Navegando
Nos acordes do vento, navegando entre meus pensamentos, fico manejando o barco repleto de vivências que define tudo o que sou.
"Navegando em meio a milhões de possibilidades, eu te encontrei. Antes que como vapor me esvaia, quero apenas deixar-te marcas de minha breve passagem. Vem, voa comigo". ('Fragmentos do Mentor Virtual' - Campinas-SP).
Navegando no mundo do conhecimento, meu barco é perfurado por tiros de mídia, de capitalismo e outras coisas mundanas. Mas nada que uma boa reforma de senso crítico para me fazer criar forças para poder concerta-lo e continuar na minha jornada em busca de uma aproximação da verdade plena.
MARINHEIRO DO AMOR
SIDNEY SANTOS
Navegando mar revolto
Arribei porto inseguro
Ficando meu barco solto
Nas ondas do sem futuro
Pés marcando a areia
Cabelos ao sabor do vento
Colo moreno sereia
Encontro do meu momento
Fado da minha calma
Destino do meu caminho
Paz pra minh’alma
Fonte clara de carinho
O sol atrás da colina
Libera um facho de luz
Retido nas mãos da menina
Que agora o barco conduz
Navegar, não naufragar
Enquanto você não vem,
Vou navegando ao mar, ao mar das
memórias de um sorriso vislumbrante
que certamente chegará a minha face
ao te ver.
Meus olhos seguem em busca do teu,
eles viajam com uma ânsia ardente
de companhia.
O tempo é mágico eu sei, nesse
momento de espera. Às vezes
doloroso, mas mágico.
Meus pensamentos flutuam, são
fugaz, eles outrora são de extrema
felicidade, mas às vezes se
entristecem com tua ausência.
As águas que percorrem o horizonte
ainda não posso ver, mas eu sei que
estão lá, assim como você em forma
de amor.
Imenso mar, de águas profundas, te
mergulho no profundo azul, como
minha alma penetra no âmago desse
infinito para encontrar o tesouro.
Navegando...
Nas águas
que levam momentos,
também vão embora,
pedaços de mim
que entre passos e pulos
foram se desprendendo
e se distanciando
nessa correnteza da vida
onde vou remando.
A saudade, vai e vem
e sobre as águas,
navegam também,
um sem fim de sonhos
rabiscados, aqui e e ali
e agora, descartados.
Muitas vezes, sem remos,
me perco sobre a ondas
equilibrando meu barco
com a força e a coragem
que moram dentro de mim.
Quando a noite insiste
em não ir embora,
me guardo em silêncio
e observo as estrelas.
by/erotildes vittoria/
Navegando sutilmente...
A beleza,
está sempre em detalhes
que na maioria das vezes
não conseguimos enxergar.
Olhando mais minuciosamente,
ficamos surpresos com tantas
descobertas maravilhosas.
Há luz em cada canto
que foi especialmente
moldado ao longo dos anos.
Há beleza rara
instigando as possibiliades
que desconhecemos
ou não conseguimos ver
pela distância que existe
entre o criador e as criaturas
desprovidas do verdadeiro
significado da vida
que envolve um espírito
muitas vezes sábio,
mas submetido a limitações
pelo corpo denso
que o condiciona.
Mesmo assim,
estão sutilmente contidos ali,
luz e clareza
para viagens ilimitadas
em espaços imensos
a serem navegados sem pressa,
num tempo
que não limita o navegador.
Navegando vou,
em meu barquinho amarelo estou.
Procurando por ventos que
me levem
para outros mares,
para outros lugares.
Quero estar onde possa pensar.
Onde outros ares
possa respirar.
Onde meu coração
possa novamente se acalentar.
QUANDO O VENTO SOPRA CONTRÁRIO
"Navegando vagarosamente muitos dias e tendo chegado com dificuldade defronte de Cnido, não nos sendo permitido prosseguir, por causa do vento contrário, navegamos sob a proteção de Creta, na altura de Salmona." (Atos, 27.7)
Há momentos da nossa vida em que os ventos parecem ser contrários. Nada dá certo! Nada funciona! Tentamos, tentamos, mas não vamos a lugar nenhum porque os ventos nos são contrários.
Esta é a conclusão a que chega Lucas pelo fato de que nada estava dando certo na viagem de Paulo, que queria chegar a Roma, mas não estava indo a lugar nenhum.
Dois anos e meio preso, jogado de um lado para o outro, a vida andando em círculos, patinando, seus dias resumiam-se à vida monótona de uma cadeia.
Finalmente, parecia que tudo ia dar certo: ele conseguiu embarcar em um navio que estava partindo para Roma.
Diz o texto que os ventos voltaram a soprar contrário e a viagem de Paulo tornou-se mais um problema, mais uma dificuldade e mais uma provação.
O que fazer quando tudo parece conspirar contra a nossa vida? O que fazer quando, por mais que tentemos nós, não conseguimos ir a lugar nenhum? O que fazer quando em nossa vida os ventos sopram contrário, os céus estão blindados, Deus parece estar silente e o nosso barquinho começa a ser açoitado pelas ondas da vida?
Esse texto nos dá algumas dicas preciosas para enfrentarmos esses momentos de crise:
Devemos reavaliar as nossas prioridades. A crise tem esse efeito didático em nossas vidas. ela nos leva a reavaliar as nossas prioridades. E é exatamente isso o que Paulo e seus companheiros de viagem fazem naquele momento crítico da viagem. Diz o texto que eles não tiveram receio de jogar fora os seus pertences (vv. 18, 19 e 38).
A crise nos leva a reavaliar as nossas prioridades. Ela nos faz ver aquilo que realmente é importante e aquilo que não é importante. Então quando o barco das nossas vidas estiverem sendo açoitados, é hora de revermos as prioridades, é hora de jogar ao mar aquilo que não tem muito valor e nos agarrar àquilo que realmente importa.
Devemos nos agarrar às promessas iniciais de Deus. O navio estava sendo açoitado de um lado para o outro, todo mundo desesperado, mas havia alguém sereno dentro do barco. Quem era? Paulo. Porque ele tinha uma promessa inicial de Deus, dita pelo anjo que aparecera para ele na noite anterior: ele, apesar de todas as dificuldades, iria chegar a Roma para testemunhar de Cristo perante o César.
Os ventos eram impiedosos, o navio estava se partindo, mas Paulo estava sereno porque sabia que Deus jamais deixou de cumprir as Suas promessas. Portanto, quando o barco de nossas vidas não estiver indo a lugar nenhum por causa dos ventos contrários, agarremo-nos às promessas de Deus, porquanto são infalíveis.
Devemos lembrar que Deus não promete que seremos poupados de sofrer, mas nos promete sermos poupados no sofrer. Um anjo do Senhor aparece para Paulo, consola-o e anima-o. Porém, não o saca da tempestade. Dá ânimo, mas não lhe poupa do sofrer.
E aqui está o nosso privilégio em termos fé. Deus não nos poupa DE sofrer. Deus nos poupa NO sofrer. Não nos dá pernas ágeis para correr, nos dá ombros largos para suportar o peso da cruz.
Quando o barquinho das nossas vidas estiver sendo açoitado pelos ventos que nos são contrários, devemos sempre nos lembrar dessas verdades que nos dão a certeza de que nossas vidas estão seguras nas mãos do nosso Deus e que toda crise obedece a um propósito determinado dentro de Seu plano eterno.
Que Deus nos abençoe.
Navegando...
Há sempre um dia
em que despertamos
com ideias e visões
bem diferentes sobre a vida.
Navegamos sobre o mar,
de um modo mais sereno
e sem pressa,
tornamos importante
aquilo que antes,
era uma eterna rotina.
A viagem, vai sendo desvendada
e de uma forma suave,
condicionando nossos olhos ao belo
que sem limites,
nos presenteia com o inesperado.
Sobre o mar ou perto do céu,
nos transportamos
para um infinito de opções
e acabamos abrindo nossas asas
para voar, a cada dia, mais longe.
"Navegando no caos, buscamos por certezas sem a noção de imprevisibilidade. Flutuando ao sabor do imponderável nos tornamos vulneráveis ao mínimo erro. Vagamos ao ermo, sem a consciência do quanto somos frágeis diante de um universo de múltiplas possibilidades que se revela a cada curva do caminho, e sobre o qual não temos o mínimo controle" (O Mentor Virtual)
.
A VIAGEM
Pr. Abílio C Santos
Somos como um barco navegando em alto mar.
Será que encontraremos ventos tempestuosos? Ou ondas a quebrar?
Sigamos a viagem com equilíbrio.
Não ultrapassemos os limites permitidos.
Digo a ti... Acalma-te... Ore e vigie.
Hoje é o tempo.
Tempo que temos que trabalhar...
Não por nós, mas a favor do próximo.
Entendamos... Esta é a vida!
Não queiras subir muito alto.
Há a possibilidade da queda.
Quanto mais alto...
Maior o impacto da queda.
Não tínhamos nada e Deus nos deu tudo... Sejamos humildes!
.
Um abraço do Pr. Abílio... Shalon!
.
abiliocarlos
.
Uma simples História
Sozinho no mundo
navegando pela madrugada
ouvindo o som
que rolava na calada
Silêncio da natureza
uma mão me estendia
grande e tenebrosa
uma voz me dizia
Vem comigo
não fuja do perigo
humildade é coragem
é tudo que a gente tem
outro dia
você pode acordar
com os olhos arregalados
você pode não mais voltar
Se liga, acorda agora
Deus está em toda hora
Mas não se entregue
ao mundo do crime
se entregue a Deus
e não se reprime
Eu vou sozinho?
Não, Deus está comigo
com ele eu vou
com coragem e sem perigo
Ter medo de que
se você está com Deus
com ele os poderes
do bem são seus
Ontem andei sozinho
mas hoje ando sóbrio
o que fazer
se na sua alma só tem ódio
Agora vem me falar
que ouvidos eu vou ter
me fala os teus medos
que eu vou te entender
Esse homem humilde
eu não conhecia
mas sem medo de nada
a mão estendia
Quando a pessoa é boa
voccê reconhece
se está com frio
ele vem e te aquece
Sem vergonha
ele vem me falar
uma história amigo
eu tenho pra contar
Você está aí
pensa que tudo acabou
levanta daí
que apenas começou
Sua mente
está fraca e fria
sem neurônios
que a droga consumia
Eu vou contar uma história
e preste atenção
coloque pra fora
seu ódio do coração
A história é sobre mim
e o que que tem?
vai perder a vergonha
e me contar a sua também
Saia das drogas
pare de beber
não fume mais
pois você vai morrer
Morava na roça
não tinha ninguém
meus pais e irmãos
não me amavam também
Vinha uns caras mal encarados
saimos dali pra não sermos abusados
Nós fomos para um banco de praça
não entendia porque esse cara dava conselhos de graça
Desconfiei nos conselhos
que ele me dava
pois coisa boa
eu sempre pagava
Já era 2 da manhã
os conselhos nunca terminavam
pois nessas histórias
eu não acreditava
Ele insistia
pra eu continuar
pegar um livro
e começar a estudar
Não vou pegar livro!
porque estudo eu já tenho
ele façava que era
pra almentar meu desempenho
Melhor ainda
ele me dizia
só pedir dinheiro
era o que eu fazia
Depois de um tempo
ele foi embora
mas me pediu
que eu passasse na escola
E uma frase
ele deixou
e na minha cabeça
o recado ficou
Ele estava la na frente
quando parou
e olhando para mim
ele então voltou
Me falou que seu trabalho
já estava terminado
eu falava
que nada tinha adiantado
Saiu sorrindo
com a cabeça levantada
e eu levantei
com a cabeça abaixada
Fique pensando
do estudo que ele me falou
passei pela escola
que ele estudou
Fiquei meio nervoso
e resolvi entrar
o diretor perguntou
com quem eu queria estar
Mensionei o nome
daquele rapaz
ele disse que ali
não trabalhava mais
Trabalhava?
eu então perguntei
se foi isso mesmo
o que eu escutei
Disse que aquele cara
tinha morrido
mas como?
se ontem ele estava comigo
Deu uma risada
mas saiu meio sem graça
eu falei que tinha
visto ele na praça
Saí daquela escola
com o recado na memória
sem ter pra onde ir
eu fui embora
Mas fazer o que
quando amigos a gente não tem
e para ourtras pessoas
amigos vão e vem
E então uma agonia me bateu
e fui fazer o recado que ele me deu
Já era meio dia
e estava com fome
lembrei dele
mas ele aparece e some
Foi então que
eu resolvi trabalhar
naquela escola
eu resolvi voltar
Uma funcionária da escola
comigo veio falar
e eu perguntei se ela
tinha emprego pra dar
Ela disse:
Vou ver o que posso fazer!
chamou o diretor
para me conhecer
Veio ele então
com a cara fechada
juro que pensei irmão
Lá vem cagada
Mas um sorriso abriu
de mim ele se lembrou
me deu o emprego
e de mim se orgulhou
Anos se passaram
e um dia atravessando a esquina
vi uma luz forte
e escutei uma buzina
Acordei depois
estava eu no hospital
no auge da minha vida
lembrei uma moral
A vida foi feita
pra ser explorada
e não pedir esmola
parado na calçada
Tudo ficou branco
e o homem eu encontrei
disse ele feliz
que bom que fez o que falei
Sumiu outra vez
e não perguntei o seu nome
não importava mais
pra mim Deus era aquele homem!
Navegando nas páginas de um livro, mergulhei em meio as letras e palavras nele contidas,aprofundei-me em meio as figuras, e apaixonei-me ao ver um emaranhado de palavras que diziam:TE AMO
Navegando
Buscando novos mares
Portos nunca aportados
Pescando sentimentos renovados
Navegando
Despedindo da mesma praia
Das velhas cadeiras
Do guarda-sol desbotado
Navegando
Soltando as amarras.
Deixando o sol entrar pela aba do chapéu
Que já se tornou roxo
Como naquela poesia
Navegando
Buscando o coração que ficou
Em algum porto do passado
Limpando as artérias desse coração magoada
Assoprando uma nova vida.
Navegando
Renovando
Libertando
Recomeçando
E recomeçando de novo
Mas jamais desistindo
Se preciso For.
Por que hoje me sinto como um barco sem velas
Navegando no escuro sem luz nem clarinetas
E quando o meu oceano se destilar dos sonhos alheios
Serei o último a viver este meu mórbido devaneio.
Por que hoje me sinto como um barco sem velas
E sem graça também, neste constante infinito altivo
Que de imenso és curto, sem vida, sem velas.
Não sei como hei de viver, nem mesmo sei se estou vivo.
Nesta loucura insana que inflam meu ego com ar
Já se passaram tantas vidas, tantos fomos nós
Que no crepúsculo do arpoador, aprendi o que é amar
E por aprender a nunca perder ao te ver, perdi a voz.
Mas se preciso for encontrar o farol deste imenso mar
Sei que serei capaz, e novamente seremos nós.
Rollf Fiore
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