANO:
Há momentos que pensamos em um só instante Pluft... Jogar tudo para o alto e desaparecer... Evaporar em brumas e só!
Você ainda não se sentiu assim? Como se estivesse dentro de um quarto fechado sem entrada nem saído? Como uma roupa justa, justíssima, sob sol a pino. Feito uma gravata sufocando-lhe a respiração?
Quiçá o sapato mutilando seu quinto dedo.
É certo dizer que assim nosso mundo desaba sobre nossas cabeças deixando transparecer não ter fim todo esse sofrimento que sucumbe nosso bom humor em um contexto que propõe empatia.
Ah! Você não se liga? Ou nunca vivenciou?
Certamente és o pensamento de que as estações são mutáveis. De maneira seleta e glamurosa. Ah! Como é assustador esse nosso momento de ausência.
Ora! Quem nunca viveu esse tédio e suas maluquices em seu cotidiano de outrora?
Então, mirem-se nas Marias/Marias – Fateiras do nosso sobrevivente Araçagi que nas tardes de sexta-feira cantarolavam em suas margens enquanto lavavam seus “fatos” vendidos no dia seguinte na feira livre da “Esperança”.
Tais quais as lavandeiras do romântico Tejo, do imortal poeta português Fernando Pessoa que também foram vítimas dessa famigerada pantera austera.
Não obstante, só depois de crescidos convivemos com esse mal.
Todavia, só há um lenitivo para a cura desse Mal Agouro que assola a humanidade. Renascer... Deveras renascer.
Será? Ou quem sabe se espelhar nas Marias/Marias do Araçagi ou nas lavandeiras do Téjo que além de lavarem seus “Fatos”, deixavam fluir naquelas águas correntes seus tédios para aflorar a vida.
MATAFÍSICA
Todo o vão metafísico
Tudo o que penso sou.
Toda doutrina do livro
Todo lugar aonde vou.
É um deserto infinito
Onde nem mesmo estou.
MUTAÇÃO:
Todo vão metafísico
Tudo o que penso sou.
Toda doutrina do livro
Todo lugar onde vou.
É um deserto infinito
Onde nem mesmo estou.
Todo o amor das Helenas
Todo o dogma do pastor
Todo o mutar das falenas
Toda letra que se consome
Toda dimensão das melenas
Toda sorte que me some
Toda essa metafísica
Se transmuta noutra cena!
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