Nascemos Chorando Mundo de Dementes William
Amarguras
Não imaginas o que sinto,
Pois para das aparências viver,
Simplesmente minto.
Estou ferido apesar de não parecer.
Do meu coração esta jorrando
Ódio, tristeza, sede de vingança...
Em um rio de amargura
Estou me afogando.
A cada dia um pedaço de mim
Se esvanece , estou sendo consumido
Pela sua ausência, me sinto perdido
Num deserto de solidão sem fim.
Raspas dos ossos
Feridas e sofrimento
É tudo o que tenho para oferecer,
Agora que me fizeram te perder.
Quando amamos, não sabemos explicar, mas qual seria a graça do amor se soubessemos explicar um sentimento tão lindo?
Políticos fora da cela
Verdadeiros santos na minha tela
Encenam Franciscos da humildade
Em missões astrais
Para mudar nossa realidade
Praça da Paz
Nunca pensei estar
Um dia naquele lugar
Entre os prédios centrais
Fervendo em loucuras
E flutuando nas alturas
Certo de como voar
Cheguei ouvindo promessas
Para quem tem pressa
No aliviar da pressão
Desses dogmas, frases feitas
Que insistem indicar
Qual deve ser minha direção
O mundo alternativo
Na praça se cria
Num instante contemplativo
Restaurando o equilíbrio
Da mente ao coração
A paz de viajar
Sem sair daquele chão
A paz que me faz
Aceitar a realidade
Muito além dos jardins
Pelo menos um pouco mais
... me deixe na paz
Viver em Sistema Clandestino não representa necessariamente viver num ideal contra as leis, mas provavelmente desamparado pelas mesmas.
Se dois peregrinos, que andaram juntos algumas milhas, sentem dor no coração ao se apartarem, qual não deve ser a dor da partida de dois amigos que se querem tanto, que nunca se desentenderam, como o corpo e a alma?
O Rei para Laertes: “A cabeça não é tão bem casada com o coração, nem serve a mão à boca com mais zelo, que ao trono teu bom pai”. (Polônio)
Os anjos não estarão conosco.
Quando chegarmos ao fim
entre a tênue linha da distância,
você voará por mim?
Submersos à insignificância.
Quando os anjos partirem
e os sonhos parecerem obsoletos,
onde as paixões se despedirem
me carregará em teu peito?
Vejamos bem, por toda a eternidade,
no tempo que dura um instante
manteremos a fraternidade.
Por todo o breu do céu,
na claridão da tempestade,
ponharás término ao véu,
seremos donos da cidade.
O que por hora parece simples
fará com que eternos sejamos
juntos, tenho certeza que mentistes
embora, que, ao fim, não nos segregamos.
É um desolador tormeto,
o fim inscrito em nosso peito,
por possuírmos sangue impuro
não seremos dignos do feito.
Corrosivos sobreviveremos,
as nossas vitórias são evasivas,
o que quer que reinemos,
viverá em eras destrutivas.
Meu inimigo é apenas o teu nome. Continuarias sendo o que és, se acaso Montecchio tu não fosses. Que é Montecchio? Não será mão, nem pé, nem braço ou rosto, nem parte alguma que pertença ao corpo. Sê outro nome. Que há num simples nome? O que chamamos rosa, sob uma outra designação teria igual perfume. Assim Romeu, se não tivesse o nome de Romeu, conservara a tão preciosa perfeição que dele é sem esse título. Romeu, risca teu nome, e, em troca dele, que não é parte alguma de ti mesmo, fica comigo inteira.
Sorria mesmo em meio à tempestade! Mesmo que te persigam, que se esforcem em lhe prejudicar. De fato nesta vida colhemos o que plantamos, cada um usa as sementes que tem, pois ninguém pode oferecer o que não possui.
Não faças como alguns desses pastores que aconselham aos outros o caminho do céu, cheio de abrolhos, enquanto eles seguem ledos a estrada dos prazeres, sem dos próprios conselhos se lembrarem.
(Hamlet)
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