Nem Sabes Chegaste quando eu te Sonhava Poema
Eu te conheçi e me apeguei
Você nem se importou...
Eu fiz de tudo para dar o meu melhor
Você nem ligou...
Quando tentei me desapegar de você, tirar você de mim
Você me procurou lembrou de mim
Quando dei vida ao que já tinha adormecido
Você me esquece me trata como se nunca tivesse me conheçido.
Agora cansei, mesmo sabendo que eu te ame mais que tudo não mais, tenho que tomar juizo, tenho que te esquecer e seguir meu caminho mesmo com o coração partido.
Troquei tudo por você, abri mão de tudo para te fazer sorrir, mas você so lembra de mim nessas horas assim.
Você era tudo que eu queria mais ter, mas para mim viver na realidade eu preçiso... Te esqueçer.!
Bís.
Quer descobrir o Amor?
AME!
Quer sentir o Amor?
DEIXA EU TE AMAR!
Esta duvidando?
ACEITE O DESAFIO.
Está com medo?
EU TE ABRAÇO!
Esta exitado?
FECHE OS OLHOS!
Sentiu?
É O AMOR!
Gostou?
Pede Bís... ainda estou aqui...
Eu sei que é difícil, mas preciso ser forte.
O mundo não vai parar de girar, por causa da minha dor,
e nem mesmo ficará mais bonito, sem o amor.
Não é questão de ficar sozinha, é questão de ser sozinha.
Não me imagino sem alguém, sem um abraço, sem um carinho.
Sou frágil de alma, mas forte de espírito.
Não me fecho para todos, só respeito os meus limites.
Sei quem está comigo, e na maioria das vezes não sobra ninguém,
somente Deus. O único que me entende e dá forças necessárias para
ainda viver neste mundo!
- A cinco passos de você -
Eu sou fã deste tipo de filme.
Chorei muito, normal!
Se trata de um casal que tem uma doença que não podem se aproximar um do outro. No mínino, cinco passos de distância. Logo, eles não se tocam.
Mas aí entra o amor... Esta palavra de quatro letras é muito forte. O amor não quer saber do seu estado físico, mental, financeiro, se você é saudável, se você gosta de ficar sozinho, se você tem 5 ou 50 anos. O amor é atemporal.
Ele nunca pergunta quando vai entrar na sua vida. Eles apenas entra. Estou falando de amor verdadeiro. Amor mesmo, só existe um. E quando este amor verdadeiro chega tudo se transforma.
Este casal, Stella e Will, não podia se torcar. Uma infelicidade já que o toque humano é a nossa primeira forma de comunicação desde o nascimento.
No final do filme, Stella disse: "O toque humano passa cuidado, segurança, conforto. Tudo num carinho gentil de um dedo ou no toque de um lábio numa bochecha macia.
Nos conecta quando estamos felizes e nos prepara quando estamos com medo. Nos anima nos momento de paixão e amor.
Nós precisamos do toque de quem amamos quase tanto precisamos do ar.
Mas eu nunca entendi a importância do toque. Do toque dele (Will). Até não ter mais.
Então, se puder, toque! A vida é muito curta para perder um segundo "
Desabafo: O medo silencioso de ser vista
Eu sei o que é se sentir refém de uma construção que fizeram de mim. Uma construção que, por muito tempo, me prendeu a um medo constante de ser quem eu sou, de ocupar os espaços ao meu redor. O medo de ser vista, de ser notada, e de como, ao estar em ambientes cheios, os olhares parecem pesados demais para carregar.
Sinto que, em muitos momentos, a insegurança me paralisa. É como se toda minha essência fosse transformada em algo que precisa se esconder. Tento desviar os olhares, encontrar os cantos mais discretos, aqueles onde posso me perder sem ser observada. Onde a pressão de ser vista não me sufoca.
E quem, entre nós, nunca se sentiu assim? Quem, entre nós, nunca se desconfortou com o peso de ser mulher, de ser vista e julgada? O desconforto de estar em um espaço cheio e, mesmo assim, se sentir sozinha, impotente.
Eu sei que esse medo não é só meu. Sei que há outras mulheres que também preferem a invisibilidade, que também buscam lugares silenciosos e discretos, longe dos olhares que nos desconstroem, que nos fazem sentir pequenas. Mas o que me dá esperança é saber que, ao escrever isso, estou falando em voz alta o que tantas de nós guardam. E, ao fazer isso, me permito ser verdadeira, e quem sabe, dar espaço para que outras também possam se permitir.
O que quero agora não é mais me esconder. O que busco é entender esse medo, aceitar que ele existe e, aos poucos, me fortalecer para que ele não me defina mais. E, talvez, juntas, possamos construir um espaço onde todas nós possamos ser vistas sem medo, sem julgamentos, sem a pressão de sermos algo que não somos. O mundo precisa entender que ser mulher, com todas as nossas complexidades e inseguranças, é, sim, uma força.
Para Quem Ousa Sentir
Eu sei que não sou para todo mundo. Nem todo lugar me merece, porque não sei estar sem presença, e nem todo sentimento merece minha atenção. Nem toda conexão vale o meu investimento, porque não entro pela metade.
Sou para aqueles que sabem reconhecer boas e raras companhias, para quem valoriza vínculos verdadeiros e sentimentos profundos. Fui feita para a leveza, para a paz, para a sensação de estar em casa—porque eu me faço lar.
Fui feita para quem tem coragem de sentir e demonstrar, para aqueles que ousam colocar o coração em mim, porque eu também o deixo ali. Minha companhia não é para preencher vazios, mas para tornar o caminho mais bonito, mais intenso, mais verdadeiro.
Que tudo o que combina com isso me encontre.
Organizando a Casa Interna
Talvez, ao tirar tudo de dentro, eu consiga entender melhor a bagunça que se formou em mim.
Desarrumar para depois arrumar,
como quem limpa o pó de velhas memórias,
abre os armários da alma,
e se permite ver o que estava escondido, guardado no canto mais escuro.
Cada sentimento guardado,
cada medo não dito,
cada desejo reprimido,
tudo vem à tona,
como uma tempestade que exige passagem.
Mas é necessário.
Só assim posso organizar a casa.
Deixar que as emoções ocupem o espaço que merecem,
sem medo de bagunçar,
sem vergonha de mostrar as partes quebradas,
pois elas fazem parte da construção.
E, no final, talvez eu encontre a paz de saber que a casa é minha,
que ela reflete cada pedaço de mim,
e que, mesmo em desordem,
ainda posso viver nela com a liberdade de ser quem sou.
Carrego em Mim a Minha Gente
Quem disse que eu ando só?
Sou uma, mas trago em mim muitas. Carrego vozes que vieram antes de mim, risos que ecoam pelas ruas, olhares que enxergam além do que se vê. Minha caminhada não é solitária — ela é feita de memórias, de histórias contadas à beira do Rio Real, de passos que seguem o ritmo das tradições.
Minha arte não é apenas minha. Ela é reflexo do meu povo, das mãos que moldam, dos sabores que alimentam, dos gestos que traduzem um pertencimento. Em cada clique, há um pedaço da nossa identidade. Em cada imagem, um registro da essência que nos torna únicos.
Indiaroba não é só um lugar, é um sentimento. Está no cheiro da comida caseira, no colorido das feiras, na fé que nos une, no talento que se manifesta em cada detalhe. Sou feita dessas raízes e, através do meu olhar, levo comigo tudo o que somos.
Eu represento.
A arte, a cultura, a força do meu povo.
À Margem de Mim
Está tudo aqui. Vivo. Latejante.
Eu sei o peso de cada coisa que não fiz, sei a dimensão do caos ao meu redor, sei exatamente o que precisa ser feito.
E, mesmo assim, estou parada.
Imóvel.
À margem da minha própria vida.
É agonizante estar consciente de tudo e, ao mesmo tempo, incapaz de mover um único passo.
Minha mente corre, grita, pede mudança.
Mas meu corpo não acompanha.
É como estar presa dentro de mim mesma, olhando o tempo escorrer pelas mãos que não consigo levantar.
Querer e não conseguir.
Saber e não fazer.
Viver aprisionada em um corpo exausto, sem vida ativa, sem impulso.
O desejo de mudar é real, mas a energia… desapareceu.
E isso corrói.
Corrói de um jeito que palavras mal conseguem descrever.
É um conflito que desgasta, que sufoca, que mata por dentro devagar.
Um silêncio que ecoa mais alto que qualquer grito.
Um cansaço que não é só físico — é existencial.
E a esperança … já cansou.
Já desistiu de tentar.
Não porque queira, mas porque lutar contra si mesma todos os dias também tem um limite.
E o meu, eu já encontrei.
Agora só resta esse vazio lúcido.
Essa consciência cruel de quem vê a própria vida passar, e não tem mais forças para alcançá-la.
A arte de ver Deus em tudo.
Essa, eu tenho.
Está no vento que dança entre as folhas, no silêncio que repousa entre um pensamento e outro.
Está no olhar que me acolhe, na dor que me ensina, no riso que liberta.
Está no detalhe esquecido, na simplicidade das coisas pequenas, no instante que se repete e, ainda assim, nunca é igual.
Ver Deus em tudo é reconhecer que o divino não se esconde atrás de altares distantes, mas se revela na vida que pulsa, mesmo no que parece comum.
É compreender que cada passo é sagrado, cada encontro é propósito, cada despedida também é bênção.
E assim sigo: não porque sei demais, mas porque sinto.
E sentir é, para mim, a forma mais pura de oração.
Costurar o Tempo
Se a vida fosse tecido, eu escolheria linhas invisíveis para bordar os dias. Cada ponto seria memória, cada nó, resistência. Costurar o tempo é remendar o que a vida rasgou, é unir o ontem ao amanhã sem perder a delicadeza do agora.
Às vezes, o fio se parte e minhas mãos cansam. Mas ainda assim insisto — porque sei que o bordado só existe no processo, nesse gesto de refazer, de alinhar, de acreditar que o tecido pode sustentar o peso da história.
Se eu pudesse, costuraria o tempo com calma, deixando espaço entre as linhas para que a esperança respirasse. Assim, mesmo que o hoje doa, haveria sempre a chance de o amanhã se encaixar sem pressa, como peça que se completa no avesso da vida.
E no fim, talvez eu descubra que costurar o tempo não é prender instantes… é libertá-los para que continuem existindo em mim.
Mas, afinal, por que eu gosto de terror?
Talvez porque o terror hipnotize.
Porque impregna a alma.
E o terror alcança o subconsciente
em níveis em que as pessoas nem
imaginam que poderiam existir.
Mas, talvez, o principal motivo
seja o mais simples de todos:
o terror assusta.
Causa medo.
Eu já passei por momentos de solidão
Desistir não é uma opção
Sou infinito com os pés no chão
Andando até o mundo onde os loucos estão.
INGENUIDADE
Eu ainda acredito em conto de fadas
Eu ainda acredito em amor à primeira vista
Eu ainda acredito em sinceridade
Acredito em amor verdadeiro e eterno
Acredito na Paz
Acredito em uma luta não capitalista
Acredito na amizade sem interesses
Eu sou... Ingênua.
Pura ironia a credibilidade...
– Ok. Aqui está minha arma e meu distintivo.
– Eu não preciso deles. Você ainda não está suspenso, você está em licença administrativa.
– Você nunca me deixa fazer nada legal!
Às vezes, eu queria poder te dizer todos os dias o quanto eu gosto de você; outras vezes, eu só queria poder olhar dentro dos seus olhos, e deixar você ver por si mesma.
Às vezes, eu queria poder juntar todas as palavras bonitas do mundo na mesma frase, para te dizer tudo que eu sinto por você; outras vezes, eu acho que você é a única palavra bonita que realmente me importa.
Às vezes, eu queria poder segurar a sua mão, te abraçar bem forte e me sentir no espaço; outras vezes, eu só queria estar perto de você, e me sentir o próprio espaço.
Às vezes, eu queria poder ser o seu sorriso e a sua proteção, só para você saber o quanto eu me importo; outras vezes, eu só queria poder te dar um beijo que durasse a vida toda, e que te explicasse tudo.
Se eu não tivesse você não haveria mais nada
Só a aparência de um um homem que nunca pôde ser seu melhor
Se eu não tivesse você, eu nunca veria o sol
Você me ensinou a ser alguém
Toda minha vida você esteve ao meu lado
Quando ninguém esteve me apoiando
Todas essas luzes não podem me cegar
Com seu amor, ninguém pode me derrubar
E quantas vezes minha alma falar,eu irei escrever.
De traços e linhas sentidas se faz a vida de um poeta.
Lanna Borges-
