Nao Vou Mentir
Soneto de Montevidéu
Não te rias de mim, que as minhas lágrimas
São água para as flores que plantaste
No meu ser infeliz, e isso lhe baste
Para querer-te sempre mais e mais.
Não te esqueças de mim, que desvendaste
A calma ao meu olhar ermo de paz
Nem te ausentes de mim quando se gaste
Em ti esse carinho em que te esvais.
Não me ocultes jamais teu rosto; dize-me
Sempre esse manso adeus de quem aguarda
Um novo manso adeus que nunca tarda
Ao amante dulcíssimo que fiz-me
À tua pura imagem, ó anjo da guarda
Que não dás tempo a que a distância cisme.
Não te rias de mim, que as minhas lágrimas
São água para as flores que plantaste
No meu ser infeliz, e isso lhe baste
Para querer-te sempre mais e mais.
Não te esqueças de mim, que desvendaste
A calma ao meu olhar ermo de paz
Nem te ausentes de mim quando se gaste
Em ti esse carinho em que te esvais.
Não me ocultes jamais teu rosto; dize-me
Sempre esse manso adeus de quem aguarda
Um novo manso adeus que nunca tarda
Ao amante dulcíssimo que fiz-me
À tua pura imagem, ó anjo da guarda
Que não dás tempo a que a distância cisme.
Não existe tal coisa como um infortúnio tão mau que as pessoas hábeis não saibam dele tirar proveito, como também não existe uma felicidade tal que os mais volúveis não transformem em prejuízo próprio.
Não tem idade. Não tem tamanho. Não tem peso. Não tem cor. Não tem pessoa certo. Tem o momento certo, o resto é detalhe.
Não tenho nenhuma queixa a fazer quanto ao meu percurso e aos lugares aonde ele me levou; talvez sobre outras coisas eu tenha reclamações, suficientes para encher uma tenda de circo, mas o caminho que escolhi tem sido sempre o certo, e tampouco gostaria que tivesse sido de outro jeito.
Só me prometa que vai me segurar quando eu cair. Que vai estar comigo até mesmo quando eu não merecer. Que vai me esperar […] E que não vai me deixar.
Veja, os meus cabelos estão molhados, caminhei horas pela chuva querendo e não querendo procurar você.
A interpretação não é (como supõem muitos) um valor absoluto, um ato do espírito situado em algum reino intemporal das capacidades. A interpretação também precisa ser avaliada no âmbito de uma visão histórica da consciência humana. Em alguns contextos culturais, a interpretação é um ato que libera. E uma forma de rever, de transpor valores, de fugir do passado morto. Em outros contextos culturais, é reacionária, impertinente, covarde, asfixiante.
digamos que você não seja assim
tão seguro e inteligente como diz
vai ver me trai toda semana
leva pra cama minha melhor amiga
faz intriga a meu respeito
fala mal dos meus defeitos
garanto que não usa a gravata que dei
pode ser que você não goste
dos beijos que diz gostar
faz tudo só por fazer e me testar
vai ver não tem nem emprego
pede dinheiro emprestado
bate com o carro no meio-fio
você não tem nenhum caráter
passou por mim e fingiu que não viu
vai ver você morre de medo
de se olhar no espelho de dia
seu saldo está no vermelho
seu cão morto de fome
e você com raiva da vida
digamos que você não seja solteiro
e eu entrei numa fria
PsEUdo (sobre o ofício da escrita):
Assim como desdizer é mentir, não existe o verbo desescrever no sentido de voltar atrás, bem como o despensamento é impossível. E somente a escrita me permite artimanhas involuntárias de ao mesmo tempo ou separadamente ser água e pedra, fogo e cinzas, homem irracional e bicho evoluído, Deus e o Diabo, loucura e sanidade.
Vejo razão em tudo o que escrevo, sou responsável pelo que faço, pelo que digo e pelo que sinto e nunca quis fechar a boca, tapar os olhos e os ouvidos e afirmo que até o sentir é causado pelo que dizemos, pelo que fazemos, pelo que vemos e pelo que escutamos. Afinal, se num determinado momento sou eu eu mesmo, noutro momento sou outro eu ou eu outro, sendo ora uno ora duplo ou múltiplo, imantado por esse turbilhão inexplicável de células que é o mundo mas sem nunca perder a raiz, jamais me porei alheio de mim no que escrevo e nada, nunca, justificaria me fazer impessoal e permitir que outros assinassem por mim.
Vivendo uma mentira
Sonhando uma verdade
O que queremos negar?
Mentir dizendo que não
Quando o assunto é amar
Você pode dizer que não
Mas não mente para o coração
Nos seus olhos castanhos eu vejo
Uma chama, um ardente desejo
de amar e ser amada
Privada pelo seu passado
você se fechou
Mais uma vez
Meu coração chorou
De tristeza
Tudo que peço
É uma chance de provar
Que você pode ser amada
Então com muita humildade, lhe pergunto.
Quer ser minha namorada?
Você nunca me enganou
Eu fingia que não sabia
Mas eu tinha detalhado
Os seus passos e suas mentiras
Quem brinca com fogo se queima
E eu só tenho a cara de besta
O preço de mentir usando o nome de Deus,
ser humano não discute.. O preço é alto. Solidão. Consigo mesmo.
Não sei mentir,
apenas sorrir.
Não tenho preconceito,
acho que todos tem direito.
Não espalho rancor,
minhas palavras são de amor.
Não digo inverdades,
espalho esperança na cidade,
Não sou perfeito,
de errar tenho direito.
Não irei enganar,
se prometer que irei amar!
Sergio Fornasari
As veses eu penso que eu não sou eu ! Sera que sou o que penso ser ou sera que sou apenas uma mentira ?
homem de bem ñ se ilude em mentir,,
pos a mentira caminha com os fracassados q não obtiveram susseso na vida,,
ñ precisamos passar por cima d ninguém para conquistar nossos objetivos,,
pos a necessidade em subir é grande assim faz com que os fracos cortem obstacúlos..
jah os fortes caminham junto a justiça e sabedoria pos qm sobe com dignidade e humildade ñ tera a frustação dolorosa em cair ..
Mentir a si mesmo é uma formula para aliviar-se. E não há contra-prejuízo ao enganar-se. O pecado sobrevive dentro do pecador. Cada mentira é mais outra fantasia