Necessitados Pobre
Pobres mortais que somos! Cobramos e cobramos... E sequer analisamos se temos mesmo o direito para tal.
Quando há algo de humano a se fazer, não importa se o atingido é homem ou mulher, pobre ou rico, analfabeto ou doutor, religioso ou ateu, importa que algo tem que ser feito e que ninguém fará isso no seu lugar.
SER EU MESMO
"O deserto foi criado simplesmente para ser o que é. É o lugar lógico de habitação para o homem que não procura outra coisa senão ser ele próprio - isto é, uma criatura solitária e pobre, dependendo unicamente de Deus, sem nenhum grande projeto que se interponha entre ele e seu Criador."
Na liberdade da solidão, Thomas Merton (Vozes, 2010), pág. 18
"Um dia um rico triste peguntou a um pobre feliz.
-Por que você mesmo não sendo rico ainda consegue ser tão feliz?
Respondeu-lhe:
-Mantenho esse sorriso em meu rosto
que nunca irá perder seu brilho
pois tenho uma riqueza que dinheiro nenhum nesse mundo comprar,
o amor de minha família."
Há aqueles que ganham tanto que não sabem perder, enquanto outros perdem tanto que talvez nem saibam ganhar.
Aparecida apareceu na minha vida
Veio junto com suas mentiras
Jogando a felicidade fora como se não houvesse saída
No meio da relação ela se complica
Pensa que um homem sábio não sabe nada da vida
Há como se engana essa menina
Que por ser tão podre de espírito ainda pensa que é rica
So pensou em dinheiro e esqueceu da lida
Um dia a beleza vai embora e somente seu legado fica
Mais na vida há sempre varias alternativas
Nem sempre a mais fácil é a mais distinta
E mesmo que eu nada leve desta vida
Os meus fantasmas não fazem parte da minha trilha
Elimino as coisas ruins do meu passado sem deixar saída
Assim viverei feliz com minhas alternativas
E quando volto a lembrar da Aparecida
Penso em sua triste sina e sua vida cheia de mentiras
Um dia a beleza dela irar acabar e o que vai sobrar dessa pobre menina rica.
A linda difícil de ter quem ela querer.
Era uma vez, uma mulher tão linda.
Que a mesma não encontrava homens de altura a sua beleza...
e ela queria encontrar o tal príncipe.
E a seu critério de escolha do seu futuro parceiro era muito rigorosa.
E a seu ver, só cruzará o seu destino os homes feios, gordos, pobres, e maltrapilhos.
E para esses ela dissera...
_ sai daqui com seu cortejo, pois tu não estas a altura a minha beleza, e tu também não a mereceste, saia daqui agora!
Ela quis tanto escolher um homem a sua altura e tamanha a sua beleza.
Mas o tempo continuava passando e ela não o conseguiu encontra-lo.
E os anos se passaram e com isso o tempo fez o seu julgo.
E sua beleza se entregou a sua velhice.
E os homens feios que outrora a cortejaram, os mesmos continuaram feios...
Talvez se tornasse ate mais feios que antes.
Mas se casaram tiveram filhos e formaram suas famílias felizes.
Mas ela acabou ficando velha solteira só e sem ninguém.
E no final de tudo ela percebeu, que o tal príncipe que tanto ela esperava.
Era na verdade qualquer um dos que ela tivera rejeitado tanto o feio, o pobre, o gordo ou o maltrapilho.
E assim ela percebeu talvez um pouco tarde que quem o faria o seu príncipe seria ela mesma.
O pobre e o miserável revelam nossa deficiência como cristão, por isso, os evitamos para não enxergar a nossa própria nudez. Ao evitar o pobre desprezamos Jesus.
Quando na igreja há uma busca frenética pelo extraordinário através da matéria é porque está faltando coragem para encarar no cotidiano a realidade que contrasta com a fé que professamos.
