Necessário
Pensei bem e vi que, para recomeçar não é necessário apagar o que já se passou e sim virar a página.
Tudo, digo absolutamente tudo o que passamos é necessário. Amores mal resolvidos, decepções, tristezas, frustrações, tudo isso compõem e fazem parte do nosso ser. Mesmo que machuque e maltrate, tenha certeza de que tudo passa. É necessário saber que a vida não gira somente em torno das nossas vontades e para a satisfação do nosso querer. Afinal temos tantas coisas ainda a serem descobertas, o mundo sempre é uma caixinha de surpresas, e quando menos esperamos estaremos novamente renovados.E a vida torna-se tão mais bela quando alcançamos a chamada tal FELICIDADE! Felicidade essa que ainda não conhecemos. Por volta, nos deparamos com ela diariamente... E deixamos escapar! Por quê? Simplesmente porque a felicidade não é ter um milhão de amigos, ou muito dinheiro... A felicidade se encontra nas coisas mais simples, doces, que somente aqueles que possuem o dom do amor verdadeiro poderão encontrá-la e possuí-la sem cessar! Experimente: Todos os dias sinta o ambiente à sua volta, olhe para o ontem, e veja o quanto você evoluiu... Mesmo com o coração partido, com incertezas, angústias, encontre o amor verdadeiro, encontre Deus!
Vai ser difícil, mas eu posso esperar. Eu vou esperar por você o tempo que for necessário. Porque quando a gente ama, a gente pode esperar e enfrentar o que for necessário. E eu sei que vamos ficar juntos. A gente já enfrentou tanta coisa e eu tenho certeza de que podemos enfrentar muito mais, se estivermos juntos. Você sabe, e se não sabe deveria saber que eu te amo, e que foi você quem me mostrou o que é sorrir, mas sorrir de verdade mesmo. O que é se importar com alguém mas se importar mais do que com si mesmo. Eu daria o mundo pra te ver sorrir. E eu espero, que esses 2 meses sejam o início de muitos mais.
Que nos seja sempre proporcionado a importância de a cada degrau reconhecer o mérito necessário aos próximos, não perdendo a sensibilidade de recordar a passagem pelos anteriores.
Tingi de negro, entre as letras já escuras, como se fosse necessário as esconder, de mim, de você, do nós.
Molhei com leite seus manuscritos feito bolacha maizena como se fosse mais fácil assim os digerir.
Bati sua cabeça no tanque até todo sangue escorrer pelos olhos, enchendo dois baldes azuis e um anil.
Pintei as paredes de vermelho como pediu, pena que não está mais aqui para ver o esforço que fiz por você.
O necessário
Responda agora: qual o maior segredo que uma mulher pode ter?
Errado-caso você tenha dito “gostar de outra mulher”. O maior segredo que uma mulher pode carregar consigo é o de amar e saber que NÃO É AMADA.
Aquelas músicas que fazem com que você se lembre de alguém que ama, na verdade foram feitas para nós (mulheres). Somos nós que sofremos por amor e que ao invés de gritarmos simplesmente escolhemos a redenção e o silêncio como conforto. É exatamente aí que entram essas canções: elas provocam as ‘sagradas’ lágrimas que lavam nossas almas.
Até hoje quando ouço “every breath you take”, do The Police sinto uma vontade louca de chorar. Mesmo sem estar com “dor de cotovelo”. Ainda assim quero chorar.
Vai entender o que se passa em nossas mentes! Se nem Freud foi capaz de explicar, o que meu namorado pensa que está fazendo? Ele se acha um psicanalista? E essa mania de tentar me ‘fazer feliz’... O que é isso, meu Deus? Perguntei isso para ele. Sabe o que ele falou?
“Não, meu amor, eu não sou um psicanalista. O que faz de vocês mulheres, seres com maior capacidade de sofrer do que nós, homens? Acaso somos como os repteis que derramam lágrimas apenas para lubrificar os olhos para em seguida enxergarmos melhor a próxima mulher que vai passar?”
Até que a comparação dos homens com repteis pode ser válida. E foi isso o que falei a ele. Enquanto conversávamos- ainda não defini se era uma conversa ou se estávamos discutindo a relação, mas vou chamar aquilo de conversa, por enquanto- ele preparava um sanduíche meio esquisito, com peixe, ovo, maionese... Enfim: e continuou com o sanduíche.
Eu não podia acreditar: ele não me levava a sério!
Eu ali falando de coisas importantes e ele dando total atenção a duas fatias de pão!
“Assim não dá. Ficar aqui é um inferno. Você nem me olha. Seu estúpido.” Eu disse. Até que ele virou a cabeça devagar, olhou pra mim e falou, de boca cheia “Eu sou estúpido? É você quem está com ciúmes de um sanduba! Cresce Júlia.” Ai, que raiva que senti naquele momento.
Agora reconheço que fui meio infantil. Logo depois da conversa, passei enfurecida pela sala, onde meu pai lia uma daquelas revistas de palavras-cruzadas. Entrei no quarto e me joguei na cama. Fiquei olhando pro teto e pensando se quando ele disse “cresce, Júlia” foi querendo dizer “amadurece; Júlia” ou se foi no sentido literal. É que sou um pouco baixinha, e essas piadas surgem. Na verdade eu estava só reunindo tudo o que eu tivesse contra ele para que depois não viesse com aquela cara de bom moço, dizendo que não fez por mal, e que gostava de mim, de ‘montão’. Não... Eu não iria admitir ele fazendo ‘beicinho’.
Cheguei à conclusão de que aquilo era realmente uma conversa e que ele quis dizer “amadurece; Júlia”. E agora? Eu não tinha nada contra ele. Já ele, poderia usar o fato de que eu fui infantil e histérica por ficar com ‘ciúmes’ do sanduba dele. Para não pensar em como tentaria me convencer a beijá-lo, levantei e fui até a sala pegar meu CD do The Police. Meu pai estava discutindo com ele qual seria a palavra que faltava na revista. Quando passei os dois homens da minha vida ficaram olhando pra mim. E acredite; meu namorado ainda estava mastigando um sanduíche (mas, dessa vez era outro) esquisito. Peguei o CD. Fui para o quarto e coloquei “every breath you take”. Coloquei no último volume e comecei a cantar igual a uma louca.
O Victor entrou no quarto, no momento do refrão- a parte mais empolgante pra mim- e colocou em pausa. Ah, Victor é o nome do meu namorado. “O que, exatamente, você acha que está fazendo ‘Seu’ Pedro Victor? Ta louco?” perguntei; “Eu sei que você só está fazendo isso pra me provocar. E outra: foi seu pai quem mandou você diminuir o volume... Por mim, você ficaria cantando até ficar sem voz.” Disse ele. E depois deu um sorrisinho leve e disse que eu podia continuar cantando. Ele também queria cantar. Então ele apertou o “play” e começou a cantar o refrão enquanto me encarava... Esperando que eu o acompanhasse. E eu o fiz.
Quando a música acabou nos sentamos na cama. Mas foi só o tempo para me lembrar que tínhamos brigado. Fiquei calada enquanto ele olhava pro meu rosto. Perguntei por que ele fazia aquilo. “Isso o que, Júlia?”; “Isso de fazer com que eu adore até quando você me faz ficar mal. Você sabe que eu sou meio estranha, não é?” eu disse.
Bem, durante todo o resto da conversa permaneci em silêncio. Até mesmo porque as palavras do Victor serviram como uma espécie de lacre para mim. E elas foram as seguintes:
“É. Eu sei que você é meio estranha. Mas, eu sou completamente estranho. Deve ser difícil conviver comigo e com essas minhas manias esquisitas. Acredite que eu não faço nada na intenção de te magoar e que se faço ‘beicinho’, é numa tentativa de fazer com que a garota mais incrível do planeta permaneça comigo por, pelo menos, mais alguns segundos. Que é o tempo que dura o ‘beicinho’. Nossa... Você deve estar me achando um meloso. Tomara. Sei que você adora isso. E eu faço tudo pra te agradar. Não faria o contrário.” Eu ameacei falar, mas ele continuou “Sabe, às vezes eu te olho sem que perceba e vejo como fala de mim pras suas amigas. Até dizendo a elas o quanto sou idiota, eu percebo que você realmente me ama. Tanto, a ponto de conviver com um idiota. Fico feliz com isso. Porque também te amo. Muito. Seria terrível se assim não fosse.”
Eu estava perplexa. E, quando pensei que não diria mais nada, ele soltou a frase, após uma longa pausa: “Acho que o maior segredo que uma pessoa pode carregar consigo é o de amar e saber que não é amada. Mas, sinceramente, se você não me amasse, eu não morreria. Ficaria triste, mas me confortaria com o fato de saber que, mesmo sofrendo eu estaria completamente lúcido. Pois, se eu deixasse de te amar, aí sim, eu morreria.”
Parem o mundo que eu quero descer-pensei- eu estou num apartamento com o cara mais perfeito do planeta!
Naquele instante conclui que poderiam trancar a porta do apartamento e jogarem a chave fora. Ali dentro estava tudo do que eu precisava para sobreviver: meu pai (minha família); comida; oxigênio, água; TV; um Playstation 3; meus CD'S e muito, muito amor.
“Para o Brasil se tornar um País mais justo e desenvolvido, seria necessário que houvesse sérias mudanças na cúpula diretiva desse País.”
Desta vez programei o dia de subir, preparado com o mínimo necessário pra enfrentar os percalços de um projeto, pedalei por 7 km, num calor de 35 graus, até chegar exausto na entrada Aratani, acima de mim 2.200 metros de trilhas, de terra, de raízes, de pedras, de rochas e larvas vulcânicas.
O medo do desconhecido e a paisagem sombria dos templos antigos e abandonados me assustava, mas na vida temos que arriscar pra conseguir atingir nossos objetivos. Segui pela trilha acima e aos poucos o medo foi se dissipando, e a paisagem agora era mais natural de uma mata densa, cheio de insetos de toda espécie, principalmente o maldito mosquito zumbindo no meu ouvido. (é ainda não estou nada zen.)
Notei pelos sinais na trilha que mais pessoas subiam a montanha, cada qual com seu motivo, mas todos com um objetivo em comum, atingir o topo.
O perigo constante de trilhas sinuosas beirando o precipício de galhos e folhas abaixo, e os pisos desnivelados, agora era a minha preocupação.
Apesar do cansaço físico, a mente me incentivava e os olhos me guiavam. Percebi que não devemos dar longos passos ao subir degraus acima das condições físicas, pois isso me fazia dispensar mais energia e a perna sentia a força, desse modo não chegaria, então busquei caminhar por caminhos laterais, mais planos ou pelos cursos que as águas formaram, e algumas paradas pra recuperar as energias e apreciar a paisagem, que mostrava o quanto nós somos pequenos, mas com a força de milhões somos capazes de fazer grandes maravilhas nesse imenso planeta. (Agora, por exemplo, estão construindo o estádio do Corinthians.)
Aos poucos as montanhas vizinhas se tornaram baixas, mas cheias de belas formas e contornos, e a temperatura estava mais baixa também, sinais de que o topo estava próximo, então por uma trilha estreita e cercada de arbustos, passei com tranquilidade de quem fez um bom percurso. Para alegria dos meus olhos, uma clareira com uma casinha, mas ainda não era o topo, caminhei mais 50 metros entre arbustos e uma clareira maior me apareceu, mais uma pequena subida e estava eu sob o topo do Hinoyama.
Um novo templo ali foi construído, e no gramado ao seu redor vi crianças com os pais na sobra de uma arvore, e um velhinho que mal conseguia andar chegando pra se juntar aos que ali já se encontravam. Então me perguntei, de onde eles vieram, então notei várias saídas da clareira, portanto pra se atingir o topo, vários caminhos podem ser percorridos, e cada um vai ter a sua felicidade da realização, talvez proporcional ao sofrimento sentido na subida, ou talvez do tamanho do esperado com o que realmente foi encontrado, ou até mesmo da forma como encaramos os desafios, aprendendo a trabalhar com as adversidades da vida. Caminhar e subir sempre!
"O tempo que perdemos naquilo que não é necessário, poderíamos nós, estar salvando uma vida, pelo simples gesto de uma palavra de salvação."
É necessário um minuto para sentir afeto por uma pessoa, uma hora para gostar dela, e um dia para amá-la, mas é preciso uma vida inteira para esquecê-la.
Deixei muitas coisas para trás. Mas não foi porque eu quis, mas sim porque foi necessário. Só assim segui em frente.
"A FACE DO SILENCIO"
O silêncio é necessário...
evita uma briga , uma perda...uma verdade dolorida...
E tem muitas caras
E uma delas é de inutíl,
Futíl...
Mais cedo ou mais tarde ele acabará.
A cara de mal,
Perverso...
Que demonstra uma coisa e quer talvez o inverso.
O silêncio as vezes é refugio
Refugio do medo...segredo...
Refugio de muitos...
As vezes defesa as vezes arma de alto perigo...
Quando defende as vezes mente...
Omiti
Quando ataca fere, desespera,
Tira o chão...
E quando ele mesmo se cala é escutado um grito
O grito da liberdade...
O Silêncio é uma cadeia
Uma cela limpa, porém desesperadora.
O silêncio de longe é nada...
Mas de perto é um livro de milhoes de paginas...
(MARIA GABRIELA)
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